INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da formação da “Comunidade do Segundo Templo” para extrairmos lições sobre
avivamento, estudaremos o capítulo 4 de Esdras.
- O avivamento não exclui a oposição do mundo ao povo de Deus.
– A MOVIMENTAÇÃO DOS INIMIGOS DO POVO DE DEUS
- Deixamos a lição anterior num momento singular por que passava o povo de Deus. Os judeus haviam
retornado para a sua terra depois de 70 anos e visto a fidelidade do Senhor, que mantivera a terra deserta por
70 anos, não permitindo que ninguém a ocupasse, bem como cumprindo à risca a profecia de Jeremias.
- Quando da chegada dos judeus, porém, logo perceberam eles que, apesar da proteção divina que permitiu o
descanso da terra de seus sábados, os povos vizinhos não eram amistosos, não ficaram contentes com o
retorno dos exilados.
- Logo no início da reocupação, já houve uma movimentação destes povos a demonstrar seu
desagrado, tanto que veio pavor sobre os judeus (Ed.3:3), pavor que, como vimos, levou o povo a voltar a
priorizar as coisas de /Deus e a se reunir como um só homem em Jerusalém para renovar o altar e, mais do
que isto, iniciar a reconstrução do templo.
- Vemos, de pronto, que, embora não tenha o condão de impedir as ações divinas, a oposição ao povo de
Deus é uma realidade sempre presente. As nações que viviam à volta de Judá não tinham podido ocupar a
terra deixada pelos judaítas, não porque não a quisessem, mas única e exclusivamente porque Deus não o
permitiu.
- O povo de Deus aqui na Terra, por definição, é odiado pelo mundo. Que é o mundo? É o sistema
comandado por Satanás, sistema este que está no maligno (I Jo.5:19), onde está o império da morte
(Hb.2:14), ou seja, onde todos estão separados de Deus, sob o domínio do pecado (Jo.8:34), indo de mal a
pior (II Tm.3:13), numa corrupção generalizada.
- Sendo este sistema comandado por Satanás, que é o inimigo de Deus, temos que o mundo é, também,
inimigo de Deus, tanto que as Escrituras nos dizem que quem se constitui em amigo do mundo, por esse fato
se torna inimigo de Deus (Tg.4:4).
- Assim, a partir do momento que Israel, no monte Sinai, aceitou a proposta divina de se tornar propriedade
peculiar de Deus dentre todos os povos (Ex.19:5,6), passou a ser alvo do mundo, que, a partir de então,
sempre se movimentou no intuito de destruir Israel como povo, o que prosseguirá até a redenção de Israel na
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