Bem Vindo!

Seja bem vindo(a) ao blog oficial da Escola Bíblica Dominical da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba. Sua participação e interação através deste blog é muito importante para o nosso trabalho. Deus abençoe!

Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Subsídio LIÇÃO Nº 5 – O LAMENTO DE JÓ

 


 

INTRODUÇÃO


- Jó era homem e, como tal, lamenta a sua situação.
- No seu lamento, porém, jamais o patriarca atribuiu a Deus culpa alguma.


I – JÓ AMALDIÇOA O DIA EM QUE NASCEU
- Nesta lição, continuando a estudar o livro de Jó, observaremos a conduta de Jó não só no início da parte propriamente poética mas durante a própria evolução dos debates com seus amigos, pois encontramos um Jó que, apesar de não atribuir a Deus falta alguma, queixa-se de sua situação, o que não é difícil de entender, porquanto estava a sofrer terrivelmente sem que o soubesse porque.


- O principal traço que vemos nas queixas de Jó é o profundo desânimo e falta de qualquer perspectiva na sua existência diante da prova que está a sofrer. Jó passa a ser um pessimista e, embora entenda que o justo tem sua recompensa, não vê como possa ser possível o prosseguimento de sua vida na Terra.


- Ao observarmos a sequência de discursos levados a efeito por Jó e seus amigos, notaremos que o patriarca irá apresentar queixas diante de Deus, numa clara demonstração de que era grande o seu desânimo e o seu sofrimento. Entretanto, apesar de todas as suas queixas, Jó jamais pecou ou atribuiu a Deus falta alguma, ainda que tivesse revelado uma autoestima um pouco pronunciada, aquele quê de autossuficiência que deveria ser removido de sua vida para que pudesse melhorar ainda mais diante de Deus.


- Jó encontrava-se já um certo tempo sofrendo da cruel enfermidade que lhe fora imposta pelo adversário, sendo certo que a notícia de sua tragédia já havia se espalhado pelo mundo então conhecido. Três amigos seus vão visitá-lo e o quadro era de tanta desolação que, durante sete dias, os amigos nada fizeram a não ser chorar, ante o estado lamentável e grotesco em que se encontrava o patriarca (Jó 2:11-13). Se os amigos de Jó assim se sentiram ao ver o patriarca, como não estaria o próprio patriarca?


- Há situações na vida das pessoas que estão sofrendo em que o silêncio e a contemplação parecem ser a primeira atitude a ser tomada antes que possamos consolar ou tentar confortar alguém. A própria Palavra de Deus ensina-nos que "há tempo para estar calado" (Ec.3:7).


- Quando estivermos para acudir e ajudar alguém, devemos, sempre, ter o discernimento para que não saiamos a falar desenfreadamente em momento inadequado. "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Pv.25:11). 

- Jó, após esta semana de silêncio e de lamentação, exterioriza todo o seu desânimo e toda a sua miséria, amaldiçoando o próprio dia do seu nascimento, a sua própria existência.


- Verificamos que o patriarca não se revolta contra Deus por causa da sua situação. Antes, havia adorado ao Senhor e reconhecido a Sua soberania, mas, diante de tanta dor, começa a questionar a sua própria existência: por que teria sido permitido que nascesse, já que lhe estava reservado tamanho sofrimento? Por que, então, fora uma bênção para os seus pais (cf.Sl.127:3), por que viera a existir se seu fim era tão trágico e cruel? Percebemos que Jó não via sentido na sua existência, mas não se levanta contra Deus por ter existido. O que o patriarca quer é entender o que está se passando, entender a própria razão da existência humana.


OBS: " Jó ficara solitário, humilhado e sofrendo dores. Seu sofrimento maior era o sentimento de que Deus o abandonara. (1) No seu discurso (vv.2-26), Jó disse a Deus exatamente como se sentia. Começou maldizendo o dia em que nasceu e sua vida de sofrimento, mas note-se que em tudo isso Jó não blasfemou contra Deus. Seu lamento era uma expressão de dor e desolação, mas não uma expressão de revolta contra Deus. (2) Sempre é melhor para o crente levar ao Senhor em oração sus dúvidas e sentimentos sinceros. Nunca é errado levarmos a Deus nossas aflições e angústias, a fim de invocarmos a sua compaixão. O próprio Jesus Cristo perguntou a Deus; 'Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste ? '( Mt.27:46; cf. Jr.20:14-18; Lm.3:1-18)." (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, com. a Jó 3:1, p.771-5).


" Com maldição (vs.3-13) e lamento (vs 14-26), Jó derrama uma torrente de dor e amargura, percebendo-se alvo da ira de Deus. Anseia por descanso interior. Ele não amaldiçoa a Deus, conforme Satanás queria que fizesse. Porém, Jó amaldiçoa a sua concepção e o seu nascimento. Esta explosão de Jó também pode ser estendida como um apelo para que os seus amigos se interessassem e tivessem simpatia por ele." (BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, com. Jó 3.2-26, p.512).

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.
 
 
 


Dinâmica Lição 05: O Lamento de Jó

 

 

Dinâmica: Qual é o seu lamento?

Objetivo: Concluir o estudo do tema de forma prática, com apresentação do lamento dos alunos e orando uns pelos outros.

Material: ¼ de folha de papel ofício e caneta para cada aluno

Procedimento:

- Após trabalhar o conteúdo da lição, falem para os alunos:

Acabamos de estudar sobre o lamento de Jó. Conhecemos também o relato bíblico sobre o lamento de Jeremias, o lamento de Samuel, o lamento de Oséias, entre outros.  Mas, qual é o seu lamento?

- Então, distribuam para os alunos ¼ de folha de papel ofício para que escrevam um lamento(pessoal), orientando para que identifiquem colocando o nome do aluno.

- Peçam para que os alunos leiam conjuntamente o versículo abaixo:

“Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e Deus meu”(Salmos 43:5).

- Recolham todos os papéis já escritos com o lamento e tornem a distribuir entre os alunos, tomando cuidado para o aluno receber um lamento não escrito por ele.

- Agora, orientem para que passem a semana orando pelo lamento do colega.

- Para finalizar, leiam:

“...Orai uns pelos... A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. Tg 5.16

“E rogo-vos irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor de Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus”. Rm 15.30

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Subsídio Lição 4 - O drama de Jó

 


 

 

INTRODUÇÃO


- Na continuidade do estudo do livro de Jó, veremos o sentido e a extensão das calamidades que abarcaram a vida do patriarca.


- Não foi apenas a perda dos filhos, do seu patrimônio ou da saúde. Jó foi afetado em todos os prismas de um ser humano e sem saber o porquê de tudo isto. Será que suportamos provações menores do que esta?


I – JÓ SOFRE CALAMIDADES SOCIAIS
- O livro de Jó relata um diálogo entre Deus e o adversário nas regiões celestiais, diálogo este que não era do conhecimento de Jó, que prosseguia com sua vida normalmente. Um dia, entretanto, de repetente e de forma abrupta, sem que houvesse uma causa, o patriarca vê desmoronar tudo o que havia amealhado durante toda uma existência de justiça e de retidão diante de Deus.


- A sucessão impiedosa dos acontecimentos que levou Jó à ruína é a demonstração de que tudo o que somos e tudo o que temos depende da indispensável proteção divina. Foi Deus permitir que o adversário atingisse Jó, que tudo, num só dia, foi destruído. Que tenhamos sempre em mente que nada do que somos ou do que temos depende de nós, mas é uma concessão da vontade de Deus. Daí porque ter Jeremias se expressado em suas lamentações: " as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos"(Lm.3:22a).


- Deus dá testemunho de Jó ao adversário, quando este se apresenta, entre os filhos de Deus, perante o Senhor. Não esclarece o texto bíblico porque o diabo teve acesso ao trono de Deus, mas o fato é que isto ocorreu. Diante do testemunho que Deus deu de Jó, o diabo colocou em dúvida a integridade e sinceridade de Jó na sua adoração ao Senhor e Deus, que tinha um propósito de tornar Jó uma "mensagem para os adoradores de Deus"1, permitiu que ele fosse atingido e que estas calamidades lhe adviessem


- Assim, devidamente autorizado pelo Senhor, o inimigo inicia a sua tarefa destruidora, que, afinal de contas, é sua especialidade no universo. Observemos, em primeiro lugar, o momento escolhido pelo adversário para atacar. Diz o texto sagrado que era o dia de festa na casa do filho mais velho, ou seja, estava-se no início do turno de dias dos costumeiros banquetes do patriarca. Ao fim deste turno é que Jó incumbia-se de fazer um sacrifício a Deus em favor de seus filhos. Portanto, podemos entender que o dia escolhido pelo adversário era o do começo do turno dos dias, ou seja, o momento mais distante do instante de maior devoção do patriarca. 


Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.
 
 

 


Dinâmica Lição 04: O Drama de Jó

 

Dinâmica: Vencendo o Gigante

Objetivo: Refletir sobre as condições para vencer os obstáculos, os problemas e aflições.

Material: ½ folha de papel ofício e caneta para cada aluno.

Procedimento:

- Entreguem ½ folha de papel ofício para cada aluno.

- Solicitem que cada aluno desenhe uma figura humana grande e outra pequena, que representarão um gigante e ele(o aluno) respectivamente.

- Peçam para que o aluno reflita sobre qual o “gigante” que está perturbando sua vida, isto é, aquilo que está causando dor, sofrimento etc.

- Leiam: I Sm 17. 23,24,37,40,41,42,48,49. 

- Solicitem que desenhe 05 pedras ao lado da figura pequena, que representarão as atitudes que ele dever ter para vencer o gigante(o problema, a dificuldade).

Por exemplo: paz, confiança em Deus, oração, jejum, fé, conselho etc.

- Para concluir, leiam João 16.33:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

Por Sulamita Macedo.

fonte:  http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

 

Texto de Reflexão: O Bordado

Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, brincando perto dela e sempre lhe perguntava o que estava fazendo. Ela respondia que estava bordando. Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia

- Mãe, o que a senhora está fazendo?

Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, cumpridos, curtos, uns grossos e outros finos. Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:

- Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho, eu chamo você, coloco-o no meu colo e deixarei que veja o trabalho da minha posição, está bem?

Mas, com toda aquela curiosidade infantil, eu continuava a me perguntar lá de baixo: “Por que ela usa alguns fios de cores escuras e outros claros? Por que eles me parecem tão desordenados e embaraçados? Por que estavam cheios de pontas e nós? Por que não tinham ainda uma forma definida? Por que demorava tanto para fazer aquilo?”

Bem mais tarde, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:

- Filho, venha aqui e sente-se em meu colo; quero lhe mostrar uma coisa.

É claro que fui correndo, louco para ver a sua obra acabada. Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia acreditar! Lá de baixo parecia tão confuso e, agora, vendo de cima, vi uma paisagem maravilhosa! Como podia ser?

Então, minha mãe me disse:

- Filho, vendo de baixo, tudo parece tão confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo...

Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:

- Pai, o que estás fazendo?

Ele parece responder:

- Estou bordando sua vida, filho.

E eu continuo perguntando:

- Mas está tudo tão confuso, Pai, tudo em desordem... Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros... Por que não são mais brilhantes?

O Pai parece me dizer:

- Meu filho, ocupa-te, descontrai-se, confie em Mim e Eu farei bem o meu trabalho. Um dia colocarei você no meu colo e, então, você vai ver o plano da sua vida da minha posição!

Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo. É que estamos vendo o avesso da vida. Do outro lado, Deus está “bordando”...

Autoria do texto desconhecida.

fonte:  http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Subsídio Lição 3 - Jó e a realidade de Satanás


 


INTRODUÇÃO 

- Ao verificarmos o papel de Satanás na provação de Jó, percebemos que a soberania do Universo pertence unicamente a Deus. 

- Mesmo sendo um opositor, Satanás não tem como querer equiparar-se ao Senhor. Os crentes devem, com relação ao inimigo, ter esta certeza, evitando dar-lhe um lugar que ele absolutamente não tem. 

I – SATANÁS ENTRA EM CENA 

- O diabo é mencionado no livro de Jó apenas nos dois primeiros capítulos, sendo um grande ausente de todas as discussões que se desencadearam na sequência do livro, a ponto mesmo de alguns estudiosos acharem até que a parte introdutória do livro de Jó é algo acrescentado, diante da total ausência da figura do adversário em todo o debate a respeito do sofrimento. 

- Esta ausência, entretanto, é elucidativa, pois, embora tenha sido o acusador e tenha tido a permissão para causar a ruína do patriarca, nenhum outro papel tem ele na provação, que serviu, única e exclusivamente, para o engrandecimento espiritual de Jó. 

- Assim é o diabo na vida do cristão: é apenas o acusador e só consegue atingir o crente quando há um propósito divino a nosso favor. Como dizem as Escrituras, " o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca" (I Jo.5:18b). 

- A Bíblia afirma-nos que o diabo apresentou-se entre os filhos de Deus (Jó 1:6). Muitos indagam a respeito da natureza desta reunião que Deus teria de fazer com os anjos e como Satanás poderia ter se apresentado diante deles. 

- Antes de falarmos desta reunião, devemos, desde já, observar que, no livro de Jó, a expressão “filhos de Deus” refere-se aos anjos, a começar de Jó 1:6, mas que isto não deve, em absoluto, fazer com que se identifique esta expressão no restante das Escrituras como sendo referência aos anjos, o que nem sempre ocorrerá, pois ela pode, também, referir-se aos seres humanos, particularmente àqueles que servem ao Senhor, ao Seu povo, como, aliás, nos ensinam passagens como Rm.8:14 e 16. 

- Não nos olvidemos que, ainda que o livro de Jó não mencione o período em que os fatos ali narrados se deram, estão eles inseridos no período patriarcal, onde ainda não havia se formado o povo de Deus, Israel, que seria Sua propriedade peculiar dentre os povos (Ex.19:5,6), já tendo havido a rejeição por parte dos gentios no episódio da torre de Babel. Assim, bem se explica porque tal expressão, em Jó, é uma referência aos seres celestiais fiéis ao Senhor.


Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.




Dinâmica Lição 03: Jó e a Realidade de Satanás

 

Dinâmica: A Armadura do Cristão

Objetivo:

Enfatizar a necessidade do cristão possuir todos os elementos da armadura espiritual para vencer as ciladas do Diabo.

Material:

01 figura de 01 soldado(ver figura abaixo no procedimento)

Quadro ou cartolina

Papel ofício e caneta

Procedimento:

1 - Coloquem a figura do soldado no quadro e perguntem quais são as armas de combate e defesa de um soldado. Escrevam as respostas no quadro de giz ou cartolina.

2 - Agora falem: O cristão vive constantemente em batalha espiritual e é comparado a um soldado pronto para o combate, que possui armas especiais para a caminhada cristã. Para tanto, precisa estar preparado e conhecer as características do inimigo.

Então, apresentem quais são os elementos que compõem a armadura do cristão, que encontramos em Ef 6. 13 ao 17. Para tanto, façam uma leitura compartilhada, explicando cada elemento da armadura.

Cinturão – verdade

Couraça – justiça

Escudo – fé

Capacete – salvação

Espada – palavra

Observação: Vejam o significado dos elementos da armadura do cristão na lição bíblica.

3 - Agora, peçam para que os alunos identifiquem os elementos que compõem a armadura na figura do soldado.

4 - Depois, falem: O Diabo, o opositor nesta batalha, tem suas armas para investir contra o cristão, mas se ele está revestido da armadura de Deus, está protegido e sua vida espiritual está segura em Deus.

5 - Para concluir, leiam Ef 6. 11 ao 13.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

terça-feira, 6 de outubro de 2020

SUBSÍDIO LIÇÃO Nº 2 – QUEM ERA JÓ


 

INTRODUÇÃO


- Jó é apresentado como um homem de grandes virtudes e qualidades espirituais, que sobrepujavam, e muito, a prosperidade material que possuía.
- Devemos observar este exemplo e tentar sermos vistos por Deus como alguém que seja "sincero, reto, temente a Deus e que se desviava do mal".


I – QUEM ERA JÓ
- Depois de uma lição introdutória, vamos adentrar propriamente no estudo do livro de Jó.
- O livro de Jó começa com a apresentação da principal personagem da narrativa, antes uma verdadeira discussão a respeito do sofrimento do justo e dos propósitos divinos para isto.
- Logo de início, o texto sagrado demonstra que o que é importante e relevante ao ser humano é alcançar um testemunho de Deus a respeito de sua integridade e sinceridade. Qual o testemunho que Deus tem dado de nós?
- Em primeiro lugar, devemos observar que Jó é uma figura real, pois assim nos afirmam as Escrituras, ao apontar que "havia um homem na terra de Uz cujo nome era Jó (Jó 1:1).
- Lamentavelmente, muitos supostos estudiosos das Escrituras e entendidos da Bíblia Sagrada têm procurado fazer crer que Jó seria uma figura mitológica, sem existência real, apenas uma lenda criada para justificação do sofrimento dos justos.
- Repudiamos este entendimento, porque o mesmo contraria o que diz a Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus. O fato de não haver evidências arqueológicas a respeito do patriarca Jó ou de não se ter sequer localizado, com precisão, a "terra de Uz", é irrelevante para crermos na existência real desta personagem. Cremos porque a Bíblia afirma que "havia um homem na terra de Uz cujo nome era Jó" e é o que basta para afirmarmos que Jó realmente existiu. Não bastasse isso, duas outras passagens bíblicas referem-se a Jó como uma pessoa real (Ez.14:20 e Tg.5:11).
- Após apresentar o nome de Jó, as Escrituras concentram-se no seu caráter, na sua textura espiritual, realçando, de forma evidente, que é esta a prioridade, a razão de ser do homem. 

- O homem foi feito para ser a imagem e semelhança de Deus, ou seja, o propósito maior de Deus para com o homem é que este tenha uma estatura espiritual, tenha uma vida de comunhão com seu Criador, propósito este que, rompido pelo pecado de nossos pais no Éden, é o alvo principal do plano de redenção da humanidade, como podemos verificar em Ap.21:3,4.
- Por isso, o servo de Deus deve ter, como prioridade em sua vida, a busca desta estatura espiritual, devendo, sobretudo, buscar o reino de Deus e a sua justiça (Mt.6:33), as coisas que são "de cima"(Cl.3:1-3).
- Eis o motivo pelo qual devemos rechaçar e repudiar todo e qualquer evangelho que priorize o material, seja a que título for, pois, se esperarmos em Cristo somente para esta vida ou para os bens materiais, seremos os mais miseráveis de todos os homens (I Co.15:19).
- Diz o texto, em primeiro lugar, que Jó era um homem sincero, ou seja, um homem autêntico, verdadeiro, "sem cera", ou seja, que era, efetivamente, o que aparentava ser. A expressão "sincero" provém do latim e quer dizer "sem cera", evocando o vaso que não apresentava qualquer trinco ou rachadura, pois era comum que os oleiros, para esconder falhas dos vasos, colocassem cera para que as rachaduras e defeitos não fossem vistos pelos consumidores.
- De igual forma, é imperioso que o servo de Deus seja sincero, ou seja, que não busque esconder dos semelhantes os seus erros, os seus defeitos, as suas imperfeições. A partir do momento que buscamos ter uma vida de "faz-de-conta", de hipocrisia, de mentira, de aparência, selamos a nossa perdição e somos sérios candidatos ao lago de fogo e de enxofre, à morte eterna.
- A Bíblia é bem clara ao dizer que ficarão de fora da vida eterna todos os que amam e cometem a mentira (Ap.22:15). A comunhão com Deus exige a sinceridade. O apóstolo Paulo afirmou que a comunhão com Cristo exige a sinceridade (I Co.5:8; II Co.1:12,17).

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.
 
 

 

Dinâmica Lição 02: Quem Era Jó

 

 

Dinâmica: Jó – Ter e ser: eis a questão!

Objetivo: Estudar sobre o personagem Jó, através de 02 palavras: TER e SER.

Material:

02 cartolinas

01 pincel atômico

01 rolo de fita adesiva

Procedimento:

- Coloquem as 02 cartolinas lado a lado, diante da classe.

- Falem: Vamos estudar na aula de hoje sobre o personagem bíblico Jó. À medida que formos explanando o conteúdo, vamos preencher nestas cartolinas palavras que se refiram a TER ou SER.

- Então, escrevam a palavra TER numa cartolina e SER na outra.

- Orientem que:

TER: faz referência a bens materiais

SER: faz referência a valores éticos, morais, espirituais, relacionamentos.

- Falem: Fiquem atentos, porque precisamos preencher vários itens.

- Ao final da aula, enfatizem que Jó era um personagem que possuía muitos bens materiais, mas não relegava os bens referentes ao “ser”. Sua prosperidade era dupla.

- Falem: Muitas pessoas dão ênfase ao TER mais que ao SER.  Que tal exercitar o equilíbrio?

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/