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Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Subsídio Lição 8 - A teologia de Zofar: o justo não passa por tribulação?

 


 

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do livro de Jó, analisaremos os discursos de Zofar. - Para Zofar, Deus é distante e não se preocupa em fazer companhia ao homem. 

I – QUEM FOI ZOFAR 

- Zofar, o terceiro amigo de Jó, fez apenas dois discursos, nos quais volta a se utilizar dos argumentos relativos ao dogma da retribuição. 

- Mas, em seu discurso, com maior ênfase do que nos discursos de seus amigos, notamos a presença do que viria a ser conhecido como "deísmo", a crença num Deus distante e que não se preocupa em fazer companhia ao homem. 

- Ao estudarmos os dois discursos de Zofar, veremos que este amigo de Jó enfatiza a supremacia divina, que é um dos pontos que Jó empregara para rebater as acusações e argumentos de Elifaz e de Bildade. 

- Porém, nesta ideia de supremacia divina estava embutida uma noção de que Deus está distante do homem, o que será vigorosamente combatido por Jó, que, como ninguém em seu tempo, desfrutava de uma profunda intimidade com o Todo-poderoso. 

- Zofar é o terceiro amigo de Jó, provavelmente, o mais novo dos três que são mencionados em Jó 2:11. A Bíblia diz-nos que ele era natural de Naamá, região que é identificada como sendo um dos pequenos reinos que havia, na época, no território da atual Arábia Saudita. 

- Fez apenas dois discursos, nos quais notamos a mesma ideia de que o sofrimento advém do pecado. Entretanto, em seu discurso, notamos (mais pronunciado em Zofar mas presente também nos discursos de Elifaz e de Bildade) a noção de um Deus distante, muito superior aos homens, que não intervém na vida humana. Esta é a base da doutrina denominada pelos teólogos de "deísmo", um dos perigos para a saúde doutrinária da Igreja. 

- O significado do nome de Zofar é objeto de polêmica entre os estudiosos da Bíblia. Gregório Magno1 , um dos mais antigos comentaristas do livro de Jó, entende que seu nome significa "destruição da torre de vigia", 1 Gregório Magno (540-604). Nascido em uma rica família de senadores em Roma, foi prefeito da cidade com apenas 30 anos de idade, quando abandonou a vida pública e se tornou monge. Aproveitado pelo bispo romano Pelágio II, acabou se tornando o seu sucessor em 590. Antes, em 585, escreveu "Magna Moralia", um dos mais antigos comentários cristãos do livro de Jó.  


Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.
 
 
 

 

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