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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Vem aí o 20º SEMINÁRIO de EBD Curitiba








PALAVRA DO COORDENADOR GERAL DA EBD


Vivemos em novos tempos. Tempos de rapidez, de tecnologia, de mídias digitais...
Por um lado, celebramos a praticidade que passamos a desfrutar ao acessarmos informações, acionarmos um meio de transporte através de um aplicativo de celular, mantermos comunicações em tempo real independentemente de localização geográfica, realizarmos trabalhos e estudos a distância e até mesmo acessarmos cultos on-line...
Por outro lado, lamentamos o distanciamento físico das pessoas, das famílias...os relacionamentos passam a ser virtuais...as brincadeiras de rua deram lugar ao vício tecnológico...o relacionamento com Deus vem dando lugar a uma corrida desenfreada...
A sociedade evolui intelectualmente...os valores e referenciais passam a ser constantemente questionados... A “verdade”, segundo alguns, é algo pessoal...relativismo...tentativas de imposição social de ideologias diversas, consumismo desenfreado...são os novos tempos...
Nesse cenário de tantas mudanças e de tantos questionamentos, os fundamentos da fé cristã também são alvo de reflexão. Nossas crianças, adolescentes e jovens estão crescendo em meio a tudo isso. Nossos novos convertidos vem buscando sedentos a essência da vida cristã. E pessoas deixam nossa comunidade, passando para o segmento dos desigrejados...
Pesa sobre nós, educadores cristãos, uma grande responsabilidade... Que requer de nós mais unção do alto, mais preparo, mais dedicação e uma postura de vida exemplar, de vida verdadeiramente renovada, fundamentada nas sagradas Escrituras. São novos tempos, que trazem consigo novos desafios...Os desafios da educação cristã numa sociedade pós-moderna.
Professores de Escola Bíblica Dominical, o Senhor conta convosco!
Líderes, o Senhor conta convosco!
Pais, o Senhor conta convosco!
E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2)
Sejam muito bem-vindos ao 20° Seminário de Escola Bíblica Dominical da IEADC!

Ev. Jorge Augusto Martins

Coordenador Geral da EBD
















Subsídio LIÇÃO Nº 9 – A MORDOMIA DO TRABALHO





INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre a doutrina da mordomia cristã, analisaremos a mordomia do trabalho.
- O trabalho é indispensável para que tenhamos recursos necessários à nossa sobrevivência sobre a face da Terra.

I – O PRINCÍPIO DO TRABALHO NA ÉTICA BÍBLICA
- Na sequência do estudo sobre a doutrina da mordomia cristã, analisaremos hoje o que as Escrituras falam a respeito do trabalho e da sua necessidade sobre a face da Terra para que nós aqui sobrevivamos.

- Para tanto, é importante verificarmos o que as Escrituras Sagradas falam a respeito deste assunto. 

- A Bíblia já tem seu início com o Senhor trabalhando, como se verifica de Gn.1:1, quando vemos o Senhor criando os céus e a terra. Assim, não é surpresa que, ao formar um jardim para o homem no Éden, homem que foi criado à Sua imagem e semelhança, tenha, também, determinado que ele trabalhasse naquele local (Gn.2:15).

- O homem, ao ser criado, foi feito para o trabalho, pois tinha de ser, em tudo, semelhante ao seu Criador, que é um ser trabalhador. Não foi por outro motivo que Aquele que é a expressa imagem de Deus (Hb.1:3), ou seja, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, apresentou-Se como um trabalhador, precisamente porque o Pai também é trabalhador (Jo.5:17).

- O trabalho, portanto, é uma atividade que faz com que o homem se torne semelhante a Deus, e é por isso que se costuma dizer que “o trabalho dignifica o homem”, precisamente porque é através do trabalho que o homem demonstra um dos aspectos de Sua semelhança com Deus. Por isso mesmo, quando atingirmos a glorificação e estivermos para sempre com o Senhor, seremos como os anjos (Mt.22:30), anjos que não cessam de servir ao Senhor, de trabalhar (Sl.103:20,21).

- Mesmo antes do pecado, pois, o homem já era chamado a trabalhar, devendo lavrar e guardar o jardim do Éden. Temos aqui, aliás, as duas espécies de trabalho: o trabalho manual (lavrar) e o trabalho intelectual (guardar), a demonstrar que todo o ser do homem (espírito, alma e corpo) está envolvido nesta suprema tarefa que Deus deu, com exclusividade, ao ser humano.

- O trabalho, portanto, nada mais representa uma atividade que faz com que o homem se aproxime de Deus, demonstre sua semelhança com Ele e, deste modo, possa, por intermédio dele, glorificar ao Senhor, pois são as obras realizadas pelo homem que produzem a glorificação a Deus (Mt.5:16).

OBS: No tratado “Pirke Avot” (a”Ética dos Pais”), considerado o “livro de Provérbios” do Talmude, o segundo livro sagrado do judaísmo, assim está escrito: “…Ama o trabalho, não queiras postos de mando e não te faças íntimo dos governantes” (1:10)

- Vemos, portanto, que o trabalho é um dos princípios estabelecidos por Deus para a ordenação ética da humanidade, uma das bases para a construção da conduta que todo ser humano deve ter sobre a face da Terra.

- Com a entrada do pecado no mundo, o trabalho, como tudo o que compõe a ordem estabelecida por Deus ao homem, sofreu uma alteração. Por causa do pecado, o trabalho mudou a sua característica e, em virtude da transgressão, passou a ser penoso e necessário para a própria sobrevivência da humanidade.



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Dinâmica Lição 09: A Mordomia do Trabalho


Dinâmica: Observando as formigas

Objetivos:
Observar o exemplo das formigas quanto ao combate da preguiça e seus malefícios.
Destacar a importância do trabalho.

Material:
03 cópias da fábula “A Cigarra e a Formiga”.

Procedimento:
- Falem: Vocês já observaram como trabalham as formigas?
Aguardem as respostas.
- Depois, falem:  Vamos fazer uma encenação da fábula “A Cigarra e a Formiga”.
- Falem: 01 aluno será o narrador e 02 alunos vão representar a cigarra e a formiga.
A Cigarra e a Formiga
Num dia de quente de verão, uma alegre cigarra estava a cantar e a tocar o seu violão, com todo o entusiasmo. Ela viu uma formiga a passar, concentrada na sua grande labuta diária que consistia em guardar comida para o inverno.
- Dona Formiga, venha e cante comigo, em vez de trabalhar tão arduamente.
 Desafiou a cigarra:
          - Vamos nos divertir.
-Tenho de guardar comida para o Inverno, respondeu a formiga, sem parar, e aconselho-a a fazer o mesmo.
- Não se preocupe com o inverno, está ainda muito longe, disse a outra.
          Despreocupadamente, a cigarra falou:
- Como vê, comida não falta.
Mas, a formiga não quis ouvir e continuou a sua labuta. Os meses passaram e o tempo arrefeceu cada vez mais, até que toda a natureza em redor ficou coberta com um espesso manto branco de neve.
Chegou o inverno. A cigarra, esfomeada e enregelada, foi a casa da formiga e implorou humildemente por algo para comer.
Se você tivesse ouvido o meu conselho no verão, não estaria agora tão desesperada, ralhou a formiga.
E dizendo isto, fechou a porta, deixando a cigarra entregue à sua sorte.
Moral da história: Não pense só em diversão. Trabalhe e pense no futuro.  É melhor estar preparado para os dias de necessidade.
Esopo, em “Fábulas de Esopo”.
- Depois da encenação, perguntem:
Qual relação há entre a fábula e o tema da aula: A Mordomia do Trabalho?
Aguardem as repostas.
- Falem: Na Bíblia, encontramos uma advertência para os preguiçosos, quando o escritor de Provérbios falou sobre a formiga.
O que a Bíblia fala sobre isto?
Aguardem as respostas.
- Depois, peçam para que um aluno leia Provérbios 6. 6 a 10.
“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados.”(Provérbios 6:6-10).
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Subsídio Lição 8 - A mordomia do tempo




INTRODUÇÃO
- O homem, como temos visto neste trimestre, é um mordomo e, como tal, deve cumprir as tarefas que lhe foram confiadas pelo Senhor.
Como criaturas, somos submetidas ao tempo, mormente depois que entrou o pecado na humanidade, de modo que a administração do tempo é um dos importantes desafios que o homem tem para poder servir fielmente ao seu Senhor.
- O tempo que vivemos é um tempo de multiplicação da iniquidade e de esfriamento do amor (Mt.24:12). Uma das grandes armas de nosso adversário está, precisamente, na tarefa de roubar o nosso tempo. O tempo é precioso e devemos remi-lo, como nos recomendam as Escrituras (Ef.5:16; Cl.4:5).

I - DEUS, O SENHOR DO TEMPO
-
Quando Deus criou todas as coisas, fê-lo sobre a perspectiva do tempo. Com efeito, as Escrituras indicam, logo no seu início, que "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gn.1:1), revelando, portanto,que o tempo é algo próprio e adequado para as criaturas. Somente Deus é eterno, porque é o único que não tem começo, nem fim. Até mesmo os anjos, embora vivam eternamente, tiveram um princípio de existência, o que os vincula ao tempo.

-
Na Terra, entretanto, esta limitação temporal é ainda mais intensa. Enquanto os seres celestiais têm um princípio de existência, na terra, tudo tem princípio e fim de existência. O homem não era para ter fim de existência, na sua qualidade de mordomo, mas, diante do pecado, o próprio Deus determinou a morte física (Gn.3:19), submetendo a parte material do homem à mesma limitação temporal das demais criaturas terrenas. Assim, ao menos no que se refere ao corpo, o homem também está completamente limitado pelo tempo, tendo começo e fim de existência física sobre a terra. Daí porque Salomão ter, com a sabedoria que Deus lhe deu, chegado à conclusão de que " tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (Ec.3:1).

- Como podemos observar, portanto,
o tempo foi uma limitação criada por Deus às Suas criaturas. Deus, portanto, não está vinculado ao tempo e é, por isso, que podemos afirmar que Deus é um ser "atemporal", ou seja, o tempo simplesmente não existe para Deus, que está acima do tempo. Tal situação é de difícil entendimento para nós, seres humanos, pois nosso pensamento funciona em termos de espaço e de tempo, como têm constatado médicos, psicólogos e filósofos, mas devemos, pela fé, crer nisto, ainda que não possamos compreendê-lo muito bem. Para Deus há um eterno presente. Para Ele, algo que ocorreu há milhares de anos, o que está acontecendo neste exato momento e o que acontecerá daqui a mil anos são a mesma coisa e estão acontecendo simultaneamente, ao mesmo tempo. Não é por outra razão que o salmista afirmou que o nome de Deus é Já (Sl.68:4), texto, aliás, que tem sido muito mal interpretado.



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https://drive.google.com/file/d/1h40y-fL-2rBFm_JbyXS0bCJGlVItkXAZ/view?usp=sharing



 

Dinâmica Lição 08: A Mordomia do Tempo


 
Dinâmica: O Tempo e eu!
 
Objetivos:
Refletir sobre a mordomia do tempo.
Enfatizar a importância do tempo destinado a leitura e estudo da Bíblia, a oração e comunhão com Deus.

Material:
01 desenho de relógio grande
01 borracha e lápis grafite para cada aluno.
 
Procedimento:
- Perguntem: Como estamos organizando o nosso tempo?
- Entreguem para cada aluno uma figura de um relógio para que escreva entre os intervalos das horas as atividades que executa por dia.
- Perguntem:
 Quais as ações que demandam mais tempo?
Quais as ações são prioritárias?
Quanto tempo para o serviço do Reino de Deus?
Qual foi tempo destinado para a leitura e estudo da Palavra de Deus?
E para a oração?
E para os cultos?
- Leiam:
  “Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. Ec 3.1
- Falem: Temos muitas ocupações, mas precisamos reservar um tempo de qualidade para buscar ao Senhor. O que precisamos modificar no nosso relógio?
- Entreguem a borracha e o lápis grafite e solicitem para que reorganizem o tempo destinado a leitura bíblica, oração, aos cultos e para o serviço no Reino.
- Para finalizar, leiam:
 “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios”. Sl 90.12
 
Por Sulamita Macedo.
fonte:  http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Subsídio Lição 7 - A mordomia dos dízimos e ofertas



INTRODUÇÃO

- Quando se fala em mordomia cristã, logo nossas mentes são voltadas para o dízimo, a décima parte da remuneração que o cristão entrega na casa do Senhor para a Sua obra, como reconhecimento do senhorio de Deus e para o sustento da Igreja do Senhor.

- Temos visto que a mordomia é muito mais do que dízimo, mas não resta dúvida de que o dízimo é uma das demonstrações mais eloquentes da conduta de um verdadeiro e fiel mordomo do Senhor.

- Ao lado dos dízimos, as ofertas também são elemento importante para esta demonstração da mordomia na vida material, notadamente a econômico-financeira, do cristão.

I - DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA
- O texto bíblico mais conhecido a respeito do dízimo encontra-se no livro do profeta Malaquias. Com efeito, a mensagem de Malaquias é uma das mais contundentes com respeito a este assunto. A mensagem profética, entretanto, lança-nos muito mais do que uma admoestação para que sejamos dizimistas, como tem sido costumeiro ver entre os ensinadores da Palavra de Deus.

- Segundo a maior parte dos estudiosos da Palavra de Deus, Malaquias foi o último profeta do Antigo Testamento, cujo ministério teria ocorrido cerca de quatrocentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Após o ministério de Malaquias, teria começado o chamado "período interbíblico", ou seja, o período entre os dois Testamentos, um período em que Deus não levantou profeta algum no meio do povo de Israel.

- Malaquias apresenta uma mensagem dura, pois o povo vivia um período de decadência espiritual. O avivamento experimentado nos dias de Zacarias, Ageu, Esdras e Neemias, quase cem anos antes, havia cessado e, pouco a pouco, o povo judeu estava se envolvendo numa rotina religiosa e formalista.

- A idolatria, que havia sido o grande mal espiritual de Israel antes do cativeiro da Babilônia, havia, agora, cedido seu espaço como grande obstáculo à comunhão com Deus à indiferença, ao formalismo religioso.

- O povo estava "servindo" a Deus por mero hábito, por mero costume, como uma simples tradição cultural, sem qualquer sentimento de amor ou de reverência para com o Senhor. O povo, no tempo de Malaquias, estava totalmente indiferente às coisas de Deus. A primeira queixa de Deus ao povo é a falta de reciprocidade por parte do povo com relação ao amor de Deus ao povo. "Eu vos amei", dizia o Senhor a Israel (Ml.1:2), mas, em troca deste amor, o povo simplesmente respondia: "Em que nos amaste?" (Ml.1:2).

- É importante esta consideração, pois, como podemos observar, o profeta Malaquias deixa bem claro que todas as mazelas existentes no seu tempo, toda a decadência espiritual decorria da falta de amor do povo a Deus. O amor é a essência do relacionamento entre Deus e o homem. Deus é amor (I Jo.4:8) e, se nos tornamos participantes da natureza divina (II Pe.2:4), devemos também amar a Deus (I Jo.4:7).

- Assim, a falta de amor a Deus está na raiz de todos os problemas concernentes ao relacionamento entre Deus e o homem. É este o cerne da mensagem do profeta Malaquias, que, em meio a esta triste realidade, começa a admoestar o povo quanto a diversas condutas, consequências desta falta de amor.


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Dinâmica Lição 07: A Mordomia dos Dízimos e Ofertas


Dinâmica: Gratidão e Privilégio

Objetivo: Introduzir o estudo sobre o dízimo.

Material:
03 cartolinas
03 pincéis atômicos

Procedimento:

Antes da aula:
- Dividam as 03 cartolinas em várias partes, como se fosse uma tabela, utilizando um pincel atômico.

Durante a aula:
- Apresentem uma cartolina para a turma.
- Falem: Vocês estão vendo que esta cartolina está dividida em várias partes. Vamos supor que isto represente tudo que você ganha, isto é, seu salário.
- Dividam a turma em 03 grupos e solicitem que preencham cada parte da tabela com aquilo que se gasta com o dinheiro recebido mensalmente.
Depois, forneçam as seguintes orientações, para cada grupo, sem que os demais saibam:
Para o grupo 01: peçam para que coloquem a palavra dízimo no 1º quadrado.
Para o grupo 02: peçam para que coloquem a palavra dízimo no último quadrado.
Para o grupo 03: peçam para que não coloquem a palavra dízimo.
- Estipulem um tempo de no máximo 10 minutos para a atividade.
- Em seguida, peçam para que cada grupo apresente, de forma objetiva, a tabela preenchida.
- Depois, analisem com os alunos os 03 tipos de comportamento do cristão com seu salário, os gastos e o dízimo.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Subsídio LIÇÃO Nº 6 – A MORDOMIA DA ADORAÇÃO




INTRODUÇÃO

- A adoração é o ato pelo qual o homem reconhece que Deus é o Senhor de todas as coisas, inclusive do adorador.

- A adoração, embora envolva o culto formal a Deus numa igreja, não se confunde com esta prática, pois é algo que deve estar presente em todas as ações do ser humano, tanto que Jesus nos ensinou que os verdadeiros adoradores adoram a Deus em espírito e em verdade(Jo.4:23), ou seja, em todo o tempo, independentemente de local ou ocasião.

I - MORDOMIA DE ADORAÇÃO A DEUS

- A primeira vez que a palavra "adorar" aparece na Bíblia é em Gn.22:5, quando Abraão avisa seus servos que iria ao monte Moriá, juntamente com Isaque, para adorar e, depois, voltaria, com o seu filho, até o pé do monte, onde os servos deveriam esperar. Entretanto, não é esta a primeira vez que vemos um homem adorando a Deus nas Escrituras, ainda que a palavra não estivesse registrada antes no texto sagrado. Com efeito, o primeiro casal tinha um momento peculiar com Deus na viração do dia (Gn.3:8), um instante em que se dirigiam a Deus e a Ele prestavam contas por tudo que tinham feito durante o dia. Era um momento em que se reconhecia a soberania divina e em que o homem se dedicava a um encontro mais íntimo com o seu Senhor.

- Após a queda do homem, apesar da impossibilidade de uma comunhão com Deus, pois o pecado fez uma divisão entre Deus e o homem (Is.59:2; Ef.2:14), o primeiro casal ensinou a seus filhos que havia a necessidade de se render a Deus um tributo, um louvor, de reconhecer que Deus é o Senhor de todas as coisas e que, portanto, devemos dar a Ele satisfação e Lhe render graças. Por isso, vemos Caim e Abel apresentando ofertas a Deus, numa atitude nítida de adoração a Deus (Gn.4:3,4). Podemos observar nesta passagem algumas características da adoração, no limiar da história humana, a saber:

a) A adoração é uma prática que acompanha a própria existência do homem - Como vimos, o primeiro casal tinha um instante diário de adoração e, diante desta prática, havia ensinado seus filhos a procederem da mesma maneira. O homem, portanto, foi feito para adorar a Deus. 

b) A adoração é necessária, mas espontânea - A adoração é uma atividade que era considerada necessária por parte da primeira família, tanto que Caim, mesmo não estando interiormente disposto a fazê-lo, não ousou negar-se a oferecer algo a Deus, pois tinha consciência da necessidade deste gesto. Embora necessária, a adoração é espontânea, tem de partir do homem. Não confundamos a adoração com a sujeição, que é o ato pelo qual Deus, por Sua soberania, imporá, num tempo por Ele determinado, Seu senhorio sobre todos os seres, através de Cristo Jesus (I Co.15:27,28; Ef.1:22; Hb.2:8). Isto é sujeição, não adoração.

c) A adoração consiste de atos externos - A adoração é demonstrada através de gestos concretos, visíveis por todos os demais homens. Caim trouxe uma oferta de vegetais, enquanto Abel sacrificou animais.

d) A adoração também se faz no interior do homem - Embora se manifeste por atos exteriores, a adoração começa no homem interior, é uma atitude que tem seu nascimento no espírito, que é a parte do homem que mantém o canal com Deus. Por isso, a oferta de Abel foi aceita, mas não a de Caim.

e) A adoração é acompanhada e observada por Deus - A disposição para a adoração partiu do homem, mas foi atentamente observada pelo Senhor. Quando nos dispomos a adorar a Deus, jamais nos esqueçamos de que o Senhor a tudo está observando e conhece quais são nossas intenções e os nossos atos, tanto que aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim.

f) A adoração permite uma comunicação entre Deus e o homem - Mediante a adoração, Deus aceita, ou não, o gesto do homem, mas é através dela que Deus Se manifesta ao homem, mesmo àquele que não teve aceita a sua oferta, de modo que se estabelece o necessário relacionamento entre Deus e o homem. Através da adoração, o homem tem condições de entender que o pecado é o responsável pela ruptura da comunhão entre o ser humano e o seu Criador.

g) A adoração, para que seja aceita por Deus, exige um ato de fé e uma prévia justificação dos pecados - A Bíblia afirma-nos que Abel era uma pessoa dotada de fé e de justiça (Mt.23:35; Hb.11:4), enquanto que Caim era do maligno (I Jo.3:12). Reside, então, aí a razão por que a adoração de Abel foi aceita e não a de Caim. Para que possamos adorar a Deus, devemos ter fé, pois sem ela é impossível agradar-Lhe (Hb.11:6).

Tendo fé, poderemos ser justificados diante de Deus, passando a ter paz com ele (Rm.5:1) e, deste modo, livres do pecado, poderemos ser aceitáveis diante do Senhor. Como diz conhecido cântico, "em altar quebrado, não se oferece sacrifício a Deus". (cfr. I Rs.18:30).


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Dinâmica Lição 06: A Mordomia da Adoração


Dinâmica: Adoradores em Ação

Objetivo:  Finalizar o estudo sobre a mordomia da adoração, com uma atividade prática.

Material:
Bíblia – Salmo 9
Quadro branco, papel madeira ou cartolina
 Marcador de quadro branco ou pincel atômico

Procedimento:
- Solicitem aos alunos que abram a Bíblia no Salmo 9.
- Leiam o Salmo 9 e apontem os motivos pelos quais Davi estava louvando a Deus e sua atitude no momento de adoração, como:
Abrir seu coração(V1)
Lembrar do que Deus fez(V2)
Alegrar-se e louvar (V2)
Reconhecer que Deus nos defende(V 3 a 5)
Confiar que temos refúgio em Deus(V9)
Expressar confiança no Senhor(V 11)
Pedir misericórdia a Deus(V 13)
Regozijar-se na providência divina(V 14,16).
- Agora, perguntem: E nós, que expressões poderíamos também falar para louvar e adorar a Deus?
- Em seguida, elaborem um Salmo coletivo de louvor e adoração a Deus, com ajuda dos alunos.
Utilizem o quadro branco, papel madeira ou cartolina para que todos os alunos vejam as expressões que estão sendo escritas para a composição do Salmo.
- Para concluir, todos os alunos devem ler o salmo de forma compartilhada.
- Se possível, na aula seguinte, distribuam o salmo elaborado para cada aluno.


Por Sulamita Macedo.
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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Subsídio LIÇÃO Nº 5 – A MORDOMIA DA IGREJA LOCAL




INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo sobre a mordomia cristã, analisaremos hoje o nosso dever de pertencer a uma igreja local.

- O servo de Jesus Cristo necessariamente precisa pertencer a uma igreja local.

I – CONCEITOS DE IGREJA E SUA ORIGEM

- Na continuidade do estudo sobre a mordomia cristã, analisaremos a mordomia da igreja local, ou seja, nosso dever de pertencer a uma igreja local enquanto estivermos nesta peregrinação terrena, rumo aos céus.

- A palavra “igreja” surge, pela vez primeira, nas Escrituras, no evangelho segundo Mateus (Mt.16:18), quando é declarada pelo próprio Jesus que, assim, revela o “mistério de Cristo”, como o apóstolo Paulo chamou a “igreja” na epístola aos efésios. É a palavra grega “ekklesia” (εκκλησια), cujo significado é “reunidos para fora”, “chamados para fora”.

- A palavra “ekklesia”, porém, já havia sido utilizada na Versão Grega do Antigo Testamento (a chamada Septuaginta) para traduzir a palavra hebraica “’edhah” ( עֵ ׇ דה ), que as nossas versões em língua portuguesa costumam registrar como “congregação”, nome pelo qual era conhecida a reunião do povo de Israel, principalmente no tempo da peregrinação no deserto, quando Moisés costumava chamar todo o povo para algumas reuniões solenes à frente do tabernáculo que, por isso mesmo, era denominada de “tenda da congregação” (Nm.10:1-3).

- Notamos, pois, de início, que a palavra “igreja” fala de uma “reunião”, ou seja, um grupo de pessoas. Igreja não é um indivíduo, não é uma pessoa solitária, mas, sim, um grupo de pessoas, um conjunto de pessoas. Desta forma, ficamos sabendo, já pela etimologia da palavra, que a salvação proporcionada por Jesus Cristo cria um novo grupo de pessoas, um novo povo. Não se pode, pois, biblicamente falando, ser salvo e permanecer isolado, solitário na vida sobre a face da Terra. Este novo povo, esta “igreja”, vem, portanto, realizar, concretizar aquilo que Israel, a “propriedade peculiar de Deus dentre todos os povos” (Ex.19:5,6) era apenas uma figura, um símbolo, uma sombra (Hb.10:1).

- Mas “igreja” não é apenas uma “reunião”, mas é o conjunto dos “reunidos para fora”, ou seja, daqueles que foram chamados, convocados, para sair do lugar onde estavam, da sua habitação, como, aliás, acontecia toda vez que Moisés tocava as duas trombetas de prata no deserto, sinal de que todo o povo deveria sair das suas habitações e comparecer até a frente do tabernáculo. A “igreja”, pois, não é um povo que se formou por vontade própria, mas que foi resultado de um chamado, de uma ação divina. Por isso, Jesus diz que edificaria a Sua igreja e o apóstolo Paulo a denomina de “lavoura de Deus” e “edifício de Deus” (I Co.3:9). A igreja não é uma criação humana, mas, sim, divina, é algo que se construiu pela vontade do Senhor. É uma “reunião” que não é obra de homem algum, mas do próprio Deus.

- A igreja não é uma reunião a esmo, sem propósito nem tampouco lugar. A igreja é o conjunto dos “reunidos para fora”, ou seja, é um povo que está “fora”, que se encontra em um lugar distinto e diferente do dos demais povos. Ora, sabemos que a humanidade, por causa do pecado, encontra-se longe de Deus (Pv.15:29; Is.46:12; Mc.7:6), mas, quando aceita o chamado do Senhor, crendo em Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador, pelo sangue de Cristo deixa de ficar longe e passa a estar perto do Senhor (Dt.30:14; Sl.145:18; At.2:39; Ef.2:13,14). Por isso, a igreja é formada por aqueles que estão “fora” do pecado, “fora” do mundo, “fora” das trevas. Há, portanto, uma verdadeira oposição entre a “igreja” e o “mundo”.

- Não é por outra razão que a “igreja” é denominada pelos estudiosos como a “agência do reino de Deus na Terra”, precisamente porque é se distinguindo dos demais homens, saindo para “fora do mundo” que se passa a pertencer a ela, o que nos faz lembrar as palavras de Jesus a Nicodemos a respeito do novo nascimento, sem o qual não se pode ver nem entrar no reino de Deus (Jo.3:3,5). A igreja é um povo que se encontra na face da Terra mas que pertence a um reino que não é deste mundo (Jo.18:36 “in initio”).


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Dinâmica Lição 05: A Mordomia da Igreja Local


Dinâmica: Pertenço ao Reino

Objetivo: Enfatizar a importância de pertencer ao reino de Deus, cumprindo a missão evangelizadora e social.

Material:
01 quebra-cabeças com figura de Igreja
Colem a figura da Igreja numa cartolina, façam o desenho das peças do quebra-cabeça de acordo com o número de alunos da classe e depois recortem cada peça.

Procedimento:
- Distribuam as peças para os alunos(cada aluno deverá receber uma peça).
- Em seguida, peçam para que os alunos montem o quebra-cabeça.
- Após a montagem, perguntem: O que vemos?
Um quebra-cabeça com uma figura de igreja.
Cada parte desta figura foi colocada por vocês.
- Depois, trabalhem as seguintes ideias:
Você é uma peça do quebra-cabeça, isto nos remete aos membros do corpo de Cristo, a Igreja, que deve estar em unidade, em comunhão para adorar, servir a Deus.
Uma peça do quebra-cabeça ganha importância e valor quando está no conjunto das outras peças, formando um todo, e passa a ter grau de pertencimento ao todo.
Reforcem a importância de estar reunido numa igreja local, para receber o ensino da Palavra de Deus, fortalecer os relacionamentos, comunhão com o Senhor.
- Agora, enfatizem a importância de está inserido na Igreja como parte integrante do corpo de Cristo e participar das atividades do reino, cumprindo a missão evangelizadora e social.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/