COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 4 – O SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO
ESBOÇO Nº 4
CREMOS
(…)
3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho
Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no
Seu nascimento virginal, em Sua morte vicária e expiatória, em Sua
ressurreição corporal dentre os mortos e em Sua ascensão vitoriosa aos
céus como Salvador do mundo (Jo.3:16-18; Rm.1:3,4; Iz.7:14; Mt.1:23;
Hb.10:12; Rm.8:34 e At.1:9) (Cremos da Declaração de Fé da CGADB).
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo de nossa
Declaração Fé, analisaremos o item 3 do Cremos, que cuida da doutrina de
Cristo, o que as Escrituras ensinam a respeito de Jesus, que, afinal de
contas, é o assunto da Bíblia Sagrada (Jo.5:39). Não é por outro motivo
que os servos do Senhor foram chamados de “cristãos” (At.11:26).
- É fundamental compreendermos que a
Bíblia nos ensina que Jesus, sendo o Deus Filho, ou seja, uma das três
Pessoas divinas, fez-Se homem, em tudo semelhante a nós, mas que jamais
pecou e que, ao vir a esta terra, pôde cumprir a lei e satisfazer a
justiça divina, morrendo por nós e, assim, pagando o preço necessário
para a nossa salvação. A distorção sobre a real natureza de Jesus nesta
obra tem sido, há séculos, uma das principais armas do inimigo para
levar os homens para a perdição eterna.
I – JESUS É DEUS
- A primeira informação que as
Escrituras nos trazem a respeito de Jesus é a de que Ele é Deus, é uma
das Pessoas Divinas, o Filho. O apóstolo João, ao escrever o seu
evangelho, deixa-nos isto bem claro ao afirmar que “No princípio era o
Verbo, e o Verba estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo.1:1), numa
afirmação tão clarividente que tem, mesmo, tirado o sono de todos
quantos procuram negar esta verdade bíblica, como é o caso das
Testemunhas de Jeová. Para que não houvesse qualquer dúvida de quem era
este Verbo a que João se referia, o próprio evangelista no-lo diz no
versículo 14 deste mesmo capítulo: “E o Verbo Se fez carne e habitou
entre nós e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio
de graça e de verdade”.
- Esta pequena amostra do que dizem as
Escrituras a respeito da divindade de Cristo é já uma prova de que não é
verdade a afirmativa que muitos fazem de que Jesus somente foi
reconhecido como Deus pelos cristãos no Concílio de Nicéia, reunião
promovida pelas lideranças cristãs no ano de 325, logo após o término
das perseguições romanas contra a Igreja, ocasião em que se produziu a
declaração histórica de que “Jesus Cristo é o Filho de Deus, gerado da
substância do Pai, gerado, não feito, consubstancial ao Pai.” Tal
declaração não foi uma invenção daquele concílio, mas, sim, tão somente
uma expressão do que já se cria desde o início da igreja, desde a igreja
primitiva e que tinha sido alvo de questionamento por parte do
presbítero Ário, de Alexandria, que passara a ensinar que Jesus não era
Deus. Portanto, não foi uma doutrina inventada em Nicéia, nem o poderia
ser, porquanto, como vimos, o apóstolo João, mais de duzentos anos antes
do referido concílio, com a autoridade de quem havia convivido com o
Senhor, foi categórico em afirmar que Jesus era Deus.
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