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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

terça-feira, 30 de abril de 2019

Subsídio LIÇÃO Nº 5 – A PIA DE BRONZE: LUGAR DE PURIFICAÇÃO





INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo do tabernáculo, analisaremos a pia de bronze.
- A pia de bronze revela a necessidade da santificação na vida espiritual.

I – A PIA DE BRONZE
- Na continuidade do estudo sobre o tabernáculo, nesta caminhada do exterior para o interior deste santuário, vamos hoje analisar a pia de cobre ou pia de bronze, a outra peça que ficava no pátio do tabernáculo.

- Por primeiro, devemos observar se a pia é de “cobre” ou de “bronze”, já que as traduções da Bíblia variam neste particular. A palavra encontrada em Ex.30:18 é “nhošeth” ( נְחשֶת ), que, por sua vez, é palavra derivada de “nhušath” ( נְחושָת ), que segundo a Bíblia de Estudo Palavras-Chave significa “cobre, bronze, aço”. Tem-se, portanto, que a palavra pode tanto ser traduzida por cobre ou por bronze.

- O bronze é uma liga metálica formada por cobre e estanho, que pode também conter outros elementos como zinco, alumínio, antimônio, níquel, fósforo, chumbo e, como tal liga aumenta a resistência mecânica do cobre e a sua dureza sem alterar a ductibilidade, daí porque se entender que fosse mais plausível que os objetos fossem de bronze e não de cobre, ainda que, saibamos, houve um período em que primeiro foi utilizado o cobre e só depois o bronze na confecção de objetos metálicos e o período da fabricação destas peças esteja bem na transição entre estes períodos.

- As duas peças do pátio eram revestidas de cobre (ou bronze), pois ambas tipificam a justiça divina, a necessidade de se enfrentar a problemática do pecado, de se reparar a desobediência e a transgressão da humanidade em relação a Deus, que criou uma situação de inimizade entre Deus e os homens, que trouxe divisão entre Deus e a coroa da criação terrena (Is.59:2).

- Já vimos, na lição anterior, que o altar de sacrifício é um tipo da cruz de Cristo, o altar onde Jesus pagou o preço dos nossos pecados, fez-Se pecado por nós, para que n’Ele fôssemos feitos justiça de Deus (II Co.5:21). Ali, os pecados dos israelitas eram cobertos pelo sangue das vítimas e a ira de Deus aplacada. Na verdade, não só os pecados dos israelitas, mas os de todo o mundo, já que o sacrifício contínuo (Nm.28:1-8) trazia a cobertura de todos os pecados até que o Cordeiro de Deus os tirasse do mundo (Jo.1:29).

- Mas, em seguida ao altar de sacrifícios, como pode muito bem ser visto na capa da revista deste trimestre, havia uma pia de cobre (ou bronze), cuja descrição se encontra em Ex.30:17-21.

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Dinâmica Lição 05: A Pia de Bronze: Lugar de Purificação

Trabalhem o conteúdo da lição, utilizando 02 ilustrações do Tabernáculo:
01 – Figura do Tabernáculo para mostrar o local da pia de bronze:

02 – Figura da pia de bronze: 
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir, utilizem a Dinâmica “Santificação”.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Santificação

Objetivo: Refletir sobre a necessidade de um posicionamento quanto à santificação.



Material:
01 caixa
01 chocolate ou bala para cada aluno
Versículo digitado: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
01 grampeador

Procedimento:
Antes da aula:
Prendam o versículo no chocolate utilizando o grampeador
Coloquem dentro da caixa
Na aula:
- Apresentem uma caixa, não falem o que tem dentro.
- Façam um certo suspense e depois perguntem se alguém tem coragem de colocar a mão dentro caixa.
Façam uma contagem, escrevendo a quantidade dos:
Que vão colocar a mão dentro da caixa
Que não vão colocar a mão dentro da caixa
Que estão indecisos
É interessante que haja estes 03 tipos de pessoas.
- Depois, peçam para que os alunos que decidiram colocar a mão dentro da caixa, para que com cuidado ponham a mão dentro dela.
Isto deve acontecer com todos os alunos que responderam afirmativamente. Orientem para que não falem sobre o que pegaram.
Neste momento, pode acontecer de algum aluno desistir. Tente convencê-lo, mas se houver resistência, não insista.
- Falem: Nesta atividade, vocês tiveram 03 posicionamentos. Dessa mesma forma, as pessoas possuem 03 ações diferentes quanto a santificação. Uns escolhem uma vida de santidade, outros não querem e outros ficam indecisos, cambaleantes. Mas, Deus requer de nós um posicionamento quanto a uma vida de santidade.
- Para concluir, abram a caixa e entreguem para eles um chocolate, com um versículo fixado com grampeador: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Subsídio LIÇÃO Nº 4 – O ALTAR DO HOLOCAUSTO




INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo do tabernáculo, analisaremos o altar de sacrifícios.
- O altar de sacrifícios tipifica a morte vicária de Cristo.

I – O ALTAR DE SACRIFÍCIOS
Fonte: https://marcoscaetanoblog.wordpress.com/2016/07/07/o-tabernaculo-e-seus-objetos/ Acesso em 06 fev. 2019.
- Na continuidade do estudo do tabernáculo, analisaremos o altar de sacrifícios, que é uma das duas peças que se encontram no pátio, ao lado da pia de cobre, que será estudada na próxima lição.
- O altar de sacrifícios é a primeira peça do tabernáculo que é vista por quem entra em seu interior. “…Observe que o altar do holocausto é a peça que está logo à porta do átrio. Estava ali como sendo a oportunidade primeira para quem quisesse adentrar às profundezas de Deus, teria que primeiro aceitar o sacrifício.…” (MACHADO, Célio. Tabernáculo e sua tipologia. Disponível em:
https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/tabernaculo-e-sua-tipologia.html Acesso em 06 fev. 2019).
- Ao se entrar no tabernáculo, encontrava-se este altar, que era de madeira de cetim, tendo cinco côvados de comprimento e cinco côvados de largura, ou seja, era um altar quadrado, tendo três côvados de altura (Ex.27:1), medidas que correspondem segundo a Nova Almeida Atualizada (NAA) a 2,10 metros de comprimento e largura e 1,30 m de altura.
- Embora fosse de madeira, o altar era revestido de cobre (ou bronze), metal que simboliza o juízo de Deus, pois ali eram feitos os sacrifícios, era pago o preço pelos pecados do povo.
- O fato de logo que se adentrava no pátio se tinha a visão do altar e se tinha de chegar a ele, necessariamente, é a demonstração de que não há como nos aproximarmos de Deus se, antes, não resolvermos a problemática do pecado. Não é por outro motivo que a mensagem do Evangelho é sempre um chamamento ao arrependimento (Mc.1:15; Lc.24:47; At.2:38; 3:19; 10:42,43; 13:38-41).
- Quando alguém ouve a mensagem do Evangelho, precisa reconhecer-se pecador e pedir perdão dos seus pecados, crendo que Jesus morreu em seu lugar, derramou o Seu sangue e, por isso, temos agora possibilidade de ter pleno acesso a Deus e de iniciar uma nova vida, libertos do poder e da natureza do pecado.
- Por isso, não tem qualquer fundamento o que se tem visto nos últimos tempos com muito maior intensidade, qual seja, a pregação de um Evangelho que não fala em pecado, que não aborda esta problemática, que se esquiva de afirmar em alto e bom som que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm.3:23), necessitando, assim, de um Salvador.

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Dinâmivca Lição 04: O Altar do Holocausto

- Trabalhem o conteúdo da lição, utilizando 02 ilustrações do Tabernáculo:
01 – Figura do Tabernáculo para mostrar o local do altar do sacrifício:


02 – Figura do altar do sacrifício para apresentar detalhes de sua composição:
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir, utilizem a Dinâmica “O Sacrifício Perfeito”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: O Sacrifício Perfeito
Objetivo: Demonstrar a religação do homem com Deus, através do sacrifício perfeito e único de Jesus.
Material:
4 folhas de papel ofício
01 tubo de cola branca
01 pincel atômico
01 rolo de durex colorido(vermelho)
Procedimento:
- Cole 4 folhas de papel ofício, formando um caminho e escreva, em um lado da folha, o versículo: “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto” (Efésios 2.13).
- Apresente para os alunos este caminho sem mostrar o versículo, dizendo que o homem tinha livre acesso a Deus, porém este caminho foi destruído por causa do pecado; nesse momento rasgue o caminho.
- Entregue os pedaços para os alunos e peça para que eles colem as partes, com durex colorido vermelho. Ao terminarem, fale que somente através do sangue de Jesus o caminho pode ser restaurado, através do sacrifício perfeito e único de Cristo na cruz.
- Então, apresente o lado do caminho que contém o versículo(Ef 2.13) para que todos possam ler. Conclua, lendo João 14.06.
- Para concluir, leiam:
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”(Hebreus 9:11,12).
Ideia original desconhecida.


Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Subsídio Lição 3 - Entrando no tabernáculo: o pátio




INTRODUÇÃO

- Dando continuidade ao estudo tipológico do tabernáculo, analisaremos o pátio.

- O pátio do tabernáculo revela a acessibilidade de todos os homens a Deus por meio de Cristo Jesus.

I – SANTUÁRIO: LOCAL SEPARADO

- Tendo estudado os artesãos do tabernáculo, passaremos a analisar a estrutura do tabernáculo, começando pelo pátio, que é a parte descoberta do tabernáculo, acessível a todos os israelitas.

- O tabernáculo era uma construção móvel, ou seja, poderia ser deslocada, e era necessário que assim o fosse já que Israel estava se dirigindo à Terra Prometida. No entanto, de pronto, o Senhor disse a Moisés que o tabernáculo serviria de santuário e de habitação de Deus no meio dos filhos de Israel ((Ex.25:8).

- Ao afirmar que o tabernáculo seria um “santuário”, o Senhor estava a dizer a Moisés, entre outras coisas, que o tabernáculo deveria ficar separado do restante do arraial dos filhos de Israel. Embora fosse móvel, o tabernáculo não poderia se misturar com as demais habitações dos israelitas, que, também, habitavam em tendas, já que estavam em constante deslocamento, peregrinando para Canaã.

- Ser “santuário” significa estar “separado” do restante. Como bem definiu certa feita um obreiro a quem muito estimamos, é “estar no meio, porém à parte”. Era esta a situação do tabernáculo. Embora ele ficasse no centro do arraial dos filhos de Israel, tabernáculo não se misturava com as tendas dos israelitas (Nm.2:1,2), nem mesmo os levitas ou os sacerdotes (Nm.2:23,29,35,38).

- O tabernáculo estava no meio dos filhos de Israel, mas não se confundia com eles, pois era a “habitação de Deus” e o povo não havia entrado em perfeita comunhão com o Senhor, já que não esperara o longo sonido de buzina para subir e ali selar uma aliança de fé com o Senhor (Ex.19:13; 20:18,19). O pecado os impedia de ter um contato direto com o Senhor e, por isso, havia a necessidade desta separação.

- Tal separação era materializada por uma cerca formada por quarenta e oito colunas e bases, com colchetes e faixas de prata, sobre os quais eram postas cortinas, cortinas estas que serão estudadas numa lição posterior (Ex.27:9-19).

- É interessante observar que, ao mesmo tempo em que havia separação, também o tabernáculo falava de comunhão. Eis a lição de Abraão de Almeida: “…O Tabernáculo estava separado da congregação por uma cerca constituída de 60 colunas de bronze sobre os quais apoiava-se um cortinado de linho branco, de dois metros e meio de altura. Isto fala da separação de Deus e do pecador (Ex.38:10-15,19,31; Is.59:2). O número 6 e seus múltiplos, como no caso das colunas, associam-se ao número 7, que é o número de peças do Tabernáculo. Como o 6 relaciona-se com o homem e o 7 com Deus, temos no Tabernáculo a comunhão, ou o encontro do homem com a Divindade.…” (O tabernáculo e a Igreja, pp.14-5).

- A área descoberta em torno desta cerca era o que se denominou de “pátio”. Aliás, é este precisamente o significado da palavra emprega em Ex.27:9, “hāsēr” ( חָצֵר ), que, segundo a Bíblia de Estudo Palavras-Chave, é “um pátio (como rodeado por uma cerca), também uma aldeia (como similarmente cercada por muros)…” (Dicionário do Antigo Testamento, n. 2651, p.1651).

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fonte: https://portalebd.org.br/classes/adultos/3882-licao-3-entrando-no-tabernaculo-o-patio-i

Dinâmica Lição 03: Entrando no Tabernáculo: o Pátio


Apresentem o título da lição, escrevendo no quadro ou cartolina:  

- Trabalhem o conteúdo da lição, utilizando 03 ilustrações do Tabernáculo:
01 – Figura para mostrar o acampamento dos israelitas ao redor do Tabernáculo:



02 – Figura para mostrar as 03 partes do Tabernáculo, enfatizando o átrio:
03 – Figura para mostrar as 04 colunas e as cortinas do Pátio:

Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.

- Para concluir, utilizem a Dinâmica “Eu sou a porta”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Eu sou a porta
Objetivo:
Refletir sobre o amor de Deus ao enviar seu filho Jesus, a porta da salvação para a humanidade.
Material:
01 giz
Procedimento:
- Desenhem com giz 02 círculos separados, com uma comunicação entre eles como se fosse uma ponte.
Cada círculo deve caber todos dos alunos.
- Coloquem dentro de um dos círculos todos os alunos. No outro círculo, escrevam a palavra “DEUS”.
- Falem, apontado para os alunos: O pecado separa a humanidade de Deus. Vejam que vocês estão separados de Deus.
- Depois, apresentem o que Deus fez para restabelecer o relacionamento com a humanidade, após o pecado.
Leiam: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3:16).
- Lemos que Deus com seu grande amor providenciou uma solução para que não houvesse mais esta separação. Jesus é a porta que nos conduz a Deus.
Leiam:  “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens”(João 10:9).
Em seguida, escrevam na ligação entre os dois círculos a palavra “JESUS”.
- Falem: E agora, vocês continuam separados de Deus! Mas, comecem a citar os nomes dos alunos, falando: Deus amou tanto “Fulano de tal” que...(citando o versículo de João 3. 16)
Nesse momento, o aluno deve passar pela “ponte” que é Jesus e entrar no outro círculo, à medida que o nome dele for citado dentro do versículo.
- Quando todos os alunos estiverem dentro do círculo “Deus”, falem que esta é uma demonstração do grande amor de Deus para com eles e a humanidade.
- Para concluir, leiam: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”(Romanos 5:8).


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Subsídio Lição 2 - Os artesãos do tabernáculo



INTRODUÇÃO

- Dando início ao estudo da tipologia do tabernáculo, estudaremos hoje os artesão do tabernáculo.

- A obra de Deus deve ser feita com capacitação espiritual.

I – A PRIORIDADE DAS PESSOAS EM RELAÇÃO ÀS COISAS
- Dando início ao estudo da tipologia do tabernáculo, notadamente no que concerne à simbologia da obra redentora de Cristo Jesus, estudaremos, por primeiro, os artesãos do tabernáculo.

- É de se elogiar a conduta tomada pelo Setor de Educação Cristã da Casa Publicadora das Assembleias de Deus que resolveu começar o estudo do tabernáculo pelas pessoas que elaboraram todas as peças do tabernáculo, tornando realidade o modelo que havia sido apresentado a Moisés no monte.

- Tal atitude é perfeitamente bíblica e nos traz uma importante lição: a de que as pessoas têm prioridade em relação às coisas. Esta verdade bíblica tem sido frequentemente esquecida e contrariada em nossos dias, onde, como alguém já disse, em vez de amar as pessoas e usar as coisas, tem-se que se usam os seres humanos e se amam as coisas.

- Quando Deus criou o homem, disse que ele dominaria sobre toda a criação terrena (Gn.1:26), de modo que pôs o homem acima de tudo quanto mais existe sobre a face da Terra, motivo pelo qual é o ser humano chamado de “coroa da criação”, expressão extraída do Sl.8.

- Esta prioridade do homem em relação a tudo o mais advém do próprio Senhor e isto notamos quando Deus quis que o povo de Israel subisse o monte após o longo sonido da buzina no monte Sinai. Seu objetivo era estabelecer com os filhos de Israel uma comunhão perfeito, Seu alvo era o povo, as pessoas.

- Tendo falhado a fé dos israelitas, tornou-se necessário que o Senhor Se fizesse presente no meio do povo, pois Sua preocupação prosseguia sendo com os israelitas. Deus sabia que os filhos de Israel necessitavam da Sua direção e companhia para poderem chegar e conquistar Canaã, pois sem Ele, nada podemos fazer (Jo.15:5 “in fine”).

- Assim, quando vai instruir Moisés a respeito da construção do tabernáculo, começa pelas pessoas. A instrução começa com a seguinte orientação: “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada, de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a Minha oferta alçada” (Ex.25:1).

- O tabernáculo começa com as pessoas, com os filhos de Israel. Eram eles a prioridade do Senhor, o tabernáculo só seria construído para que Deus pudesse Se relacionar com os israelitas, para que os israelitas pudessem cultuar e adorar a Deus e para que Deus pudesse perdoar-lhes os pecados e guiá-los até Canaã e, em Canaã, orientá-los até que viesse o profeta que completaria a obra que Moisés não tinha tido condições de realizar.


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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Subsídio LIÇÃO Nº 1 – TABERNÁCULO - UM LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS





INTRODUÇÃO
- Neste trimestre, estaremos a estudar o tabernáculo e a sua tipologia em relação à obra redentora de Cristo.
- O tabernáculo muito nos ensina sobre o que é ser habitação de Deus, o que devemos ser (Ef.2:22).

I – A NECESSIDADE DA CONSTRUÇÃO DE UM TABERNÁCULO
- Estamos dando início a mais um trimestre letivo da Escola Bíblica Dominical e, desta feita, estaremos a estudar o tabernáculo, a construção móvel que Deus mandou que os filhos de Israel construíssem para que fosse o santuário e a habitação do Senhor no meio deles (Ex.25:8,9), construção esta que perdurou até a derrota dos israelitas diante dos filisteus nos dias de Eli (I Sm.4:1-11), quando, após a tomada da arca pelos inimigos, não mais houve a reunião das peças sagradas, o que somente se daria décadas depois, mais de um século, quando Salomão edificaria o templo que, então, substituiu o tabernáculo.

- Deus havia formado a nação de Israel e, conforme prometera a Abrão, já se tinha uma “grande nação” (Gn.12:2), com seiscentos mil homens de guerra (Ex.12:37), que chegaram ao monte Sinai, como sinal de que havia sido o Senhor quem enviara Moisés para libertá-los do Egito (Ex.3:12).

- Este sinal dito por Deus a Moisés quando o chamou para a tarefa da libertação tinha ver com o serviço ao Senhor no monte (Ex.3:12) e, então, faz o Senhor uma proposta aos israelitas, para que eles fossem o Seu povo, a Sua propriedade peculiar dentre todos os povos, o Seu reino sacerdotal e povo santo (Ex.19:5,6).

- O povo aceitou a proposta e, após três dias de santificação, o Senhor desceu até o monte Sinai, para firmar a aliança com o povo. Entretanto, o povo, que deveria ficar dentro dos limites traçados pelo próprio Deus, não aguardou o som longo de buzina que o autorizaria a subir o monte e, assim, firmar uma aliança perene e definitiva com o Senhor (Ex.19:11-13), tendo, antes, se afastado da presença de Deus e pedido que Moisés subisse sozinho o monte e lá falasse com Deus (Ex.20:18-21).

- Tivesse o povo crido em Deus e subido o monte após o longo sonido de buzina, o Senhor os teria justificado pela fé e estabelecido com eles uma perfeita comunhão, passando a habitar neles, exatamente o que ocorre com quem crê em Jesus, que passa a ser morada de Deus (Jo.7:38,39; 14:23; Rm.8:9).

- No entanto, o povo não creu em Deus, achou que o Senhor fosse matá-lo e, por isso, se retirou e, deste modo, não se estabeleceu a comunhão proposta. Tal atitude foi providencial, pois, com a incredulidade, não poderia mesmo haver tal união e o próprio Senhor o disse, naquela oportunidade, a Moisés (Dt.18:15-19), o que o líder somente revelaria pouco antes de sua morte, mostrando, assim, a necessidade que viesse um outro profeta, semelhante a Moisés, que “completasse a obra”, estabelecesse esta comunhão perfeita entre Deus e o Seu povo, esta unidade, o que somente seria feito por Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Jo.17:20-23), a semente da mulher que restabeleceria a amizade entre Deus e os homens (Gn.3:15).

- Não estabelecida esta comunhão entre Deus e os israelitas, era mister que Deus habitasse no meio do Seu povo, que houvesse um lugar onde o Senhor residisse, um local que fosse consagrado, ou seja, separado exclusivamente para a Sua presença, de onde o Senhor pudesse Se relacionar com o povo, enquanto não viesse o profeta que faria aquilo que Moisés não tivera condições de fazer.

- Eis, então, a necessidade de haver uma “habitação”, uma “residência”, um “local consagrado” para que n’Ele o Senhor habitasse e Se relacionasse com o povo, um local que seria de culto e adoração, já que não há outro modo de nos relacionarmos com Deus senão através do culto e da adoração, mas também um local onde Deus Se manifestasse ao povo, seja perdoando os seus pecados, seja dando as devidas orientações e

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dinâmica Lição 01: Um Lugar da Habitação de Deus

Tema: O Tabernáculo: Símbolos da Obra Redentora de Cristo.

- Capa:
O que vemos?
Figura do Tabernáculo

O que a figura tem a ver com o tema?
As partes e utensílios do Tabernáculo nos remetem a obra redentora de Jesus.
A igreja é o edifício espiritual para morada de Deus de forma semelhante ao Tabernáculo do Antigo testamento.

- Comentarista: Pastor Elienai Cabral
Apresentem informações sobre ele, vejam na sessão “Interagindo com o Professor” da lição 01.
Se possível, mostrem uma foto dele.
- Lições do trimestre:
Vejam estas 02 sugestões, escolham a que for mais adequada para seu ambiente de ensino:
Opção 01: Apresentem os títulos das lições através de uma figura do Tabernáculo, mostrando suas partes e utensílios.

Opção 02: Se possível, exibam um filme do Tabernáculo que ao mostrar suas partes e utensílios, vocês apontam para os títulos das lições.
Sugiro o vídeo “Como era o primeiro o Tabernáculo” do YouTube, que tem 06 minutos, adequado para o tempo de aula da EBD:
07 – Agora, trabalhem a lição 01: Um Lugar da Habitação de Deus.
- Trabalhem o conteúdo da lição, utilizando um mapa do Tabernáculo.
Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Entrando no Tabernáculo!”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Entrando no Tabernáculo!
Objetivo: Concluir estudo sobre o Tabernáculo.
Material:
A Bíblia
01 figura do Tabernáculo
Palavras digitadas:
O Pátio – Corpo
O Lugar Santo – Alma
O Santo dos Santos – Espírito
01 cartolina
01 tubo de cola
0bservação: organizem um cartaz utilizando a cartolina e as palavras digitadas.
Procedimento:
1 - Após a explanação da lição sobre o tabernáculo, falem: Nós somos comparados a um Tabernáculo(mostrem a figura do tabernáculo).
- Leiam, 2 Coríntios 5:1:
“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus”.
- Falem: Então, o que pode representar as partes do Tabernáculo em relação ao corpo humano?
Para melhor compreensão, apresentem o cartaz:
O Pátio – parte externa: representa nosso corpo
O Lugar Santo – parte interna: representa a alma
O Santo dos Santos – parte mais interna: representa o Espírito
- Falem: Somos Tabernáculo de Deus, pois temos o Espírito Santo que habita e está em nós e gozamos da comunhão e presença do Senhor. Para termos este privilégio, nós entramos pela porta que é Jesus.
- Leiam: João 10:9:
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens”.
2 - Peçam para que os alunos formem 01 círculo.
3 - Falem: Vamos dar um passo a frente, simbolizando nossa entrada pela porta no Tabernáculo – lugar de adoração ao Senhor.
4 - Falem: Este círculo representa nosso estado ou situação dentro do Tabernáculo. Podemos estar no Pátio, no Lugar Santo ou no Santo dos Santos.
5 – Para entrar no Pátio: este é o segundo passo(todos devem dar um passo para frente)
- Falem:
É lugar de adoração a Deus com santidade, separado do mundo.
Havia o Altar do Holocausto: Jesus ofereceu o sacrifício único, perfeito e completo, morrendo por nós, perdoando nossos pecados.
Havia também a Pia de Bronze: representa a limpeza de ação e pensamentos.
- Agora, realizem uma leitura do salmo 15:
“SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.
Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;
A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda.
Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado”.
6 - Para chegar no Lugar Santo: é necessário o terceiro passo((todos devem dar um passo para frente)
- Falem:
Nele lugar, encontramos o Castiçal de Ouro: representa Jesus, a luz do mundo.
Leiam João 8:12:
“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
- Já andamos na luz que é Jesus. Temos o Espírito Santo que habita em nós, aqui simbolizado pelo azeite que alimentava a chama do castiçal.
Leiam Ef 5.18b:“...Enchei-vos do Espírito”.
- Falem: Havia também uma mesa com os Pães da Proposição, que nos remete a Cristo, o pão da vida. Precisamos nos alimentar diariamente de sua Palavra.
Leiam João 6:48: “Eu sou o pão da vida”.
- Falem: Havia o Altar do Incenso – lugar de oração e adoração ao Senhor. Devemos fazer o que está escrito no salmo 141.2: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde”.
7 - Finalmente para chegar no Santos dos Santos – é o quarto passo((todos devem dar um passo para frente)
Nele havia a Arca da Aliança, que simbolizava a presença de Deus. Este lugar era específico para o sumo sacerdote, que entrava 01 vez ao ano.
Mas, hoje entramos no santuário através da obra redentora de Jesus. O Véu que separava a entrada foi rasgado.
- Leiam Hebreus 10:19-23:
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.”
- Para concluir, falem: Devemos desejar a presença de Deus no Santo dos Santos. Começando primeiro pelo pátio, depois pelo Lugar Santo e por fim no Santo dos Santos - lugar de comunhão na presença do Senhor.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/