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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Lição 05: As consequências das escolhas precipitadas (Adultos)


Dinâmica: Bumerangue

Objetivos:
Refletir sobre as consequências de nossas atitudes.
Enfatizar o princípio da semeadura e da colheita.

Material:
01 bumerangue(pode ser feito de vários materiais)
01 cesta pequena com sementes variadas.
01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.

Procedimento:
- Leiam Gl 6.7 “... tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
- Falem: Este é o princípio da semeadura e da colheita.
- Perguntem o que os alunos entendem sobre isto.
Aguardem as respostas.
- Depois, apresentem um bumerangue e perguntem como funciona.
Aguardem as respostas.
Espera-se que falem que o bumerangue é um objeto de arremesso e que ao ser lançado, volta à mão daquele que o arremessou.
- Falem: A lei da semeadura é como um bumerangue, você vai ter de volta, vai sentir as consequências daquilo que falou e praticou.
- Perguntem: Que tipo de sementes estamos semeado? O que estamos colhendo?
- Distribuam 01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.
- Passem para os alunos a cesta com as sementes e solicitem para que eles retirem no máximo 05 unidades diferentes e coloque-as no copo.
- Depois, orientem para que os alunos falem sobre as ações, representadas pelas sementes, que eles desejam cultivar em suas vidas para que tenha êxito no seu relacionamento com Deus e com o próximo.
- Agora, repitam a leitura de Gl 6. 7.
- Reflitam ainda: Já imaginou a quantidade do que vocês podem receber de volta daquilo que estão plantando?
- Leiam II Co 9.6 “...O que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância em abundância também ceifará.”
- Analisem ainda que há sementes que germinam com facilidade, mas há outras que precisam de cuidados especiais para que brotem.
Depois façam uma relação disto com as sementes que estamos cultivando, quais delas necessitam de maiores cuidados e tentativas para produzir frutos.
- Para finalizar, leiam Gl 5.22.
Por Sulamita Macedo.

Texto Pedagógico

Método de Perguntas e Respostas

            O Método de Perguntas e Respostas consiste em lançar uma pergunta para os ouvintes, de forma que promova nos alunos um momento de reflexão para emitir suas respostas. Neste método é requerida uma pergunta bem elaborada, evitando assim respostas factuais e que conduzam a resposta com sim, não, não sei, talvez etc.
            A utilização deste método nas aulas da EBD pode ser tanto no início, no meio ou final da aula, dependendo então do momento, que o professor desejar, previamente pensado na execução do planejamento.
            A pergunta pode ser emitida, para turma, oralmente ou apresentada por escrito; depois de sua apresentação, aguarde um pouco de tempo e comece a anotar as respostas no quadro ou cartolina. Caso as respostas não apareçam de imediato, provoquem os alunos para que eles falem.

            As vantagens de sua utilização podem ser observadas, pois com sua inserção na aula, o professor está oportunizando a participação do aluno na aula, além de conhecer o que o aluno sabe sobre o tema.
            Quanto às desvantagens, podem ser citadas:
- O aluno não conhecer o tema e não emitir resposta;
- Outro que emite a resposta e ter vergonha de estar errada e temer que pode acontecer atitudes inadequadas dos colegas devido a resposta dele – isto deve ser corrigido pelo professor, para que todos possam ter coragem de falar e saber que vai ser respeitado;
- Despreparo do professor em aceitar todas as respostas e depois não saber como extrair delas elementos para a análise final.
Não descarte nenhuma resposta, mesmo que esteja errada, incompleta ou não fazer sentido ao que foi perguntado. Todas as respostas devem ser observadas, pois ao ser lançada a pergunta, as respostas aparecerão.
Depois, é importante analisar todas as respostas, apresentando os argumentos bíblicos para o desfecho da análise. Dessa forma, o aluno perceberá que o professor “aproveitou” suas ideias, não deixando-as de lado e, certamente, em outras ocasiões continuará a querer participar, ao invés de se fechar, se o professor fizer de conta que não escutou uma resposta ou não dando atenção ao aluno pela emissão de algo errado ou descabido ou porque o professor não cortou de imediato as ações de pouco caso dos colegas etc.
            Jesus utilizou-se de várias formas de ensinar, dentre eles o de Perguntas e Respostas. As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar questionamentos, fazendo o ouvinte pensar, instigando à dúvida, proporcionando-lhe um novo aprendizado.
            “Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levante-te e anda?“ Mt 9.5
            “O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
            “... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13.
Que tal seguir o exemplo do Mestre dos mestres? Utilize o método de perguntas e respostas nas aulas da EBD, ele fica muito bem nas aulas expositivas! Observe as orientações deste texto e faça bom proveito!


Por Sulamita Macedo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Lição 04: A provisão de Deus no monte do sacrifício (Adulto)

Dinâmica: Papel Amassado

Objetivos:
Demonstrar que as experiências de vida nos deixam marcas.
Reconhecer a soberania de Deus em nossas vidas.

Material:
01 folha de papel ofício para cada aluno.

Procedimento:
- Distribuam 01 folha de papel ofício para cada aluno.
- Peçam para que os alunos amassem bastante a folha de papel.
- Solicitem para que abram a folha, desamassando-a o máximo que puderem.
- Agora, perguntem:
Como ficou a folha? Com certeza vão responder que embora tentando desamassá-la não conseguiram tirar as marcas dela.
- Então, falem:
O oleiro trabalha a massa, amassando-a para prepará-la para fazer o objeto que projetou. As situações de vida que passamos também nos deixam marcas, tal qual o que aconteceu com a folha de papel amassada. Mas, lembremo-nos de que estamos nas mãos do oleiro, que sabe o que está fazendo.
Dinâmica adaptada por Sulamita Macedo.

Texto Pedagógico

Como utilizar filmes nas aulas da EBD
Luz, Câmera e Ação!

            O uso das tecnologias em sala de aula, como suporte pedagógico, vem sendo inserido há algum tempo no meio educacional, pois é considerado um elemento coadjuvante do processo de ensino e aprendizagem. O filme é uma dessas tecnologias, que agregam valor ao que está sendo estudado, pois atrai a atenção, desperta o interesse, aumenta a retenção, vários sentidos estão sendo utilizados, como a audição e visão.
            Para sua utilização de forma satisfatória é importante observar alguns pontos relevantes:
Local apropriado: O ideal é uma sala ou outro ambiente fechado para exibição do filme, para que haja maior concentração dos alunos e não ocorram interferências de som. Observe se há problemas com a luminosidade, pois a claridade excessiva pode dificultar a visão do filme de forma satisfatória.
            Equipamento disponível: É importante o agendamento prévio do equipamento, em caso de uso coletivo. Se for utilizar TV, observe se o tamanho da tela é adequado para que todos vejam. Fique atento também para a altura do som, confirmem se todos estão escutando.
Pessoa habilitada para montar os equipamentos: É recomendável que alguém que saiba como organizar esta parte esteja disponível para tal fim, para que não haja maiores imprevistos na instalação e/ou colocar equipamento para funcionar.
Tempo de instalação dos equipamentos: Os equipamentos devem ser instalados e testados antes do horário da aula, para que não ocorra perda do tempo da aula ou execução do plano B.
Plano B: Tenha sempre um plano B quando for utilizar um equipamento eletrônico, pois pode ocorrer falta de energia, o equipamento pode dar problema ou até mesmo esquecimento do filme em casa etc. No plano B, você deve pensar como continuar a aula sem a exibição do filme. Dessa forma, você não improvisará, nem ficará sem saber o que fazer.
Escolher filmes adequados: A escolha adequada do filme é um dos fatores importantes para que ocorra uma aula deste tipo com sucesso, para tanto,  observe:  relação com o tema a ser estudado, filme compatível com a idade da turma, linguagem utilizada. Se o filme apresentar algumas ideias contrárias a Palavra de Deus, aproveite para analisar com os alunos como refutar tal ideia a luz da Bíblia.
Fazer uma explicação prévia do filme antes da exibição e do que deseja que os alunos realizem: Uma breve explicação sobre o filme situa o aluno no contexto da aula e do enredo. É interessante pedir aos alunos para anotar alguns pontos, durante a exibição, para discussão posterior, e dessa forma  os alunos ficam mais concentrados no filme.
Filmes longos são inadequados: Para o uso nas aulas da EBD, tendo em vista ter apenas 1 hora de duração em média, é bom escolher filmes de curta duração ou em caso de filmes longos, escolher algumas partes mais interessantes para exibi-las, que sejam mais significativos para ilustrar o tema.
Assistir ao filme antes de exibi-lo para os alunos: O professor precisa ter uma visão geral sobre o filme, mesmo que tenha sido recomendado por outro colega, observando a inadequação de imagens, linguagem e coerência com o tema, para determinados tipos de classes.
Utilizar o filme com objetivo pedagógico: O filme não deve ser usado para preencher o tempo ou porque professor não se preparou para a aula. Pelo contrário, a utilização do filme requer cuidado no planejamento, pois é necessário que haja discussão e reflexão sobre o que foi exibido com relação ao tema da aula.
            Há várias possibilidades para utilizar filmes nas aulas da Escola Bíblica Dominical:
- Exibir o filme para iniciar um estudo, um debate ou ilustrar um tema.
- Pode ser usado de uma só vez, caso a minutagem do filme seja adequada ao tempo de aula. Em caso de filmes longos, escolher algumas partes mais interessantes para exibi-las.
- Exibir o filme por partes, com paradas para discussão, promovendo a participação do aluno.
- Repetir a exibição de trechos do filme para enfatizar pontos mais relevantes.
Como a exibição de um filme requer o uso da visão e da audição, há uma recomendação a ser observada quanto à presença de alunos com necessidades especiais, no caso dos deficientes auditivos(surdos) e dos deficientes visuais(cegos), para que eles sejam incluídos no processo da aula.
- Com alunos surdos na sala, o ideal é escolher filmes legendados, se ele for alfabetizado na segunda língua(Português). Se for alfabetizado em Libras(primeira língua), é interessante a presença de um intérprete. Mesmo que o surdo seja oralizado, fazer uso da leitura labial no filme é quase impossível, pois os atores não falam de frente para o ouvinte e de forma pausada.
- Com a presença de alunos cegos ou de baixa visão, fazer um resumo oral ou em Braille do que vai ser exibido, detalhando imagens mais importantes de forma que ele entenda.
A utilização do filme nas aulas da Escola Bíblica Dominical pode ser considerada como uma ferramenta coadjuvante para o processo de ensino e aprendizagem. É uma das formas de transformar uma aula puramente unilateral, onde somente o professor fala e os alunos escutam, em um momento interativo, prazeroso e reflexivo.


Por Sulamita Macedo.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Dinâmica da Lição 03: Abraão, a esperança do pai da fé (Adultos)


Dinâmica: Estrela Verde

Objetivo: Refletir sobre a esperança diante das adversidades.

Material:
Texto “A Estrela verde” para oito pessoas(Vejam no procedimento)
 06 estrelas grandes: 01 branca, 01 prateada, 01 dourada, 01 vermelha, 01 verde e 01 azul
Estrelas verdes pequenas para cada aluno da classe

Procedimento:
- Escolham 08 pessoas e distribuam o texto abaixo para cada uma: 06 pessoas para representar as estrelas, 01 para representar o anjo e 01 para ser o narrador.
- Orientem para a sequência das falas. Se houver tempo, antes da apresentação, passe a fala de cada personagem.
- Entreguem as estrelas branca, prateada, dourada, vermelha, verde e azul para as 06 pessoas escolhidas.
- Entreguem as estrelas verdes pequenas para quem está a estrela verde grande. Ela deve guardar num bolso ou deixar perto dela, onde pode ser facilmente encontrado.
- Observem as ações escritas em itálico e entre parênteses contidas no texto, para que sejam executadas durante a leitura.
A Estrela Verde
Narrador: Havia milhões de estrelas no céu. Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, douradas, vermelhas, azuis... Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram:
(6 pessoas entram segurando estrelas nas cores branca, prateada, dourada, vermelha, verde e azul)
Estrela 1:Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
Narrador: Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas e podem descer à Terra.
(As pessoas com as estrelas saem)
Narrador: Conta-se que naquela noite, houve uma linda noite de estrelas. Algumas se alinharam nas torres altas das igrejas, outras foram brincar de correr com os vaga-lumes nos campos, outras se misturavam nos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a Terra escura e triste.
(Cinco pessoas com as estrela entram, com exceção da verde)
Narrador: Por que vocês voltaram? Perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
Estrela 2: Senhor, não foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria e violência. Muita maldade e injustiça...
Narrador: E o Senhor lhes disse: Claro! O lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que cai, daquilo que morre, onde nada é perfeito. O céu é o lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece.
Narrador: Depois que chegaram todas as estrelas, conferindo seus números, Deus falou: Mas está faltando uma estrela, perdeu-se no caminho? E um anjo que estava perto respondeu:
Anjo: Não Senhor, ela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há o limite, aonde as coisas não vão bem, onde há luta e dor...
Narrador: Mas que estrela é essa? Perguntou o Senhor.
Anjo: É a ESPERANÇA, Senhor. A estrela verde. A única estrela desta cor.
Narrador: E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só. Havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
(A Esperança entra e entrega uma estrela verde para cada participante)
- Para concluir leiam: "Bem-Aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor, seu Deus. " Sl 146.05
Autoria do texto desconhecida.
O texto foi adaptado por Sulamita Macedo para ser lido e encenado, por isto está com a indicação dos nomes e falas dos personagens.
Texto adaptado para dinâmica por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico
Aprimoramento do professor
            Ensinar na Escola Bíblica Dominical requer do professor aprimoramento constante. De acordo com o dicionário, “aprimorar” é melhorar a qualidade, aperfeiçoar. Para isto, é necessário vontade, esforço e administração do tempo.
            A Palavra de Deus adverte: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Timóteo 2:15).
            Duas palavras chamam a atenção neste versículo: “procura” e “aprovado”. Procurar por algo, requer esforço e tempo. O professor da EBD deve destinar tempo para buscar subsídios para que se aprimore e possa ser julgado como obreiro aprovado, por Aquele que lhe vocacionou. Ser aprovado está relacionado a ter passado por uma análise e ter sido considerado aceitável, ter obtido aprovação.
            Outro ponto para o aprimoramento é a dedicação que o docente deve ter para que ensine de forma que a aprendizagem seja mais significativa para os alunos.
       Observe estes alguns exemplos de personagens bíblicos que passaram por aprimoramento na sua função ou profissão:
            Os sidônios são mencionados como aqueles que sabiam cortar madeira de forma que eram reconhecidos por este feito:
             “Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme a tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidônios”(I Reis 5:6 – grifo nosso).
            O professor de Escola Dominical pode também ser reconhecido por seus alunos como um excelente professor, que sabe ensinar como ninguém, porque busca o aprimoramento.
            Setecentos homens canhotos, filhos de Benjamim, escolhidos, se destacaram por atirar com uma funda em um cabelo e não erravam:
“E contaram-se naquele dia os filhos de Benjamim, das cidades, vinte e seis mil homens que tiravam a espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contaram setecentos homens escolhidos. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra em um cabelo, e não erravam”(Juízes 20:15,16 – grifo nosso).
Treinar os escolhidos, os chamados para obra do ensino cristão, trará grandes resultados para o crescimento da obra de Deus. Quando isto acontece a probabilidade de acontecer ações inadequadas, por parte do professor,  são pequenas.
Hirão, da cidade de Tiro, foi convidado pelo rei Salomão para realizar uma obra em cobre, pelo fato de ter sabedoria, entendimento e ciência neste ramo:
“E enviou o rei Salomão um mensageiro e mandou trazer a Hirão de Tiro. Era ele filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro, que trabalhava em cobre; e era cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda a obra de cobre; este veio ao rei Salomão, e fez toda a sua obra”(I Reis 7:13,14 – grifo nosso).
Observa-se que Hirão destacou-se por saber fazer com conhecimento e prática, que certamente aprendeu com seu pai. É, pois, um exemplo para os professores da EBD, que devem buscar informação, transformá-lo em conhecimento e transmiti-lo com sabedoria. A prática docente requer esta atitude.
Bezalel foi escolhido, chamado por Deus, cheio do Espírito de Deus, de sabedoria, de entendimento, de ciência para elaborar projetos, e trabalhar em ouro, em prata, e em cobre, e em lapidar pedras para engastar, e em entalhes de madeira:
“Depois falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o lavor, para elaborar projetos, e trabalhar em ouro, em prata, e em cobre, e em lapidar pedras para engastar, e em entalhes de madeira, para trabalhar em todo o lavor. E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, o filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todos aqueles que são hábeis, para que façam tudo o que te tenho ordenado”(Êxodo 31:1-6).
O Espírito Santo de Deus também pode capacitar os professores da EBD no ensino da Palavra, enchendo-lhes de sabedoria e entendimento para ministrar de forma adequada.
Apolo é mencionado como aquele que era eloquente, poderoso nas escrituras, fervoroso de espírito, falava e ensinava de forma cuidadosa:
“E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e poderoso nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João”(Atos 18:24,25).
Ensinar de forma diligente deve ser algo que todo professor deve buscar, para que seja apto na função que exerce, com dedicação para o crescimento do reino de Deus, não correndo o risco de ser considerado desqualificado por Deus. Vale ainda acrescentar que o personagem bíblico Apolo traz um exemplo espiritual para o professor, pois ele era fervoroso de espírito, instruído no caminho do Senhor.
Aprimorar-se requer do professor preparo espiritual, teológico, secular e pedagógico. Que tal espelhar-se nos exemplos dos personagens bíblicos citados?


Por Sulamita Macedo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Dinâmica Lição 02: A Provisão de Deus em tempos difíceis (Adultos)


Dinâmica: Sinal de Fumaça

Objetivo: Refletir sobre o agir de Deus, aquele que nos vê nas “ilhas” da vida.

Material:
- Texto “Deus do Impossível”.
- ¼ de folha de papel ofício para cada aluno

Procedimento:
1 - Leiam o texto “Deus do Impossível”.
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar numa pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação. Ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, dos animais e para guardar seus poucos pertences, e, como sempre, agradeceu.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto, um dia quando voltava da busca por alimento, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando: “O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?” Chorou tanto, que adormeceu profundamente cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
- Viemos resgatá-lo!
- Como souberam que eu estava aqui?
- Nós vimos seu sinal de fumaça!
É comum sentirmo-nos desencorajados e até mesmo desesperados, quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
            Lembrem-se: Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a graça divina.
Autoria do texto desconhecida.
2 – Perguntem: O que pode representar uma ilha na vida de uma pessoa?
Aguardem as respostas. Certamente elas vão girar em torno das palavras: isolamento, solidão, problema, desprezo, situação difícil.
3 - Em seguida, falem: Muitas vezes, sentimos que estamos numa ilha, isolados, desprezados, esquecidos, como se as pessoas não nos vissem e que nossa situação não tem solução. Mas, Deus nos vê. Deus viu João na ilha de Patmos, quando foi desterrado pelo imperador da época, para aquele lugar inóspito.
4 – Distribuam o ¼ da folha de papel ofício para cada aluno e solicitem para que desenhe uma ilha e uma pessoa, representando ele mesmo.
5 – Falem ainda: Não sei qual o tipo de ilha que você está, nem qual o motivo de ter chegado lá.  Solicitem para que o aluno escreva na ilha qual a dificuldade que está enfrentado.
6 – Perguntem: Qual tem sido o sinal de fumaça que você tem lançado? Como tem sido o seu pedido de socorro?
Aguardem as respostas.
7 – Falem: Deus está lhe vendo, Ele lhe conhece e sabe como tirá-lo desta ilha e ainda lhe fortalece e acalma em meio a dificuldade.
8 – Leiam Apocalipse 1. 17 “... Ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o último e o que vive”.
Lembre-se: Jesus está vivo e lhe vê!
9 – Em seguida, façam uma oração pelos alunos e peçam para os alunos guardarem o desenho; quando eles saírem da “ilha”, sugiram que eles contem na classe.
Por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico

A importância do professor da EBD para a Igreja

1 – Escola Bíblica Dominical
A EBD é o departamento mais importante da igreja, pois é a agência de ensino da Palavra de Deus. Concernente a isto, o pastor Antonio Gilberto afirma: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”(pag.115).
A Escola Dominical é o espaço da Igreja no qual as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, os da Terceira Idade têm oportunidade de aprender a Palavra de Deus.
Estamos vivendo uma época de tempos trabalhosos e o ensino bíblico precisa ser intensificado e realizado de forma criteriosa e com metodologia adequada para que o conhecimento da Palavra não seja sufocado pelos falsos ensinos e os crentes cresçam espiritualmente, permanecendo firmes. Além de promover o crescimento, a Escola Dominical também se destina ao discipulado e aperfeiçoamento.


Para tanto, é importante a observância do livro texto da EBD, a Bíblia, com o objetivo de que o ensino seja pautado nas Sagradas Escrituras. A revista da EBD traz o tema do trimestre organizado em 13 lições, extraídas e embasadas na Bíblia, apresentando o conteúdo de forma sistematizada.
2 - A importância do ministério do ensino para a Igreja
O dom de ensinar foi mencionado pelo apóstolo Paulo: “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino”(Romanos 12. 6,7 – grifo nosso).
Na carta de Paulo à igreja de Éfeso, há uma menção quanto aos objetivos dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores(aqueles que ensinam): “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”(Efésios 4:11-14 – grifo nosso).
O ensino produz maturidade cristã para os crentes, pois estão alicerçados na Palavra de Deus, sendo, pois, aperfeiçoados e deixando de ser “meninos inconstantes”.
O conteúdo a ser ensinado não deve ser apenas informativo, teórico, mas, sobretudo, um conhecimento que gere modificação no comportamento da vida cristã. Para tanto, é importante que o professor contextualize o assunto da aula com a vida do aluno, sendo assim a aprendizagem será mais significativa.
3 – A importância do professor de EBD para a Igreja
O professor tem papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem da Palavra de Deus. É ele que promove o ensino e estimula os sentidos dos alunos para aprender, através de métodos e recursos variados.
O professor deve ser vocacionado para o ensino. Ensinar não é uma tarefa fácil de realizar, mas quando há o chamado, mesmo diante das dificuldades que podem levar o docente a desanimar, ele vai prosseguir.
A importância do papel do professor no ensino é elevadíssima, pois através do que é transmitido é que os alunos vão praticar cotidianamente, tornando uma igreja forte, com membros espiritualmente maduros.
Para que a função docente seja exitosa, é necessário que:
- O professor esteja preparado:
A preparação do professor abrange vários aspectos, a saber: a nível espiritual, teológico, pedagógico e secular. Ter uma vida de oração e comunhão, conhecimento bíblico, informações de como planejar uma aula, com metodologia diversificada e ter conhecimento secular são itens que não podem faltar na vida daquele professor que deseja alcançar a excelência no ensino.
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Timóteo 2:15).
Enfatizo a importância do preparo pedagógico, para que você possa compartilhar de forma adequada os conhecimentos referentes a cada lição. Escolha métodos de ensino variados, utilize dinâmicas, leia bons livros pedagógicos, planeje a aula, não improvise, dinamize o ensino, procure envolver os alunos com a aula, mantenha vínculos com os alunos.
- O professor entenda que é um facilitador da aprendizagem:
O professor precisa agregar outros recursos ao ensino, buscando a participação do aluno para que haja uma quebra da passividade do ouvinte durante a exposição do tema, tornando-o sujeito ativo do seu conhecimento. Com isto haverá uma mudança de paradigma da aula da EBD – aquela que comumente vemos: o professor falando e os alunos escutando... Para que na verdade isto aconteça, é imprescindível uma tomada de consciência do professor como agente facilitador da aprendizagem.
Agregar recursos variados e métodos diferentes à aula expositiva é uma forma de dinamizar o ensino e proporcionar a participação dos discentes no processo de aprendizagem. De acordo com Altair Germano, no livro Pedagogia Transformadora,  “é preciso ficar mesmo atento para não cair no erro de pensar que por si só os métodos revolucionarão a prática de ensino do professor. Eles são apenas uma parte importante no processo ensino-aprendizagem. Os métodos precisam estar agregados a outros elementos importantes, dentre os quais, um bom conteúdo e a utilização adequada dos recursos didáticos(quadros, cartazes, revistas, mapas, gráficos, objetos etc.)”(pag. 29).
            - Haja atuação do Espírito Santo:
Sobre esta temática, Gangel & Hendricks afirmam que: “O professor que trabalha afinado com o Espírito Santo buscará usar as melhores técnicas educacionais e ferramentas disponíveis. Tendo estudado a Palavra de Deus, procurando interpretá-la corretamente sob a direção do Espírito, ele então projeta seu tempo de ensino com o propósito de capacitá-lo a ensinar de modo eficaz. Longe de serem incompatíveis ou contrários ao Espírito Santo, métodos educacionais são meios pelos quais o Espírito trabalha no processo do ensino/aprendizagem”(pag. 43).
Prepare-se e promova aulas criativas, dinâmicas, cativantes e eficazes! Dessa forma, haverá facilitação para o ensino, maior retenção da aprendizagem e participação dos alunos. Estes conhecimentos agregados à sua motivação, com certeza, trarão resultados positivos para o ensino da Palavra de Deus e como consequência a igreja estará fortalecida na graça e no conhecimento de nosso senhor Jesus Cristo.

Por Sulamita Macedo.

SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical. CPAD, 1997, pag. 115.
GERMANO, Altair. Pedagogia Transformadora. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pag. 29.

GANGEL, Kenneth O. & HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pag. 43.