INTRODUÇÃO - A eleição e a predestinação são bênçãos espirituais dadas pelo Pai aos salvos.
- A soberania divina não elimina o livre-arbítrio humano.
I – A ELEIÇÃO - Em continuidade ao estudo da carta de Paulo aos efésios, deter-nos-emos um pouco mais aprofundadamente sobre a eleição e a predestinação, que o apóstolo apresenta, em seu hino introdutório da epístola, como sendo bênçãos espirituais advindas ao homem da parte de Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo (Ef.1:4,5).
- A discussão a respeito da eleição e da predestinação é algo que vem desde os primeiros tempos da história da Igreja, sendo uma das questões mais polêmicas da doutrina cristã. Basicamente, duas são as questões que se consideram as mais delicadas na sã doutrina: o problema do mal e a questão do livrearbítrio.
- Esta discussão, porém, encontrou uma grande repercussão durante a Reforma Protestante, mais precisamente no conflito surgido entre os seguidores de João Calvino e o teólogo holandês Jacó Armínio, bem como seus seguidores, que foram chamados de “remonstrantes”, justamente porque fizeram um protesto (“remonstrância”) contra os chamados “cinco pontos do calvinismo”, que era uma elaboração teológica a partir da obra de João Calvino (1509-1564), que retomava a questão da predestinação incondicional, que havia sido já abordada por teólogos como Orígenes (184-253) e Agostinho (354-430), sendo que este último exerceu grande influência sobre os dois grandes reformadores, Martinho Lutero (1483-1546) e o já mencionado João Calvino.
- Esta discussão acabou dando origem a uma reunião que se denominou de “Sínodo de Dort”, ocorrida na cidade holandesa de Dordrecht em 1618 e 1619, que condenou os ensinos de Jacó Armínio, ensinos estes, porém, que acabaram sendo retomados por alguns grandes nomes da história da Igreja, como, por exemplo, John Wesley (1703-1791), fundador da Igreja Metodista, e que acabou sendo adotado, em sua essência, pelas denominações surgidas a partir de então, inclusive o movimento pentecostal, dando origem, então, a uma ideia de que tal discussão é entre “calvinistas” e “arminianos”, quando, na verdade, é discussão que vem de muito antes.
- Em nossos dias, tem-se observado uma verdadeira “invasão calvinista” em meio às igrejas pentecostais, que são, em sua grande maioria, historicamente vinculados ao arminianismo, motivo por que é oportuno, mesmo, neste estudo da carta aos efésios, verificar qual o sentido bíblico da eleição e da predestinação, que são mencionadas como “bênçãos espirituais de Deus, o Pai” no início da epístola.
- A soberania divina não elimina o livre-arbítrio humano.
I – A ELEIÇÃO - Em continuidade ao estudo da carta de Paulo aos efésios, deter-nos-emos um pouco mais aprofundadamente sobre a eleição e a predestinação, que o apóstolo apresenta, em seu hino introdutório da epístola, como sendo bênçãos espirituais advindas ao homem da parte de Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo (Ef.1:4,5).
- A discussão a respeito da eleição e da predestinação é algo que vem desde os primeiros tempos da história da Igreja, sendo uma das questões mais polêmicas da doutrina cristã. Basicamente, duas são as questões que se consideram as mais delicadas na sã doutrina: o problema do mal e a questão do livrearbítrio.
- Esta discussão, porém, encontrou uma grande repercussão durante a Reforma Protestante, mais precisamente no conflito surgido entre os seguidores de João Calvino e o teólogo holandês Jacó Armínio, bem como seus seguidores, que foram chamados de “remonstrantes”, justamente porque fizeram um protesto (“remonstrância”) contra os chamados “cinco pontos do calvinismo”, que era uma elaboração teológica a partir da obra de João Calvino (1509-1564), que retomava a questão da predestinação incondicional, que havia sido já abordada por teólogos como Orígenes (184-253) e Agostinho (354-430), sendo que este último exerceu grande influência sobre os dois grandes reformadores, Martinho Lutero (1483-1546) e o já mencionado João Calvino.
- Esta discussão acabou dando origem a uma reunião que se denominou de “Sínodo de Dort”, ocorrida na cidade holandesa de Dordrecht em 1618 e 1619, que condenou os ensinos de Jacó Armínio, ensinos estes, porém, que acabaram sendo retomados por alguns grandes nomes da história da Igreja, como, por exemplo, John Wesley (1703-1791), fundador da Igreja Metodista, e que acabou sendo adotado, em sua essência, pelas denominações surgidas a partir de então, inclusive o movimento pentecostal, dando origem, então, a uma ideia de que tal discussão é entre “calvinistas” e “arminianos”, quando, na verdade, é discussão que vem de muito antes.
- Em nossos dias, tem-se observado uma verdadeira “invasão calvinista” em meio às igrejas pentecostais, que são, em sua grande maioria, historicamente vinculados ao arminianismo, motivo por que é oportuno, mesmo, neste estudo da carta aos efésios, verificar qual o sentido bíblico da eleição e da predestinação, que são mencionadas como “bênçãos espirituais de Deus, o Pai” no início da epístola.
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