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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Subsídio Lição 10: A Restauração Nacional e Espiritual de Israel

 


INTRODUÇÃO

 
- Na visão do vale dos ossos secos, Ezequiel vê a restauração nacional e espiritual de Israel.
- O parcial cumprimento desta profecia mostra-nos como estamos bem próximos do arrebatamento da Igreja.


I – A VISÃO DO VALE DE OSSOS SECOS


- Na sequência do estudo do livro do profeta Ezequiel visando a preparação da Igreja nestes últimos dias de seu tempo sobre a face da Terra, hoje estudaremos o capítulo 37, a conhecida visão do vale dos ossos secos.
- Esta visão do profeta, segundo os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen se deu no ano de 580 a.C., fazendo parte da sequência de profecias após a queda de Jerusalém, cerca de 13 anos após o início de seu ministério profético.
- Trata-se de mais um arrebatamento de sentidos que teve o profeta. Ele viu a mão do Senhor sobre ele, talvez da mesma maneira que a glória divina se manifestou quando teve a visão da abominação do templo de Jerusalém, e o profeta se viu num vale que estava cheio de ossos, estes ossos eram numerosos e estavam sequíssimos (Ez.37:1,2).
- Esta visão deve ter sido terrível para o profeta. Por primeiro, estava num vale, e já sabemos que o vale é um local que nos transmite sinal de dificuldade, de baixeza, de depressão, de descida, de queda.
- Além de se estar num vale, o profeta vê ali numerosos ossos humanos, dando ao ambiente um ambiente ainda mais tétrico, porquanto os ossos indicavam a presença da morte e uma morte prolongada, pois os ossos estavam sequíssimos.
- O Senhor mandou que o profeta andasse ao redor daqueles montes de ossos, o que, para alguém como Ezequiel, que era sacerdote e que, portanto, não poderia andar em ambientes quetais, que, a rigor, eram contaminados, impuros, era, certamente, um grande sofrimento. Entretanto, como era corriqueiro com o profeta, ele não questionava as ordens divinas, simplesmente as cumpria.
- O Senhor, então, depois que o profeta havia andado ao redor daqueles ossos, naquele vale, fez uma pergunta a Ezequiel: Poderão viver esses ossos? (Ez.37:3). 

- A resposta do profeta demonstra a sua alta espiritualidade. Ele havia visto que os ossos eram sequíssimos, portanto se trata de uma morte ocorrida há muito tempo, sendo, pois, totalmente impossível que pudesse ocorrer a volta à vida ali. Entretanto, Ezequiel sabia que servia a um Deus poderoso, para o qual não há nada difícil ou impossível (Lc.1:37; Mt.19:26; Mc.10:27; Gn.18:14), razão pela qual responde que o Senhor sabia se era possível, ou não, fazer aqueles ossos tornar a viver.
- Então, o Senhor mandou que Ezequiel profetizasse sobre aqueles ossos, dizendo-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor Jeová a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que Eu sou o Senhor” (Ez.37:4-6).
- Descobrimos aqui que o profeta era um homem de fé. Deus não disse se os ossos iriam, ou não, reviver, mas mandou que o profeta disse aos ossos para que revivessem em nome do Senhor. Pôs a fé do profeta em ação, fê-lo provar a sua confiança no Senhor, falando algo completamente contrário ao que vira. O servo de Deus não pode andar por vista, mas, sim, por fé (II Co.5:7).
- O Senhor prometia trazer à vida aqueles ossos, poria nervos, faria crescer carne, estenderia pele e, então, lhes daria o espírito e aqueles ossos, então, saberiam que o Senhor era Deus.
- Ezequiel não titubeou. Era um homem de fé e profetizou conforme a ordem do Senhor. O profeta não estava mais mudo, mas continua a falar apenas o que Deus lhe mandava. Que exemplo a ser seguido! Nós, também, não podemos falar o que Deus não falou, não indo além daquilo que Ele nos revela, máxime não indo além do que está escrito na Bíblia Sagrada (I Co.4:6).

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Dinâmica Lição 10: A Restauração Nacional e Espiritual de Israel

A restauração nacional e espiritual de Israel – Seara de Cristo

 

Dinâmica: Vidas Restauradas

Objetivo: Socializar como ocorreu a conversão dos alunos, passando a ter uma vida restaurada e pasando a integrar o povo de Deus.

Material: Não precisa

Procedimento:

- Após o estudo sobre a restauração nacional e espiritual de Israel, organizem os alunos em círculo para uma roda de conversa.

- Orientem os alunos para que falem de forma objetiva como era a vida deles antes e depois da conversão, onde, como e quando ocorreu esta transformação.

Observem atentamente cada relato.

- Perguntem: O que podemos relacionar os relatos de vocês com vida do povo de Israel quando a situação espiritual?

Aguardem as respostas. Espera-se que os alunos falem da importância de mudança de vida moral e espiritual daquele povo e a deles também.

- Para finalizar, enfatizem que os alunos tiveram experências diversificadas, mas sempre foi apontado que antes da conversão não tinham uma vida plena em Cristo, isto é, longe de Deus, contudo agora têm uma vida restaurada, com esperança, passando a formar o povo de Deus.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

 

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Subsídio Lição 9 - Gogue e Magogue: Um dia de juízo

 


 

- Os capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel falam de um conflito em que Israel terá um êxito militar.
- Israel sairá fortalecido da guerra contra Magogue, que o porá em condição de fazer um acordo com o governante mundial, o Anticristo.


I – O QUE É A GUERRA ENTRE ISRAEL E MAGOGUE


- Na sequência do estudo do livro do profeta Ezequiel e da sua aplicação a nossos dias, analisaremos a profecia constante dos capítulos 38 e 39, que é o limiar dos últimos acontecimentos da história da humanidade.
- A profecia dos capítulos 38 e 39 do livro do profeta Ezequiel fala-nos de uma guerra que será travada entre Israel e um grupo de nações que se unirá a Magogue, que pretenderá invadir a terra de Canaã “no fim dos anos” (cfr. Ez.38:8).
- Em primeiro lugar, devemos tomar cuidado para não confundirmos este conflito descrito no livro do profeta Ezequiel com dois outros eventos distintos, a saber:
a) a batalha do Armagedom, que é o conflito que haverá entre os exércitos do Anticristo e Israel, que ocorrerá no final da Grande Tribulação;
b) a rebelião final de Gogue e Magogue, ou seja, o conflito que haverá entre os que se rebelarem contra o reino de Cristo, no final do milênio, que é descrita em Ap.20:7-10.
- Isto é importante considerar porque muitos, diante do colapso da União Soviética, em 1989, puseram, indevidamente, em descrédito muitos dos estudos que foram realizados a respeito da guerra entre Israel e Magogue, em especial aquele formulado pelo pastor Abraão de Almeida no livro “Israel, Gogue e o Anticristo”, seja porque a interpretação a respeito deste conflito foi relacionada à manutenção do regime comunista no planeta até aquele episódio, seja porque muitos tenham associado o regime comunista ao Anticristo (notadamente teólogos norte-americanos), duas interpretações que nada têm a ver com o vaticínio bíblico de Ezequiel 38 e 39.
- Tal associação, aliás, que se entendia ter caído em descrédito com o colapso da União Soviética, não se mostra desarrazoada em nossos dias, quando se verifica que o movimento comunista internacional está fortalecido na atualidade e é um três “projetos de dominação global” que se mostram no cenário político mundial, como bem dizia o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho (1947-2022), projetos estes que têm como característica comum o anticristianismo, a saber: o russo-chinês, o islamismo e o globalismo ocidental. 

OBS: “…As forças históricas que hoje disputam o poder no mundo articulam-se em três projetos de dominação global: o “russo-chinês” (ou “eurasiano”), o “ocidental” (às vezes chamado erroneamente “anglo-americano”) e o “islâmico”.…” (CARVALHO, Olavo de. Os donos do mundo. 21 fev. 2011. Disponível em: https://olavodecarvalho.org/os-donos-do-mundo/ Acesso em 20 ago. 2022).
II – QUEM É MAGOGUE
- Depois de ter falado sobre a restauração nacional de Israel (tema que será abordado na próxima lição), Ezequiel, segundo os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen, no ano 580 a.C., 13 anos após o início de seu ministério, profere uma profecia para o “fim dos anos” (Ez.38:8).
- “No fim dos anos” tem o significado de “último tempo” (I Pe.1:15; Jd.18), “tempo do fim” (Dn.8:19), “últimos tempos” (I Tm.4:1), expressão que todos sabemos, é o período histórico que se inicia na parte final da dispensação da graça, que o Senhor Jesus denomina de “princípio das dores” (Mt.24:8) e vai até o final da história, no término do milênio. É o nosso tempo.
- “…Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal…” (Ez.38:2,3) “…conceberá um mau desígnio e dirá: Subirei contra a terra das aldeias não muradas, virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros. Todos eles habitam sem muro e não têm ferrolho nem portas, a fim de tomar o despojo, e de arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra as terras desertas que agora se habitam, e contra o povo que se ajuntou dentre as nações, o qual tem gado e possessões, e habita no meio da terra.” (Ez.38:10b-12).
- Percebe-se, portanto, que esta personagem que a Bíblia denomina de Gogue e que é o príncipe de Meseque e de Tubal, resolverá invadir a terra de Canaã, que é a terra de aldeias, quando haverá uma relativa sensação de paz no meio do povo de Israel (“o povo que se ajuntou entre as nações”), buscando dominar os recursos naturais existentes na região.
- A primeira dificuldade que se tem é a identificação de quem seja Gogue. A Bíblia diz que se trata de uma pessoa, de uma autoridade, o príncipe de Meseque e de Tubal, lugares situados na terra de Magogue.

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Dinâmica Lição 09: Gogue e Magogue: Um Dia de Juízo

 

Dinâmica: Esperança nas promessa divinas

Objetivos:

Exemplificar que a Bíblia é infalível através de promessas bíblicas já cumpridas.

Inroduzir o estudo sobre uma mensagem profética de Ezequiel que ainda será cumprida, pois a Palavra de Deus não falha.

Reafirmar a esperança nas promessas de Deus.

Material:

03 recortes de cartolina medindo 40 x 40 de cor verde

03 recortes de cartolina medindo 40 x 40 de cor azul

01 figura de um relógio

01 pincel atômico

Fita adesiva

01 quadro ou uma mesa

Procedimento:

Antes da aula:

Escrevam nos 03 recortes de cor verde uma referência de uma promessa bíblica.

Para cada recorte, uma promessa diferente.

Escrevam nos 03 recortes de cor azul uma referência do cumprimento da promessa bíblica.

Para cada recorte, o cumprimento da promessa.

Durante a aula:

- Apresentem para os alunos os 03 recortes de cor verde, utilizando o quadro ou uma mesa.

- Peçam para que eles procurem as referências na Bíblia e leiam para a turma.

- Perguntem: A que se refere estes versículos?

Aguardem as respostas.

Confirmem que fazem referência a uma promessa bíblica.

- Agora, do lado direito das referências das promessas, coloquem a figura de um relógio.

- Por que o relógio após as promessas?

Certamente, os alunos vão dizer que representa o tempo de espera para o cumprimento da promessa.

- Depois, apresentem os 03 recortes de cor azul uma referência do cumprimento da promessa bíblica.

- Peçam para que eles procurem as referências na Bíblia e leiam para a turma.

- Perguntem: A que se refere estes versículos?

Aguardem as respostas.

Confirmem que fazem referência ao cumprimento da promessa bíblica.

- Para finalizar, afirmem:

Lemos sobre promessas e o cumprimento delas. Esta é uma das formas de provar sobre a infalibilidade da Palavra de Deus e reafirmar a esperança nas promessas divinas.

- Nesta lição, vamos estudar sobre uma mensagem profética de Ezequiel que ainda será cumprida, pois a Palavra de Deus não falha. Vamos começar?

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Subsídio Lição 8 - O Bom Pastor e os pastores infiéis


 

 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo do livro do profeta Ezequiel, veremos os vaticínios do profeta em relação às lideranças de Israel.
- As lideranças judaítas são denunciadas por Ezequiel.


I – O LAMENTO DA LEOA E DA VIDEIRA


- Após ter proferido mensagem a respeito da responsabilidade individual, o profeta Ezequiel traz, da parte do Senhor, uma lamentação sobre os príncipes de Israel.
- É elucidativo que, depois de ter enfatizado que cada um responde pelos seus próprios atos, o Senhor venha mostrar que há, sim, influência de uns indivíduos sobre outros e que também responderemos pela influência que exercemos sobre o próximo.
- Deus criou o homem como um ser social e, deste modo, não há como vivermos solitariamente, sem a convivência dos demais, de modo que, nestas relações interpessoais, exercemos influência sobre os outros e os outros, sobre nós.
- Esta dimensão social, portanto, não é desprezada pelo Senhor, que faz questão, então, de demonstrar como aqueles que estão em posição de proeminência na sociedade, aqueles que detêm autoridade e que se sobressaem entre as demais pessoas têm uma responsabilidade maior diante de Deus, precisamente porque foram colocados em funções e atividades que norteiam, orientam e dirigem os outros.
- Não é por acaso que a lamentação se faça com relação aos “príncipes de Israel”, ou seja, as pessoas principais, as pessoas que detinham autoridade sobre o povo, aqueles que serviam de exemplo e de referência para a população.
- A lamentação usa a figura de uma leoa, certamente remontando ao símbolo da tribo de Judá, que era o leão. Judá havia sido escolhido pelo Senhor para ser a tribo de onde sairiam os reis de Israel, a dinastia de Davi, de onde proviria o Messias (Gn.49:8,9; Sl.78:67-72). 

- Esta leoa, que representa o próprio Deus, criou seus filhotes, que aqui são todas as nações, de modo que o Senhor faz questão, uma vez mais, de lembrar que Ele é Deus de todas as nações, não apenas de Israel (Cf. Ex.19:5; Sl.24:1).
- Entretanto, entre todos os filhotes, fez crescer um de seus filhotinhos, que veio a ser um leãozinho e aprendeu a apanhar a presa, devorando os homens (Ez.19:3). Este leãozinho é a nação de Israel, a “propriedade peculiar de Deus dentre os povos” (Cf. Ex.19:5,6), o reino sacerdotal e povo santo do Senhor que, assim, teria condições não só de interceder pelas demais nações, mas de ser protegida do mal pelo próprio Deus, alcançando vitória e ascendência sobre os demais povos, como ficou claro seja na libertação que tiveram no Egito, seja no sustento que tiveram no deserto, seja na própria conquista da Terra de Canaã e na formação de um respeitável império nos dias de Davi e Salomão, pois o leãozinho, mesmo levado à cova, soube aprender a apanhar a presa, a devorar homens e a conhecer seus palácios e destruir as suas cidades, assolando a terra e a sua plenitude, que soube ouvir o seu rugido (Ez.19:4-7).
- Entretanto, as pessoas das províncias em roda se ajuntaram contra ele, estenderam sobre ele a sua rede e ele foi apanhado na sua cova, metido em cárcere com ganchos e levado para o rei da Babilônia, fazendo-no entrar nos lugares fortes para que não se ouvisse mais a sua voz nos montes de Israel (Ez.19:8,9).
- Há aqui uma nítida repreensão às lideranças de Israel que, pela sua impenitência, haviam feito com que o povo perdesse a sua liberdade e estivesse, agora, no cativeiro. As nações agora iriam prevalecer sobre o leãozinho, que seria mantido na cova. Era o “tempo dos gentios”, iniciado com o cativeiro da Babilônia e que só terminará quando o Senhor Jesus vier reinar sobre Israel.
- Em seguida ao lamento da leoa, temos a parábola da videira, onde o Senhor descreve a mesma situação em que se encontrava o povo de Israel. Aqui a mãe não é mais o Senhor, mas a própria nação de Israel, a “mãe pátria”. Ela é a videira que, na sua quietação, plantada à borda das águas, frutificou e se encheu de ramos, por causa das muitas águas (Ez.19:10).
- Notemos, portanto, que, nesta parábola, a videira é plantada, ou seja, não tem o comando da situação, foi posta por alguém, que é o Senhor, num lugar privilegiado, onde podia se desenvolver e frutificar.

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Dinâmica Lição 08: O Bom Pastor e os Pastores Infiéis

 

 

Dinâmica: O Guia

Objetivo: Refletir sobre as atitudes dos verdadeiros e falsos pastores.

Material: uma venda para cobrir os olhos.

Procedimento:

- Escolham uma pessoa da classe ou outra que se apresente voluntariamente para fazer o papel de um cego, para isto coloque uma venda sobre seus olhos.

- Comecem a dar comandos para ele executar, como por exemplo: Siga em frente! Dobre à direita! Dobre à esquerda! Dê 03 passos para frente! Dê 02 passos para trás! etc.

Com estes e outros comandos, vocês podem de forma deliberada induzir o aluno ao erro e/ou ao acerto. Dessa forma, vocês poderão analisar sobre a conduta dos verdadeiros e falsos pastores.

- Retirem a venda do aluno e façam as seguintes perguntas:

Como você se sentiu sendo guiado?

O guia transmitiu confiança?

- Reflitam sobre as respostas do aluno “cego”, enfatizando a importância da segurança, confiança que devemos ter com os verdadeiros pastores.

- Pode acontecer que o aluno “cego” não execute alguns comandos que vocês falarem, porque pode confundir direita com esquerda e/ou não prestar atenção ao que está sendo orientado. Esta atitude proporcionará a vocês a oportunidade de falar que as ovelhas precisam obedecer aos pastores e estar atentas se a voz representa comandos verdadeiros ou falsos, tendo como padrão a Palavra de Deus.

- Finalizem, lendo João 10.1 a 5:

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”.

- E, ainda:  “Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm até vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.”. Mateus 7. 15 a 17.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Subsídio LIÇÃO Nº 7 – A RESPONSABILIDADE É INDIVIDUAL

 


INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo do livro do profeta Ezequiel, estudaremos seu capítulo 18.
- Cada um dará conta de seus atos perante Deus.


I – A RESPONSABILIDADE É INDIVIDUAL


- Deus continuava a dar mensagens ao povo cativo que estava em Babilônia por intermédio do profeta Ezequiel.
- Estava a mostrar que a ira divina viria sobre o povo por causa de suas transgressões ao longo dos séculos. Desde que o templo fora construído, Israel insistira em desobedecer a Deus e, assim, como determinado no “pacto palestiniano”, haveria de perder a posse da terra de Canaã, como, aliás, já havia acontecido com as dez tribos do reino do norte.
- Em virtude de toda a pregação a respeito do juízo iminente sobre o povo de Judá, intensificada após o início do ministério profético de Jeremias, que já durava 36 anos, o qual dizia que, por causa dos erros de Manassés, avô do rei Josias, o povo seria levado cativo (Jr.15:4), passou a ter acolhida no meio do povo um provérbio, a saber: “Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos se embotaram”.
- Este dito popular era uma espécie de autojustificação da geração dos dias do profeta Ezequiel. Em suma, estavam eles a dizer que o povo estava pagando pelos pecados dos seus pais, dos seus antepassados, que o castigo que estava sendo anunciado era em virtude dos pecados das gerações anteriores, em suma, que os judaítas do tempo de Ezequiel não eram culpados, estavam respondendo pelos males cometidos pelos seus pais.
- A ideia de que há uma espécie de “castigo hereditário” caminhou no meio dos israelitas. Mesmo diante do esclarecimento que será dado por Deus na mensagem que analisaremos hoje, o fato é que, mesmo nos dias de Jesus, havia este pensamento, como se vê no episódio narrado pelo evangelista João a respeito da cura do cego de nascença, quando os discípulos perguntam ao Senhor Jesus porque aquele homem nascera cego, e uma das hipóteses era porque seus pais haviam pecado (Jo.9:2). 

- Esta ideia de que os filhos respondem pelos erros dos pais parece ter tido origem na afirmação do Senhor a Moisés de que “visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração” (Ex.34:7).
- Tal afirmação, porém, em momento algum estava a dizer que o Senhor puniria os filhos por causa do pecado dos pais. É preciso verificar o contexto da afirmação.
- Por primeiro, devemos lembrar que este dito do Senhor se deu quando Deus desceu numa nuvem esse pôs junto a Moisés, quando este havia subido ao monte para clamar por misericórdia pelo povo que havia acabado de cometer o pecado do bezerro de ouro.
- Deus Se apresenta a Moisés como “JEOVÁ, o SENHOR, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade, que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o pecado: que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração” (Ex.34:6,7).
- Notemos, a princípio, que, em resposta à intercessão de Moisés (Cf. Ex.32:30), Deus Se apresenta como um Deus de misericórdia, como o Deus que perdoa o pecador, como Aquele que é longânimo e que limita a ação da Sua ira, ao contrário da ação de Sua beneficência, que é ilimitada.
- Portanto, este texto não está, de modo algum, a dizer que Deus irá punir os filhos e os filhos dos filhos pelos pecados de seus pais, de seus ascendentes, mas, sim, que irá limitar as consequências destes pecados até a terceira e quarta geração. O Senhor mostra aqui que Sua justiça é cercada da misericórdia e que não tem prazer algum que as consequências dos pecados de outros se perpetuem entre as gerações vindouras.

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Dinâmica Lição 07: A Responsabilidade é Individual

 

 

Dinâmica: Duas portas, dois caminhos, uma escolha  

Objetivos:

Apresentar que há duas portas, dois caminhos e uma escolha, sendo esta de responsabilidade individual.

Enfatizar que Jesus é a porta e o caminho que a humanidade deve escolher, pois é a verdade e a vida.

Material:

Cadeiras

02 envelopes

Procedimento:

Dias antes da aula:

No envelope 01:

Coloquem dentro do envelope 01 o versículo: “… estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”(Mt 7.14).

Por fora do envelope escrevam: Porta e caminhos estreitos

No envelope 02:

Coloquem dentro do envelope 02 o versículo: “… larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”(Mt 7.13).

Por fora do envelope escrevam: Porta e caminhos largos.

No dia da aula:

Antes da aula:

Organizem as cadeiras de forma que formem 02 caminhos, um estreito e outro largo.

No final de cada caminho coloquem 01 cadeira e fixem os 02 envelopes citados acima.

Durante a aula:

– Organizem os alunos em 02 grupos.

– Falem: A humanidade, aqui representa por vocês, tem duas portas que conduzem a dois caminhos para seguir.

– Peçam para um grupo andar por um caminho e pegar o envelope. O outro grupo também deve realizar a mesma coisa.

– Depois, solicitem que eles abram os envelopes e leiam o conteúdo, que é este abaixo:

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”(Mateus 7:13,14).

– Falem: Muitas pessoas possuem conhecimento sobre quem é Deus, sua criação, seu poder, que enviou seu filho para morrer pelos pecadores e seguem este caminho e têm Deus como centro de suas vidas.

Mas, há um outro grupo de pessoas que mesmo conhecendo Deus decidiram seguir outro caminho, rejeitando Deus.

– Perguntem: Qual o caminho que devemos escolher? Por quê?

Aguardem as respostas.

– Depois, leiam: “Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim”(Jo 14.06).

– Para entrar no caminho estreito, há necessidade de entrar pela porta estreita que é Jesus.

– Leiam o versículo: “Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo” (Ap 3.20).

Observem que no versículo acima encontramos a partícula “se”, que traz a ideia de condição de realizar algo ou não. Dessa forma, podemos notar que a escolha é uma responsabilidade individual.

- Concluam, afirmando que Jesus nos concede o perdão, mas o pecador deve reconhecer que pecou, arrependendo-se, confessar suas culpas através da oração e abandonar o pecado. Dessa forma, a pessoa passará a ter uma vida transformada, pois o arrependimento produz vida.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Subsídio LIÇÃO Nº 6 – A JUSTIÇA DE DEUS

 


INTRODUÇÃO


- Ao profetizar sobre o juízo que viria sobre Judá, Ezequiel mostra a justiça de Deus.
- Deus é o justo juiz e não deixará de castigar os impenitentes.


I – O CASTIGO DOS IDÓLATRAS


- Na sequência do estudo do livro do profeta Ezequiel com aplicação aos dias em que estamos a viver, estaremos a analisar a justiça de Deus à luz dos vaticínios do profeta.
- A Declaração de Fé das Assembleias de Deus, ao falar dos atributos de Deus, afirma que Deus “...é incomparável (…) em justiça [Gn.18:25; Sl.96:13]…” (Cap. II.2, p.32). Como afirma Charles Haddon Spurgeon, ao comentar, precisamente, o Sl.96:13: “…“Porque vem a julgar a terra”, governá-la com discrição; não para criar impostos e controlá-la pela força, como frequentemente fazem os reis, mas para presidi-la como os magistrados, cuja tarefa é verificar que a justiça seja feita entre os homens. Todo o mundo está sob a jurisdição deste grande Juiz, e ao Seu tribunal todos serão convocados. Neste momento, Ele está a caminho, e a hora da Sua vinda se aproxima rapidamente. A Sua grande sessão é proclamada. Nós não ouvimos as trombetas? O Seu pé está no escabelo.
“Julgará o mundo com justiça.” A Sua retidão essencial irá determinar todas as causas e todos os casos, não haverá suborno e corrupção ali, nem se encontrarão erro ou falha nas Suas decisões.…” (Os tesouros de Davi. Trad. de Degmar Ribas Júnior e Luís Aron de Macedo. v.2 , p.831).
- Depois de ter profetizado contra os falsos profetas, Ezequiel emudeceu, pois, como sabemos, ela havia ficado mudo para ser um sinal da voz divina no meio dos cativos em Babilônia.
- Ezequiel, até por causa deste sinal, logo foi reconhecido como profeta no meio do povo e, por isso, passou a ser procurado para que trouxesse mensagens da parte de Deus. Assim, no limiar do capítulo 14, vemos o profeta na companhia de anciãos de Israel que se assentaram diante dele.
- Estavam aqueles homens ansiosos por receber uma mensagem divina. Boa coisa é desejarmos ter uma palavra da parte do Senhor. Nos dias de Ezequiel, esta comunicação somente podia ser feita por intermédio dos profetas, mas, desde que Jesus veio a este mundo, agora é por meio d’Ele, do Espírito Santo que Ele nos enviou, que recebemos a orientação divina, as palavras para que bem nos portemos em nossa peregrinação terrena (Hb.1:1; Jo.14:16,17,23,26). 

- Foi um importante gesto este o tomado pelos anciãos. Eles se dirigiram até onde estava o profeta, na esperança que o Senhor lhes falasse, querendo ouvir a voz do Senhor. É este um passo necessário, que deve sempre ser tomado por aqueles que servem ou desejam servir a Deus.
- Entretanto, não basta que se tenha a intenção de ouvir o que Deus tem a falar. É necessário que também estejamos dispostos a praticar, a cumprir, a obedecer ao que o Senhor disser. Somente tem êxito na vida espiritual aquele que não só ouve, mas também pratica o que lhe for dito da parte do Criador (Mt.7:24-27; Tg.1:22-25).
- Ezequiel serve de sinal não apenas para o povo dos seus dias, mas também para nós. Ezequiel ficava calado quando não lhe vinha qualquer palavra da parte do Senhor, porque era mudo. Nós, também, devemos ficar calados quando não é Deus quem nos manda falar. Somente devemos falar aquilo que Deus disse. Deste modo, preguemos a Palavra de Deus, não indo além do que está escrito (I Co.4:6), como também nada falemos que não seja mandado pelo Senhor, quando se tratar de exercício de dons espirituais ou ministeriais.

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Dinâmica Lição 06: A Justiça de Deus

 

Dinâmica: Justiça divina

Objetivos:

Refletir sobre o cuidado que devemos ter com nossa vida espiritual e moral.

Alertar sobre a apostasia e a infidelidade a Deus, que levam à retribuição divina pelos pecados.

Material:

½ folha de papel ofício para cada aluno

Procedimento:

- Distribuam a metade da folha de papel ofício para cada aluno.

- Orientem para que eles desenhem uma semente (do lado esquerdo) e uma árvore com raízes a mostra( do lado direito).

- Agora, solicitem que eles façam o seguinte:

Ao lado das raízes, o aluno deverá escrever em que ou em quem está alicerçado.

Está firmado em Deus ou sua fé está cambaleante com poucas raízes? Continua firme ou qualquer vento mais forte quer derrubá-la? É bom ter cuidado com a apostasia e com os falsos mestres.

No solo, deverá escrever qual o tipo de solo em que a semente e a árvore estão plantadas. Também como este solo tem sido tratado para que sua vida espiritual frutifique.

Na copa da árvore, deverá desenhar frutos. Que tipo de frutos tem o aluno colhido na sua árvore espiritual. Como tem se apresentado em todas as estações de sua vida?

- Para concluir, falem:

Temos plantando boas sementes em solos bem preparados, receptivos a Palavra de Deus?

Não façamos como o povo de Israel rejeitou Deus, com apostasia, infidelidade a Deus, sofrendo a retribuição divina pelos pecados, devido o solo do coração endurecido, sem arrependimento.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/