INTRODUÇÃO
- Concluindo o estudo dos livros dos Reis, estudaremos o cativeiro de Judá.
- O cativeiro de Judá deu início ao “tempo dos gentios”.
I – OS REINADOS DE JOACAZ, DE JEOAQUIM E DE JOAQUIM
- Estamos a concluir o estudo dos livros dos Reis e, nesta última lição, estudaremos o cativeiro de Judá.
- Entretanto, tendo em vista que temos um pequeno salto cronológico, faz-se mister vermos, ainda que sucintamente, os fatos que se deram entre a morte de Josias, onde deixamos a história de Judá na lição anterior, até o cativeiro, um período de 23 anos.
- Josias foi morto em batalha quando foi enfrentar o exército de Faraó Neco, que se dirigia para o importante embate contra Babilônia, na batalha de Cárquemis, que definiria o início do império mundial babilônio, o primeiro dos impérios do que denominamos “tempo dos gentios”, o tempo em que Israel ficaria sob o domínio de nações estrangeiras, sem independência política.
- Com a morte de Josias, o povo, sempre fiel à casa de Davi, tomou o filho de Josias, chamado Joacaz ou Jeocaz, que tinha 23 anos de idade, e o fez rei. Entretanto, este novo rei somente ficou no trono por 3 meses, pois Faraó Neco o prendeu, não concordando que reinasse sobre Judá, tendo, ainda, imposto sobre os judaítas um tributo de cem talentos de prata (que corresponde, em valores de 11 de maio de 2021, a R$ 13.816.800,00) e um talento de ouro (que corresponde, em valores de 11 de maio de 2021, a R$ 9.349.065,00)
(II Rs.23:33).
- Como se isto fosse pouco, Faraó Neco escolheu outro filho de Josias, Eliaquim, para que reinasse sobre Judá, tendo-lhe mudado o nome para Jeoaquim (II Rs..23:34).
- A derrota militar dos judaítas já mostrava todas as suas consequências. Pela vez primeira na história de Judá, um rei estrangeiro destronava um rei e punha outro de sua escolha. Tinha-se aqui um eloquente sinal de que se começavam a cumprir as profecias que, já há alguns anos, haviam sido ditas ao povo de Judá, que, se eles não se arrependessem, haveriam de perder a Terra Prometida.
- Judá começava a perder a sua independência política, tendo um rei escolhido por um monarca estrangeiro e que estava a pagar tributos na sua própria terra. Era o mesmo caminho que já havia sido percorrido pelo reino do norte. Era um nítido aviso divino que confirmava tudo quanto estava sendo vaticinado pelos profetas.
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