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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

sexta-feira, 10 de março de 2017

Lição 11: Vivendo de forma moderada

Vivendo de Forma Moderada – Ev. Isaías de Jesus

VIVENDO DE FORMA MODERADA

Texto Áureo = “Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espirito do que o que toma uma cidade.”(Pv 16.32)
Verdade Prática = A temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as áreas e circunstâncias da vida.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – 1 João 2.12 – 17
INTRODUÇÃO
A dimensão final do fruto do Espírito é a temperança ou autocontrole, isto é, a autodisciplina. É a capacidade de ser moderado, de dominar o ego e controlar a si próprio.  A temperança implica dominar as paixões sensuais e moderar os hábitos diários, ao invés de satisfazer os próprios desejos (2 Timóteo 1.7).
A temperança como fruto do Espírito realiza no cristão o inverso das maquinações e obras iníquas da carne. Temperança é domínio próprio em ação!

I – TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS
VIVENDO DE MODO SÓBRIO
Para poder viver nesta geração uma vida sóbria, justa e piedosa, temos que renunciar a impiedade e a paixão mundana.  Ser sóbrio é viver acordado, em perfeito juízo (I Ts 5:6). Ser sóbrio é viver atento, vigiando e ser moderado nas nossas ações. Sabendo quem eu sou, sem ser guiado por outros. Saiba que você é diferente, porque você vive debaixo da graça de Deus.
Não devo viver como se fosse um servo que está pagando pelo que recebe. Mas devo viver como um filho herdeiro que está investindo a sua vida na sua própria herança. Se Deus nos der a oportunidade de sermos prósperos enquanto estamos aqui, devemos vigiar para sermos moderados naquilo que temos. A minha vida está sendo vigiada e que irei prestar contas a Deus dos meus atos, não para ser punido apenas, mas para ser recompensado também.
A palavra usada no grego é “egkrateia” que significa domínio próprio, autocontrole, temperança. Domínio próprio, portanto, é o mesmo que autocontrole.
Este domínio de si mesmo é algo extremamente difícil e somente o Espírito de Deus poderá nos levar a alcançá-lo de modo pleno, no entanto, apesar de difícil, é valioso devido às bênçãos que ele proporciona. O escritor de Provérbios faz uma comparação interessante no capítulo 16, versículo 32 (leia este texto) que mostra a preciosidade desta qualidade.
O apóstolo dava muita importância ao termo ((egkrateia), uma vez que o usa várias vezes. Em 1 Coríntios 9.25, trata-se da virtude de um atleta em disciplinar seu corpo em busca da vitória; em 1 Coríntios 7.9, trata-se da capacidade do cristão em controlar sua sexualidade.
É curioso que, quando comparece perante o procurador romano Antonio Felix, que governou a Judéia de 52 a 60, o acusado apóstolo se defende falando de justiça, de juízo final e de domínio próprio, para irritação do representante de Nero. (Atos 24:25)
A expressão “domínio próprio” aparece sob diferentes palavras nas versões bíblicas, tendo então como sinônimos principais auto-controle e temperança. Não tem nada a ver, portanto, com endereço particular na internet…
Podemos entender melhor o que é domínio próprio pensando no seu oposto. Quem tem domínio próprio se autodomina. Quem não tem é dominado por algo ou por alguém. Quem tem domínio não permite que sentimentos e desejos o controlem; antes, controla-os, não se permitindo dominar por atitudes, costumes e paixões.
Domínio próprio, portanto, é a capacidade de efetiva que o cristão deve ter de controlar seu corpo e sua mente. Quando fez o homem, Deus deu-lhe o privilégio de dominar sobre todas as coisas: também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. (Gênesis 1.26)
O salmista relembra esta competência humana, ao dizer que Deus deu ao homem domínio sobre todas as obras das suas mãos e dos seus pés (Salmo 8.6)
Esta competência, no entanto, nem sempre se realiza quando se trata de homem dominar a si mesmo. Embora possa estar em nós desejar fazer o bem, nem sempre o fazemos. Afinal, como aprendemos também com Paulo, na nossa carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em cada um de nós; não, porém, o efetuá-lo, porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. (Romanos 7.18-19) Por isso, parecemos, por vezes, em cidades derrubadas, pois que cidade que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio. (Provérbios 25:28).
Esta percepção não pode é um convite à passividade, mas um desafio a nos conhecermos mais e a nos esforçarmos mais para viver segundo o padrão de Deus, por difícil que seja.

DESENVOLVENDO O AUTOCONTROLE
Antes, somos convidados a ter domínio sobre nossos sentimentos, sobre nossos desejos e sobre as circunstâncias que nos envolvem.
Dominando nossos sentimentos
Somos movidos pelos nossos sentimentos. Se, por exemplo, amamos, a Deus, ao próximo ou a nós mesmos, somos levados a querer bem, adorando a Deus, respeitando o outro e gostando de nós mesmos. Se, doutro lado, em nós o ódio é forte, seja a Deus pela figura do pai que representa, seja ao próximo, por ser a fonte de nosso sofrimento (o inferno são os outros, já dizia Sartre), seja a nós mesmos, pela incapacidade ser o que gostaríamos de ser, somos levados ao vale do vazio.
Ter domínio próprio é fazer com que os sentimentos bons sejam fortalecidos e canalizados para que possam ser aperfeiçoados. Assim, o amor deve alcançar o seu objeto. Desde Platão, existe uma modalidade de amor silencioso. Há homens que amam mulheres que jamais retribuirão o seu amor pelo simples fato de não saberem que sem amadas. Há, pois, um amor erótico platônico. Há também um amor fraternal platônico, que é aquele que nunca passa ao campo da ação. Há ainda um amor espiritual platônico. Há gente que só Deus, que sonda os corações, sabe que é amado por ela, porque dos lábios desse tipo de adorador não sai um cântico, não sai uma palavra de gratidão ou de exaltação a Deus.
Quando temos domínio sobre o sentimento do amor, fazemos com que ele se torne operativo. Quando ao ódio, bem, simplesmente não devemos odiar e poderíamos encerrar a discussão aqui. No entanto, somos também capazes de odiar; este é um gigante da alma, como o descreveu um antigo psicólogo (Emílio Mira y Lopez). Se o Espírito Santo habita em nosso coração, ele não pode conviver com o ódio. Contudo, sabemos que, embora não o desejando, nós odiamos.
Por isto, a recomendação bíblica é que, mesmo nos irando, não devemos pecar e nem permitir que o sol se ponha sobre a nossa raiva. Antes, consultemos nosso travesseiro e sosseguemos (Salmo 4.4). Em outras palavras, o ódio não pode ser um sentimento permanente em nós, para que não nos destrua.
O ódio é, portanto, um sentimento a ser controlado ou ele nos dominará e nos levará a fazer o que não queremos.
A ambição é um sentimento que também deve ser controlado. Não devemos ser acomodados; antes, devemos querer o máximo para nós. A ambição destrói quando não vê métodos e se baseia na comparação com o que os outros são ou alcançaram. Controle a sua ambição e ela não controlará você.
A vaidade é um sentimento que também deve ser controlado. Não devemos nos achar que nada valemos e que os outros são melhores ou fazem as coisas melhores que nós. Nem sempre… A vaidade mata quando nos leva a nos achar onipotentes e oniscientes, acima da média humana. Controle a sua vaidade e ela não controlará.

Dominando nossos desejos
Se os nossos sentimentos nos definem, nossos desejos nos constituem. Nós somos aquilo que desejamos. Como ensinou Jesus, onde estiver o nosso tesouro, isto é, os nossos desejos, aí estará também o nosso coração. (Mateus 6:21)
Desejamos coisas legítimas e coisas ilegítimas. Nem todos os nossos desejos são pecaminosos. Sejam quais forem, no entanto, se eles nos controlarem, passam a ser pecaminosos. Comer chocolate não é pecado. Se no entanto, não posso comê-lo e não consigo não comê-lo, comê-lo é pecado. Ver televisão não é pecado. Se, no entanto, eu deixo de fazer o que preciso fazer (seja ler, trabalhar, conversar) para ficar diante dela, ela me controlou.
Desejamos coisas realmente necessárias e coisas suavemente impostas. Já não sabemos a diferença em coisas básicas e coisas supérfluas. De qualquer modo, no entanto, podemos dizer que grande parte de nossas necessidades simplesmente não existe. É parte da máquina do mundo, que nos torna primeiramente consumidores e depois cidadãos (se é que chamos a sê-los).
A maior desgraça do desejo é quando ele se converte em vício. Nada mais blasfemo do que um cristão viciado. Há cristãos viciados em falar da vida alheia; até reunião de oração se transforma em espaço privilegiado para a fofoca. São cristãos que não refreiam as suas línguas. Há cristãos viciados em guardar dinheiro; eles guardam sempre e de modo tão doentio que nunca usufruem dele. São cristãos que não refreiam sua cobiça. Há cristãos viciados em mentir; dizem a Deus que O estão adorando, mas estão apenas buscando uma bençãozinha; dizem que têm apreço por seu irmão, sendo até capazes de abençoa-los da boca para fora, mas não têm a menor disposição de ajudá-lo a carregar as suas cargas. São cristãos escravos da aparência. Ter domínio próprio é controlar os próprios vícios, não os vícios dos outros, que este já é um outro vício…

Dominando-nos diante das circunstâncias
Além dos sentimentos e desejos, que nós podemos controlar, em grau maior ou menor, há as circunstâncias, aquelas situações que não criamos, mas que nos atingem.
Quando nos enredam, elas provocam desânimo. Diante delas, podemos perder o auto-controle, partindo para reações inadequadas, seja de desespero, seja com violência. Nossa reação mostra que, na verdade, estamos sendo controlados por elas.
Podemos ser menores que as circunstâncias, mas Deus é maior do que elas. Embora seja difícil, é assim que devemos crer. Autocontrole é manter a esperança no Senhor da vida.
Precisamos também aprender a lidar com as circunstâncias. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, mesmo sacrificialmente, para mudar aquelas que nós podemos transformar. Diante daquelas que não podemos alterar, temos que aprender a conviver com elas, mesmo sob pretexto, para que não nos dominem.
Adaptar-se não é aceitar conformisticamente as adversidades, mas saber que elas existem, mudá-las logo, mudá-las quando for possível e viver apesar delas.
Devemos ter sempre em mente o conselho do pregador: Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega. (Eclesiastes 8:8)

PARA TER AUTOCONTROLE
Há certas ocasiões que, antes de perceber o que está fazendo, você perde o controle, e passa ser vítima do seu descontrole, velada ou violentamente. Os resultados são prostituição, impureza, lascívia, que nos sobrevêm quando perdemos o controle sobre a paixão e nos deixamos levar por ela; idolatria e feitiçarias, quando desesperamos diante das circunstâncias e buscamos bênçãos de todo tipo; inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas, que nos dominam quando damos lugar aos desejos de superação do outro; bebedices e glutonarias, quando nos deixamos escravizar pelo desejo do nosso ventre. (Gálatas 5.19-20)
O fruto do Espírito, no entanto, é o auto-controle.
  1. Conheça-se e use o conhecimento a seu respeito a seu próprio favor. Tendemos a não perceber como somos, mas devemos nos esforçar para tal. Se você, no trânsito, é um pé de chumbo, vigie seu comportamento, para que controle o seu ímpeto de sair em disparada. A velocidade não é mais importante que você. Se você se ira com facilidade, evite as situações que a provocam a sua raiva. Desenvolva métodos para que a irritação fique em níveis aceitáveis. Use o que você sabe a seu próprio respeito para se dominar melhor.
  1. Aprenda a tomar atitudes diferentes das que toma hoje. Faça com que seus sentimentos e desejos não redundem sempre nos mesmos atos. Você nasceu assim, mas não precisa morrer assim. Abra-se para o diferente. Faça o que nunca fez antes.
  1. Valorize a disciplina. Quando Jesus disse que, se o nosso olho nos levar ao escândalo, devemos arrancá-lo, ele estava lembrando que precisamos subjugar o nosso corpo, quando este nos subjuga. Ponha objetivos na vida e se empenhe para alcançá-los. O autocontrole é o resultado da disciplina e do esforço próprio.
  1. Deixe-se conduzir pelo Espírito de Deus. O domínio próprio é um esforço de quem vive pelo Espírito. Os homens em geral não pensam em disciplina, mas os cristãos nos esforçamos para viver de modo organizado, coordenado e harmônico. Neste ministério, o Espírito Santo quer nos apoiar, para nos conduzir. Deixe-se dirigir pelo Espírito. O domínio próprio só é possível por meio de Sua ação em nós.
A temperança na vida de Cristo.
Jesus se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14), mas Ele não pecou e jamais experimentou as obras da carne. Jesus era cheio do Espírito Santo (Lc 4.18), razão pela qual pôde venceras as tentações carne, do mundo e do Diabo (Hb 4.15). A velha natureza deseja o que é desse mundo: comida, bebida e prazeres pecaminosos. Porém, quando vivemos orientados e guiados pelo Espírito, somos equilibrados e não deixamos que as paixões carnais nos vençam.

II – PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA
FUGI DA PROSTITUIÇÃO
Nestes dias, vendo a situação da Igreja do Senhor, posso falar que certamente o maior desafio da atualidade é prostituição. Este é o maior, sem dúvida alguma. Pelos séculos, a Igreja passou por vários momentos… Houve momentos na história do cristianismo em que seduções insurgiram-se em seu seio. Problemas terríveis, mas, nunca como agora, em que o “carro chefe” seja algo que fale à nossa fidelidade de uma maneira que nossa natureza carnal seja tão afetada ao ponto de nos desnortearmos… Sabem o que significa “desnortear”?.. “Perder o ´Norte´”!! Isto é, ficar desorientados, sem apontarmos para o “alvo”, e o nosso é Cristo Jesus.
Todos os ataques pelos quais a Igreja do Senhor passou mesmo os mais terríveis foram “de fora para dentro”… Mesmo as heresias históricas, se as estudarmos, veremos que mesmo surgindo “dentro”, têm pressupostos que não são internos. Estes sincretismos adotados por alguns foram problemas seríssimos… Mas, nem de longe equiparam-se à prostituição. Este é o único problema sobre o qual a orientação é “fugir”. Este verbo, “feugô”, significa “escapar de algo abominável, encontrar segurança na fuga – em si”. Ou seja, a “fuga” É O ÚNICO MEIO DE SE ESTAR SEGURO!!! Isto é sério, irmãos. “Fugir” é correr feito um louco, sair MESMO de tudo o que afeta o meu corpo. Sobre o quê o autor está se referindo? Pode-se chamar de “prostituição”, na Bíblia:
Por que a prostituição é tão perigosa? Veja o restante do texto de 1 Co. 18: “…Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.”.
Falo como seu Pastor, seu amigo, aquele que vê neste mal o pior de todos pelos quais a Igreja do Senhor passou em todos os seus períodos. Como autoridade estabelecida por Deus sob a unção e misericórdia do Senhor Deus, para que, nestes dias que podem ser os últimos, levante o estandarte do Senhor e defenda o arvorar da bandeira do Reino de Deus, peço-lhe, minha ovelha, fuja da prostitição. Não “converse” com ela.. não “flerte” com o mal… não tente “encará-la”, pois só o pensar em fazer tal coisa é sinal de erro. Ninguém pode “vencer” a prostituição, ninguém. Só se VENCE a prostituição FUGINDO da mesma!!!! A nossa força está nesta aparente “fraqueza”!!!!!
Este é o nosso maior desafio. Cuidado, irmãos. Não sejam como os coríntios, reprovados, lamentavelmente. A reprovação a que me refiro, agora, é a referente à prostituição. Reprovação significa, quando bom, um recomeço difícil, doloroso, cansativo ao máximo, e muitas vezes sem o brilho e o ardor do início. Somos impressionáveis, e a desaprovação pode ser algo muito forte em nossa vida. Não fomos criados para a perda, mas, para o ganho. Por isso, com Cristo, não perdemos… “Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.”. – 1 Co. 3:21-23.
“Quem há entre vós que tema ao SENHOR e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR e firme-se sobre o seu Deus”. – Isaías 50:10.

A GLUTONARIA E SEUS MALES.
Baseado em Fp 3.19, conclui-se, que a prática da glutonaria constitui-se em idolatria, pois a comida torna-se um Deus, isto é, a coisa mais importante para a pessoa. O verbo mais conjugado na vida do guloso é comer – o estômago é um Deus que precisa ser saciado. O apóstolo Pedro associa glutonaria a idolatria,– I Pedro 4.3. O apóstolo Paulo diz que a glutonaria é um comportamento mundano e desonesto, Romanos 13.12-13.
No Antigo Testamento, a glutonaria era algo tão sério, que associava a rebeldia, o glutão pagava com a própria vida por esse pecado – Deuteronômio 21.17-18. (versão corrigida). Nenhum cristão está proibido de participar de festas onde há muita comida. O importante é não priorizar estas coisas em detrimentos do Reino, – Provérbios 13.25. Comer bem não significa comer exageradamente. É perfeitamente possível comer bem, aplicando-se a moderação.
Os homens de Filipos, aos quais o apóstolo Paulo considerava como “inimigos da cruz de Cristo” (v.18), a única preocupação deles era com satisfação dos desejos carnais. O seu Deus é o estômago. São glutões.
O guloso se farta em suas orgias enquanto que milhares a sua volta estão morrendo de fome. O rico da parábola contada por Jesus era um glutão. Enquanto ele se banqueteava, Lázaro comia o que era jogado no lixo (Lucas 16.19-31). Na Igreja os mais ricos, antecipavam as suas ceia, enquanto outros não tinham o que comer e passavam forte – I Coríntios 11.21. O apóstolo Judas denuncia os falsos líderes que assim se comportam, pois comprometem a imagem da Igreja,Judas 12.
Observa-se, ainda hoje, que tal atitude está presente em muitas vidas. Não são poucos aqueles que comem além do necessário, desperdiçavam comida e fecham os olhos para as necessidades dos outros. O egoísmo não é próprio daquele que caminha com Jesus. Aliás, o desafio é para que alimentamos inclusive os nossos inimigos – Romanos 12.20.

III – VIVEBDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS
AGRADANDO A DEUS EM TUDO.
Suas atitudes revelam para quem você está vivendo, e, a quem você está agradando.
Suas palavras revelam a quem você está glorificando; se você critica pessoas, fala mentiras, fala palavras negativas, valoriza os problemas, você está glorificando ao diabo… Se você quer agradar a Deus, fale só o que é bom, o que edifica o que constrói o que abençoa o que traz milagres, isso glorifica a Jesus Cristo. Deus valoriza muito o nosso relacionamento com Ele, por isso, a Bíblia menciona os nomes de muitos homens que viveram somente para agradar o Senhor, e como eles alcançaram o favor de Deus.
Ex: Enoque, ele andou com Deus na mais profunda intimidade (Gênesis 5.21-24) (Hebreus 11:5)
Abraão, Deus o chama de amigo (Isaías 41.8; Tiago 2.23). Amigos conversam, investem tempo juntos. Você quer ser amigo de Deus? Você quer ser amigo de Jesus? Faça o que lhe agrada. (João 15:14)
Moisés, Deus falava com ele Face a face (Números 12.8).
Jó, o Senhor exaltou o seu caráter, a sua justiça e a sua santidade (Jó 1.1,8).
O nosso maior exemplo é o Senhor Jesus Cristo. Ele declarou: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.” (João 6.38)
O seu trabalho para Jesus revela se você está vivendo verdadeiramente para Ele ou não (João 21:15-17)
Se você quer agradar ao Senhor, então, consagre o que você é, e tudo o que você tem ao Senhor Deus. Se você viver para agradar a Deus, Ele tornará realidade os sonhos do seu coração.
Ex. Daniel foi levado como escravo para a Babilônia agradou a Deus, e, tornou-se primeiro ministro…
Os que vivem para agradar a Deus serão aprovados por Ele, os que não O agradam, serão reprovados… Quem vive para agradar a Deus, manifesta Jesus na terra…

SANTIFICAÇÃO
No capítulo 12 da carta aos Hebreus, a santificação ocupa posição de proeminência. Deve ser priorizada, almejada e perseguida: “Segui a paz com todos e a santificação” (Hb 12.14). Há, aqui, a ideia de algo que deve ser buscado com firmeza de propósito, com determinação. Faz parte dos planos eternos de Deus que cada filho Seu alcance a santificação e, para isso, o próprio Deus dedica-Se à educação deles: “É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?” (Hb 12.7).
Esse princípio é repetido no verso 10 deste capítulo: “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento”. Santificação é o meio que Deus usa para conduzir Seus filhos pelos caminhos da fé, preparando-os para receber graça sobre graça: “Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós” ( Js 3.5).
Santificação é separação do pecado para Deus; sugere pureza de alma, consagração, desvio de contendas, da imoralidade, da incredulidade e de qualquer tipo de idolatria; é indispensável para um viver vitorioso e agradável a Deus; deve ser buscada constantemente, pois só a santificação corrige as imperfeições geradas pelo pecado e leva o homem a participar da própria santidade de Deus: “… Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade” (Hb 12.10).

DEIXANDO OS EXCESSOS – SEJAMOS MODERADOS
Deus deu ao ser humano alguns elementos naturais para que ele consiga sobreviver, como, por exemplo, comer, entretanto, essas faculdades naturais foram contaminadas quando o homem pecou, dando a oportunidade de surgirem outras, como por exemplo, a ganância, a cobiça.
Sendo assim, o homem vive em constante conflito, já que carrega dentro de si as aptidões perfeitas dadas por Deus e por aquelas que foram agregadas quando pecou e que são muito ruins para a sua vida. “Sugerimos que você leia também: O tempo de Deus”. E o pior é que tanto umas quanto as outras, muitas vezes se manifestam de forma incontrolável, levando muitas pessoas a viverem aprisionadas pelas consequências provocadas por elas.
E o que Deus quer para todos nós é que vivamos uma vida equilibrada, isto é, por exemplo, se uma pessoa come em excesso esta atitude não agrada a Deus, pois o que Ele quer é que não se cometa este excesso, isto é, comer é um dom natural dado por Ele ao ser humano, porém comer demais e sem controle já é um comportamento que foge à moderação que Ele quer para todos nós. “Outra ótima leitura para você seria: Não desanime e não duvide”.
Então, a vida equilibrada que Ele quer para todos nós passa por controle, isto é, viver com moderação e se observando os limites necessários em todas as situações da nossa vida. Sendo assim, fica muito claro que para que tenhamos uma vida equilibrada se faz necessário: Moderação em nossos hábitos; Moderação em nossas reações às diversas situações que aparecem em nosso dia a dia; Cuidado com o que alimentamos a nossa mente; “Você não pode deixar de ler também: Deus sempre está no controle”.
O que estamos vendo é que não podemos nos exceder em nossos hábitos, em nossas reações e precisamos ter autodomínio da nossa mente, isto é, precisamos dominar os apetites físicos, mentais e espirituais, pois, caso contrário, nos tornaremos pessoas totalmente descontroladas com o nosso corpo, com o nosso temperamento e com os nossos pensamentos. “Leia também: Deus conta conosco”. A falta desse domínio próprio, que todas as pessoas devem ter, faz com que nos tornemos pessoas enfraquecidas e mais sujeitas a cometer erros.
O que precisamos entender é que existe uma batalha interna dentro de cada um de nós, onde a nossa natureza pecaminosa quer se impor e exercer o seu domínio sobre as nossas vidas e para combater isso é necessário que tenhamos a convicção que não conseguiremos vencer essa batalha sozinhos, precisamos permitir que Deus nos ajude, pois somente Ele conseguirá nos guiar ao encontro da moderação que precisamos ter em nossa caminhada. Pense nisso e deixe o seu comentário.

CONCLUSÃO
Vimos nesta aula que o domínio próprio (Temperança ) é uma qualidade do fruto do Espírito muito preciosa e que Deus deseja que ele exista em todas as áreas da nossa vida.  Vimos também que existem atitudes que nos aproximam mais de Deus e que, portanto, aumentam a temperança. Aprendemos também que esse domínio ( Temperança) próprio é sinal de amadurecimento. Busquemos então uma vida de consagração para que tenhamos mais domínio próprio e sejamos sóbrios, não nos precipitando no responder ou no falar, controlando pelo poder do Espírito a nossa “velha natureza” em todas as áreas da nossa vida.

Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Setor I – Em Dourados – MS

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