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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Subsídio LIÇÃO Nº 5 – A INSTITUIÇÃO DA MONARQUIA EM ISRAEL





INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo dos livros de Samuel, analisaremos a instituição da monarquia em Israel.
- Com a monarquia, Deus acolhe um desejo do povo de mentalidade gentílica para continuar a cumprir o Seu plano para a humanidade.

I – O GOVERNO DE SAMUEL

- Deixamos a lição passada o povo de Israel recebendo de volta a arca da aliança, mas imerso numa mentalidade gentílica que era consequência de mais de três séculos de um “círculo vicioso” em que não havia o ensino da Palavra de Deus e a nefasta influência dos povos gentios sobre os israelitas, que os levava à idolatria.

- Como se isto fosse pouco, os dois filhos de Eli haviam comprometido a liderança sacerdotal, a ponto de Deus ter desamparado o tabernáculo em Siló e o sacerdócio não mais ser exercido em sua plenitude, tendo a arca permanecido em Quiriate-Jearim e alguns utensílios do tabernáculo sido levados para Nobe.

- Neste estado lamentável de coisas, Deus Se fazia presente graças ao profeta Samuel, a quem o Senhor Se manifestava e cuja palavra era a verdadeira demonstração da vontade do Senhor. Todos os israelitas sabiam que Samuel era profeta e que o que ele dizia fatalmente acontecia.

- Samuel, com a morte dos filhos de Eli e do próprio Eli, bem como com a irrelevância do novo sumo sacerdote, já que o tabernáculo se desfizera, passou a ser naturalmente a referência espiritual do povo de Israel.

- Politicamente, o país estava arrasado. Os filisteus haviam efetuado um grande estrago entre os israelitas e, assim, além de serem tecnologicamente mais avançados, pois tinham o domínio da metalurgia, o que os israelitas não tinham, ainda haviam dizimado boa parte dos homens de guerra de Israel.

- Samuel manteve-fiel ao Senhor, manifestando a Palavra de Deus para o povo e, também, detectando quais os fatores que tinham sido os responsáveis por tamanha derrocada espiritual.

- Entendemos que é neste tempo, que o texto sagrado diz que foram de 20 anos, que Samuel teve a inspiração do Espírito Santo para escrever o livro de Juízes, quando, então, detectou os dois principais motivos pelos quais o povo chegara a esta situação: a falta de ensino da Palavra de Deus nos lares e a má influência dos povos gentios que conviviam com os israelitas.

- Samuel, então, cria a “escola de profetas”, local onde reunia jovens que se dedicavam ao estudo da Palavra de Deus, visando, assim, suprir a deficiência da educação doutrinária doméstica e criar um grupo de pessoas que servisse a Deus e impedisse a apostasia generalizada.



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Dinâmica Lição 05: A Instituição da Monarquia em Israel



Dinâmica: Vontade de Deus 

Objetivos:
Analisar a atitude do povo israelita ao pedir um rei contrapondo a vontade de Deus.
Refletir sobre a confiança de ser guiado por Deus, de acordo com a vontade dEle.


Material: uma venda.

Procedimento:
- Escolham uma pessoa da classe ou outra que se apresente voluntariamente para representar um cego, para isto coloque uma venda sobre seus olhos.
- Mudem o aluno de posição e solicitem para que comece a caminhar até chegar a um determinado ponto da sala.
- Esperem que o aluno cego peça orientação e comecem a dar comandos para ele executar, como por exemplo: Siga em frente! Dobre à direita! Dobre à esquerda! Dê 03 passos para frente! Dê 02 passos para trás! etc.
- Retirem a venda do aluno e façam as seguintes perguntas:
Seria possível percorrer o caminho sem conhecer a orientação (a vontade) do guia?
Como você se sentiu sendo guiado?
Você entendeu de forma clara os comandos (a vontade) do guia?
O guia transmitiu confiança?
- Reflitam sobre as respostas do aluno “cego”, enfatizando a importância da segurança, da confiança que devemos ter em Deus e buscar Sua vontade.
- Pode acontecer que o aluno “cego” não execute alguns comandos que vocês falarem, porque pode confundir direita com esquerda e/ou não prestar atenção ao que está sendo orientado.
Esta atitude proporcionará a vocês a oportunidade de falar que as ovelhas precisam obedecer aos pastores e estar atentas se a voz representa comandos verdadeiros ou falsos, tendo como padrão a Palavra de Deus.
Para concluir, analisem a atitude do povo israelita ao pedir um rei contrapondo a vontade de Deus.
Ideia original desconhecida.


Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Vídeos Seminário EBD 2019


Desafios da Educação Cristã Numa Sociedade pós-Moderna


Pr. Wagner Gaby



Estratégias Eficazes de Educação

 

Pr. Eliel Gaby




 Educadores Cristãos Diante dos Desafios desta geração
 

Pr. Lenito Beltrão









quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Subsídio LIÇÃO Nº 4 – A DEGENERAÇÃO DA LIDERANÇA SACERDOTAL




INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo dos livros de Samuel, estudaremos sobre a degeneração da liderança sacerdotal.

- O fracasso da casa de Eli alerta-nos para a necessidade da perseverança.

I – A INSTITUIÇÃO DO SACERDÓCIO LEVÍTICO

- Na sequência do estudo dos livros de Samuel, vamos analisar o lamentável estado em que se encontrava a liderança sacerdotal nos dias de Eli, o que fez, aliás, que o Senhor levantasse Samuel como profeta e sacerdote para iniciar uma modificação neste estado de coisas.

- Deus havia proposto a Israel que fosse Seu reino sacerdotal e povo santo dentre todas as nações da Terra (Ex.19:5,6), proposta que foi aceita por Israel (Ex.19:8).

- No entanto, Israel, no momento da entrega da lei, recuou, não quis subir ao monte (Ex.19:13), retirou-se e se pôs de longe (Ex.20:18), tendo preferido que Moisés falasse com Deus e depois lhe transmitisse o que haveria de fazer (Ex.20:19), demonstrando, assim, que a incredulidade que lhe havia impedido de receber a promessa de Abraão, também havia impedido que recebesse a lei em seus corações, lei esta que acabou sendo escrita em pedras (II Co.3:3), a indicar a necessidade de um novo concerto para o futuro.

- Quando da promulgação da lei, esta realidade ficou bem patente, na medida em que o povo teve de sacrificar a Deus ao pé do monte Sinai, a nos mostrar que o pecado ainda fazia divisão entre Deus e Israel e que o acesso a Deus era limitado, diante do relacionamento estatuído com o pacto do Sinai, um relacionamento inferior ao que havia sido feito entre Deus e Abraão (Ex.24:3,4).

- Neste dia, porém, em que o povo, após ouvir as palavras que Moisés lhes transmitira e aceitar assumir o compromisso de cumpri-las, o texto sagrado nos mostra que Moisés escolheu mancebos de todas as tribos de Israel que, então, ofereceram sacrifícios pacíficos de bezerros, cujo sangue serviu para a consagração da lei (Ex.24:5-8).

- Notamos, pois, que, no momento da promulgação da lei, todo o povo israelita era formado de sacerdotes, uma vez que Moisés não só levantou doze monumentos, representando as doze tribos de Israel, como também convocou jovens de todas as tribos para oferecer sacrifícios.

- Tinha sido esta a proposta de Deus para Israel, ou seja, a de que eles se tornassem “reino sacerdotal e povo santo do Senhor” (Ex.19:6). Assim, todo o povo havia sido constituído para exercer o sacerdócio, ou seja, para interceder em favor de toda a humanidade diante de Deus. Israel fora constituído pelo Senhor para ser Sua propriedade peculiar dentre os povos, para anunciar o Senhor a todas as nações, a fim de que, por intermédio de Israel, descendência de Abraão, todas as nações fossem benditas (Gn.12:3).

- Se Israel havia falhado em receber a promessa de Abraão, tendo, em seu lugar, recebido a lei, ainda havia sido mantida como nação sacerdotal e deveria se manter separada do pecado, ainda que, por força da aliança...


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Dinâmica Lição 04: A degeneração da liderança sacerdotal


Dinâmica: O Salário do Pecado

Objetivo:
Refletir sobre o pecado que originou a morte física e espiritual.

Material:
02 alunos(01 aluno e uma aluna)
Frutas variadas
01 cartolina preta

Procedimento:
- Peçam para que o menino e a menina se posicionem diante da turma e falem que o casal representará Adão e Eva.
- Coloquem uma cesta com vários tipos de fruta diante deles.
- Leiam Gn 2. 15 a 17:
“E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
- Falem: Lemos nestes versículos acerca da orientação de Deus sobre o que podiam ou não comer dos frutos do jardim.
Escolham 01 fruta e digam que ela vai representar a árvore do conhecimento do bem e do mal.
- Falem: Mas, Adão e Eva desobedeceram:
Leiam: “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela”(Gênesis 3:6).
Neste momento, “Eva” deve comer parte da fruta proibida e depois passar para “Adão”.
- Falem: Qual foi o pecado?
Certamente vão falar que foi a desobediência.
- Entreguem a metade da cartolina preta para o menino e a outra parte para a menina e falem que representa o pecado.
- Depois, leiam: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”(Romanos 5:12).
- Peçam para que o casal distribua pedaços de cartolina preta para todos os alunos, simbolizando que todos pecaram.
- Falem: Agora, temos um problema sério – o pecado e a morte.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.33).
Vamos agora estudar sobre as consequências do pecado dos filhos do sacerdote Eli.

Por Sulamita Macedo.
Fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/
Texto de Reflexão
A Escolha

Eu acompanhei o momento em que uma jovem mãe tentava induzir seu filho de dois anos de idade a fazer uma escolha. “Você pode comer peixe ou frango”, ela lhe disse. Ela limitou as opções, pois a criança era muito pequena para compreender além disso.
As escolhas com frequência permitem diversas opções e devem dar espaço para que o indivíduo rejeite algumas alternativas.
Adão e Eva estavam no melhor ambiente possível. Deus dera liberdade para que comessem de todas as árvores no Éden. Ele estabeleceu limites ao redor de uma árvore apenas! Eles tinham uma escolha e não era necessária muita sagacidade para escolher sabiamente. Mas a opção deles foi trágica.
Alguns culpam Deus pelo que consideram Suas restrições e podem até acusá-lo de tentar controlar suas vidas. Mas Deus nos dá uma escolha, assim como a deu a Adão e Eva.
Sim, Deus estabelece limites, para nos proteger. Davi compreendeu isto. Ele escreveu: “Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos... Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos. De todo mau caminho desvio os pés, para observar a tua palavra”(Salmo 119.98 e 101).
Deus se importa tanto conosco que nos dá limites para que escolhamos corretamente. CPH


Fonte: Nosso Andar Diário.

Fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Subsídio Lição 3 - A chamada profética de Samuel





INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo dos livros de Samuel, analisaremos hoje a chamada profética de Samuel.

- Samuel, “o ouvido por Deus”, aprendeu a também ouvir a Deus.

I – SAMUEL EM SILÓ

- Na lição anterior, vimos que Samuel foi deixado, em tenra idade, no tabernáculo em Siló, onde, segundo o texto sagrado, ficou servindo ao Senhor perante o sacerdote Eli (I Sm.2:11), ministrando perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho (I Sm.2:18).

- Desde a mais tenra idade, doado que havia sido ao Senhor, Samuel foi inserido na linhagem sacerdotal, como o demonstram as suas vestimentas, aprendendo a ministrar na casa do Senhor.

- Sua pouca mas decisiva formação que teve com sua mãe até o desmame (I Sm.1:22,23), sem falar nos encontros anuais que tinha com seus pais (I Sm.2:19), deram uma suficiente formação familiar ao menino que, encontrou em Siló um ambiente espiritualmente adverso.

- Conforme haveremos de estudar na próxima lição, os filhos de Eli, Hofni e Fineias, eram filhos de Belial, não conheciam o Senhor e estavam levando ao limite da paciência divina a impiedade, inclusive no tocante ao serviço do tabernáculo (I Sm.2:12). Entretanto, Samuel não se deixou contaminar por este ambiente.

- É sabido que a instrução dada até o terceiro ano de vida de uma pessoa é fundamental para a formação de seu caráter. Daí a grande preocupação que o inimigo de nossas almas tem de desvirtuar os pequenos o quanto antes, fazendo-lhes perder a inocência e ter toda a sorte de más orientações e influências. Casos como os de Samuel e de Moisés, por exemplo, mostram que uma formação cuidadosa nos princípios divinos nos primeiros anos de vida propiciam o surgimento de um ambiente plenamente favorável à piedade. Não é à toa que Salomão tenha dito para instruirmos a criança no caminho em que deva andar pois, quando envelhecer, não se esquecerá dele (Pv.22:6).

- Por isso, é preocupante a desatenção que se tem verificado nos lares dos que se dizem cristãos ser com a formação doutrinária de seus filhos. Os pais mais dedicados limitam-se a levar seus filhos à Escola Bíblica Dominical, o que é importante, mas que, por si só, é quase que insignificante, pois como pretender que nossos filhos tenham uma sólida formação que os impeça de ser levados pelo mundo, com no máximo duas horas de instrução bíblica por semana, enquanto ficam sob o alvo e o ataque de inúmeros ensinamentos malignos, seja na mídia, seja no sistema educacional, que se tem tornado um dos principais pilares de perversão e de corrupção de nossas crianças, jovens e adolescentes?

- De igual maneira, não se compreende a inércia de nossas lideranças que, ante a retumbante vitória que se teve no Supremo Tribunal Federal para que se permitisse o ensino religioso confessional nas escolas...


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Dinâmica Lição 03: A chamada Profética de Samuel


Dinâmica: Porta-Voz

Objetivo:
Compreender e refletir sobre o significado da palavra “profeta” e sua função.

Material:
Mensagem escrita: cartão, versículo bíblico, um texto de reflexão etc.

Procedimento:
- Escolham uma pessoa da classe, entreguem para ela uma mensagem escrita com tema de sua escolha e peçam para que transmita a mensagem para uma pessoa da classe, previamente determinada por você. Quem receber a mensagem, deverá saber quem a enviou.
- Escolham outra pessoa da classe, repitam o mesmo procedimento, só que a mensagem deverá ser para todos da classe.
- Agora, falem: as pessoas escolhidas para transmitir as mensagens, podem ser comparadas aos profetas que são porta-vozes de Deus, devidamente autorizados para falar em nome dEle, proferindo mensagem para quem Ele quer.
- Para concluir, leiam:
“Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho”. Hb 1.1
“E estendeu o Senhor a mão, tocou-me na boca e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca”. Jr 1.9
- Agora, vamos estudar sobre a chamada profética de Samuel.
Por Sulamita Macedo.



Dinâmica: Samuel! Samuel!


Objetivo: Contextualizar o chamado de Samuel com a vida dos alunos.

Material:
Não é necessário

Procedimento:
- Após o relato da história de Samuel quando foi chamado por Deus, escolham um aluno da classe para representar o personagem Samuel.
- Orientem para que ele fique de costas para os colegas e um pouco longe deles.
Peçam para que um aluno chame: Samuel, Samuel! O aluno “Samuel” escuta e procura reconhecer de quem é a voz.
Este procedimento deve ocorrer com pelo menos uns 03 alunos chamando Samuel, depois vocês trocam o aluno “Samuel” também.
- Quando o aluno “Samuel” reconhecer a voz deve falar: Fala, fulano(nome do colega) que eu te escuto.
Se ele não reconhecer a voz, outro aluno deve chamá-lo.
- Depois, conversem com os alunos sobre:
 O que estão escutando?
Obedecem a estas vozes?
De quem são estas vozes, merecem ser atendidas e obedecidas?
De que forma estão atendendo seus pais quando eles lhes chamam?
- Falem: O menino Samuel quando foi chamado pela primeira vez por Deus pensou que fosse o sacerdote Eli e prontamente foi saber o que ele queria. Demonstrando obediência e que estava atento. Assim também, vocês devem se observar se podem ou não atender aos chamados, conforme o ensinamento bíblico.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Subsídio Lição 2 - O nascimento de um líder profético em Israel




INTRODUÇÃO

- A narrativa do nascimento de Samuel mostra que ele seria alguém especial na história de Israel.
- Deus sempre cuida do Seu povo, não é indiferente.

I – A SITUAÇÃO ESPIRITUAL DE ISRAEL ANTES DO NASCIMENTO DE SAMUEL

- Após uma lição introdutória, daremos início propriamente ao estudo dos dois livros de Samuel, nos seus mais importantes temas, iniciando, como não podia deixar de ser, com o episódio do próprio nascimento de Samuel, que é um milagre, já que sua mãe era estéril.

- Antes, porém, de verificarmos as circunstâncias deste nascimento e as lições que podemos dele extrair, mister se faz dar um quadro da situação espiritual e política de Israel naqueles dias, situação esta que é descrita em Jz.2:7-23 em texto cuja autoria a tradição judaica atribui ao próprio Samuel.

- Israel vivia o período dos juízes, um período caracterizado por um “círculo vicioso” em que, geração após geração, havia uma ignorância a respeito das coisas de Deus, pois os pais não ensinavam aos filhos a lei do Senhor e, em virtude desta deficiência, as famílias eram influenciadas pelo modo de vida dos gentios, até porque, em desobediência ao próprio Deus, não haviam destruídos todos os moradores primitivos da terra de Canaã e esta convivência com eles havia sido um laço para a própria vida espiritual dos israelitas.

- Assim, desconhecendo a lei do Senhor e sofrendo a influência dos povos que viviam no meio deles, os israelitas inevitavelmente adotavam uma vida desagradável ao Senhor, adotando a idolatria e todas as atitudes decorrentes dela, como a imoralidade sexual e toda sorte de pecados, negando, assim, a condição de “reino sacerdotal e povo santo”, que haviam prometido ser quando do pacto firmado no monte Sinai (Ex.19:6).

- Em virtude deste desvirtuamento espiritual, que já durava mais de 300 anos, o povo de Israel não prosperava em aspecto algum, até porque seu bem-estar material dependia do cumprimento da aliança, como ficara estabelecido no chamado “pacto palestiniano”, firmado nos montes Ebal e Gerizim, conforme determinado por Deus (Dt.27 e 28; Js.8:30-35). Tudo o que uma geração conquistava com o suor do seu rosto, era tomado pelos povos inimigos, visto que, neste “círculo vicioso”, sempre que uma geração assumia a direção do povo, em uma vida descompromissada com o Senhor, Deus permitia que algum povo estrangeiro dominasse os israelitas, num período de “opressão”, que só terminava quando o povo, clamando a Deus, se arrependia de seus pecados e, então, o Senhor levantava um juiz, que era um libertador que, assumindo o comando de Israel, livrava o país daquela “opressão”.

- No entanto, depois que o juiz morria, tudo voltava ao que era antes. A geração que havia se arrependido e clamado a Deus não ensinava a lei de Deus aos seus filhos e o processo se repetia. Consequência disso é que....


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Dinâmica Lição 02: O Nascimento de um Líder Profético em Israel



Dinâmica: A Semente

Objetivos:
Refletir sobre a Educação Cristã no lar, como responsabilidade dos pais.
Contextualizar a piedade existente na família de Samuel, que foi fruto da oração de Ana.

Material:
01 baú ou 01 caixa
Sementes
Figuras de pedras preciosas ou de joias (uma para cada aluno), coladas em cartolina branca
01 caneta para cada aluno
Versículo digitado e colado em cartolina: “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3).

Procedimento:
- Coloquem no quadro ou cartolina o versículo e depois leiam: “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3).
- Distribuam uma figura de pedra preciosa para cada aluno.
Se for numa classe de casais, de homens/pais ou mulheres/mães: peçam para que escrevam o nome dos filhos por traz da figura.
Se for numa classe de jovens ou de alunos que ainda não são pais ou mães: peçam para que escrevam o próprio nome por trás da figura.
- Agora, peçam para que os alunos leiam o versículo “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3), com uma modificação.
- Eles deverão falar o nome dos filhos ou seu próprio nome dessa forma, veja estes exemplos:
Eis que Priscila é herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do meu ventre com Valmir.
Eis que eu, Priscila, sou herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre da minha mãe(Sulamita) com meu pai Valmir.
- Solicitem para que cada pessoa fale o versículo com a modificação sugerida. Se a classe for grande, orientem para que apenas alguns falem.
- Depois, apresentem um baú ou uma caixa, com sementes dentro, mas não mostrem para os alunos.
- Falem: Tenho aqui neste baú algo muito precioso. Querem saber o que é? Antes preciso contar uma história para vocês.
- Falem:
 “Conta-se que um homem deixou de herança para seus filhos um velho baú(mostrem o baú). Ao abrir, depois de certo esforço, os filhos daquele senhor, ficaram surpresos com seu conteúdo. Julgando que ali encontrariam dinheiro, pedras preciosas ou algum documento de valor bancário, eles ficaram decepcionados. Reviraram e despejaram tudo no chão para investigar se havia algo escondido, mas não acharam o que buscavam. Mas, afinal, o que eles encontraram? Sementes!(abram o baú e mostrem as sementes). Um dos filhos ficou muito revoltado, xingou o pai(mesmo depois de morto) e foi embora. O segundo filho, colocou as sementes de volta no baú e ficou pensando sobre a razão do pai ter deixado para eles as sementes como herança. Depois, de vários meses, ele decidiu plantá-las no terreno da casa do pai. Qual não foi sua surpresa, houve uma grande produção e ele ganhou muito dinheiro”(autoria desconhecida).
- Perguntem: O que representa a semente na parábola do Semeador (Mt 13. 3 a 8.)?
Aguardem as respostas. Certamente eles apontarão que é a Palavra de Deus.
- Depois, reflitam sobre cada situação da parábola, associando-as ao ensino da Palavra de Deus nos dias atuais para os filhos.
Lembrando que a Palavra de Deus, a semente, para se desenvolver precisa cair em solo fértil, que deve ser preparado no lar, através das instruções na família, como também pelo exemplo dos pais e na Igreja.
- Retomando o texto lido, façam uma relação entre a herança deixada por aquele pai para seus filhos com o ensino da Palavra de Deus no lar:
As sementes estavam guardadas, mas só passaram a ter produção quando plantadas. Da mesma forma é a Palavra de Deus, se não for exposta, explicada não haverá conhecimento e prática dos seus ensinamentos.  A Palavra de Deus é bem muito precioso, uma herança dos pais para seus filhos, que deve ser compartilhada e ensinada no lar pelos pais.
- Para concluir, recolham todas as figuras de pedras preciosas, coloquem dentro do baú e leiam: “...onde está o teu tesouro, ali estará também o teu coração”(Mt 6.21).
Falem aqui está o nosso tesouro, nossos filhos, coloquemos o nosso coração, nossa vontade e determinação para que cuidemos deles, ensinando-lhes em todo tempo, conforme Dt 6. 6 a 9.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Subsídio Lição 1 - Conhecendo os dois livros de Samuel




INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE

Estamos a terminar mais um ano letivo da Escola Bíblica Dominical e o fazemos agradecendo a Deus pela oportunidade de podermos ter aprendido mais um pouco da Sua Palavra.

Depois de três trimestres temáticos, teremos, neste último trimestre, um trimestre bíblico, ou seja, estaremos a estudar um, mais propriamente, dois livros das Escrituras Sagradas: os dois livros de Samuel que, na Bíblia Hebraica, compõem apenas um livro, mas que, desde as mais remotas épocas, foi dividido em dois livros, tendo a morte do primeiro rei de Israel, Saul, como o marco que separa ambas as obras.

Os dois livros de Samuel, são assim chamados porque, além de iniciarem sua narrativa com o aparecimento deste importante profeta da história israelita, que foi profeta, sacerdote e juiz, o último juiz de Israel, teria sido escrito majoritariamente por ele e a sua iniciativa da escrita teria sido primordial para que a narrativa continuasse após a sua morte, o que teria sido feito pelos profetas Gade e Natã (I Cr.29:29).

A tradição judaica atribui a autoria destes dois livros para estes três profetas e, neste passo, Samuel estaria dando continuidade a sua obra escrita, que teria abrangido também os livros de Juízes e de Rute.

Estes dois livros, por terem sido escritos por profetas, pertencem ao grupo dos “profetas” da Bíblia Hebraica (os “Neviim”), enquanto que, na classificação feita pelos teólogos, compõem os chamados “livros históricos”, já que são, essencialmente, livros que narram a história de Israel do final do período dos juízes até a consolidação da monarquia, com o reinado de Davi.

É, portanto, o período em que Israel deixa de ser uma teocracia, ou seja, uma nação governada por Deus, que era o seu rei (I Sm.8:7), para ser uma monarquia, ou seja, uma nação governada por um rei, como ocorria com todas as outras nações (I Sm.8:5).

Esta mudança de forma de governo e suas consequências, inclusive no plano de Deus para a salvação da humanidade, é o tema que permeia os livros de Samuel e explica o título deste trimestre, a saber, “o governo divino em mãos humanas”, a nos mostrar que, a pedido do povo, Deus entrega o governo de Israel nas mãos dos reis, Seus ungidos para a tarefa, “in casu”, basicamente Saul e Davi, ainda que tenha havido dois outros reis, estes não escolhidos pelo Senhor, Isbosete, filho de Saul que reinou sobre todas as tribos menos Judá por dois anos, e Absalão, que chegou a usurpar o trono de seu pai Davi, mas acabou sendo derrotado por seu pai.

Estes livros servem, como bem afirma o subtítulo do trimestre, para que reflitamos sobre o exercício da liderança do povo de Deus, pois, a exemplo do que ocorreu naquele período, o Senhor Jesus, embora seja a cabeça da Igreja, constitui ministros para administrar o seu
povo, há os “governos” (I Co.12:218), ainda que, ao contrário de Israel, não há propriamente a abdicação de governo que se teve naquela época por parte do Senhor.


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Dinâmica Lição 01: Conhecendo os Dois livros de Samuel


Tema: O Governo divino em mãos humanas – Liderança do Povo de Deus em 1º e 2º Samuel.

- Capa:
O que vemos?
Uma coroa e um livro fechado.

O que a figura tem a ver com o tema?
A coroação de homens para reinar sobre Israel, que estudaremos ao abrir os livros de I e II Samuel.

- Comentarista: Pastor Osiel Gomes
Apresentem informações sobre ele, vejam na sessão “Interagindo com o Professor” da lição 01.
Se possível, mostrem uma foto dele.

- Lições do trimestre:
Leiam alternadamente os títulos. A metade da turma lê as lições de números ímpares e a outra parte, os pares.
07 – Agora, trabalhem a lição 01:

- Apresentem o título da lição: Conhecendo os Dois livros de Samuel.

- Ao falar que os dois de livros de Samuel são históricos, aproveitem e apresentem a classificação dos livros do Antigo Testamento.


- Trabalhem o conteúdo da lição.

Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.

- Para finalizar, utilizem a dinâmica “Faça o que seu Mestre mandar”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Faça o que o Mestre mandar

Objetivos:

Refletir sobre a obediência a Deus e a sua palavra.

Destacar que a desobediência do povo de Israel gerou consequências negativas.

Material: Uma venda

Procedimento:

- Escolham uma pessoa da classe ou outra que se apresente voluntariamente para fazer o papel de um cego, para isto coloque uma venda sobre seus olhos.

- Comecem a dar comandos para ele executar, como por exemplo: Siga em frente! Dobre à direita! Dobre à esquerda! Dê 03 passos para frente! Dê 02 passos para trás! etc.
Com estes e outros comandos, vocês podem de forma deliberada induzir o aluno ao erro e/ou ao acerto. Dessa forma, vocês poderão analisar sobre os verdadeiros e falsos ensinos, enfatizando a importância de conhecermos o ensinamento da Palavra de Deus e obedecê-lo.

- Retirem a venda do aluno e façam as seguintes perguntas:
Como você se sentiu sendo guiado?
O guia transmitiu confiança?

- Reflitam sobre as respostas do aluno “cego”, enfatizando a importância da segurança, confiança que devemos ter com os verdadeiros ensinos.

- Pode acontecer que o aluno “cego” não execute alguns comandos que vocês falaram, porque pode confundir direita com esquerda e/ou não prestar atenção ao que está sendo orientado.
Esta atitude proporcionará a vocês a oportunidade de falar que o povo de Israel foi desobediente aos mandamentos de Deus.
Ideia original desconhecida do uso de uma venda em dinâmica.


Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/