INTRODUÇÃO
-Além de evangelizar, a Igreja tem outra tarefa fundamental: a de aperfeiçoar os santos, a de promover o ensino da sã doutrina a tantos quantos chegam aos pés do Senhor.-Jesus foi bem claro ao determinar que, além de pregar o Evangelho a toda a criatura, a Igreja também “fizesse discípulos”, ou seja, “ensinasse as nações”(Mt.28:18,19).
I –A TAREFA DA IGREJA DE ENSINAR AS NAÇÕES
-O verdadeiro pentecostalismo, ao contrário do que dizem alguns, está comprometido com o ensino da Palavra de Deus, que é o outro pilar da missão deixada por Jesus à Sua Igreja.
-O movimento pentecostal começou em um seminário teológico em Topeka, Kansas, no final do século XIX e foi entre os alunos que se debruçaram sobre as verdades pentecostais nas Escrituras que se deu o primeiro batismo com o Espírito Santo e onde estudou William Seymour,que foi o promotor do avivamento da rua Azusa.
-Verdade é que, muito por causa dos deuteropentecostais e dos neopentecostais, bem como diante do anti-intelectualismo que surgiu entre os pentecostais clássicos, tal ênfase teve uma perda considerável que permitiu uma série de distorções que hoje fomentam e nutrem a apostasia espiritual neste segmento. Daí porque ser necessário retornar às raízes.
A tarefa da evangelização, que foi analisada na lição anterior, está posta ao lado de uma outra atividade, asaber: o ensino. Ao Se dirigir aos Seus discípulos, o Senhor Jesus disse que eles deveriam ir e “ensinar todas as nações”, expressão esta que, em algumas versões, é traduzida por “fazei discípulos” ou “façam discípulos” (como na NVI), que é, mesmo, a tradução mais adequada para o verbo grego “matheteusate” (μαθητεύσατε), que se encontra no original.
-Não basta, portanto, que a Igreja pregue o Evangelho, ou seja, proclame a Palavra de Deus, mas é preciso, também, que a Igreja “ensine as nações”, “faça discípulos”, cuidado este que era patente nos tempos apostólicos, a ponto de os apóstolos terem chamado para si esta tarefa, considerando, inclusive, não ser razoável deixar de se dedicar à oração e ao ensino da Palavra (At.6:2,4), sem falar no zelo de Barnabé com relação à primeira igreja gentílica, a de Antioquia (At.11:25,26) e dos conselhos que Paulo dá a Timóteo no sentido de jamais se descuidar com o ensino junto aos crentes (I Tm.4:12-16)
-Criada para ser a agência do reino de Deus aqui na Terra, a Igreja, ao mesmo tempo em que, para os que se encontram fora do reino de Deus, precisa ser a anunciadora da salvação, pregando o Evangelho, deve, para os que já viram e entraram no reino de Deus (Jo.3:3,5), ser a instruidora, aquela que ensina a Palavra de Deus aos que se converteram, a fim de que possam eles crescer espiritualmente e alcançar a unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo (Ef.4:13).-Não se pode ter igreja sem que se tenham “discípulos”, ou seja, sem que se tenham “aprendizes”, “alunos” do Senhor Jesus. O próprio Jesus deu prova disso ao escolher discípulos e treiná-los durante todo o Seu ministério terreno.
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