INTRODUÇÃO
- Terminando o estudo sobre o período da formação da Comunidade do Segundo Templo para extrairmos lições a respeito do avivamento espiritual, abordaremos o tema da vigilância. - A vigilância é indispensável para o início e o desenvolvimento do avivamento espiritual.
I – O QUE SIGNIFICA VIGIAR
- Ao encerramos o estudo deste trimestre, onde procuramos, ao estudar os episódios que cercaram a formação da denominada “Comunidade do Segundo Templo”, desde a oração do profeta Daniel em Babilônia até o segundo governo de Neemias, extrair lições a respeito do avivamento espiritual, abordaremos a questão da vigilância espiritual.
- Nosso saudoso comentarista resolveu, na última lição, falar exclusivamente sobre a vigilância e seu papel no avivamento, sem fazer qualquer relação com os fatos históricos analisados ao longo do trimestre.
- Aqui, entretanto, procuraremos, ainda que de forma sucinta, fazer uma relação da vigilância com aqueles fatos históricos, até porque estamos diante de um “estudo de caso”.
- Logo no início do trimestre, vimos que todo o avivamento espiritual, ou até avivamentos espirituais, ocorridos neste período e que foram fundamentais para que a nação de Israel continuasse existindo e viesse a ser a pátria-mãe do Messias, que era o objetivo de todo este processo, iniciou-se com a oração do profeta Daniel, quando este viu que estavam se completando os setenta anos do cativeiro.
- Note-se, pois, que Daniel estava vigilante, durante todos os setenta anos em que esteve em Babilônia, jamais se esqueceu da profecia de Jeremias e decidiu se manter fiel ao Senhor desde o início porque aguardava o cumprimento da Palavra e a libertação de seu povo após o tempo previsto pelo Senhor para o cativeiro.
- A vigilância apresenta-se, pois, como uma atitude que revela, a um só tempo, as três “virtudes teologais”, quais seja, a fé, a esperança e o amor. A vigilância é resultado direto da fé. Por confiarmos em Deus, na Sua Palavra, ficamos atentos para não desagradar ao Senhor e podermos usufruir de Suas promessas.
- Sendo resultado da fé, a vigilância é uma atitude que tem por consequência a esperança, pois quem vigia, quem fica atento por causa da confiança na promessa, começa a aguardar o cumprimento da promessa, a se guiar conforme esta esperança, que, inclusive, motiva a santificação ( I Jo.3:3).
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