INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre batalha espiritual, abordaremos a passagem de Tg.4:1-10.
- A vida cristã exige a renúncia de nós mesmos e, só assim, resistiremos ao diabo.
I - A INDEVIDA PREVALÊNCIA DO EGO HUMANO
- Na sequência do estudo sobre batalha espiritual, somos convidados a refletir sobre a passagem de Tg.4:1-10, onde o irmão do Senhor nos apresenta um perigo que pode fulminar a nossa vida espiritual enquanto estamos na face da Terra: a prevalência do ego humano, da natureza pecaminosa do homem.
- Nosso ilustre comentarista justifica este estudo que, a princípio, parece estar fora do foco, precisamente porque há, na passagem aludida, um verdadeiro “chamado à santidade” e é a falta de entendimento a respeito deste ponto, que é um pressuposto para a batalha espiritual, que gerou o desvirtuamento da chamada “teologia da batalha espiritual”.
- Indubitavelmente, temos de entender que, em nossa peregrinação terrena, como servos de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, temos de enfrentar duas lutas espirituais incessantes: a luta contra nós mesmos e a luta contra as hostes espirituais da maldade.
- Não resta dúvida de que o diabo é nosso adversário, isto as Escrituras deixam bem claro (I Pe.5:8), e, por conseguinte, todos os anjos caídos que o seguiram, mas não é este, entretanto, o único inimigo que temos a enfrentar. Dentro de nós, existe um inimigo igualmente perigoso e que pode ser um grande aliado de Satanás (palavra, aliás, que tem o significado de “adversário”): a nossa natureza pecaminosa, também chamada de “carne”.
- O apóstolo Paulo deixa isto bem claro quando escreve aos gálatas, ocasião em que afirma que a carne cobiça contra o espírito e o espírito contra a carne, e estes se opõem um ao outro, para que não façamos o que queremos (Gl.5:17). Mais tarde, ao escrever a epístola aos romanos, o apóstolo repete este ensinamento, agora de forma mais aprofundada, mostrando que devemos andar segundo o Espírito e não segundo a carne
(Rm.8:1-9).
- Tiago, o irmão do Senhor, que é o autor da epístola que está entre os mais antigos escritos do Novo Testamento, dentro de sua perspectiva pastoral (pois foi o pastor da igreja em Jerusalém), inspirado pelo Espírito Santo, buscou ensinar os salvos a respeito dos perigos da vida cristã, das responsabilidades, dos deveres, das necessidades que o salvo na pessoa de Cristo Jesus tem durante o tempo da sua jornada nesta Terra e, para tanto, também abordou a respeito destas lutas que se travam continuadamente na jornada que marchamos rumo aos céus, dando ênfase, na passagem que iremos abordar nesta lição, a esta luta interna, que, se não for bem travada, faz com que nem se tenha a luta que é mais propriamente denominada de “batalha espiritual”.
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