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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quinta-feira, 27 de julho de 2017

SUBSÍDIO LIÇÃO Nº 5 – A IDENTIDADE DO ESPÍRITO SANTO

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - A RAZÃO DA NOSSA FÉ: assim cremos, assim vivemos
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

LIÇÃO Nº 5 – A IDENTIDADE DO ESPÍRITO SANTO

ESBOÇO Nº 5
CREMOS
(…)
4. No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o Seu povo (II Co. 13:13; II Co.3:6,17; Rm.8:2; Jo.16:11; Tt.3:5; II Pe.1:21 e Jo.16:13)” (Cremos da Declaração de Fé da CGADB).
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo de nossa Declaração de Fé, analisaremos hoje o item 4 do Cremos, que fala da doutrina do Espírito Santo (Paracletologia ou Pneumatologia).
- O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade, especialmente comissionada para acompanhar e dirigir a Igreja entre a ascensão de Cristo e o arrebatamento da Igreja.
I – O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA
- O item 4 do Cremos da Declaração de Fé da CGADB é uma novidade em relação ao Cremos originariamente publicado no jornal “O Mensageiro da Paz” a partir de junho de 1969. Com efeito, naquele Cremos não havia um item específico sobre o Espírito Santo, o que não deixava de ser uma surpresa notadamente para uma denominação evangélica pentecostal.
- Assim, seguindo a tradição dos Credos Ecumênicos, onde havia uma disposição específica sobre o Espírito Santo, também se decidiu inserir um item específico sobre essa Pessoa Divina.
- O Espírito Santo, que é mostrado nas Escrituras com muitos nomes, como, por exemplo, Espírito de Deus, é uma das três Pessoas que compõem a Trindade (“Santíssima Trindade”, como denominam os teólogos desde a Idade Média), este mistério que mostra ser o nosso Deus um único Deus, ainda que em três Pessoas. Diante desta afirmação, vê-se que é preciso demonstrar, nas Escrituras, esta revelação, incompreensível à mente humana.

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Lição 05: A identidade do Espírito Santo


Dinâmica: Espírito Santo

Objetivo: Refletir sobre os tesouros que recebemos de Deus, enfatizando que o Espírito Santo faz morada naquela pessoa que aceita Jesus, como seu salvador.

Material:
01 vaso de barro pequeno
01 caixa revestida com papel dourado
¼ de uma folha de papel ofício com o nome Espírito Santo.

Procedimento:
- Leiam Gn 2.7a: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra...”
- Apresentem um vaso de barro e falem que este objeto representa nosso corpo, as pessoas, a humanidade.
Observação: dentro do vaso deve estar a caixa dourada.
- Falem: O homem gozava de um relacionamento precioso com Deus, mas com o pecado, o homem perdeu este tesouro (retire a caixa dourada do vaso).
O homem perdeu a comunhão com Deus e ficou separado dEle, porém Deus por seu grande amor proveu a religação, através da salvação por meio de Jesus Cristo.
Há dois grupos: os que não aceitam, preferindo permanecer sem o tesouro e os que aceitam, optando pelo resgate do tesouro.
Leiam II Co 4. 4, 5 e 7 e falem: Os que aceitam Jesus como Salvador, tem dentro de si um tesouro(coloquem a caixa dourada dentro do vaso).
Falem também: Desde a conversão e no caminhar cristão, o Espírito Santo vem atuando em nossas vidas e recebemos dádivas espirituais, tesouros.
- Então, retirem do vaso a caixinha dourada e peçam para que 01 aluno abra pra ver o que é o tesouro. O aluno deverá ler o que contém o papel: Espírito Santo.
- Concluam, afirmando que o assunto da lição é sobre este tesouro: O Espírito Santo.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

quinta-feira, 20 de julho de 2017

LIÇÃO Nº 4 – O SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO

Adultos - A RAZÃO DA NOSSA FÉ: assim cremos, assim vivemos
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

LIÇÃO Nº 4 – O SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO

ESBOÇO Nº 4
CREMOS
(…)
3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no Seu nascimento virginal, em Sua morte vicária e expiatória, em Sua ressurreição corporal dentre os mortos e em Sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo.3:16-18; Rm.1:3,4; Iz.7:14; Mt.1:23; Hb.10:12; Rm.8:34 e At.1:9) (Cremos da Declaração de Fé da CGADB).
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo de nossa Declaração Fé, analisaremos o item 3 do Cremos, que cuida da doutrina de Cristo, o que as Escrituras ensinam a respeito de Jesus, que, afinal de contas, é o assunto da Bíblia Sagrada (Jo.5:39). Não é por outro motivo que os servos do Senhor foram chamados de “cristãos” (At.11:26).
- É fundamental compreendermos que a Bíblia nos ensina que Jesus, sendo o Deus Filho, ou seja, uma das três Pessoas divinas, fez-Se homem, em tudo semelhante a nós, mas que jamais pecou e que, ao vir a esta terra, pôde cumprir a lei e satisfazer a justiça divina, morrendo por nós e, assim, pagando o preço necessário para a nossa salvação. A distorção sobre a real natureza de Jesus nesta obra tem sido, há séculos, uma das principais armas do inimigo para levar os homens para a perdição eterna.
I – JESUS É DEUS
- A primeira informação que as Escrituras nos trazem a respeito de Jesus é a de que Ele é Deus, é uma das Pessoas Divinas, o Filho. O apóstolo João, ao escrever o seu evangelho, deixa-nos isto bem claro ao afirmar que “No princípio era o Verbo, e o Verba estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo.1:1), numa afirmação tão clarividente que tem, mesmo, tirado o sono de todos quantos procuram negar esta verdade bíblica, como é o caso das Testemunhas de Jeová. Para que não houvesse qualquer dúvida de quem era este Verbo a que João se referia, o próprio evangelista no-lo diz no versículo 14 deste mesmo capítulo: “E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
- Esta pequena amostra do que dizem as Escrituras a respeito da divindade de Cristo é já uma prova de que não é verdade a afirmativa que muitos fazem de que Jesus somente foi reconhecido como Deus pelos cristãos no Concílio de Nicéia, reunião promovida pelas lideranças cristãs no ano de 325, logo após o término das perseguições romanas contra a Igreja, ocasião em que se produziu a declaração histórica de que “Jesus Cristo é o Filho de Deus, gerado da substância do Pai, gerado, não feito, consubstancial ao Pai.” Tal declaração não foi uma invenção daquele concílio, mas, sim, tão somente uma expressão do que já se cria desde o início da igreja, desde a igreja primitiva e que tinha sido alvo de questionamento por parte do presbítero Ário, de Alexandria, que passara a ensinar que Jesus não era Deus. Portanto, não foi uma doutrina inventada em Nicéia, nem o poderia ser, porquanto, como vimos, o apóstolo João, mais de duzentos anos antes do referido concílio, com a autoridade de quem havia convivido com o Senhor, foi categórico em afirmar que Jesus era Deus.


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Lição 04: O Senhor e Salvador Jesus Cristo


Dinâmica:  O Filho de Deus

Objetivos:
Fixar e revisar conteúdo.
Desenvolver rapidez de raciocínio e ação.

Material:
02 cartolinas
02 pincéis atômicos
02 mesas para apoio
Observação: Caso não haja condição de utilizar cartolina, pois há necessidade de mesa para apoiá-la, use folhas de papel ofício e caneta.

 Procedimento:
Antes da aula
Escrevam na parte superior da cartolina:
Na cartolina 01: A divindade de Jesus
Na cartolina 02: A humanidade de Jesus

Durante a aula:
- No início da aula, dividam os alunos em grupo.
- Entreguem para cada grupo uma cartolina e um pincel atômico.
Cada grupo recebe uma pergunta diferente, já escrita na cartolina ou papel ofício.
- Dado um sinal pelo professor, os grupos começam a responder a questão que receberam, observando o tempo de 1 minuto.
- Após 1 minuto, o professor dá novo sinal e os grupos trocam de cartolina ou folha. Esse procedimento deve acontecer até que todos os grupos respondam todas as perguntas. Os participantes, quando receberem a folha do outro grupo, deverão acrescentar informações diferentes daquelas já escritas pelos colegas.
Observação: Os alunos vão reclamar que o tempo é pouco, mas não se preocupem, pois a intenção da dinâmica é que todos os grupos colaborem com informações de forma rápida em tempo reduzido.
- Quando os grupos já tiverem respondido sobre a divindade e a humanidade de Jesus, apresentem o que os alunos escreveram.
- Reservem as cartolinas.

- Depois do estudo da lição, mais ainda dentro do tempo da aula, peguem as cartolinas do início da aula e peçam para que os alunos agora acrescentem outras informações.
- Em seguida, leiam as ideias dos alunos, observando se há necessidade de outras informações ou correções.
Ideia original desconhecida.


Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

terça-feira, 11 de julho de 2017

LIÇÃO Nº 3 – A SANTÍSSIMA TRINDADE: UM SÓ DEUS EM TRÊS PESSOAS


Adultos - A RAZÃO DA NOSSA FÉ: assim cremos, assim vivemos

COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA

COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

CREMOS
(…)
2. Em só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt.6.4; Mt.28:19; Mc.12:29; Gn.1:1; 2:7; Hb.11:3 e Ap.4:11). (Cremos da Declaração de Fé da CGADB) (destaque nosso).

INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do nossa Declaração de Fé, analisaremos a doutrina da Trindade, uma das mais difíceis doutrinas bíblicas, pois mostra, na sua exposição, a grande limitação da razão humana para compreendermos a essência e a estrutura de Deus, cujos pensamentos são muito mais elevados do que os nossos (Is.55:8,9). Assim, como nas outras doutrinas das Escrituras, necessitamos exercitar nossa fé e não a nossa razão, aceitando a verdade bíblica, sem querer entendê-la plenamente.
- A doutrina da Trindade somente pôde ser exposta claramente aos homens após a vinda de Cristo, o Deus Filho, a este mundo e o envio do Espírito Santo para ficar com a Igreja até a volta de Jesus. Por isso, antes destes eventos, não havia tanta clareza quanto a triunidade do nosso Deus. Não espanta, pois, que os judeus não a compreendam, assim como todos quantos não têm o Espírito de Deus.

I – O SIGNIFICADO DA TRINDADE OU TRIUNIDADE DE DEUS
- A palavra “trindade” não se encontra na Bíblia Sagrada, como, aliás, muitos outros termos criados pelos estudiosos das Escrituras para descrever os ensinos bíblicos. A ausência desta palavra na Bíblia, porém, não significa, em absoluto, como defendem algumas seitas e heresias, que a “doutrina da trindade” seja uma criação humana, algo que não corresponde à verdade bíblica. A realidade da Trindade encontra-se presente na Bíblia desde o seu primeiro versículo, Gn.1:1, onde vemos, no texto original, a presença de “Elohim”, palavra hebraica que significa “Deus” e que se encontra no plural, embora o verbo “criou” esteja no singular. Assim, logo no limiar da revelação divina ao homem, encontramos um Deus que é, ao mesmo tempo, plural e singular, um único Deus, mas mais de uma Pessoa.
- A palavra “trindade” foi cunhada pelos primeiros estudiosos da Bíblia depois dos apóstolos, os chamados “pais da Igreja”, com especial destaque para Tertuliano, que viveu entre os anos de 155 e 222, um dos principais defensores da fé cristã em meio às perseguições tanto do Império Romano quanto dos intelectuais pagãos do seu tempo. Tertuliano, como, aliás, todos os chamados “pais da Igreja”, viram-se forçados a ter de enfrentar a questão da essência e da natureza de Deus, uma vez que os cristãos, assim como os judeus, proclamavam que havia um único Deus, mas também diziam que Jesus era Deus, assim como o Espírito Santo. Deste modo, tinham, a um só tempo, de enfrentar tanto as indagações dos judeus, que acusavam os cristãos de politeístas, ou seja, de crerem, ao exemplo dos gentios, em mais de um Deus, como também de mostrar aos gentios de que havia um único Deus, apesar de crerem no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
- Foi esta necessidade de defender os ensinos das Escrituras diante das objeções levantadas por judeus e gentios que fez com que os estudiosos e defensores da fé cristã se debruçassem sobre a Bíblia Sagrada e verificassem o que ela ensinava a respeito de Deus e das Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Este estudo levou à formulação da “doutrina da Trindade”, que nada mais é do que uma sistematização, uma organização do que as Escrituras ensinam a respeito. Por isso, não é verdade que a “doutrina da Trindade” tenha sido criada pelos “pais da Igreja”, nem que tenha sido uma “inovação” seja de Tertuliano, seja dos demais “pais da Igreja”, mas é o resultado de um estudo profundo da Bíblia para que se pudesse responder às críticas e às objeções tanto de judeus quanto de gentios. Vê-se, aliás, neste episódio, a importância de se fazer um estudo sistemático da Palavra de Deus, pois isto se faz necessário para que possamos saber responder, com mansidão e temor, a razão da esperança que há em nós (I Pe.3:15).
- Assim, se é verdade que a sistematização, a organização racional dos ensinos bíblicos a respeito da essência e da natureza de Deus se deu a partir do século II, principalmente por intermédio de Tertuliano e que tais estudos acabaram sendo oficialmente reconhecidos no século IV, no famoso Concílio de Niceia, onde, inclusive, foi aprovado o conhecido “Credo”, feito por Atanásio, não podemos nos esquecer que tudo o que foi sistematizado e organizado não foi, em absoluto, uma criação humana, uma construção teórica originária da mente do homem, mas, sim, o que foi revelado na Bíblia Sagrada, o que já se encontrava na Palavra de Deus. Por isso, a doutrina da trindade não é fruto da mente humana, mas expressão do que já havia sido revelado por Deus aos homens por meio da inspiração do Espírito Santo. Tudo o que se ensina a respeito da Trindade, portanto, é o que Deus revelou em Sua Palavra, é doutrina bíblica e não teoria do homem. Jamais nos esqueçamos disto!
- Tertuliano, em seus escritos, fez questão de frisar que Deus é único, ou seja, há apenas um Deus, como, aliás, é claríssimo o texto bíblico, em especial em Dt.6:4. O caráter distintivo do povo de Israel em relação a todos os demais povos da Terra estava, precisamente, no fato de que, ao contrário das outras nações, os hebreus criam na existência de um único Deus, que criou os céus e a terra. O “monoteísmo”, isto é, a crença em um único Deus, é a característica principal do judaísmo e, por não ser uma invenção de Israel, mas o fruto da revelação divina a Seu povo, é, também, a crença de cada um dos servos do Senhor que, na atual dispensação, formam o “Israel de Deus” (Gl.6:16), ou seja, a Igreja.

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FONTE: http://www.portalebd.org.br

Lição 03: A Santíssima Trindade: um só Deus em três pessoas


Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por .um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
- Depois, utilizem a dinâmica “3 em 1”, para exemplificar de forma simples o conceito de Trindade.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Quando vocês estiverem trabalhando sobre as crenças inadequadas sobre a Trindade(Item III), dividam a turma em 03 grupos.
O grupo 01: Monarquismo dinâmico
O grupo 02: Monarquismo modalistas ou unicistas.
O grupo 03: Arianismo.
Cada grupo lerá o tópico referente ao tema e depois apresentará para a turma, de forma objetiva.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Observação: Quer conhecer como utilizar o método de  Divisão em Grupos na Escola Dominical? Leiam o texto Método de Divisão em Grupos nas aulas da EBD (postado abaixo).
Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!
Dinâmica: 3 em 1
Objetivo: Exemplificar de forma simples o conceito de Trindade.
Material:
01 caneta
01 copo grande transparente
01 colher de leite em pó
Café(líquido)
01 colher de açúcar
Procedimento:
- Falem: Para exemplificar e melhorar o entendimento sobre Trindade, vejam este exemplo:
Apresentem a caneta e retirem a tampa e a carga.
Falem: Aqui há 03 componentes que compõem a caneta. Separadamente, eles não formam a caneta.
Agora, coloquem a carga e depois a tampa. Observem que agora a caneta está formada por completo. Assim, também é a Trindade, 03 pessoas, mas um único Deus.
- Para exemplificar a função de cada pessoa da Trindade, vejam este exemplo:
Apresentem um copo grande e transparente com café(líquido), uma colher de leite em pó e de açúcar.
Perguntem: O Sabor destes 03 alimentos são iguais?
Certamente que vão dizer que não são iguais.
Enfatizem que cada um tem um sabor diferente do outro.
Falem, dessa forma é Trindade, cada pessoa tem sua função, mas formam um só Deus.
Agora, juntem o leite, o açúcar e o café.
- Falem: A Trindade é assim, desta forma final: São 03 em 01, isto é, 03 pessoas que cumprem funções diferentes, mas que são um.
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico

Método de Divisão em Grupos nas aulas da EBD

            O Método de Divisão em grupos, como o próprio nome sugere, consiste na divisão da totalidade dos alunos em pequenos grupos, com objetivos definidos para estudo de um tema ou uma atividade, sob a orientação de um professor ou um líder, com apresentação de resultados.
            Este método possibilita a participação, a comunicação, estimula a troca de ideias, pessoas tímidas se sentem mais encorajadas para falar e propicia a capacidade de liderança.
            Alguns cuidados na utilização deste método precisam ser observados, como: o assunto principal pode ser desviado, daí a necessidade de uma liderança firme e habilidosa; há ainda, a possibilidade de uma pessoa dominar a discussão, deixando de lado os demais componentes sem participação; quando não há conhecimento do tema, as contribuições dos grupos podem ser limitadas, dessa forma é interessante uma boa orientação do professor para este tipo de trabalho.  
      
Os desafios para a utilização deste método, nas aulas da Escola Dominical, aparecem devido a estrutura da EBD, na qual a maioria das aulas acontecem dentro do templo e a organização das classes é feita por agrupamento em bancos de madeira, pesados e difíceis de serem arrastados. Mesmo assim, há formas de fazê-lo, veja quais as possibilidades:
- Dividir a turma por proximidade, isto é, os grupos são formados por alunos que estão próximos, sem mexer nos bancos etc.
- Solicitar o uso de uma sala ou outro espaço que porventura a igreja disponibilize para aulas da EBD; então, é interessante um agendamento prévio com o superintendente, para que seja reservado este ambiente, como também realizar a permuta de local, caso alguma turma utilize costumeiramente aquele espaço.
            Durante o trabalho em grupo é interessante, que o professor passe em cada grupo, tirando dúvidas e observando o direcionamento da atividade. Dividir os alunos em grupos não significa momento de descanso para o professor, a atenção deve ser redobrada, tanto no momento da atividade em si, como na apresentação.
No momento da apresentação, permaneça diante da turma, ao lado dos alunos de cada grupo. Dessa forma, você estará dando suporte emocional aos que estão nervosos e sendo assim eles se sentirão mais seguros. Observe o que está sendo dito, acrescente outras informações e corrija se necessário.
Geralmente, quando o professor pede que formem grupos, a tendência natural é que os alunos se agrupem com aqueles que mais conversam e têm mais interação. Mas, a divisão dos alunos pode ser feita de forma criativa, dependendo do que você deseja alcançar; se você procura também promover socialização, veja algumas dicas:
- Distribua recortes de cartolina de cores diferentes de acordo com o número de grupos que você deseja formar; observe a quantidade de alunos, veja a quantidade de grupos que podem ser formados e o número de elementos do grupo, separe a quantidade de cores; distribua aleatoriamente e solicite que os alunos se grupem pela cor.
            - Há ainda uma variação, usando cores diferentes: colocar o pedaço de cartolina colorida nas costas dos alunos, com fita adesiva, sem que eles vejam a cor. Depois, peça para que se agrupem de acordo com a cor que está nas costas. A princípio, eles vão estranhar, pois não estão vendo sua cor, mas observem as saídas que eles encontrarão, sempre tem alguém que toma a iniciativa e pergunta qual a cor que ele tem nas costas e também coopera com o colega falando a cor dele. Então, o agrupamento acontecerá através do ato colaborativo entre eles.
            - Outra maneira de dividir os alunos em grupos é feita com a utilização de números, que podem ser distribuídos para os alunos para que formem grupos que tenham a mesma numeração ou, ainda, colocar o número nas costas, tendo o mesmo procedimento já descrito no parágrafo anterior.
            - Utilizar quebra-cabeças para dividir os alunos em grupos também é possível; para isto, escolha figuras, cole numa cartolina e no verso trace linhas para formar o quebra-cabeça e recorte; a quantidade de peças do quebra-cabeça dependerá da quantidade de componentes que você deseja para cada grupo. Antes de formar os grupos, misture as peças de todos os quebra-cabeças e oriente os alunos para que procurem outros colegas que tenham peças referentes a uma mesma figura e monte o quebra-cabeça.
Após a organização dos grupos, perguntem aos alunos o que acharam da forma para a divisão deles em grupos, reflita sobre a importância da integração entre eles e comece a atividade proposta. É interessante ter controle sobre o tempo da atividade, então estipule o tempo que durará a tarefa e no processo fiquem lembrando aos alunos sobre o tempo já decorrido ou o que ainda dispõem.
Para o resultado da atividade grupal, o tempo também deve ser bem controlado. Há diferentes formas de apresentação, podendo ser escolhida apenas uma pessoa do grupo para isto, ou todos do grupo apresentam uma parte, com uso apenas da voz ou com algum material disponibilizado(cartolina, pincel atômico etc) ou se deixar a critério deles, formas criativas vão aparecer, como esquete, música, poema, mímica etc.
Agregar o método de Divisão em grupos à aula expositiva é uma forma de dinamizar o ensino e proporcionar a participação dos discentes no processo de aprendizagem. Utilizá-lo na EBD é possível, observe e coloque em prática as orientações aqui expostas.

Por Sulamita Macedo.
Fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/