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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Subsídio Lição 1 - Conhecendo os dois livros de Samuel




INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE

Estamos a terminar mais um ano letivo da Escola Bíblica Dominical e o fazemos agradecendo a Deus pela oportunidade de podermos ter aprendido mais um pouco da Sua Palavra.

Depois de três trimestres temáticos, teremos, neste último trimestre, um trimestre bíblico, ou seja, estaremos a estudar um, mais propriamente, dois livros das Escrituras Sagradas: os dois livros de Samuel que, na Bíblia Hebraica, compõem apenas um livro, mas que, desde as mais remotas épocas, foi dividido em dois livros, tendo a morte do primeiro rei de Israel, Saul, como o marco que separa ambas as obras.

Os dois livros de Samuel, são assim chamados porque, além de iniciarem sua narrativa com o aparecimento deste importante profeta da história israelita, que foi profeta, sacerdote e juiz, o último juiz de Israel, teria sido escrito majoritariamente por ele e a sua iniciativa da escrita teria sido primordial para que a narrativa continuasse após a sua morte, o que teria sido feito pelos profetas Gade e Natã (I Cr.29:29).

A tradição judaica atribui a autoria destes dois livros para estes três profetas e, neste passo, Samuel estaria dando continuidade a sua obra escrita, que teria abrangido também os livros de Juízes e de Rute.

Estes dois livros, por terem sido escritos por profetas, pertencem ao grupo dos “profetas” da Bíblia Hebraica (os “Neviim”), enquanto que, na classificação feita pelos teólogos, compõem os chamados “livros históricos”, já que são, essencialmente, livros que narram a história de Israel do final do período dos juízes até a consolidação da monarquia, com o reinado de Davi.

É, portanto, o período em que Israel deixa de ser uma teocracia, ou seja, uma nação governada por Deus, que era o seu rei (I Sm.8:7), para ser uma monarquia, ou seja, uma nação governada por um rei, como ocorria com todas as outras nações (I Sm.8:5).

Esta mudança de forma de governo e suas consequências, inclusive no plano de Deus para a salvação da humanidade, é o tema que permeia os livros de Samuel e explica o título deste trimestre, a saber, “o governo divino em mãos humanas”, a nos mostrar que, a pedido do povo, Deus entrega o governo de Israel nas mãos dos reis, Seus ungidos para a tarefa, “in casu”, basicamente Saul e Davi, ainda que tenha havido dois outros reis, estes não escolhidos pelo Senhor, Isbosete, filho de Saul que reinou sobre todas as tribos menos Judá por dois anos, e Absalão, que chegou a usurpar o trono de seu pai Davi, mas acabou sendo derrotado por seu pai.

Estes livros servem, como bem afirma o subtítulo do trimestre, para que reflitamos sobre o exercício da liderança do povo de Deus, pois, a exemplo do que ocorreu naquele período, o Senhor Jesus, embora seja a cabeça da Igreja, constitui ministros para administrar o seu
povo, há os “governos” (I Co.12:218), ainda que, ao contrário de Israel, não há propriamente a abdicação de governo que se teve naquela época por parte do Senhor.


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