INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos livros dos Reis, analisaremos o reinado de Ezequias, o décimo terceiro rei de Judá.
- O avivamento espiritual no tempo de Ezequias deu “sobrevida” ao reino de Judá.
I – MAIS UM POUCO DA HISTÓRIA DE JUDÁ
- Na sequência do estudo dos livros dos Reis, analisaremos o reinado de Ezequias, o décimo terceiro rei de Judá, em mais um salto cronológico, já que havíamos deixado Judá sob o reinado de Joás na lição 9.
- Com a queda do reino de Israel, o reino do norte, o segundo livro dos Reis, a partir do capítulo 18 passa a tratar exclusivamente de Judá e o rei que reinava ali quando da queda de Israel era precisamente Ezequias.
- Antes, porém, de estudarmos o reinado de Ezequias, oportuno que façamos sucinto relato do reino de Judá da morte de Joás até Ezequias, um período de 86 anos, período considerável que, apesar de o livro dos Reis não ser muito detalhista quanto a Judá, deve ser estudado, ainda que brevemente, para termos melhor entendimento dos fatos.
- Joás, como vimos na lição 9, foi morto numa conspiração de seus próprios servos, consequência de sua impiedade, notadamente o assassinato de Zacarias, filho de Joiada, dentro do templo.
- A conspiração contra o rei, entretanto, não significou uma rebelião contra a casa de Davi e os conspiradores acabaram sendo mortos, tendo sido entronizado Amazias, filho de Joás, que reinou 29 anos (II Rs.14:1).
- Amazias começou bem o reinado, porquanto, embora tenha matado os conspiradores que tinham se voltado contra o seu pai, não permitiu que seus filhos fossem também mortos, o que era muito comum, observando, deste modo, a lei de Moisés, mostrando que estava disposto a ser obediente ao Senhor (II Rs.14:5,6).
- Assim, dava uma guinada no sentido de voltar a servir ao Senhor, depois da apostasia do tempo final do reinado de seu pai, após a morte de Joiada.
- Nesta disposição de servir ao Senhor, Amazias teve grande vitória sobre os edomitas (II Rs.14:7). Amazias, embora tenha demonstrado que serviria ao Senhor, não o fez com coração inteiro (II Cr.25:2). Eis um exemplo de um “coração dividido”.
- Tanto assim foi que, logo depois da grande vitória militar sobre Edom, aderiu à idolatria, passando a adorar os deuses edomitas, precisamente os deuses daquele a quem havia vencido na guerra (II Cr.25:14). Embora tenha se mostrado disposto a servir ao Senhor, logo passou a servir a si mesmo, ao seu ego e isto representou uma ruína em todos os aspectos de sua vida, pois haveria de perder tudo quanto ganhou
- Achando-se grande, Amazias desafiou o rei Jeoás, de Israel, uma atitude que não tinha a aprovação divina, já que se tratava de uma tentativa de reunificação dos reinos que haviam sido divididos por Deus (II Rs.14:8-11).
- Houve, então, guerra entre Jeoás e Amazias, tendo Judá sido derrotado, sendo Amazias aprisionado por Jeoás, que invadiu Jerusalém e a saqueou (II Rs.14:12-14)
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