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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Dinâmica Lição 05: Amando e Resgatando a Pessoa Desgarrada


Dinâmica: A Ovelha Perdida
 
Objetivo: Iniciar o estudo sobre da parábola da Ovelha Perdida.
 
Material:
Cadeiras
 
Procedimento:
- Organizem as cadeiras em círculo.
- Os alunos devem permanecer fora do círculo.
- Falem: Vamos fazer de conta que aqui é um aprisco, isto é, um lugar onde os pastores levavam as ovelhas.
Neste momento, andem com os alunos pela sala, fazendo voltas se houver espaço até chegar ao aprisco, entrando com os alunos no círculo.
- Depois, comecem a contar os alunos, aqui representando as ovelhas.
- Em seguida, falem: Está faltando 01 ovelha!
Observação: vocês devem combinar com um aluno para se esconder em local próximo a sala. Este combinado deve acontecer antes da aula começar.
- Agora, comecem a procurar a ovelha perdida.
- Para finalizar, cheguem com a ovelha e de forma alegre diga: Encontrei a ovelha perdida.
- Em seguida, falem: Na aula de hoje, vamos estudar sobre a Parábola da Ovelha Perdida.
Por Sulamita Macedo.
Dinâmica: A Dracma Perdida
 
Objetivo: Introduzir o estudo sobre a parábola da Dracma Perdida.
Material:
01 caixa pequena e dourada
10 moedas de chocolate envolvidas em papel dourado
Observação: vocês encontram este tipo de moeda nas lojas que vendem balas e afins.
 
Procedimento:
- Apresentem uma caixa pequena e dourada. Dentro dela deve estar 09 moedas.
- Falem que nela há algo de muito valor.
- Peçam para que os alunos olhem o que é.
- Falem: Estas 10 moedas eu guardei aqui, pois elas têm muito valor. Vou contar para ver se estar tudo certo.
- Então, peçam aos alunos para contar com vocês a quantidade de moedas.
O total será de 09. Conte novamente. O resultado será 09.
- Então, falem: Perdi uma moeda. Ajudem-me a encontrá-la.
Os alunos devem procurar a moeda até encontrá-la.
Observação: antes da aula começar, vocês devem esconder 01 moeda na classe em um lugar não muito fácil, para dar um certo trabalho.
Caso não encontrem a moeda, façam aquela brincadeira “Está quente, está frio”, até que encontrem.
- Depois, falem que na aula de hoje será sobre uma parábola de Jesus que trata de um assunto semelhante a este.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
- Se houver condições, distribuam 01 moeda de chocolate para cada aluno.
 
Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Subsídio Lião 4 - Perseverando na fé



INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo das parábolas, estudaremos a parábola do juiz iníquo, cujo objetivo é nos ensinar sobre o dever de orar e nunca desfalecer.
- O servo de Deus deve ter uma vida de oração e perseverança.
I – DAS CIRCUNSTÂNCIAS DA PARÁBOLA E A PARÁBOLA PROPRIAMENTE DITA
- Na sequência do estudo das parábolas de Jesus, estudaremos a parábola do juiz iníquo, que é contada apenas por Lucas. É sabido que, em Lucas, as parábolas procuram demonstrar Jesus como sendo a sabedoria de Deus (Lc.11:49), algo bem próprio para um evangelho destinado aos de cultura grega, que viam na sabedoria a principal qualidade do ser humano (I Co.1:22).
- Lucas, ao mostrar Jesus como o homem perfeito, também mostra que Jesus é a própria Sabedoria de Deus, chamando Cristo mesmo de “sabedoria de Deus”, como vemos em Lc.11:49. Nem poderia ser diferente, uma vez que a sabedoria tem como princípio o temor do Senhor (Sl.111:10; Pv.9:10) e sobre Jesus havia o Espírito de temor do Senhor (Is.11:2), não havendo, pois, quem pudesse ser mais sábio do que o homem perfeito, gerado por obra e graça do Espírito Santo, que não tem pecado.
- No evangelho segundo Lucas, o ministério de Jesus é apresentado numa linha mais geográfica que cronológica, apresentando primeiramente o ministério do Senhor na Galileia, para depois apresentar o Seu ministério na Judeia e em Jerusalém, como que a mostrar que Jesus, que iniciou Sua missão na região periférica da Galileia, vai paulatinamente se aproximando da capital, onde estava não só o centro político, mas, sobretudo, o centro religioso dos judeus.
- Esta passagem da Galileia para Jerusalém é notada em Lc.13:22, de sorte que é já neste contexto de ida a Jerusalém que encontraremos a narrativa da parábola do juiz iníquo. Os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen datam esta parábola no final do ministério de Nosso Senhor, em fevereiro de 28 d.C., depois da ressurreição de Lázaro, quando havia se retirado para a aldeia de Efraim (Jo.11:54).

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Dinâmica Lição 04: Perseverando na Fé


Dinâmica: Perseverando em Oração
 
Objetivo:
Compartilhar motivos de oração e agradecer bênçãos recebidas como resultado da perseverança. 
 
Material: um tapete, rosas, pedras grandes e pequenas, versículos bíblicos sobre oração.
 
Procedimento:
- Organizem o material da dinâmica, no meio da sala de aula da seguinte forma: tapete no chão, e sobre ele as rosas, as pedras e os versículos bíblicos.
- Expliquem o que cada objeto representa:
Tapete: caminho da vida cristã
Rosas: bênçãos recebidas
Pedras: as dificuldades que enfrentamos
Os versículos: a Palavra de Deus, na qual confiamos
- Peçam para que cada aluno passe pelo tapete e escolha dois objetos que representam o que ele está vivenciando, por exemplo:
Ele pode pegar uma pedra grande, por considerar o seu problema de difícil solução e ainda escolher um versículo, representando sua fé em Deus, que tudo pode.
Ele pode pegar uma pedra e uma rosa, o primeiro indica um problema que já teve e o segundo a vitória já alcançada.
- Para finalizar, façam uma oração de intercessão pelas dificuldades apresentadas e agradeçam pelas bênçãos já alcançadas.
Observações:
- Se sua classe funcionar dentro da Igreja e não houver outro espaço para realizar a dinâmica com o material já descrito, sugiro que utilize figuras de pedras e de rosas, coloque-as dentro de uma cesta, acrescentando os versículos. E mesmo sentados, passem a cesta e façam o mesmo procedimento anterior.
Ideia original desconhecida.
 
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Subsídio Lição 3 - O crescimento do Reino de Deus



INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo das parábolas, estudaremos a terceira e quarta parábolas narradas em Mateus 13, igualmente mencionada em Marcos 4, a saber, as parábolas do grão de mostarda e do fermento, onde Jesus, ainda tratando do reino de Deus, fala, agora, acerca de seu crescimento.
- O crescimento do reino de Deus é uma realidade, mas que tem de ser analisada sob o aspecto espiritual, pois o reino de Deus não é deste mundo (cfr. Jo.18:36a). O servo do Senhor não pode ser levado pela aparência enganosa.

I – AS CIRCUNSTÂNCIAS DAS PARÁBOLAS E AS PARÁBOLAS PROPRIAMENTE DITAS
(PARÁBOLAS DO GRÃO DE MOSTARDA E DO FERMENTO)
- Continuamos no capítulo 13 do evangelho segundo escreveu Mateus, onde Jesus continua a falar a respeito do reino de Deus, num instante em que começa a sofrer oposição dos judeus, a começar por Sua família. Ainda que não seja necessário vincular cronologicamente estes fatos com o momento do ensino da parábola, o evangelista, inspirado pelo Espírito Santo, quer nos fazer observar que a noção do reino de Deus é absolutamente necessária para o crente, que tem de ter consciência de que está no mundo, mas que não é do mundo (Jo.17:16).
- A terceira parábola registrada neste capítulo é a parábola do grão de mostarda, que também é reproduzida pelos dois outros evangelistas sinóticos (Mc.4:30-34 e Lc.13:18-21). Esta parábola está intimamente relacionada com a parábola do fermento (Mt.13:33; Lc.13:20,21), razão pela qual também a estudaremos nesta oportunidade, até porque não há lição especificamente sobre ela neste trimestre.
- A parábola do grão de mostarda começa com uma pergunta de Jesus, que é registrada por Marcos e por Lucas: a que assemelharemos o reino de Deus ou com que o compararemos? Vemos, pois, que a parábola tem em mira dar uma ideia do que é o reino de Deus. Jesus, então, diz que o reino de Deus é como um grão de mostarda que, sendo a menor das sementes entre as hortaliças, torna-se a maior de todas elas, fazendo-se árvore e na qual vão se aninhar as aves dos céus debaixo da sua sombra.
- Com relação à parábola do fermento, temos, novamente, a mesma indagação de Jesus feita na parábola do grão de mostarda: a que compararei o reino de Deus (Lc.13:20)? Para responder a esta questão, Jesus diz que o reino de Deus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e esconde em três medidas de farinha, até que tudo seja fermentado.


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Dinâmica Lição 03: O Crescimento do Reino de Deus


Dinâmica: Passaporte
 
Objetivo: Oportunizar estudo sobre a mensagem do Reino de Deus, a forma de ingresso e permanência nele.
 
Material:
01 passaporte com visto de permanência ou uma figura
 
Procedimento:
- Perguntem: Qual a forma de ingresso para o Reino de Deus?
- Aguardem as respostas.
- Resuma as respostas com a leitura de Jo 3. 3: “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus”.  Então, digam este é o passaporte para a entrada no Reino de Deus.
- Acrescentem que a mensagem do reino proclama o arrependimento (Mc 1.15)” ... O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho”.
- Falem que o visto de permanência no Reino de Deus ocorre com a observância dos princípios deste reino. Leiam com os alunos as bem-aventuranças (Mt 5.3 a 11) de forma compartilhada, para dinamizar a leitura.
- Leiam também Gl 5. 22. Falem também que no Fruto do Espírito, encontramos outros valores para serem exercitados pelos integrantes do reino.
- Leiam ainda:
“Produzi pois frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8).
"Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado (Jo 15. 2,3).
"Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora..." (Jo 15:4-6).
- Para concluir, falem da necessidade da divulgação da mensagem do Reino de Deus para que outros sejam resgatados do reino das trevas.
 
Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Subsídio Lição 2 - Para ouvir e anunciar a Palavra de Deus


Resultado de imagem para palavra de Deus

INTRODUÇÃO
- Uma das parábolas mais conhecidas de Jesus é a parábola do semeador, que encerra uma lição preciosíssima a respeito da natureza do reino de Deus e de como se dá a salvação das almas.
- A parábola do semeador é uma das chamadas “parábolas do reino de Deus”, que se encontram reunidas, no evangelho segundo escreveu Mateus, no capítulo 13, um conjunto de sete parábolas que têm como propósito esclarecer os servos do Senhor a respeito do que significa o reino de Deus, estudo que, na teologia sistemática, envolve a chamada “basileilogia”, disciplina raramente encontrada, hodiernamente, nos cursos teológicos.
- Na parábola do semeador, Jesus mostra, claramente, o que é o processo da salvação e a participação divina e humana correspondentes.

I – AS CIRCUNSTÂNCIAS DA PARÁBOLA E A PARÁBOLA PROPRIAMENTE DITA
- Como vimos na primeira lição deste trimestre, as parábolas surgem explicitamente, no evangelho segundo escreveu Mateus, no capítulo 13, quando o evangelista descreve um momento particularmente difícil no ministério de Jesus, quando começa a tomar corpo a oposição por parte dos judeus, partindo da Sua própria família (Mt.12:46-50).
- Após ter mencionado este fato, Mateus registra sete parábolas de Jesus, inclusive vinculando o episódio à profecia do livro de Isaías (Mt.13:14), dentro do propósito principal do evangelista que é o de mostrar aos judeus que Jesus é o Messias prometido. Estas sete parábolas dizem respeito ao reino de Deus, que é o tema da pregação do Senhor, como nos revela Marcos no introito de seu evangelho (Mc.1:14).
- Ao ensinar a respeito do reino de Deus nas primeiras parábolas explícitas do evangelho, quando, deliberadamente, o Senhor anuncia que assim passaria a ensinar, é-nos mostrado que a prioridade para os discípulos do Senhor é ter consciência do que é o reino de Deus, que, afinal de contas, é o que será anunciado aos homens. A importância, pois, deste assunto está demonstrada não só por ter sido o primeiro tema tratado pelo Senhor por meio de parábolas, como também pelo número de parábolas que tiveram como tema o reino de Deus.
- Não devemos achar que Jesus tenha falado todas as sete parábolas do capítulo 13 de Mateus de uma só vez, partilhando, neste ponto, do pensamento de Russell Norman Champlin a respeito. Parece mais provável que o evangelista tenha, por uma questão de estilo, reunido num só capítulo todos os ensinamentos a respeito do reino de Deus, todas as parábolas proferidas por Jesus a este respeito. Todavia, esta circunstância não retira
o fato de Jesus ter dado prioridade a este assunto, bem assim ter mostrado que a realidade do reino de Deus é


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Dinâmica Lição 02: Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus



Dinâmica: Mais doce que o mel
 
Objetivo: Refletir sobre qual o tipo de coração está sendo lançado o ensino da Palavra de Deus.
 
Material:
Desenho de um caminho com aves, pedras e figura de sol, espinhos, terra fértil e sementes.
Figuras das 4 situações apresentadas na parábola do Semeador
01 figura de coração
01 sachê de mel ou bala de mel
 
Procedimento:
- Leiam a parábola do semeador – Mt 13. 3 a 8.
À medida que a leitura for efetuada, vocês apresentam figuras que dizem respeito as 4 situações da parábola(semelhante a esta abaixo).
Se preferir, vocês podem utilizar material, como: desenho de um caminho com aves, pedras e figura de sol, espinhos, terra fértil e sementes.
- Dividam a turma em 04 grupos e passem o material ou a figura referente a cada situação (uma para cada grupo).
- Orientem para que cada grupo reflita sobre a situação da parábola, associando-a ao ensino da Palavra de Deus nos dias atuais.
- Em seguida, os grupos devem apresentar o resultado de forma objetiva.
- Apresentem a figura do coração e falem: Que o nosso coração esteja com solo preparado e fértil para receber a semente que é a Palavra de Deus.
- Depois, leiam Sl 119.103: “Oh! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do que o mel à minha boca”.
- Para finalizar, entreguem para cada aluno 01 sachê de mel ou bala de mel.
 
Por Sulamita Macedo.
fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Subsídio Lição 1 - Parábola: uma lição para a vida



B) LIÇÃO Nº 1 – PARÁBOLA: UMA LIÇÃO PARA A VIDA
Ao ensinar por parábolas, Jesus não somente nos ensina as verdades espirituais com simplicidade, como também nos ensina a como devemos ensinar.

INTRODUÇÃO
- Jesus é o Mestre por excelência. O próprio Senhor reconheceu, mais de uma vez, durante o Seu ministério, esta Sua condição (Jo.13:13). Tanto assim é que Lucas resumiu o ministério de Jesus como sendo composto de ações e de ensinos (At.1:1). O uso das parábolas é uma das maiores demonstrações da capacidade extraordinária do Mestre Jesus.
- As parábolas de Jesus são um método e exemplo que nos mostram, claramente, que, no ensino da Palavra de Deus, jamais devemos menosprezar ou desprezar o ambiente cultural do ouvinte, como também nunca poderemos deixar de lado a necessidade extrema de nos fazer entendidos pelo auditório.

I – O QUE É PARÁBOLA
- A palavra “parábola” é grega. Vem de “parabolé” (παραβολή) que, por sua vez, é uma palavra composta de duas outras palavras, “para”(παρα) que quer dizer “ao lado de” e “bolé” (βολή), que era uma medida de distância correspondente um tiro de pedra (cfr. Lc.22:41). Na verdade, “bolé” é derivado de “ballo” (βαλλω), que significa lançar, jogar, arremessar. A palavra “parábola”, portanto, tem o sentido de “lançamento ao lado”, “arremesso ao lado”, um “lançamento feito com desvio de alvo”, ou seja, uma “aproximação”, uma “comparação”.
- No Antigo Testamento, a palavra traduzida por parábola é “mashal” ( משל ), que sempre designa uma comparação, uma ilustração que é feita para trazer ensinamentos espirituais, quase sempre vinculados a profecias, como nos ditos de Balaão (Nm.23:7,18;24:3,15,20), de Jó (Jó 27:1 e 29:1) ou nas profecias de Ezequiel(Ez.17:2; 18:2) e de Habacuque (Hc.2:6) ou pelo salmista (Sl.49:4). O salmista, aliás, deixou registrado o uso de parábolas pelo Messias (Sl.78:2).
- Por isso, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, é dito que a parábola “…é uma narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia .…”. A Bíblia On-Line da Sociedade Bíblica do Brasil define parábola como sendo “…geralmente história curta ou comparação baseada em fatos verdadeiros, com o fim de ensinar lições a respeito do Reino de Deus ou de sabedoria e moral.…” Diante da dificuldade ou da profundidade da mensagem que se quer transmitir, a pessoa acaba usando de algo aproximado, de uma comparação com elementos conhecidos pelos receptores da mensagem, fazendo, assim, com que a mensagem não seja transmitida com as ideias exatas, muitas vezes inatingíveis e incompreensíveis, mas através de uma aproximação, de uma comparação que consegue transmitir as ideias sem que a dificuldade delas impeça o conhecimento por parte do ouvinte. Por isso, há um “desvio”, fica-se “ao lado” das ideias, mas o “lançamento” é feito, a transmissão é efetuada.

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