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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Subsídio Lição 3 - Jesus, o Discípulo e a Lei

 


 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo do sermão do monte, iniciaremos a parte do discurso em que Jesus mostra a superação da lei com a Sua vinda.
- Jesus veio cumprir a lei e permitir que Seus discípulos estivessem num patamar superior ao estabelecimento pela lei.


I – JESUS E A LEI
- Na sequência do estudo do sermão do monte, começaremos a estudar a segunda parte do sermão, em que Jesus faz uma comparação entre a Sua doutrina e a lei de Moisés.
- Já no introito desta parte do sermão, o Senhor Jesus vai mostrar que não tinha vindo para ab-rogar a lei, ou seja, revogá-la, declará-la sem validade, substituí-la, porquanto a lei fora dada por Deus e Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa (Nm.23:19).
- Quem entregou a lei para Israel foi Deus, por intermédio de Moisés (At.7:38; Gl.3:19,20) e sabemos que as palavras do Senhor não são “sim e não”, mas sempre são “sim e amém” (II Co.1:19,20).
- Portanto, como as Escrituras não podem ser anuladas (Jo.10:35), o que foi dito alguma vez por Deus, não pode simplesmente ser revogado, ser deixado de lado. A lei, ademais, por ser proveniente do Senhor, é algo santo, justo e bom (Rm.7:12).
- Tornava-se, pois, necessário e indispensável que o Senhor Jesus ensinasse aos Seus discípulos qual era o papel da lei e como deveria o cristão se posicionar diante da lei, tendo em vista o cumprimento do tempo da vinda do Messias e a chegada do reino de Deus, que era a pregação do Evangelho feita pelo próprio Jesus (Mc.1:14,15).
- Cristo foi anunciado por Moisés como sendo um profeta que deveria ser ouvido pelo povo e que traria aquilo que Moisés não pôde trazer ao povo quando do estabelecimento do pacto entre Deus e Israel no monte Sinai (Dt.18:15-22).
- O Senhor inicia Seu sermão ético apontando as bem-aventuranças (Mt.5:1-12), que nada mais são que as qualidades que deve ter o discípulo de Cristo Jesus. Quando analisamos as bem-aventuranças, percebemos que o discípulo de Jesus é alguém que tem qualidades que não se encontram em a natureza humana depravada pelo pecado, mas que exige uma nova criação para se manifestar.
- Como diz o Catecismo da Igreja Romana, o fim último do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, é a bem-aventurança, à qual se chega mediante um agir reto e livre, com a ajuda da fé e da graça de Deus. Ora, esta bem-aventurança, este agir reto e livre somente se obtém mediante o novo nascimento, pois é preciso que se tenha uma nova criação para se atingir tal estágio, pois, como ensinou o Senhor Jesus ao grande mestre da lei, Nicodemos, “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo.3:6).
OBS: Reproduzimos aqui o mencionado parágrafo do Catecismo da Igreja Romana: “A terceira parte do Catecismo apresenta o fim último do homem, criado à imagem de Deus: a bem-aventurança e os caminhos para chegar a ela: mediante um agir reto e livre, com a ajuda da fé e da graça de Deus (Seção I), por meio de um agir que realiza o duplo mandamento da caridade, desdobrado nos dez Mandamentos de Deus (Seção II)” (§ 16 CIC).
- A natureza pecaminosa do homem não pode gerar a bem-aventurança, pois a carne não pode produzir o que é espiritual. Por isso, é necessário que nasçamos de novo e este novo nascimento somente é possível mediante a fé em Cristo Jesus.
- Por isso, o Senhor Jesus, após enunciar as qualidades que devem ter Seus discípulos, diz que eles serão sal da terra e luz do mundo (Mt.5:13-16), a mostrar que serão nova criação que contribuirá para que o mundo possa crer em Cristo e alcançar a salvação.
- Após indicar este estado espiritual de Seus discípulos, Jesus, então, Se volta para a lei e nos mostra qual é o Seu papel em relação a ela. O Senhor diz, com todas as letras, que não veio destruir a lei, não veio ab-rogá-la, ou seja, revogá-la, anulá-la, mas, sim, cumpri-la (Mt.5:17).
- Este texto tem sido mal compreendido ao longo dos anos e precisa, pois, ser bem interpretado para que entendamos o papel de Cristo em relação a lei e vice-versa. Para tanto, precisamos contemplar o texto original.
- As palavras fundamentais para a compreensão deste texto são os verbos, a saber: “destruir”, “ab-rogar” e “cumprir”. Jesus disse textualmente que não veio destruir nem ab-rogar a lei, mas, sim, cumpri-la. Que isto significa?
- A palavra grega utilizada e que é traduzida por “destruir” na Versão Almeida Revista e Corrigida é “katalúo” (καταλύω), cujo significado é “lançar abaixo, derrubar, destruir, demolir, desmantelar, anular, invalidar, arruinar, levar ao fim, largar, desintegrar”.
- Vemos, portanto, que Jesus não veio para destruir a lei, lançá-la abaixo, anulá-la, invalidá-la. Jesus, sendo Deus, sendo o Verbo (Jo.1:1-3,14), não poderia desfazer aquilo que Ele mesmo fizera, pois Deus é imutável (Ml.3:6), não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa (Nm.23:19).

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