Bem Vindo!

Seja bem vindo(a) ao blog oficial da Escola Bíblica Dominical da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba. Sua participação e interação através deste blog é muito importante para o nosso trabalho. Deus abençoe!

Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Lição 8 - A Disciplina na Igreja (COM SLIDES E DINÂMICAS)

 


 

Subsídio Lição 8 - A disciplina na Igreja

 


INTRODUÇÃO


- Na continuidade do estudo da Eclesiologia, analisaremos hoje a disciplina na Igreja.
- Cabe à Igreja ministrar o remédio da disciplina para cura do cristão faltoso.


I – O QUE É DISCIPLINA


- A palavra “disciplina” vem da palavra latina “disciplina” cujo significado é “ação de se instruir, educação, ciência, ordem, sistema, princípios de moral”. Está ligada à palavra “discipulus”, cujo significado é “aluno”, “aprendiz”. Assim, já pela origem da palavra, vemos que “disciplina” é uma ação que deve ser aplicada a “alunos”, a “aprendizes”, aos “discípulos”. Ora, quando abrimos as Escrituras Sagradas, vemos que os servos de Jesus, durante o Seu ministério terreno, eram chamados de “discípulos”. Desta maneira, não há como dizer que a “disciplina” seja uma atividade alheia à Igreja, que nada mais é que o conjunto dos “discípulos” de Jesus.
- Quando vamos ao Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, verificamos que “disciplina” é “ensino e educação que um discípulo recebia do mestre; obediência às regras e aos superiores; “regulamento sobre a conduta dos diversos membros de uma coletividade, imposto ou aceito democraticamente, que tem por finalidade o bem-estar dos membros e o bom andamento dos trabalhos; ordem, bom comportamento; obediência a regras de cunho interior; firmeza, constância; castigo, penitência, mortificação”.
- Quando vamos ao texto sagrado, vemos que a palavra “disciplina” aparece tanto no Antigo como em o Novo Testamento, na Versão Almeida Revista e Corrigida. No Antigo Testamento, aparece apenas no capítulo 23 do livro de Provérbios (Pv.23:12,13,23), onde é tradução da palavra hebraica “muwcar” (ןםך ןםך ןםך ןםך מ מ מ מ ), cujo significado é “instrução, castigo, correção”.
- Já em o Novo Testamento, a palavra “disciplina” é utilizada em duas referências (Cl.2:23; Hb.12:8), sendo que, em Hb.12:8, é ela tradução de “paideia” (παιδεία), cujo significado é também de “instrução, correção, ensino”, tanto que é a mesma palavra que traduz o hebraico “muwcar” na versão grega do Antigo Testamento (Septuaginta).
OBS: Em Cl.2:23, a palavra “disciplina” é tradução de “afeidia” (αφειδία), cujo significado é “privação, severidade”, tanto que a Versão Almeida Revista e Atualizada preferiu alterar a expressão “disciplina do corpo” por “rigor ascético” e a Nova Versão Internacional, repetindo a Tradução Brasileira, por “severidade com o corpo”, o que demonstra que o significado é outro, nada tendo que ver com o que aqui está a se tratar. A Nova Tradução na Linguagem de Hoje traduziu a expressão por “modo duro de tratar o corpo” e a Versão do Pe. Antonio Pereira de Figueiredo por “mau tratamento do corpo”.

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.

 

 



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Subsídio com Dinâmicas Lição 6 - Igreja: Organismo e Organização

 


 Material completo

Download

Subsídio Lição 6 - Igreja: Organismo e Organização

 


 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos a dupla dimensão da Igreja enquanto organismo e organização.
- A Igreja é tanto um organismo quanto uma organização


I – DEUS É ORDEIRO


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, falaremos hoje a respeito da ordem que deve existir na Igreja, ordem esta que se revela numa dupla faceta: o organismo e a organização.
- Nosso Deus é um Deus de ordem, como diz conhecido hino de autoria do compositor Alceu Pires, “é ordeiro”. O apóstolo Paulo fez questão de afirmar que Deus não é Deus de confusão, senão de paz em todas as igrejas dos santos (I Co.14:33).
- A criação de todas as coisas mostra claramente este caráter divino, pois tudo foi criado e é mantido em perfeita harmonia e equilíbrio, seguindo uma ordem estabelecida pelo próprio Senhor (Sl.19:1-6).
- Por isso mesmo, a todo este universo existente se costuma utilizar uma expressão grega, que dá ideia precisamente desta ordenação, desta ordem, que é a expressão “cosmos”, que se contrapõe a outra, chamada de “caos”, que é exatamente esta circunstância de desordem, de confusão, de anarquia.
- Por causa disto, aliás, existem os defensores da teoria da “recriação”, que entendem que, sendo Deus ordeiro, a circunstância de que “a terra era sem forma e vazia” constante de Gn.1:2 é uma desordem causada pela rebelião de Satanás, pois só assim se entenderia uma situação desta natureza. Deus teria, então, reordenado todas as coisas.
- Mas sem adentrar neste aspecto, que não é o objeto nem o objetivo de nosso estudo, tem-se que, em sendo Deus um Deus de ordem, um Deus ordeiro, efetivamente a Igreja não poderia ser diferente, já que tem origem divina e é o povo de Deus, que está em comunhão com o Senhor.
- Por ser Deus o Senhor de todas as coisas, e, como sabemos, em relação aos salvos é Senhor por três motivos, quais sejam, o de ser nosso Criador, nosso Sustentador e nosso Redentor, não há como deixarmos de reconhecer que existe uma ordem, uma ordenação na Igreja, estabelecida diretamente pelo Seu Edificador.
- Aliás, quando vemos as imagens bíblicas da Igreja, nela notamos sempre a presença da ordem. A Igreja é comparada a um edifício, assim o foi no momento da revelação de seu mistério por Cristo em Cesareia de Filipe (Mt.16:18) e qualquer edifício nada mais é que uma ordenação de materiais segundo um plano previamente estabelecido (I Cr.28:11-13; II Cr.7:11).
- A Igreja também é comparada a um corpo (I Co.12:27; Ef.4:12) e o corpo, sabemos todos, é um organismo, ou seja, um ser vivo que está bem ordenado e que, pela sua ordenação, vai sobrevivendo, crescendo e se desenvolvendo.
- A Igreja também é comparada a uma lavoura (I Co.3:9) e sabemos que toda lavoura é cultivada, cuidada pelo lavrador, que toma todas as providências e tudo organiza para que se obtenha uma boa colheita (Is.5:1,2; Jo.15:1-6).
- A Igreja é chamada de “sacerdócio real”, “nação santa” e “povo adquirido” (I Pe.2:9), expressões que revelam também a ideia de ordem, pois, para ser “sacerdócio real” é preciso que haja um rei e rei é alguém que manda, governa, portanto há um governo. Nação, também, é um conjunto de pessoas que possuem os mesmos hábitos, costumes, tradições, que vivem segundo um modo já previamente estabelecido, o que é, também, uma ordem estatuída e, por fim, “o povo adquirido” nada mais é que pessoas que estão submetidas a uma ordenação e, mais do que isto, que são verdadeira propriedade de quem manda, já que foram “adquiridos”, “comprados” pois.
- Diante deste quadro, não há como negar que a Igreja é um ambiente em que há ordem, em que há regras a serem observadas pelos seus membros, em que existe toda uma organização, em que há um governo e uma ordenação que está acima de todos os membros em particular.

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.

 

 



quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

AGRADECIMENTO - Louvor ao Senhor pela Coordenação Geral da EBD 2015-2023

 

Louvor ao Senhor pela Coordenação Geral da EBD 2015-2023

Subsídio com Dinâmica Lição 5 - A missão da Igreja de Cristo

 


Subsídio Lição 5 - A missão da Igreja de Cristo

 


 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos hoje qual a missão da Igreja.
- Jesus deu missões para a Sua Igreja.


I – A IGREJA É UMA NAÇÃO


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos hoje qual a missão da Igreja.
- A palavra “missão” vem do latim “missio”, cujo significado é o de “ação de enviar, remessa, missão”, sendo uma forma do verbo “mittere”, que significa “deixar ir, partir, soltar, largar, lançar, atirar”.
- Quando se fala, pois, em “missão”, se está a falar, como diz o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa em “incumbência que alguém deve executar a pedido ou por ordem de outrem; encargo”.
- Edificada pelo Senhor Jesus, a Igreja recebeu d’Ele incumbências, encargos, que devem ser cumpridos, uma vez que Ele é o Mestre e Senhor (Jo.13:13), a cabeça da Igreja (Ef.1:22; 5:23).
- O próprio Jesus disse aos discípulos que os enviava assim como havia sido enviado pelo Pai (Jo.20:21). A Igreja foi edificada para realizar tarefas, ter encargos ordenados por seu Senhor e Salvador. Por isso mesmo, Cristo disse que quem quisesse vir após Ele deveria negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-l’O (Mt.16:24; Mc.8:34; Lc.9:23) e a cruz nada mais é que o encargo, a tarefa que Ele nos mandou fazer.
- As Escrituras revelam-nos que, com a vitória de Cristo sobre a morte e o inferno, forma-se um povo especial, zeloso e de boas obras (Tt.2:14), a saber, a Igreja.
- Ao nos mostrar que a Igreja é um povo, a Bíblia já nos mostra que a Igreja difere dos outros dois povos que existem sobre a face da Terra, ou seja, os gentios e os judeus (I Co.10:32).
- Dizer que a Igreja é um povo, uma nação (I Pe.2:9), é algo muito significativo, pois as Escrituras mostram, desta maneira, que a Igreja é diferente de tudo quanto já existia no mundo quando de seu surgimento.
- Além do mais, ao considerar a Igreja como um povo, Deus distingue a Igreja seja dos gentios, seja dos judeus (I Co.10:32; Ef.2:14).
- Ser uma nação representa ter elementos próprios de uma nação. Quando analisamos os estudos científicos sociais (sociologia, antropologia, política, direito, entre outros), vemos que uma nação se identifica como sendo “…agrupamento político autônomo que ocupa território com limites definidos e cujos membros, ainda que não necessariamente com a mesma origem, língua, religião ou raça (como fazia crer um conceito mais antigo), respeitam instituições compartidas (leis, constituição, governo)” (Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa).
- Ora, para que se tenha uma nação, faz-se preciso, em primeiro lugar, que se tenha um grupo de pessoas. Ora, a Igreja é um conjunto de pessoas, a saber, o grupo de pessoas que tiveram suas vestes lavadas no sangue do Cordeiro (Ap.22:14), que não são estrangeiros nem forasteiros, mas cidadãos legítimos desta nação (Ef.2:14-19).
- Em segundo lugar, para que se tenha uma nação, faz-se mister que o grupo de pessoas tenha autonomia política, ou seja, tenha um governo próprio e que seja independente de qualquer outro grupo, que tenha as suas próprias leis. É exatamente esta a situação da Igreja, visto que possui uma cabeça, que é Jesus (Ef.1:22; 5:23), seguindo única e exclusivamente a Seus mandamentos (Jo.15:10-17; At.1:2; 5:29; I Jo.2:3-8).
- Em terceiro lugar, para que se tenha uma nação, é necessário que haja um território com limites definidos. Nisto reside a grande diferença da nação que é a Igreja da dos gentios e da dos judeus.
- A Igreja tem como território o “reino de Deus” (Mt.21:43; Jo.3:5), que não é deste mundo (Jo.18:36), mas, sim, os “lugares celestiais em Cristo” (Ef.1:3; 2:6). Por isso, em toda a parte, em todo o lugar, em todas as nações, a Igreja estará presente até que venha o fim (Mt.24:14).

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.

 


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Subsídio Lição 4 - A Igreja e o Reino de Deus


 

 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos a diferença que há entre a Igreja e o Reino de Deus.
- A Igreja é a agência visível do reino de Deus


I – REINO DE DEUS: O TEMA DA PREGAÇÃO DE JESUS


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos a diferença que há entre a Igreja e o Reino de Deus.
- Com a vinda de Cristo a este mundo, estabeleceu-se o reino de Deus. O próprio Senhor diz que se Ele estava a expulsar demônios, isto era sinal de que o reino de Deus havia chegado até os judeus (Mt.12:28), reino de Deus que seria tirado dos judeus e dado à Igreja (Mt.21:43), dizendo mesmo que o reino de Deus estaria entre os Seus discípulos (Lc.17:21).
- A importância da doutrina do reino de Deus evidencia-se no ministério terreno de Jesus Cristo. Afirma-nos o evangelista Marcos que, quando o Senhor iniciou a Sua pregação, Suas palavras foram: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc.1:15). De igual maneira, o evangelista Mateus, quando nos dá conta do teor do sermão do monte, diz-nos que o Senhor foi taxativo ao afirmar como deveria ser a conduta dos Seus discípulos: “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt.6:33).
- O evangelista Lucas, por sua vez, dá-nos conta de que Jesus “…andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele” (Lc.8:1). No Seu famoso diálogo com Nicodemos, Jesus foi claro ao dizer que o novo nascimento significa tanto “ver” quanto “entrar” no reino de Deus (Jo.3:3,5).
- Ao dissertar a respeito das últimas coisas, o Senhor disse que um sinal da Sua vinda seria a pregação do evangelho do reino em testemunho a todas as nações e só então que viria o fim (Mt.24:14).
- Por fim, depois de ressuscitado, Lucas nos revela que, durante os quarenta dias que mediaram entre a ressurreição e a ascensão, Jesus teve apenas um tema a tratar: as coisas que diziam respeito ao reino de Deus (At.1:3). Ante tais afirmativas, não vemos como deixar de reconhecer que o tema do reino de Deus é fundamental, central mesmo, na mensagem do Senhor.
- Ora, se este tema é central na mensagem de Cristo e a Sua mensagem é o Evangelho que estamos a pregar, tem-se como consequência inevitável que o tema do reino de Deus deve, também, ser um assunto a ser anunciado e ensinado pela Igreja, que continua a obra do Senhor, sendo como é o Seu corpo. No entanto, para tristeza nossa, vemos que não é este um assunto presente nos ensinos e pregações da Igreja.

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.

 



quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

subsídio Lição 3 - A natureza da Igreja


 

 

INTRODUÇÃO


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, analisaremos a natureza da Igreja.
- A Igreja é una, santa, universal e apostólica.


I – A IGREJA É ESPIRITUAL


- Na sequência do estudo da Eclesiologia, ou seja, a doutrina bíblica da Igreja, analisaremos a natureza da Igreja.
- Na lição anterior, vimos algumas imagens bíblicas da Igreja, imagens estas que nos explicam muito da natureza da Igreja, aliás foram ali postas pelo Espírito Santo precisamente para que, de modo pedagógico, entendêssemos e compreendêssemos o que é a Igreja.
- Quando falamos da “natureza” de algo, estamos, em verdade, a dizer quais são os elementos que caracterizam aquele ser dos demais, quais são as suas características próprias, as suas “propriedades”, aquilo que faz com que o ser seja aquilo que efetivamente é.
- Quando dizemos que “algo é natural” estamos a dizer que aquela característica, aquele episódio já era esperado, decorre da própria existência e identidade daquilo. Assim, quando dizemos que “uma ave voar” é algo natural, estamos a dizer que é próprio da ave o voo, é sua propriedade, é sua característica.
- Então, quando discorremos sobre a “natureza da Igreja”, estamos a verificar o que é próprio da Igreja, o que é característico dela, algo que é de fundamental importância, pois nos dará o devido discernimento para que não venhamos a confundir as coisas, notadamente diante do grande esforço satânico para que venhamos a descrer na Igreja e, por conseguinte, dela nos afastarmos, o que representará a nossa perdição.
- Já vimos que a Igreja é um projeto divino, um mistério que o Senhor manteve oculto até a sua revelação por Nosso Senhor e Salvador em Cesareia de Filipe após o Pai ter revelado a Pedro de que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus Vivo.
- Em sendo assim, vemos que, sendo um projeto divino, necessariamente a Igreja deverá ter características que a assemelham ao seu Criador. A Igreja, em verdade, é uma imagem e semelhança de Deus, pois nada mais é que a humanidade que se conforma à imagem de Jesus (Rm.8:29), o homem que é a “expressa imagem do Pai” (Hb.1:3).

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.

 

 



Material com Dinâmica Lição 3 - A natureza da Igreja

 


 Link Material Completo

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Subsídio Lição 2 - Imagens bíblicas da Igreja

 



INTRODUÇÃO

 Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos hoje imagens bíblicas da Igreja.
- As Escrituras trazem elucidativas imagens para nos ensinar o que é a Igreja.


I – A IGREJA É O CORPO DE CRISTO


- Depois de termos visto a origem da Igreja, na continuidade do estudo da Eclesiologia, que é a doutrina bíblica a respeito da Igreja, analisaremos as principais imagens bíblicas que nos ensinam o que é a Igreja.
- A Igreja é, como vimos, uma realidade espiritual, planejada por Deus antes da fundação do mundo, e, como tal, é algo que se encontra além da capacidade humana de entendimento (Is. 55:8,9). E, como o Senhor quer que compreendamos as coisas espirituais, vale-se de imagens apreensíveis pela mente humana para que tenhamos noção daquilo que é divino.
- Foi exatamente isto que o Senhor Jesus explicou a Nicodemos, que era um dos grandes mestres de Israel naquele tempo (Jo.3:10-12). Ora, se um mestre como Nicodemos tinha dificuldade em entender as coisas espirituais, mesmo sendo utilizadas imagens das coisas terrestres, como nós quereríamos ter uma compreensão de tais assuntos senão por meio de imagens e figuras?
- As Escrituras têm o propósito de nos ensinar e, mediante tal ensino, venhamos a adquirir esperança (Rm.15:4), esperança que não traz confusão (Rm.5:5) e que nos permite avançar nos meios das dificuldades desta peregrinação terrestre para que cheguemos aos céus.
- Sendo um mistério guardado desde antes da fundação do mundo para ser revelado tão somente para os discípulos de Jesus, a Igreja tinha mesmo de ser bem compreendida e, por isso mesmo, a Bíblia nos traz algumas imagens para que entendamos o que é a Igreja.
- A primeira imagem que trataremos, seguindo até o item 8 do Cremos da Declaração de Fé das Assembleias de Deus, que, ao afirmar que cremos na Igreja, imediatamente a identifica como “o corpo de Cristo”.
- Esta figura do corpo é trazida pelo apóstolo Paulo, pela vez primeira, na sua primeira epístola aos coríntios, quando afirma que somos o corpo de Cristo e seus membros em particular (I Co.12:27).
- Esta imagem trazida por Paulo tinha o contexto do partidarismo existente na igreja em Corinto e o apóstolo quis mostrar claramente que a Igreja é um organismo, é una, embora seus membros fossem diferentes. 

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.