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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Subsídio Lição 6 - A teologia de Elifaz: só os pecadores sofrem?

 


 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo do livro de Jó, analisaremos os discursos de Elifaz.


- Para Elifaz, as bênçãos são resultado dos méritos humanos.


I – QUEM FOI ELIFAZ
- Após ter quebrado o silêncio com sua queixa, o patriarca Jó trouxe coragem aos seus amigos para que manifestassem seu parecer a respeito de todos aqueles fatos que haviam ocorrido em sua vida.


- O primeiro a apresentar seu discurso era Elifaz, segundo o qual as bênçãos divinas são resultado dos méritos humanos, velha teologia que tem ainda encantado a muitos até hoje, mesmo entre os crentes.


- Elifaz foi o primeiro a fazer uso da palavra, talvez porque fosse o mais idoso entre os amigos de Jó. A Bíblia diz que era de Temã, localidade identificada como uma região no sul da Palestina, um centro nas rotas comerciais daquele tempo.


- Sua autoridade em assuntos espirituais é constantemente invocada por ele e seu discurso parece reproduzir o discurso dos grandes líderes e estudiosos religiosos dos nossos dias, cuja "infalibilidade" é considerada suficiente para que suas ideias sejam consideradas como verdadeiras.


- Elifaz, basicamente, traz uma ideia tão simples e encantadora quanto enganosa: Deus abençoa os que agem corretamente e lança males sobre os pecadores. Assim, Deus estabelece com o homem um relacionamento mercantil: Deus abençoa quem faz o bem e lança males sobre quem faz o mal. Tal pensamento, porém, será rejeitado pelo patriarca que, cônscio de sua inocência, não pode aceitar uma simplificação como a que se fez.


- Como vimos, Elifaz era natural de Temã, localidade que tem sido identificada como uma região ao sul da Palestina, que viria a ser ocupada pelos edomitas, descendentes de Esaú. Seu nome significa "Deus é forte" ou "Deus é vitorioso" e isto revela a própria formação de Elifaz, desde o lar de seus pais, na idéia de um Deus que governaria todo o universo. Elifaz, portanto, era um homem com larga experiência de vida no tocante aos assuntos religiosos. Sua vida é uma demonstração de que não basta ser um grande teórico sobre Deus para conhecê-l’O. Apesar de todo seu conhecimento, Elifaz dirá o que não agrada a Deus (Cf. Jó 42:8).

- Entretanto, pelo que podemos perceber, Elifaz era um homem versado nos assuntos de Deus (a "teologia"), mas era, sobretudo, um pensador, um teórico, que bem conhecia os princípios e valores nos quais acreditava, mas que não podia apresentar senão argumentos, argumentos que procuravam explicar os fatos que haviam se desenvolvido com Jó.


- Contra esta teoria, o patriarca apresentaria uma prática, ou seja, uma vida de experiência e comunhão com Deus. Elifaz era teórico, era um intelectual versado em Deus, mas é muito mais importante sermos um filho de Deus, alguém que está vivendo em Cristo e não somente que tenha conhecimento intelectual de Deus. Elifaz pode ser comparado a Nicodemos que, apesar de ser "o príncipe dos judeus", tinha necessidade de "nascer de novo", como nos indicou, claramente, Jesus (Jo.3).


- Elifaz toma a palavra, após a queixa de Jó, tendo em vista a declaração de inocência que o patriarca havia proferido. É interessante observar que havia um silêncio e os amigos de Jó não tinham coragem alguma para falar (Jó 2:11-13) e só vieram a fazer uso da palavra depois que Jó abriu a sua boca.


- Em momentos de crise, muitas vezes, é tempo de ficarmos calados, pois Deus conversa no silêncio e conosco, como, v.g., ocorreu com Moisés (Ex.3:1-5), sendo medida salutar que é proclamada pelo salmista (Sl.46:10). Ao falarmos, acabamos abrindo a oportunidade para que outros falem a respeito do plano de Deus para nossas vidas, sendo que isto é assunto que deve envolver somente a nós e a Deus e não terceiros, que acabarão por falar o que não é correto nem agradável a Deus (Jó 42:8).

 

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