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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Subsídio Lição 14: Missões e a Volta do Senhor Jesus

 


INTRODUÇÃO 

- Encerrando o estudo sobre as missões transculturais, abordaremos hoje a relação entre missões e a volta do Senhor Jesus. - Missões leva-nos a desejar a volta do Senhor Jesus. 

I – A PREGAÇÃO DO EVANGELHO TEM ELEMENTO ESCATOLÓGICO 

- Concluindo o estudo sobre missões transculturais, trataremos hoje do relacionamento entre as missões e a volta do Senhor Jesus. - Num primeiro instante, quando se fala nos acontecimentos últimos da história da humanidade, cuja doutrina é chamada de “escatologia” (doutrina das últimas coisas), tem-se a impressão de que se trata de assunto profundo, referente a profecias bíblicas e que trariam apenas um conhecimento maior à Igreja, preparando-lhe melhor para sua vida cristã. - Dentro deste pensamento, a perspectiva das últimas coisas, que se iniciam com o arrebatamento da Igreja, seria um elemento que não precisaria estar presente na pregação do Evangelho ou, quando muito, um aspecto secundário, já que o importante é falar que Jesus salva, que é necessário o arrependimento e a confissão dos pecados a fim de se obter a vida eterna. - Aliás, dentro deste contexto, não são poucos os que cristãos se dizem ser que evitam abordar temas escatológicos, inclusive até não querendo estudá-los, precisamente porque há muita controvérsia sobre o assunto (e não é para menos pois é a parte doutrinária que ainda não se cumpriu, que se encontra ainda no campo da predição) e porque seria “assunto irrelevante para a salvação”. - Tal pensamento, conquanto se possa dizer que seja não só presente mas até predominante entre os cristãos (e, até o avivamento pentecostal, hegemônico até), não corresponde ao que encontramos na Bíblia Sagrada. - O primeiro profeta a ser levantado para conclamar o povo ao arrependimento, Enoque, já trouxe uma mensagem escatológica, referente ao juízo divino sobre os impenitentes (Jd.14,15), no que foi seguido por seu bisneto Noé (II Pe.2:5), tendo o próprio Senhor Jesus lançado em rosto, no Hades, a incredulidade daquela geração (I Pe.4:19,20).

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Dinâmica Lição 14: Missões e a Volta do Senhor Jesus

 

Dinâmica: Importância e urgência da evangelização  

Objetivo: Refletir sobre a importância e urgência da evangelização, antes do arrebatamento da igreja.

Material:

Cartões verde, vermelho e amarelo

Observação: a quantidade dependerá do número de alunos da classe. Se a classe tiver 10 alunos: 02 verdes, 04 vermelhos e 04 amarelos.

Procedimento:

- Distribuam os cartões e falem sobre o que representam:

Verde: Pessoas que já conhecem Cristo como Salvador

Vermelho: Pessoas que não conhecem Cristo como Salvador

Amarelo: Pessoas que rejeitam Cristo, mesmo vivendo no mundo cristão

- Falem: Quem recebeu a cor amarela se levante.

Depois, repitam: Elas representam pessoas que rejeitam Cristo, mesmo vivendo no mundo cristão.

Contem a quantidade de pessoas e anotem no quadro.

- Falem: Quem recebeu a cor vermelha se levante e permaneça em pé.

Depois, repitam: Elas representam pessoas que não conhecem Cristo.

Contem a quantidade de pessoas e anotem no quadro.

- Agora, somem a quantidade destes 02 tipos de pessoas.

- Falem: Esta quantidade(falem a soma total) se refere as pessoas que não conhecem Cristo como Salvador.

- Perguntem: E os que já conhecem Cristo como Salvador?

Peçam para que se levantem os que estão com a cor verde.

Contem e falem: São apenas _____, esta é a realidade do mundo. Uma pequena parte para evangelizar muitos. Mas, o que podemos fazer para alcançá-los?

Aguardem as respostas. Depois, peçam para que os alunos falem do amor de Deus para os demais.

- Para concluir, falem que é urgente a evangelização pois Jesus em breve virá.

Por Sulamita Macedo.

fonte: https://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Subsídio Lição 13: O Propósito de Missões

 


 

INTRODUÇÃO


- Na continuidade do estudo sobre as missões transculturais, abordaremos hoje o propósito de missões.
- Missões é ganhar almas para o Senhor Jesus.


I – O DEVER DE PREGAÇÃO DO EVANGELHO


- Ao longo do trimestre, temos visto que missões transculturais é um dos aspectos da Grande Comissão, esta tarefa que o Senhor Jesus deu à Igreja de pregar o Evangelho por todo o mundo e a toda criatura (Mc.16:15).
- Deus quer salvar o homem, libertá-lo do pecado de que se tornou servo desde a queda e, para tanto, Ele próprio anunciou esta verdade no dia mesmo da queda da humanidade (Gn.3:15).
- O fato de ter revelado imediatamente Seu propósito salvador, antes mesmo de proferir as penalidades que seriam impostos à humanidade por conta do pecado cometido, revela a importância que tem o anúncio da salvação, algo que não pode ser deixado para o outro dia, algo que tem de ser anunciado a todo instante (daí a expressão de Paulo a Timóteo quando diz que seu filho na fé deveria pregar a Palavra, instar a tempo e fora de tempo – II Tm.4:2).
- Se o próprio Deus, que é eterno, que vive num eterno presente, não esperou sequer o término do dia da queda para anunciar a salvação aos homens, porque nós, seres mortais, que não sabemos o dia de amanhã, que não temos noção de quando partiremos para a eternidade, podemos postergar tal proclamação?
- A urgência deste anúncio é também encontrada quando o Senhor fala a Caim e o exorta a fazer bem, a Se apresentar de modo agradável a Deus quando de seus sacrifícios, no exato instante em que, ao perceber que sua oferta havia sido rejeitada, Caim se irou fortemente e seu semblante descaiu.
- De modo imediato, o Senhor já entra em contato com Caim para que ele não se mantivesse numa situação que o levaria, como o disse o próprio Deus, a uma submissão ao pecado (Gn.4:5-7).
- Mesmo depois de ter matado seu irmão e não ter dado demonstração alguma de arrependimento, Deus ainda providenciou que Caim não fosse morto, dando-lhe oportunidade de arrependimento até sua morte física (Gn.4:13-15), o que, lamentavelmente, não ocorreu, daí porque Caim ser chamado como uma pessoa do maligno (I Jo.3:12).  - Ao lado da urgência do anúncio da salvação, vemos, também, a persistência divina, e isto por parte de um ser que, como já dissemos, é eterno, e, portanto, não está sujeito ao tempo, como também onisciente, que sabe todas as coisas. Mesmo sabendo que Caim se perderia, Deus não deixou de Se revelar como Salvador.
- Ora, se, ao crermos em Jesus, tornamo-nos filhos de Deus (Jo.1:12) e passamos a nos aperfeiçoar a cada dia, a fim de assumirmos a imagem de Cristo, nosso irmão mais velho (Rm.8:29; I Jo.3:1,2), há uma necessidade de que tenhamos este mesmo sentimento, que é do próprio caráter divino, e, deste modo, não só tenhamos consciência da urgência do anúncio da salvação, como também insistamos em anunciá-lo às pessoas até o instante em que elas partirem para a eternidade.
- Logo o Senhor mostrou que queria a cooperação do homem para esta tarefa. Se Ele próprio dela se desincumbiu seja pessoalmente no Éden, seja por meio da consciência com Caim, ainda na dispensação da consciência, levantou pessoas para levar Sua mensagem salvadora aos homens.
- Assim é que levantou Enoque para que este advertisse a humanidade de então do juízo que seria lançado aos ímpios (Jd.14,15), bem como avisando, por meio de seu filho Metusalá ou Matusalém (cujo significado é “quando este morrer isso virá”), que um dia o castigo viria.
- Deus, ademais, não deixou esta mensagem sem um sinal, qual seja, o da trasladação de Enoque (Gn.5:22-24), para dar àquela geração uma prova contundente de que a mensagem salvadora era uma realidade e de que quem anda com Deus pode até não sofrer sequer a morte física.

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Dinâmica Lição 13: O Propósito de Missões

 

 

Dinâmica: A Missão da Igreja 

Objetivo:

Estudar e refletir sobre a missão integral da Igreja.

Enfatizar qual o propósito das ações missionárias.

Material:

03 cartolinas

Palavras digitadas: MISSÃO, IGREJA, INTEGRAL, EVANGELIZAR, ENSINAR, DISCIPULAR, AJUDAR OS NECESSITADOS, PROMOVER COMUNHÃO.

Figuras: Igreja, mãos, pés, joelhos (ou pessoa ajoelhada).

Procedimento:

- Coloquem as duas cartolinas, lado a lado, num quadro ou parede e fixem a palavra MISSÃO na parte central superior das duas cartolinas.

- Perguntem para os alunos:

Qual a missão da empresa onde você trabalha ou estuda?

A missão do banco que você é correntista?

A missão do supermercado que você costuma comprar?

- Aguardem as respostas. Certamente, poucos alunos saberão responder ou podem até não se lembrar. Pesquisem com antecedência qual a missão de algumas instituições. Escrevam as respostas dos alunos e as informações de sua pesquisa na cartolina do lado esquerdo. Comentem sobre cada missão relacionando-a com a empresa.

- Coloquem na cartolina da direita, a figura da Igreja e perguntem: Qual a missão da Igreja?

Escrevam as respostas nessa cartolina. Talvez as respostas não abranjam toda a missão da Igreja.

- Falem: “Vocês apontaram a missão x ou y da igreja”. Coloquem na cartolina a palavra que faz referência a missão mencionada.

Por exemplo:

Missão apontada pelos alunos: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho”. Vocês colocarão a palavra EVANGELIZAR.

Missão apontada pelo aluno: “Ide e ensinai”. Vocês colocarão a palavra ENSINAR.

- Agora, falem: “Mas, a missão da igreja é mais abrangente”. Acrescentem as outras palavras: DISCIPULAR, AJUDAR OS NECESSITADOS, PROMOVER COMUNHÃO.

- Leiam com os alunos cada palavra que compõe a missão da Igreja e digam: Esta é a missão integral da Igreja e é isto que caracteriza uma Igreja Pentecostal. Coloquem a palavra INTEGRAL, ao lado da figura da IGREJA.

- Questionem: Temos cumprido esta missão de forma integral? O que nos falta?

- Coloquem a terceira cartolina, com as figuras das mãos, dos pés e joelhos (ou pessoa ajoelhada).

- Perguntem: O que podemos fazer para cumprir a missão da igreja, com as mãos, os pés e os joelhos? Analisem as respostas e depois organizem com os alunos que atividades a classe pode realizar durante a semana, um mês etc.

- Para concluir, enfatizem que a missão da Igreja deve ser realizada de forma constante e sistemática e não apenas com ações pontuais.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Subsídio Lição 12: O Modelo de Missões da Igreja de Antioquia

 


 

INTRODUÇÃO


- Na continuidade do estudo sobre as missões transculturais, abordaremos hoje o modelo de missões que nos traz a igreja de Antioquia.
- A igreja de Antioquia é o modelo de missões transculturais no livro de Atos dos Apóstolos.


I – O SURGIMENTO DA PRIMEIRA IGREJA LOCAL GENTÍLICA EM ANTIOQUIA


- Apesar de o Evangelho ter sido aberto aos gentios através de Pedro na casa de Cornélio, em Cesareia, cidade onde ficava o palácio do presidente da Judeia (At.10), não seria em Cesareia que se teria a primeira igreja local gentílica.
- Na verdade, os gentios salvos e revestidos de poder em Cesareia foram congregar juntamente com os judeus que já haviam aceitado a fé, sob o comando de Filipe, que ali passara a residir (At.8:40; 21:8).
- O episódio ocorrido em Cesareia não teve a devida repercussão. Com efeito, o imaginário cultural dos crentes judeus era muito arraigado. Para começar, quando retornou a Jerusalém, Pedro foi obrigado a se explicar porque tivera contato com gentios (At.11:1-18), a nos mostrar como havia ainda grande resistência para a compreensão de que a mensagem do Evangelho era para ser pregada até os confins da Terra.
- O episódio na casa de Cornélio, notadamente o fato de ele e os seus terem sido batizados com o Espírito Santo, fez os crentes em Jerusalém entenderem que até aos gentios Deus dera o arrependimento para a vida (At.11:18), mas, se ficara certo e induvidoso que o Senhor também salvava gentios, isto não representou a conscientização de que caberia aos crentes judeus pregar o Evangelho a estes gentios para que se salvassem.
- Embora tivessem percebido que Jesus queria salvar também os gentios, os cristãos de Jerusalém não haviam entendido que não há como ocorrer salvação se não há quem pregue, como, mais tarde, ensinaria o apóstolo Paulo (Rm.10:13,14).
- Por isso, mesmo diante da perseguição e da consequente dispersão, os crentes não pregavam o Evangelho senão aos judeus (At.11:19).
- Entretanto, alguns varões cipriotas e cirenenses, ou seja, judeus que haviam se convertido a Cristo em Chipre (terra natal de Barnabé) e em Cirene (região hoje pertencente a Líbia), ao entrarem em Antioquia, para onde haviam ido, Antioquia que era a capital romana da província da Síria, à qual pertencia a Judeia naquela época, passaram a anunciar o Senhor Jesus também para os gentios, certamente cientificados de que “até aos gentios Deus havia dado o arrependimento para a vida” (At.11:18).
- Estes anônimos crentes, assim como aqueles que haviam iniciado a pregação fora de Jerusalém, mostram-nos, com absoluta clarividência, que a obra de Deus não precisa das lideranças legitimamente constituídas pelo Senhor para se realizar.
- A expansão do Evangelho, notemos, deu seus passos iniciais não por iniciativa dos apóstolos, mas, sim, de crentes anônimos que eram, então, seguidos em seu desbravamento, pelos apóstolos, evangelistas ou diáconos.
- Evidentemente que não estamos aqui a advogar a tese dos “desigrejados”, daqueles que veem como errada a existência de igrejas locais, pessoas que estão completamente contrárias ao que ensinam as Escrituras.
- O que estamos a mostrar é que a Igreja é dirigida pelo Espírito Santo, notadamente a sua tarefa primordial, que é a pregação do Evangelho por todo o mundo a toda criatura. Em sendo assim, como ensinou o Senhor Jesus a Nicodemos, “…o que é nascido do Espírito é espírito (…) o vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (Jo.3:6,8).
- Importa que o Evangelho seja pregado a todas as nações (Mc.13:10) e se trata de um desígnio divino, de modo que não podem elementos humanos impedir a realização da vontade do Senhor (Is.43:13).
- Aqui temos um exemplo eloquente disto. O Espírito Santo tocou no coração daqueles anônimos discípulos e eles, sem que fossem orientados por qualquer autoridade humana, sem que cedessem a conceitos criados pelas mentes humanas, começaram a evangelizar os gentios em Antioquia e, “como a mão do Senhor era com eles”, Jesus começou a salvar (At.11:20,21).


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Dinâmica Lição 12: O Modelo de Missões da Igreja de Antioquia

 

 

Dinâmica: Missão a partir de Antioquia

Objetivos:

Destacar o início da missão a partir da cidade de Antioquia.

Ilustrar e explanar a 1ª viagem missionária de Paulo seguindo a rota descrita no texto bíblico.

Material:

Palavras para digitar(ver procedimento)

01 rolo de fita adesiva

01 rolo de durex colorido vermelho

Procedimento:

Dias antes da aula:

Digitar os nomes dos lugares: Antioquia da Síria, Selêucia, Ilha de Chipre, Salamina, Pafos, Perge, Panfília, Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe.

Recortar cada nome

Numerar de 01 a 11, observando a ordem acima

Digitar a expressão: Ponto de partida e chegada

No dia aula:

Antes dos alunos chegarem:

- Organizem as cadeiras em círculo.

- No centro do círculo, organizem os nomes digitados no piso da sala, observando um mapa da 1ª viagem missionária de Paulo, para localizar cada cidade e formar a rota da viagem.

- Os nomes no piso vão ficar ligados com setas feitas de durex colorido vermelho, na direção que indica a ordem sequencial do roteiro da viagem.

No momento da aula:

- Orientem os alunos para que se sentem em círculo, conforme estão as cadeiras.

- Falem:

Na aula de hoje, vamos estudar sobre o início da missão em Antioquia da Síria, através de Paulo e Barnabé.

Vocês estão vendo aqui no piso nomes dos lugares pelos quais Paulo e Barnabé passaram.

Trata-se de uma viajem longa que começa e termina neste lugar(apontem para Antioquia da Síria e coloquem a expressão “Ponto de partida e chegada” ao lado do nome da cidade).

Peçam para que os alunos leiam cada nome, observando a ordem numérica do roteiro da viajem.

- Apontem para cada nome, à medida que vocês falarem sobre o roteiro desta viagem, enfatizando que Antioquia é um exemplo de Igreja Missionária para os dias de atuais.

- Depois, trabalhem outros pontos da lição.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Subsídio Lição 11 - Missões e a igreja perseguida


 

 

INTRODUÇÃO


- Na continuidade do estudo sobre as missões transculturais, abordaremos hoje o desafio da igreja perseguida.
- A realidade da perseguição cada vez maior é inescapável para a Igreja do tempo do final da dispensação da graça.


I – A PERSEGUIÇÃO É CARACTERÍSTICA DA IGREJA


- Lucas registra em Atos uma igreja que, apesar de triunfante, era severamente perseguida, a começar de Jerusalém até os confins da Terra. É este elemento que teremos a oportunidade de estudar nesta lição mais amiúde, sob a perspectiva das missões transculturais.
- A Igreja, dizem-nos as Escrituras, estava no plano de Deus ainda antes da fundação do mundo (Ef.3:9,10), mas tal propósito somente foi revelado por Jesus Cristo depois que o Pai revelou a Pedro que Jesus era o Filho do Deus vivo (Mt.16:16-18).
- Naquela ocasião, conhecida como a “declaração ou confissão de Cesareia” (pois os discípulos se encontravam com Jesus em Cesareia de Filipe, cidade ao norte de Israel, na Galileia, conhecida por ser um “nicho idólatra”), o Senhor Jesus já apontou quais seriam as três características singulares da Igreja.
- A primeira característica da Igreja é o fato de ser “de Jesus Cristo”. O Senhor Jesus foi bem claro ao dizer: “Edificarei a Minha Igreja”.
- A Igreja pertence a Jesus Cristo, é d’Ele. Por isso, quando Jesus Se apresenta a Saulo no caminho de Damasco, diz que Ele é quem está sendo perseguido, pois a Igreja é Sua propriedade.
- Nos dias de Jesus, máxime no mundo greco-romano, havia muitas “igrejas”, i.e., muitas “ekklesiai”, reuniões de pessoas que, fora de suas casas, normalmente em espaços para isso destinados na cidade. Entretanto, Jesus formaria a “Sua Igreja”, uma reunião de pessoas que seria tirada do mundo, que estaria liberta do poder do pecado (Jo.8:31-36).

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Dinâmica Lição 11: Missões e a Igreja Perseguida

 

 

Dinâmica: Igreja Perseguida  

0bjetivos:

Estudar sobre os problemas enfrentados pela obra missionária.

Introduzir o estudo sobre a Igreja Perseguida e como ajudá-la.

Material:

01 quadro branco

01 pincel marcador de quadro branco

01 envelope com a identificação IGREJA PERSEGUIDA

01 folha A4 com as seguintes frases escritas ou digitadas: “Perseguição no passado e na atualidade” e “Como ajudar a Igreja Perseguida”. Colocar esta folha dentro do envelope.

01 rolo de fita adesiva

Procedimento:

Antes da aula: utilizando a fita adesiva,  coloquem  embaixo de 01 cadeira ou de 01 banco o envelope com o conteúdo já citado no item material

Durante a aula:

- Perguntem: Quais os problemas e dificuldades que a obra missionária tem enfrentado no passado e na atualidade?

Aguardem as respostas dos alunos e anotem cada uma no quadro branco.

- Falem: Vocês citaram vários dificuldades com relação a execução da obra missionária. Mas,  tem um que merece hoje nossa atenção. Mas, onde ele está? Vocês precisam procurá-lo.

Não deem nenhuma dica da localização. Caso haja dificuldade, falem que está debaixo de 01  cadeira ou 01 banco.

Quando for encontrado o envelope, 01 aluno deve ler a identificação e abrir para conhecer o conteúdo dele.

- Falem: Este envelope não estava fácil de encontrar, pois estava escondido. Daí, a dificuldade para encontrá-lo. Há irmãos da igreja perseguida que têm dificuldade para exercer sua fé declaradamente, isto é,  de forma visível, porém fazem às escondidas devido a perseguição e ameaças, inclusive de morte.

É sobre este tema que vamos estudar na aula de hoje.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Subsídio Lição 10: O Desafio da Janela 10/40


 

 

INTRODUÇÃO


- Na continuidade do estudo sobre as missões transculturais, abordaremos hoje o desafio da janela 10/40.
- A janela 10/40 é um exemplo eloquente de quanto ainda precisa ser feito em termos de missões transculturais


I – O QUE É A JANELA 10/40


- Faz quase dois mil anos que o Senhor Jesus mandou que os Seus discípulos pregassem o Evangelho por todo o mundo a toda criatura.
- Como nascemos em um país de cultura cristã, como é o Brasil, que, desde o início de sua história, esteve vinculado à “civilização cristã ocidental”, temos a falsa impressão de que o nome do Senhor Jesus é conhecido de todo o mundo e que não há mais lugar no planeta que não tenha sido evangelizado.
- Entretanto, não é esta a realidade. Quando se analisam os dados existentes, vemos que boa parte da Terra não tem a pregação do Evangelho e que milhões e milhões de pessoas não têm conhecimento de que Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e brevemente voltará.
- Ainda que os que se dizem cristãos, nas mais variadas vertentes e segmentos, constituam, ainda, a maior parcela da população, as estatísticas mostram que 31,5% da população poderia assim ser chamada, o que revela, de pronto, que menos de um terço da população mundial professaria a Jesus Cristo, o que é uma proporção inferior aos dos anjos caídos…
- E isto porque estão sendo contados como “cristãos” todos os segmentos que assim denominam, a começar da Igreja Romana, o que faz com que este número, ainda que diminuto, está a superdimensionar, e muito, os que são realmente cristãos, os que pertencem à Igreja.
- Os dois países mais populosos do mundo, China e Índia, têm reduzido número de cristãos. Entre os chineses, o número de cristãos seria de cerca de 97 milhões, o que representa 7% da população; entre os indianos, o número de cristãos é de cerca de 2% da população. Assim, só nestes dois países se verifica quanto ainda se carece de evangelização …, não cansando de lembrar que, neste número, estão todos os segmentos religiosos sedizentes cristãos. - Só estes dados mínimos já mostram como há muito o que fazer em termos de evangelização do mundo, que o Pacto de Lausanne, documento firmado num congresso mundial de evangelização naquela cidade suíça em 1974, muito bem definiu como sendo “a tarefa inacabada da evangelização”.
- Em termos de evangelização, podemos dizer que estamos como estava Israel, após seis anos de conquistas na Terra Prometida (segundo os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen, a conquista de Canaã, sob o comando de Josué, durou de 1422 a 1416 a.C.), quando o texto sagrado diz que “muitíssima terra ficou para possuir” (Js.13:1).
- “Muitíssima terra” ainda carece de ouvir a mensagem do Evangelho, estamos bem distantes do alvo estabelecido pela Grande Comissão, que é “todo o mundo”, “toda criatura”.
- Como afirma o Pacto de Lausanne, no seu item 6: “…Cristo envia o Seu povo redimido ao mundo assim como o Pai O enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo.…”
- Embora seja inegável o grande avanço que a evangelização mundial teve a partir do início do avivamento pentecostal, ainda “muitíssima terra ficou para possuir” e mister que se altere esta desalentadora situação.
- Dentro deste estado de coisas, surgiu a constatação de que, particularmente, uma área do globo terrestre é extremamente carente de evangelização, a área situada entre os paralelos 10 e 40 Norte, entre os oceanos Atlântico e Pacífico, ou ainda desde o leste do continente africano até o oeste da Ásia, a que denominou “janela 10/40”.

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Dinâmica Lição 10: O Desafio da Janela 10/40

 

 

Dinâmica: Janela 10/40

Objetivo: Introduzir o estudo sobre as dificuldades para evangelizar aos povos não alcançados, na Janela 10/40.

Material:

Giz ou fita adesiva colorida

Placas com os nomes digitados: OBRA MISSIONÁRIA TRANSCULTURAL, POVOS NÃO ALCANÇADOS.

05 objetos variados para representar desafios, por exemplo: caixas de papelão, cadeiras etc.

Nomes para digitar: DIFICULDADE GEOGRÁFICA, DIFICULDADE CULTURAL, DIFICULDADE SOCIAL, DIFICULDADE POLÍTICA E DIFICULDADE ESPIRITUAL

01 mapa que contenha a janela 10/40 delimitada

Observação: caso não consiga o mapa de forma que todos possam ver, você pode conseguir 01 na internet e enviar para o grupo de WhatsApp da turma.

Procedimento:

Antes da aula:

Organizem um “caminho” na sala, delimitando-o com giz ou fita adesiva colorida.

No momento da aula:

No final do caminho, coloquem alunos segurando 02 placas com os seguintes nomes: OBRA MISSIONÁRIA TRANSCULTURAL, POVOS NÃO ALCANÇADOS.

- Ao longo do caminho, coloquem objetos que representarão os desafios, as dificuldades para realização desta obra, com os seguintes nomes: DIFICULDADE GEOGRÁFICA, DIFICULDADE CULTURAL, DIFICULDADE SOCIAL, DIFICULDADE POLÍTICA E DIFICULDADE ESPIRITUAL.

-Trabalhem sobre estes obstáculos, mencionando a expressão 10/40.

- Utilizem um mapa e apresentem dados sobre a janela 10/40, mostrando os países que integram esta faixa de terra, citando os nomes de alguns deles.

- Depois, se possível, apresentem informações sobre missionários que estão trabalhando nestes lugares.

- Em seguida, falem que este é tema da aula de hoje. Vamos nos aprofundar neste assunto, agora?

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

SLIDE LIÇÃO 09 - A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO para Datashow

 

 

 

DOWNLOAD

 

Subsídio Lição 9 - A igreja e o sustento missionário

 


INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo sobre missões transculturais, hoje abordaremos a questão do sustento missionário.
- A normalidade é o missionário ter dedicação integral na obra de Deus.


I – O TRABALHO


- Continuando o estudo a respeito das missões transculturais, abordarem hoje um tema sensível que, aliás, não está circunscrito às missões transculturais mas que também tem seus desdobramentos na própria igreja local, que é a questão das atividades cotidianas dos ministros do Evangelho e, no caso específico, do próprio missionário.
- Devem os obreiros, e, em especial, os obreiros em tempo integral serem assalariados pelas igrejas locais e terem dedicação exclusiva para a obra de Deus, ou, pelo contrário, devem eles trabalhar secularmente, como todos os demais membros, nada recebendo por seu trabalho ministerial?
- Esta discussão tem permeado toda a história da Igreja. Nos escritos do apóstolo Paulo vemos que foi um dos assuntos que serviu de debate já nos tempos apostólicos, havendo quem questionasse a possibilidade de sustento dos obreiros por parte da membresia e, nos dias hodiernos, é este um dos temas mais recorrentes, notadamente por conta dos inimigos do Evangelho, que sempre procuram criar uma imagem do que chamam genericamente de “pastor”, como alguém que nada faz e vive às custas dos membros de sua igreja.
- Antes de mais nada, precisamos mostrar o que a Bíblia fala a respeito do trabalho e de que como ele é uma figura essencial da humanidade.
- Ao criar o homem, Deus o criou com o objetivo de que fosse este ser uma criatura que trabalhasse, um trabalhador. Assim que foi formado, Adão já foi posto no jardim do Éden para o lavrar e guardar (Gn.2:15).
- Não tem, pois, qualquer fundamento bíblico a ideia de que o trabalho tenha sido um dos castigos criados por Deus depois do pecado, como uma consequência do pecado. Adão não havia pecado, aliás, tinha acabado de ser formado, quando o Senhor lhe incumbe de lavrar e guardar o jardim que havia plantado no Éden.

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Dinâmica Lição 09: A Igreja e o Sustento Missionário

 

 



Dinâmica: Filipos x Corinto

Objetivo: Introduzir o estudo sobre o sustento financeiro da obra missionária, contrapondo a igreja de Filipos e Corinto.

Material:

01 mapa

Folhas de papel ofício

Observação: vejam o que fazer com estas folhas de papel no procedimento.Procedimento:

Antes da aula:

Organize papéis com o nome Filipos para uma parte da turma e Corinto para a outra metade.

Organize todos os papéis com os nomes nesta sequência: Filipos, Corinto, Filipos, Corinto...

No dia da aula:

- Inicie fazendo uma pequena introdução sobre o tema da aula.

- Depois, distribua os papéis para os alunos com a sequência já descrita acima.

- Perguntem: O que vocês receberam?

Eles vão afirmar que têm em mãos um papel com nome Filipos ou Corinto.

- Apresentem um mapa bíblico de uma das viagens missionárias do apóstolo Paulo e mostre a localização destas cidades, afirmando que ele evangelizou e ensinou doutrinariamente cada uma delas.

- Depois, dividam a turma em 02 grupos, sendo um deles formado por alunos que têm o nome “Filipos” e, o outro, “Corinto”.

- Orientem que cada grupo leia na lição o que afirma sobre a igreja de Filipos e Corinto, com relação ao sustento financeiro da obra missionária realizada pelo apóstolo Paulo.

Grupo Filipos: item I

Grupo Corinto: item III

Eles devem ler o item de forma compartilhada e depois apresentar objetivamente sobre o tema proposto – a contribuição financeira para a obra missionária.

Esta atividade deve acontecer, no máximo, em 20 minutos.

- No momento de cada apresentação, observem o que cada grupo apresenta e permanecem ao lado dos alunos de cada grupo. Isto dará mais segurança para eles.

- Em seguida, falem: É sobre este assunto que vamos estudar na aula de hoje. Vamos aprofundar este estudo, agora? Então, continuem o estudo já iniciado com esta atividade introdutória.

Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

terça-feira, 14 de novembro de 2023

SLIDE LIÇÃO 08 - MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS - para Datashow

 

 

 

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Subsídio Lição 8 - Missionários fazedores de tendas

 


INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo sobre missões transculturais, veremos hoje como se pode fazer missão por meio do exercício profissional.
- A missão transcultural pode ser não institucional.


I – A COMISSÃO CULTURAL


- “Comissão” é o “ato ou efeito de cometer, de encarregar, de incumbir”. “Comissão”, portanto, é uma incumbência, uma carga, uma responsabilidade que se dá a alguém, uma tarefa que se determina a alguém.
- Quando falamos, pois, em “comissão”, desde logo percebemos que estamos a falar de uma relação em que alguém, por ter condição superior, ordena a outrem que faça algo, que assuma alguma responsabilidade, que venha a executar alguma tarefa. Tem-se, pois, nitidamente, uma relação “de cima para baixo”.
- Tanto é assim que o direito, ao falar no “contrato de comissão”, diz que o “comissário”, ou seja, aquele que recebe a tarefa para cumprir, “é obrigado a agir de conformidade com as ordens e instruções do comitente” (artigo 695 do Código Civil).
- Quando se fala em “comissão”, pois, tem-se que estamos a falar de um relacionamento entre Deus e os homens, uma relação vertical (isto é, “de cima para baixo”), visto que Deus é o Senhor, ou seja, o dono de todas as coisas que existem, eis que é delas o Criador (Sl.24:1).
- Quando Deus criou os céus e a terra, diz-nos a Bíblia Sagrada, também criou o homem, ser criado de forma singular, diferente das demais. Enquanto os demais seres terrenos foram criados pelo poder da Palavra, em relação ao homem, o Senhor fez de modo diverso, tendo, Ele próprio, formado o homem do pó da terra e soprado em suas narinas dando-lhe o fôlego de vida (Gn.2:7).
- Daí constar no item 2 do Cremos da Declaração de Fé das Assembleias de Deus: “[CREMOS] Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt.6:4; Mt.28:19; Mc.12:29; Gn.1:1; 2:7; Hb.11:3 e Ap.4:11).”

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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Slide Lição 07: A Responsabilidade da Igreja com os Missionários

 

 

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Subsídio Lição 07: A Responsabilidade da Igreja com os Missionários

 


 

 INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo das missões transculturais, veremos a responsabilidade da Igreja com os missionários.
- Toda a Igreja deve se responsabilidade pelos seus missionários.


I – O MINISTÉRIO DE APÓSTOLO


- A palavra “apóstolo” significa “enviado”. A primeira vez que ela aparece na Versão Almeida Revista e Corrigida é em Mt.10:2, quando o evangelista aponta o nome dos doze apóstolos: Simão, chamado Pedro; André; Tiago, filho de Zebedeu; João; Felipe; Bartolomeu; Tomé; Mateus; Tiago, filho de Alfeu; Lebeu, apelidado Tadeu; Simão Cananita e Judas Iscariotes (Mt.10:2-4).
- Neste texto, Mateus narra que Jesus chamou os Seus doze discípulos e lhes deu poder sobre os espíritos imundos para os expulsarem e para curarem toda a enfermidade e todo o mal (Mt.10:1). Estes doze são chamados de “apóstolos”, portanto, porque foram enviados pelo Senhor Jesus para que fossem às ovelhas perdidas da casa de Israel, a fim de pregar o Evangelho.
- A palavra “apóstolo” é a mesma palavra “missionário”, esta de origem latina, de modo que, quando estamos a falar de “apóstolos”, também estamos a falar de missionários.
- Aqueles doze discípulos do Senhor Jesus foram escolhidos por Ele para serem “enviados” para as ovelhas perdidas da casa de Israel, para as aldeias e cidades que o Senhor Jesus não teria tempo de visitar durante o Seu ministério terreno, para que toda a nação de Israel pudesse ser alcançada pela mensagem do Evangelho do reino de Deus, que era pregado pelo Senhor (Mc.1:14,15).
- Não é diferente o relato de Marcos a respeito, que nos informa que, depois que Jesus foi a Nazaré, chamou a Si os doze e começou a enviá-los a dois e dois, dando-lhes poder sobre os espíritos imundos (Mc.6:7), tendo eles saído a pregar o arrependimento, tendo expulsado demônios e curado enfermos (Mc.6:12,13), tendo, depois, feito um relato ao Senhor de tudo quanto haviam feito, ocasião em que são chamados por Marcos de “apóstolos” (Mc.6:30).
- Lucas também registra este episódio, dizendo que o Senhor convocou os Seus doze discípulos, dando-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades, tendo-os enviado a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos (Lc.9:1,2). Quando eles regressaram para dar o relato ao Senhor do que haviam feito, Lucas os chama de “apóstolos” (Lc.9:10).

- A noção que se tem de “apóstolo”, portanto, é daquele que é enviado diretamente pelo Senhor Jesus para realizar a obra da pregação do Evangelho a plagas que ainda não haviam ouvido a mensagem da salvação.
- É, aliás, neste sentido que o próprio Senhor Jesus é chamado de apóstolo, como se vê de Hb.3:1, quando Cristo é chamado de “apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão”. Ninguém teve maior condição de apóstolo que o próprio Jesus que, por diversas vezes, enfatizou que havia sido enviado pelo Pai (Mt.10:40; Mc.9:37; Lc.4:18; 9:48; 10:16; Jo.3:17; 4:34; 5:23,24,30,36-38; 6:29,38-40,44,57; 7:16,18,28,29,33; 8:16,18,26,29,42; 9:4; 10:36; 12:44,45,49; 13:16,20; 14:24; 15:21; 16:5; 20:21).


II – O APÓSTOLO COMO DESBRAVADOR, COMO MISSIONÁRIO
- Mas, como já dissemos supra, “apóstolo” quer dizer “enviado” e, neste sentido, como diz o Catecismo da Igreja Romana, “…Toda a Igreja é apostólica na medida em que é "enviada" ao mundo inteiro; todos os membros da Igreja, ainda que de formas diversas, participam deste envio. "A vocação cristã é também por natureza vocação ao apostolado." Denomina-se "apostolado" "toda a atividade do Corpo Místico" que tende a "estender o reino de Cristo a toda a terra"…” (§ 863 CIC).


 

Dinâmica Lição 07: A Responsabilidade da Igreja com os Missionários

 

 

Dinâmica: Rede de apoio integral  

Objetivo: Introduzir e concluir o estudo sobre a responsabilidade integral da igreja com o missionário e sua família.

Material:

Folhas de papel A4 para cada alunos

Caneta para cada aluno

Documento da secretaria de missões local contendo informações sobre o apoio que tem sido dado aos missionários

Procedimento:

Dias antes da aula:

Procurar o responsável pelo Departamento de Missões e solicitar um relatório objetivo de ações de atendimento integral aos missionários. Vocês podem pedir este documento através do superintendente da EBD ou coordenação pedagógica.

No momento da aula:

- Após a introdução do tema da aula, entreguem para cada aluno 01 folha de papel A4.

- Falem: Como já foi dito, o tema da aula de hoje será sobre a responsabilidade da igreja com os missionários.

- Agora, solicitem que os alunos façam o contorno de 01 mão deles no papel A4.

- Falem: A mão vai representar o apoio dado por você individualmente à obra missionária.

- Peçam para que escrevam na mão o que eles têm feito.

- Peçam para que eles falem sobre o que escreveram.

Certamente, as respostas vão girar em torno de orar, contribuir etc.

- Perguntem: Vamos pensar em outras ações que o participante da igreja pode fazer em relação aos missionários? Por exemplo: manter contato por telefone, redes sociais etc.

Peçam para que os alunos escrevam estas ações fora do contorno da mão, indicando que ainda eles não estão realizando.

- Agora, vamos conhecer outras ações de apoio integral aos missionários e suas famílias, contidas nos itens da lição e por meio do departamento local de missões.

- À medida que forem apresentadas as ações de apoio integral aos missionários, os alunos vão escrevendo dentro do contorno da mão, pois sendo ações realizadas pela igreja local, o aluno de forma direta ou indireta também é participante.

- Para concluir, peçam para que os alunos falem: Eu também estou participando e fazendo missões.

Por Sulamita Macedo.  

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/ 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Slide LIÇÃO 06 - ORANDO, CONTRIBUINDO E FAZENDO MISSÕES - para datashow

 

 

 

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Subsídio Lição 06: Orando, Contribuindo e Fazendo Missões


 

 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo sobre as missões transculturais, veremos hoje o envolvimento de toda a Igreja nesta tarefa.
- Toda a membresia da Igreja, conforme a sua vocação, é chamada para o trabalho missionário transcultural.


I – A OBRA MISSIONÁRIA É RESPONSABILIDADE DA IGREJA


- A Declaração de Fé das Assembleias de Deus assim afirma : ”…O evangelho é proclamado a homens e mulheres, sem fazer distinção de raça, língua, cultura ou classe social, pois ‘o campo é o mundo’ (Mt.13:38). Jesus disse: ‘Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações’ (Mt.28:19 – ARA), e ‘e ser-Me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra’ (At.1:8). Portanto, entendemos que é responsabilidade da Igreja a obra missionária…” (DFAD XI.6, p.123).
- Tem-se, portanto, que a obra missionária é da responsabilidade da Igreja e, quando se fala em Igreja, está-se a falar de todos os membros em particular, sem qualquer exceção.
- A Grande Comissão não foi dada pelo Senhor Jesus apenas aos apóstolos. Se é verdade que eles foram “enviados” por Jesus, assim como o Senhor havia sido “enviado” pelo Pai (“enviado” é o significado da palavra “apóstolo”), naquela tarde do domingo da ressurreição, quando, inclusive, receberam o Espírito Santo (Jo.20:21,22), também não devemos olvidar que a ordem para pregação do Evangelho por todo o mundo, a toda criatura, foi dada aos discípulos todos, a toda a Igreja que estava com o Senhor reunida e assistiu à Sua ascensão (Mc.16:15; Mt.28:19,20; At.1:8,9; I Co.15:6).
- Portanto, embora houvesse aqueles a quem o Senhor constituiu por apóstolos, que estavam à frente não só da igreja mas também da própria missão, tratava-se de um tarefa que tinha de ser desempenhada por todos os discípulos, por todos aqueles que haviam crido em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
- Tanto assim é que, ante o comando do Senhor que aguardassem o revestimento de poder para que pudessem cumprir a ordem dada por Jesus (Cf. Lc.24:49), não se encontravam apenas os doze, mas, sim, quase cento e vinte pessoas (At.1:15), aqueles que atenderam à convocação do Senhor, tendo eles todos sido cheios do Espírito Santo, falando em outras línguas (At.2:4). 

- Ora, como todos eles foram revestidos de poder, tem-se aqui a nítida demonstração de que a Grande Comissão era dirigida a toda a Igreja, sem qualquer exceção, visto que o Senhor nada faz sem propósito e, se batizou a todos com o Espírito Santo, era porque queria que todos pregassem o Evangelho por todo o mundo a toda criatura.
- Então, de pronto, devemos estar conscientes de que é tarefa de todo membro em particular da Igreja a evangelização, a pregação do Evangelho. Como o Senhor Jesus bem explica na parábola dos talentos (Mt.25:14-30), pelo menos um talento é entregue a cada servo do Senhor e este talento é, sem dúvida, a tarefa de falar do amor de Deus na pessoa de Jesus Cristo aos pecadores, convidar-lhes a crer em Jesus e a alcançarem a vida eterna.
- Lamentavelmente, nos dias hodiernos, esta consciência já não se tem. As igrejas possuem os seus “departamentos de evangelismo”, onde estão as pessoas “chamadas para evangelizar”, como se isto fosse possível. Estes poucos irmãos abnegados levam avante a tarefa de evangelização, enquanto a esmagadora maioria dos crentes se sente confortável em estar apenas “contribuindo” e “orando”.
- Não podemos confundir a tarefa de evangelização que cada um de nós tem e da qual haveremos de prestar contas diante do Senhor no Tribunal de Cristo, com a missão transcultural, esta, sim, um trabalho específico dentro da tarefa evangelizadora, e na qual há diferenciada colaboração de toda a membresia.

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