Dinâmica:
Aprendendo a ser manso
Objetivos:
Observar as características de
Moisés.
Enfatizar a mansidão de
Moisés, o homem mais manso da terra.
Material:
Cópias da figura de pé
esquerdo e direito(a quantidade vai depender do número de características –
vejam abaixo).
Fita adesiva
Pincel atômico
Procedimento:
- Perguntem: Quais características
podemos apontar de Moisés?
- Aguardem as respostas.
Espera-se que os alunos
apontem as seguintes características, entre outras:
Dedicado
Humildade
Manso
Bondoso
Obediente
Fiel
Confiável
Temente a Deus
Tinha objetivos claros de
acordo com a vontade de Deus
Preparado por Deus
Orava
Adorava a Deus
Rejeitava o erro e corrigia.
- Distribuam para os alunos
as figuras de pés e peçam para que escrevam uma das características
apontadas(01 característica por pé).
- Depois, montem no piso da
classe um caminho com as figuras de pés.
- Falem: Este caminho
representa o caminhar de um líder desde sua chamada, aceitação do chamado e
atuação no Egito diante de Faraó, a peregrinação no deserto com o povo de
Israel. Várias ações foram executadas por Moisés e nelas podemos observar as
características, quer positivas ou negativas.
- Agora falem: O que vocês podem aprender com
estas características, modificar (retirando ou acrescentando) na caminhada da
vida cristã?
- Peçam para que os alunos
caminhem sobre o caminho e apontem 01 característica positiva que precisa ter
ou que já possui e 01 negativa que gostaria de modificar.
- Concluam, lendo Isaías
30:21:
“E os teus ouvidos ouvirão a
palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele,
sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”.
- Para finalizar, falem:
Moisés foi considerado o homem mais manso da terra, conforme lemos em Números
12:3:
“E era o homem Moisés mui
manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
- Falem: É sobre a mansidão
o tema da aula de hoje.
Por Sulamita Macedo.
Texto
Pedagógico
Monitoria
na EBD
Monitoria é uma atividade de ensino
e aprendizagem de caráter cooperativo entre professores e alunos, que estimula
a iniciação docente, que geralmente acontece em cursos de graduação, porém se
faz presente também no Ensino Médio e nos últimos anos do Fundamental de forma
mais escassa. Entretanto, sua prática também é possível na Escola Bíblica
Dominical.
O monitor é aquele aluno, que sob a
orientação e supervisão de um professor, tem a possibilidade de vivenciar
atividades didáticas e práticas sobre o conteúdo, executando atribuições
auxiliares junto ao mestre, proporcionando-lhe experiência de formação em
curso.
Jesus
escolheu 12 pessoas, os discípulos, para que na vivência com Ele aprendessem
sobre os valores do Reino e enfrentassem situações diversas, para que pudessem
pregar com poder e sinais, como se lê: “E subiu ao monte, e chamou para si os
que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os
mandasse a pregar, e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e
expulsar os demônios” (Marcos 3:13-15).
O
apóstolo Paulo treinou em serviço o jovem Timóteo e quando precisou de um
cooperador, enviou-o, pois estava preparado, capacitado e com experiência para
o trabalho. “E espero no Senhor Jesus
que em breve vos mandarei Timóteo... Mas bem sabeis qual a sua experiência, e
que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2. 19a e 22).
Observamos,
nestes versículos citados acima, apenas dois exemplos da Bíblia sobre
treinamento em serviço, através da observação, prática e cooperação, sob a
orientação do mentor, com o objetivo de adquirir experiência para a realização
de um trabalho futuro, adquirindo habilidades por meio de uma ação formativa.
E na Escola Bíblica Dominical,
quais as possibilidades de haver esta prática?
Partindo do princípio de que há
necessidade de novos professores para o ensino cristão, a monitoria pode ser
uma forma de iniciação à docência, proporcionando familiaridade do monitor com
planejamento de aula, pesquisa sobre o conteúdo, escolha de métodos e execução
de outras atividades correlatas ao processo de ensino e aprendizagem de forma
conjunta com o professor.
Para
o exercício da monitoria, os candidatos podem se apresentar de forma voluntária
ou por escolha dos professores. Para isto, é recomendável que os professores
tenham um olhar atento sobre aqueles alunos da EBD, que demonstram iniciativa
para falar diante dos colegas, que trazem uma informação sobre o tema da lição,
que apresentam assiduidade, pontualidade, interesse, responsabilidade e que
tenham espírito colaborativo, pois eles, com estas características, podem ser
monitores e certamente bons professores.
Abrir este espaço no contexto de
EBD, para a monitoria, traz benefícios para a descoberta de professores, tendo
em vista esta atividade possibilitar a apropriação de habilidades didáticas,
formando um futuro professor com experiência nas atividades colaborativas de
aprendizagem, capacitando-se para o ensino cristão na Escola Dominical. A Palavra
de Deus adverte: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não
tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Tm 2.15).
Outro ponto importante, para a
existência da monitoria na EBD, tratar-se de não pegar alguém de surpresa
quando designado para assumir uma classe, trazendo-lhe desconforto,
preocupação, insegurança e até medo para assumir a função por falta de preparo
de como ministrar uma aula. Havendo alunos monitores, a superintendência tem
maior possibilidade de escolha dos docentes com experiência no ensino.
As atividades do aluno monitor
devem ser concentradas no sentido de auxiliar nas práticas pedagógicas da EBD.
O monitor não será um substituto do docente, pois suas ações devem ser executadas
na presença do professor. Quando o docente precisar faltar a EBD, deve manter
contato com outro professor para que ministre a aula, não deixando a aula a
cargo do monitor.
Mas,
vejamos alguns exemplos de como o aluno monitor pode cooperar nas aulas da EBD:
-
Expor uma parte da lição.
-
Acrescentar uma informação importante sobre o tema.
-
Auxiliar nas atividades práticas com os alunos, como nos trabalhos de grupo,
execução de dinâmicas etc.
Após
a aula, em um encontro específico, o professor deve conversar com o monitor
sobre sua atuação na aula, para que os pontos positivos sejam ressaltados e os
negativos minimizados, sugerindo e orientando como proceder, evitando assim
repetição de falhas.
O
tempo de aprendizagem do aluno como monitor pode variar de pessoa para pessoa,
pois dependerá do desenvolvimento individual de habilidades, do desempenho e da
maturidade nesta formação em serviço. Além disso, é importante que haja
orientação e incentivo para participação em treinamentos, congressos,
seminários de EBD, como também a realização de leituras de livros, revistas,
textos de conteúdo pedagógico para que o aluno monitor se aproprie de
informações sobre o processo de ensino e aprendizagem e da educação cristã.
Portanto,
a implantação de um programa de monitoria na EBD traz pontos positivos para a
formação em serviço a aspirante de professor na EBD. Para que haja sucesso,
nesta atividade, a receptividade da ideia pelos professores é fundamental, além
de que devem estar disponíveis para realizar o acompanhamento do aluno a
contento. O aluno-monitor deve também se esforçar e ser estimulado a exercer
suas ações com vista ao exercício da docência na EBD.
Que
tal pensar sobre isto e colocar em prática a monitoria na EBD?
Por Sulamita Macedo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça sua pergunta.