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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Subsídio II Lição 9 - O Avivamento Pentecostal no Brasil (COM DINÂMICAS)

 


 SLIDE

 

 


 

Subsídio Lição 09: O Avivamento Pentecostal no Brasil

 


 

INTRODUÇÃO


- O Brasil também foi atingido pelo avivamento pentecostal
- Há uma nítida vocação divina para o Brasil quanto à evangelização final da dispensação da graça.


I – AS CHAMADAS DE GUNNAR VINGREN E DE DANIEL BERG


- No estudo sobre o avivamento, veremos como o avivamento pentecostal chegou ao Brasil.
- O Brasil, principal país da América Latina, não poderia estar de fora do projeto divino de evangelização final da dispensação da graça, da “chuva serôdia”, que põe fim ao “ano aceitável do Senhor”.
- Com efeito, mesmo tendo tido uma formação romanista muito forte, pois foi a única colônia portuguesa do continente americano e Portugal sempre se destacou como uma monarquia profundamente católico romana, o Brasil, que possuía uma quase insignificante evangelização, que estava apenas começando a engatinhar na segunda metade do século XIX, foi alvo da Divina Providência que fez com que, cerca de quatro anos depois do início do avivamento da rua Azusa, chegasse até nós o avivamento pentecostal.
- O movimento do Espírito Santo não se circunscreveu ao surgimento daquela que viria a ser a maior denominação evangélica do país e uma das maiores do mundo, as Assembleias de Deus, a que, por óbvio, dedicaremos esta lição.
- É importante frisar que, antes dos missionários pioneiros das Assembleias de Deus, veio para o Brasil, igualmente por direção do Espírito Santo, o missionário ítalo-norte-americano Louis Francescon (1866-1964), que se converteu ao Evangelho em 1891 e, juntamente com uns irmãos valdenses, fundou a Primeira Igreja Presbiteriana Italiana em 1901 em Chicago, no estado norte-americano de Illinois, para onde emigrara em 1890.
- Em 1903, reportando-se a uma revelação que tivera em 1894 sobre o batismo por imersão, quando estava na direção interina da igreja, acabou convidando os irmãos para o seu batismo por imersão, tendo com ele assim se batizado 18 dos 25 membros daquela igreja, tendo, posteriormente a isto, saído da igreja. 

- Em julho de 1907, Francescon é batizado com o Espírito Santo. Em 1908, Francescon convence a igreja dirigida por William Durham sobre o revestimento de poder e a igreja passa a denominar-se “Assembleia Cristã”, que, mais tarde, em 1925, viria a se tornar a “Congregação Cristã de Chicago”.
- Em janeiro de 1910, Francescon e sua esposa e Giacomo Lombardi, que havia sido curado na igreja de Chicago, e esposa, além do seis filhos, viajaram para Buenos Aires, na Argentina, onde iniciaram ali a “Assembleia Cristã na Argentina”, tendo, então, vindo para São Paulo. Lombardi voltou para a Itália e Francescon foi para Santo Antônio da Platina, no Paraná, onde 11 pessoas creram em Jesus, tendo, então, voltado para São Paulo, onde, após algumas conversões, formou a que viria a ser a Congregação Cristã do Brasil, escolhendo um ancião e retornando para os Estados Unidos, tendo visitado o Brasil desde então dez vezes. A Congregação Cristã do Brasil passou a chamar-se, posteriormente, Congregação Cristã no Brasil.

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Dinâmica Lição 09: O Avivamento Pentecostal no Brasil

 

Dinâmica: Movimento Pentecostal no Brasil

Objetivos:

Estudar como aconteceu o início do movimento pentencostal no Brasil.

Relatar a origem do movimento pentecostal no estado em que vocês residem.

Material:

01 mapa múndi

01 mapa do Brasil

01 quadro branco

01 marcador de quadro branco

Fontes diversas de pesquisa( ver abaixo)

Procedimento:

Dias antes da aula:

Utilizando o WhastAspp da turma, orientem os alunos para que realizem uma pesquisa sobre o início do movimento pentescostal  no estado que vocês moram. Buscar informações de diversas formas: revistas, jornais, livros, internet, entrevistas, buscando datas, nomes de lugares e pessoas, acontecimentos, perseguição etc.

No dia aula:

- Realizem a explanação sobre o movimento pentecostal no Brasil, utilizando um mapa múndi, para apontar países das raízes pentecostais.

- Após esta exposição, peçam aos alunos para que se organizem em um semi-círculo.

- Coloquem à frente do semi-círculo um quadro branco.

- Apresentem o mapa do Brasil e falem: Cada estado da federação tem uma história sobre o início do movimento pentecostal. Apontando, para o estado que vocês moram, falem:

Agora vocês vão apresentar o que pesquisaram sobre o início do  movimento pentecostal no estado que moram.

- Orientem para que falem de forma objetiva e coloquem no quadro branco palavras e expressões importantes deste relato.

- Para concluir, falem: Hoje, tivemos a oportunidade de relembrar e/ou conhecer informações sobre o movimento pentecostal no Brasil,  originârio do movimento de Atos.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Subsídio II LIÇÃO Nº 8 – O AVIVAMENTO ESPIRITUAL NO MUNDO

 

SLIDE

 

 


 

Subsídio Lição 8 - O avivamento espiritual no mundo

 


INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo sobre o avivamento, veremos hoje como o avivamento espiritual tem ocorrido durante a dispensação da graça.
- O avivamento espiritual prossegue na história da Igreja


I – O AVIVAMENTO NA HISTÓRIA DA IGREJA


- Temos visto como o avivamento ocorreu nos tempos apostólicos, consoante registrado nas Escrituras, nas páginas do Novo Testamento.
- Entretanto, o avivamento espiritual não é uma realidade circunscrita aos tempos apostólicos. O avivamento é estado que deve acompanhar o povo de Deus durante toda a sua história.
- Como vimos, Israel viveu por períodos de avivamento, capitaneados por profetas, para que o povo não desfalecesse, não perdesse sua identidade e pudesse receber o Messias, o que não ocorreu (Jo.1:11), ocasião, então, em que se revelou o mistério oculto desde a fundação do mundo, que era a criação de um povo, formado por judeus e gentios, por Jesus: a Igreja. (Ef.2:11-3:6).
- A Igreja, o Israel de Deus (Gl.6:16), não é diferente. A necessidade do avivamento sempre foi uma constante na história. Jesus, mesmo, disse que, para que se iniciasse a obra da evangelização, necessário se fazia que os discípulos, já regenerados, já tendo o Espírito Santo em suas vidas (Jo.20:22), tivessem um “revestimento de poder” (Lc.24:49b), recebessem “a virtude do Espírito Santo” (At.1:8), para que, então, fossem testemunhas de Cristo em todas as partes do mundo.
- Como sublinhou o pastor presbiteriano e teólogo norte-americano Gerard Van Groningen (1921-2014), a regeneração, embora seja suficiente para conceder vida aos servos do Senhor, não basta para que tenhamos uma vida abundante. A vida intensa exige intensidade além de vida. A vida notória e abundante exige notoriedade e abundância além de vida.
- Por isso, o avivamento é indispensável para que se tenha o cumprimento eficaz da Grande Comissão por parte da Igreja. Para pregar o Evangelho a toda a criatura e aperfeiçoar os santos, não basta que se tenha vida, que se tenha comunhão com Deus, mas é preciso disposição e poder do Espírito Santo para que se parta, para se saia do lugar onde se está e se busquem os perdidos, como também sinais que confirmem a Palavra, exatamente como se deu nos tempos apostólicos (Mc.16:20).
- A história da Igreja apresenta vários avivamentos, a demonstrar que, ao longo dos séculos, o Senhor sempre esteve presente no meio do Seu povo e ainda que, depois dos tempos apostólicos, o período da “chuva temporã” (a estação de chuvas na primavera na terra de Israel), tenha havido o verão, que é caracterizado por uma temperatura alta, com poucas chuvas, normalmente de curta duração, o que, profeticamente, simboliza o período de escassez das manifestações espirituais abundantes na Igreja.
- Este “verão”, porém, foi um período de contínua intervenção divina, em menor expressão que no período da “chuva temporã” e no período subsequente da “chuva serôdia” (a segunda estação de chuvas na terra de Israel, que ocorre no outono), mas, indubitavelmente, um período em que a Igreja ganhou vitalidade e força para dar a grande colheita que se verá no dia do arrebatamento da Igreja, pois é durante o verão que se dá o crescimento da safra, que se faz um grande esforço por parte dos lavradores e a formação do fruto, que amadurece no outono, depois da “chuva serôdia”.
OBS: “…Na Palestina, o verão ocorre entre maio e outubro. Esses meses são praticamente sem qualquer precipitação de chuva. Portanto, no verão havia seca (Sl.32:4), um calor opressivo, mas também muito trabalho nos campos (Pv.10:5; Jr.8:20). A principal atividade humana no verão era a colheita (…). Primeiramente, vinha a colheita das primícias (…) e, somente mais tarde, vinha a colheita principal.…” (CHAMPLIN, Russel Norman. Verão. In: Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, v.6, p.592).

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Dinâmica Lição 08: O Avivamento Espiritual no Mundo

 

 

Dinâmica: Rua Azusa

Objetivo: Refletir sobre a necessidade de avivamento atual.

Material:

01 folha de papel ofício para cada aluno.

01 caneta para cada aluno

01 cartaz com o endereço: Rua Azusa - 312 Los Angeles, Califórnia.

01 cartaz com o endereço da igreja que os alunos se congregam

O2 quadros ou outro de tipo de suporte para os cartazes

Procedimento:

- Organizem os alunos em duas filas, uma de frente para outra.

- Distribuam 01 folha de papel ofício e caneta para cada aluno.

- Peçam para que escrevam nesta folha o endereço da casa deles.

- Coloquem na ponta direita entre uma fila e outra um quadro com o seguinte endereço:

Rua Azusa - 312 Los Angeles, Califórnia.

- Coloquem na ponta esquerda entre uma fila e outra um quadro com o endereço da igreja que vocês se congregam.

- Perguntem: O que estamos vendo aqui?

Aguardem as respostas. Certamente, vão falar de uma “rua” com vários endereços.

- Falem: Esta “rua” tem um endereço muito importante referente ao avivamento que ocorreu nos Estados Unidos.

Perguntem: Como está o avivamento nos demais endereços?

Aguardem as respostas.

- Para finalizar, perguntem: O que nos falta para que o avivamento realmente aconteça no seu endereço?

Aguardem as respostas.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

subsídio II LIÇÃO Nº 7 – ESTÊVÃO, O MARTIR AVIVADO (slide e dinâmicas)

 

SLIDE
 

 


 

Subsídio Lição 7 - Estêvão, o martir avivado

 


 

INTRODUÇÃO

 
- Na sequência do estudo sobre o avivamento, estudaremos a vida de Estêvão, o primeiro mártir da Igreja.
- O avivamento faz-nos entregar nossa vida por Cristo.


I – O MARTÍRIO COMO POSSIBILIDADE NA VIDA CRISTÃ


- Na sequência do estudo sobre o avivamento, este chamado das Escrituras para o quebrantamento e o poder de Deus, analisaremos a vida de Estêvão, o primeiro mártir da Igreja.
- Consoante já tivemos ocasião de analisar em lições passadas, o avivamento produz dois fatores aparentemente negativos, quais sejam, a perseguição e o surgimento de heresias.
- Pois bem, Estêvão vai nos mostrar que esta perseguição chega ao ponto do martírio, ou seja, da morte em razão da fé em Cristo Jesus.
- De pronto, é interessante observar que Jesus sempre deixou claro aos discípulos que eles poderiam perder sua vida por causa do Evangelho. Logo no “estágio de evangelização”, ainda durante Seu ministério terreno, Cristo mostrou aos que iam pregar o Evangelho que eles seriam como ovelhas no meio de lobos (Mt.10:16; Lc.10:3).
- Ora, sabemos que os lobos se alimentam de ovelhas, matam-nas e, ao afirmar isto, o Senhor já mostrava que a morte era uma hipótese real para os Seus seguidores.
- Na mesma oportunidade, Jesus disse aos discípulos que não deviam temer quem podia matar o corpo, mas, sim, temer somente Aquele que pode matar a alma e fazê-la perecer no inferno tanto a alma quanto o corpo (Mt.10:28) e que os próprios familiares entregariam cristãos à morte, porque haveria um ódio de todos contra os servos de Jesus por causa do nome de Jesus (Mt.10:21,22).
- Ao afirmar isto, o Senhor também já mostra aos discípulos que alguns deles seriam mortos por causa do Evangelho, que Deus permitiria que o inimigo se utilizasse de seus agentes para ceifar a vida de alguns salvos.
- As Escrituras mostram-nos, aliás, como bem observou o próprio Senhor Jesus, um “rastro de sangue” de justos ao longo da história da humanidade, servos de Deus que foram mortos por causa de sua  fidelidade ao Senhor, a começar de Abel (Mt.23:35; Lc.11:51), rastro que prosseguiria depois do próprio Jesus integrá-lo, e que somente será devidamente justiçado por Deus na Grande Tribulação (Ap.16:5,6).
- Este mesmo ensino, Jesus repetiu certa feita, quando uma multidão se reuniu para ouvi-l’O (Lc.12:4,5), mostrando, ainda, que quem confessasse Seu nome diante dos homens, Ele o confessaria diante do Pai, mas quem O negasse diante dos homens, igualmente seria negado diante do Pai (Lc.12:6-9).
- Nas últimas instruções, voltou a tocar no assunto, dizendo que Seus discípulos deveriam esperar do mundo o mesmo ódio com que havia sido Jesus tratado, não esperando que receberiam um tratamento diferente e, se levaram Jesus à morte, certamente o fariam com Seus discípulos (Jo.15:18-25).
- É interessante observar que, ao falar sobre esta realidade, o Senhor Jesus faz questão de ressaltar que os discípulos testificariam d’Ele por causa da vinda do Espírito Santo, a nos revelar, portanto, que o ódio do mundo em relação à Igreja é resultado direto de nos termos tornado templo do Espírito Santo (I Co.6:19), morada de Deus no Espírito (Ef.2:22).
- O martírio é, portanto, uma decorrência do testemunho do cristão. Observemos que a palavra “mártir” é uma palavra grega cujo significado é precisamente o de “testemunha”.
- Ser testemunha é ser mártir e, pela própria palavra, vemos que a morte física por causa do nome de Jesus é algo que se encontra inserido no contexto de testemunhar Jesus.
- Jesus disse que o revestimento de poder tornaria os Seus discípulos em testemunhas em toda a Terra (At.1:8) e isto nos mostra, pois, que o avivamento traz, em si, embutido a possibilidade de este testemunho chegar ao extremo, com a própria perda da vida por causa do Evangelho e da obra de Deus.

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Dinâmica Lição 07: Estêvão – Um Mártir Avivado

 

 

Dinâmica: Avivamento e Perseguição

Objetivos:

Iniciar o estudo sobre a perseguição que os cristãos podem sofrer por causa de sua fidelidade a sua fé em Deus.

Enfatizar que Estevão permaneceu fiel mesmo diante das ameaças de seus perseguidores.

Material:

01 quadro branco

Marcadores para quadro branco(02 cores)

Procedimento:

- Organizem os alunos círculo para uma Roda de Conversa.

- Perguntem para os alunos se já sofreram algum tipo de acusação ou ameça.

Deixem que eles falem. Escutem atentamente os relatos e no quadro branco escrevam quais foram os tipos de acusação ou ameaça.

Por exemplo: falso testemunho, acusação à nível familiar, no trabalho, na igreja, na rua, numa loja, má interpretação de uma fala ou atitude etc.

Observem se, além da acusação, houve também ameaças.

Perguntem como foi o desfecho da situação.

- Depois, perguntem:

Vocês sofreram algum tipo de perseguição por causa do evangelho?

Já ouviram falar ou presenciaram perseguição sofridas por outras pessoas por causa de sua fidelidade a Deus?

Ouçam atentamente o que alunos estão falando.

- Em seguida, falem: Escutamos aqui vários relatos sobre acusações e/ou ameaças, perseguição que vocês já vivenciaram ou apenas escutaram falar.

Na aula de hoje, vamos estudar sobre o avivado Estevão, um mártir da igreja primitiva, que sofreu ameaças por ser fiel, foi morto apedrejado, por causa de sua coragem para falar do evengelho cheio do Espírito Santo.

- Falem: Vamos começar?

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Subsídio II Lição 6 - O Avivamento no Ministério de Pedro (COM DINÂMICAS)

 


 

 


 SLIDE

Subsídio I Lição 6 - O avivamento no ministério de Pedro

 


 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo do avivamento, estudaremos o ministério do apóstolo Pedro.
- A vida de Pedro é um exemplo de que não basta fazer companhia a Cristo, mas é preciso haver uma conversão para a mudança do caráter.


I – A BIOGRAFIA DE PEDRO (I) – SIMÃO, O PESCADOR DE PEIXES QUE SE TORNOU OUVINTE DE CRISTO


- O apóstolo Pedro, um dos doze, que tem proeminência na narrativa dos Evangelhos e na primeira parte do livro de Atos dos Apóstolos é, sem dúvida, um grande exemplo da mudança de caráter que Jesus faz na vida de todos quantos O aceitam como Senhor e Salvador de suas vidas.
- Pedro surge, pela vez primeira, nas Escrituras Sagradas, em Mt.4:18, quando nos é informado que seu nome era “Simão”, forma diminutiva de “Simeão” (em hebraico, “Shimon”), cujo significado é “Deus ouviu”, nome, aliás, do segundo filho de Jacó e Lia (ou Léia), onde se dá a explicação do significado deste nome (Gn.29:33).
- Simão era filho de Jonas, por isso chamado de “Barjonas”, palavra que, em aramaico, significa “filho de Jonas” (Mt.16:17), tendo tido o seu nome mudado por Jesus para “Pedro” (Mc.3:16; Jo.1:42), que significa “pedregulho”, “pedra pequena”, mesmo significado da palavra “Cefas” (Jo.1:42; I Co.15:5 e Gl.2:9), que é a versão aramaica do nome “Pedro”, que é grego. Jonas, seu pai, deveria ser um pescador. Como bem explica o pastor Osmar José da Silva, “…os filhos de Jonas, André e Pedro, trabalhavam na pescaria com o pai, embora tudo leva a crer que Simão tinha o seu barco próprio. A pesca era um dos negócios rentáveis naqueles dias; possuir barcos e redes para a indústria pesqueira não era para pessoas pobres e, portanto, estes homens eram considerados classe média alta; possuidores de suas casas próprias e viviam bem, para os padrões da época. A indústria da pesca era uma das mais importantes naqueles dias…” (Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade (São Paulo:s.e., 2001), v.6, p.22-3).
- Simão, como seu irmão André, era de Betsaida (Jo.1:44), cidade cujo nome significa “casa de pesca” ou “casa do pescador”, a revelar, portanto, a própria vocação da cidade, cidade esta que ficava à margem nordeste do mar da Galileia, situada perto de Cafarnaum, onde Pedro foi morar, pois ali era a sua casa (Mt.8:13,14). 

Era casado, tanto que, já quando estava a pregar o Evangelho, se fazia acompanhar de sua mulher (I Co.9:5), além do que um dos primeiros milagres de Jesus, em Seu ministério público, foi o de curar a sogra de Pedro.
- O irmão de Simão, André, era discípulo de João Batista (Jo.1:37,40) e, quando este testificou que Jesus era o Messias, imediatamente passou a segui-l’O, tendo, então, ido ao encontro de seu irmão Pedro e lhe falado a respeito de Jesus, oportunidade em que o Senhor lhe mudou o nome. Isto nos revela que Pedro, assim como André, tinham uma preocupação com respeito ao reino de Deus, às coisas espirituais, dentro do clima surgido naquele tempo de ansiedade pela vinda do Messias, ante a opressão ocasionada pelo domínio romano, que havia se intensificado. Apesar de indoutos, de não terem frequentado as academias rabínicas, de terem se dedicado, ainda jovens, à pesca, eram homens que anelavam pela redenção de Israel.
- Apesar de Jesus ter mudado o nome de Pedro, este não O seguiu de imediato. Com efeito, depois deste encontro, que ocorreu em Betânia, da outra banda do Jordão, onde João batizava (Mt.3:13; Jo.1:28,35 — não confundir com a aldeia de mesmo nome onde moravam Lázaro e suas irmãs), vemos que Jesus foi para a Galileia, mas Pedro não O seguiu, tendo retornado à pesca, assim como seu irmão André (Mt.4:18).
- Pedro só iria abandonar tudo e seguir a Cristo no episódio que os estudiosos da Bíblia chamam de “pesca maravilhosa”, descrito com minúcias em Lc.5:1-11, quando nos é informado que Jesus foi pregar no mar da Galileia e, como a multidão o apertava, entrou no barco de Simão e dali os ensinou. Depois da preleção, mandou que Pedro fosse para o mar alto e lançasse as redes para pescar, o que totalmente contrário à lógica, vez que haviam pescado a noite inteira e nada haviam apanhado. Entretanto, Simão, diante desta ordem do Senhor, que nem sequer pescador era, obedeceu e houve uma grande quantidade de peixes. Simão, então, prostrou-se diante do Senhor e pediu que Se ausentasse dele pois era ele um homem pecador. Jesus, porém, disse para que Simão não temesse e o chamou para que fosse, dali em diante, pescador de homens. Foi, então, que Pedro tudo deixou e passou a seguir o Senhor.

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Dinâmica Lição 06: O Avivamento no Ministério de Pedro

 

 

Dinâmica: Antes e depois do batismo no Espírito Santo

Objetivos:

Concluir o estudo sobre a vida de Pedro, antes e depois do batismo no Espírito Santo.

Contextualizar este tema com a vida dos alunos.

Material:

01 plaquinha com a identificação: Antes do batismo no Espírito Santo.

01 plaquinha com a identificação: Depois do batismo no Espírito Santo.

Procedimento:

- Organizem os alunos em círculo para uma Roda de Conversa.

- Falem: Acabamos de estudar sobre a vida de Pedro, antes e depois do batismo no Espírito Santo. Nesse momento, apresentem as plaquinhas descritas no item material.

- Falem: Foi uma mudança muito significativa para ele e para a igreja primitiva. Esta mudança continua acontecendo na igreja da atualidade.

- Então, falem: Que tal compartilhar o antes e depois do batismo no Espírito Santo na vida de vocês, como também no seu serviço no reino de Deus?

Orientem que sejam objetivos e utilizem as plaquinhas para apresentar um breve resumo.

- Observem atentamente cada relato.

- Para finalizar, afirmem: Acabamos de escutar relatos importantes do que aconteceu com vocês após o batismo no Espírito Santo.

Que este impacto ocorrido na vida de vocês alcance outras pessoas, na sua familia, na vizinhaça, no trabalho etc.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/