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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Subsídio Lição 12 - Imersos no Espírito nos Últimos Dias

 


INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo do livro de Ezequiel, veremos hoje a visão das águas purificadoras, descrita no capítulo 47.
- A plenitude do Espírito Santo e a guarda da Palavra de Deus são elementos indispensáveis no ambiente de plena comunhão com Deus.


I – A VISÃO DAS ÁGUAS PURIFICADORAS


- Depois de ter visto o templo e a terra de Israel modificada geograficamente, o profeta tem uma visão de umas águas de debaixo do umbral do templo para o oriente, porque a face da casa olhava para o oriente e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar (Ez.47:1).
- Corriam umas águas desde a banda direita, para o oriente, exatamente de onde tinha vindo a glória de Deus (Ez.43:2). A fonte das águas vinha exatamente de onde viera a glória de Deus. É Deus quem dá a vida, é Deus quem restaura, quem vivifica.
- A imagem das águas é muito elucidativa. Por primeiro, sabemos todos que a água é símbolo de vida. Quando se pergunta sobre a existência de vida em um astro, pesquisa-se se nele há água. Se tiver água, há chance de haver vida. Sem água, a vida é certamente inexistente.
- A geografia também nos ensina que não existe povoação humana que não esteja próxima de um rio, pois é o rio quem mantém a possibilidade de sobrevivência da população. Aliás, já no Éden havia um rio, que se dividia em quatro braços (Gn.2:10).
- A água, por simbolizar a vida, é figura do Espírito Santo, o Espírito que vivifica o ser humano (Jo.6:63; II Co.3:6). O Senhor Jesus mesmo disse que quem crer n’Ele rio de água viva manarão do seu ventre, que nada mais é que o Espírito Santo que vem habitar em todos os servos de Cristo (Jo.7:38,39).
- O salmista também afirmou que há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo, onde Deus está no meio e que não permite que seja abalada (Sl.46:1) e, certamente, a visão do profeta confirma a existência deste rio, que é a fonte para a presença divina em nosso ser, para a alimentação da nossa comunhão com Ele.

- Destarte, as águas vistas pelo profeta são também figura da ação do Espírito Santo na vida de Israel a partir do momento em que se converter ao Senhor Jesus e não deixa de ser também uma figura para a Igreja, que já está desfrutando desta plenitude do Espírito Santo por ter crido no Senhor Jesus.
- Mas a água, também, simboliza a Palavra de Deus, que nos limpa para estarmos em santidade diante do Senhor e em condições de viver em comunhão com Ele. Jesus disse que nos limpa pela Palavra (Jo.15:3) e é dito, também, que somos purificados por Cristo com a lavagem da água, pela Palavra (Ef.5:26), que promove a lavagem da regeneração (Tt.3:5), pois é a Palavra que nos gera como filhos de Deus (I Pe.1:23).
- A visão das águas purificadoras, portanto, faz-nos ver os dois importantes aspectos para que tenhamos a perseverança espiritual, pois o Senhor Jesus, no Seu diálogo com os saduceus, censurou-os porque não conheciam nem as Escrituras nem o poder de Deus (Mt.22:29; Mc.12;27,29). Esta visão do profeta mostra-nos claramente que somente teremos sucesso espiritual se estivermos nas “águas purificadoras”, que representam, a um só tempo, o poder do Espírito Santo em nossas vidas e as Sagradas Escrituras.
- Por isso, muito feliz é o item 6 do Cremos da Declaração de Fé das Assembleias de Deus que afirma que : “[CREMOS] Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo.3:3-8; Ef.2:8,9)”. Sem estes elementos, não há como chegarmos aos céus.
- As águas vinham de debaixo do umbral da casa, a nos mostrar sua origem em Deus. Tanto o Espírito Santo, que é Deus, veio até nós proveniente do Pai e do Filho (Lc.24:49; Jo.14:16,17; 20:22; At.1:4,5), quanto a Palavra (Sl.68:11; Jo.17:17) têm origem em Deus.
- Vida, em todas as Escrituras, significa a comunhão com o Senhor, o compartilhamento de existência com Ele. Não há como termos vida senão estivermos em comunhão com o Senhor e a comunhão exige a nossa separação do pecado.

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