INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da vida do apóstolo Paulo, estudaremos a sua conversão a Cristo.
- A conversão de Paulo é a demonstração de que Jesus salva até o pior dos pecadores (I Tm.1:15,16).
I – O ZELOSO FARISEU TORNA-SE UM CRISTÃO
- Deixamos Saulo de Tarso na sua aparentemente exitosa campanha de grande perseguição contra os cristãos. Depois de ter convencido o Sinédrio a abandonar a política de tolerância para os cristãos que, paradoxalmente, havia sido obra do seu mestre Gamaliel, o jovem fariseu parecia ter “acertado”.
- Com efeito, os cristãos haviam sido expulsos de Jerusalém, com exceção dos apóstolos, e tudo indicava que a “seita dos nazarenos” estava com os seus dias contados, pois os cristãos, sem recursos e sem liderança, não tinham mais como dar continuidade a sua pregação.
- Saulo, então, resolve atacar em Damasco, cidade da Síria onde havia uma importante comunidade judaica, e onde havia também um grupo de cristãos, visando intimidar as populações judias da diáspora, a fim de impedir que os cristãos foragidos de Jerusalém tivessem eventualmente algum sucesso em uma evangelização.
- Como sinal de que tinha prestígio junto ao sumo sacerdote, conseguiu autorização dessa autoridade para prender os cristãos judeus que encontrasse em Damasco e, caso não abandonassem a fé em Jesus, trazê-los até Jerusalém onde poderiam ser validamente justiçados.
- Entretanto, se esta era a ideia nutrida pelo implacável perseguidor de cristãos, era bem outro o plano do Senhor Jesus para aquele homem.
- O nosso Deus já havia escolhido Paulo desde o ventre de sua mãe (Gl.1:15) e é no caminho para Damasco que Jesus Se lhe revela e ocorre a extraordinária conversão (At.9:1-18).
- Percebemos, assim, nitidamente, que Deus permitiu que Paulo fosse formado nas letras judaicas, gregas e romanas, para que fosse um eficaz vaso na propagação do Evangelho entre os gentios. Tudo não passara de uma preparação para o ministério que Paulo iria desenvolver a partir de sua conversão. Tudo quanto aprendera seria utilizado no ministério, tanto que Paulo denomina a todo este conhecimento de “esterco” (Fp.3:8), ou seja, como fertilizante, como material que serve para fortalecer, corroborar o conhecimento que adquiriu de Cristo Jesus. Eis uma demonstração cabal de que o conhecimento secular não é obstáculo, mas
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