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Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical
Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quarta-feira, 29 de março de 2017

Lição 01: A Formação do Caráter Cristão

O CARÁTER DO CRISTÃO: moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
COMENTARISTA: PR. ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

LIÇÃO Nº 1 – A FORMAÇÃO DO CARÁTER CRISTÃO

O homem salvo por Jesus é uma nova criatura e, por isso, seu caráter é completamente transformado pelo Espírito Santo, restaurando a imagem e semelhança de Deus distorcidas com o pecado.

INTRODUÇÃO
-Neste trimestre, o tema é a o caráter DO cristão, ou seja, uma proposta de melhoria da nossa vida espiritual, um estímulo para o crescimento espiritual de cada um, através da análise da vida de homens e mulheres de Deus. A vida cristã exige de cada um de nós um contínuo aperfeiçoamento e é este o objetivo do Setor de Educação de Cristã da CPAD ao nos introduzir neste estudo. Que, ao término do trimestre, possamos todos ter a convicção de que as lições nos serviram para que tenhamos atendido ao clamor do profeta: “…melhorai os vossos caminhos e as vossas ações.” (Jr.18:11 “in fine”, isto é, a parte final do versículo).
Antes de estudarmos algumas personagens bíblicas para com o seu exemplo obtermos uma melhoria de nossa vida cristã, analisaremos, nesta primeira lição, o que é o caráter cristão, ou seja, precisamos, antes, saber o que é o caráter e como ele é transformado quando da nossa salvação.

I – O QUE É CARÁTER
- Sabemos que cada ser humano é diferente do outro, que não existe um indivíduo idêntico a outro, porque Deus não produz homens em série, como costumamos ver nas indústrias, mas, sim, dentro de Seu supremo poder, cria cada homem individualmente, como vemos, aliás, no relato da criação de nossos primeiros pais, cada um feito separadamente e com cuidado especial de Deus (Gn.2:7; 2:21,22). Por isso, cada homem deve responder individualmente perante o Senhor (Ez.18:30; Rm.14:10; Ap.20:13).
- Como ensinam os psicólogos, porém, esta individualidade do homem, conhecida como personalidade, deve ser dividida, basicamente, em dois elementos básicos: o temperamento e o caráter. “…Muitas teorias utilizam o conceito de caráter como uma parte integrante da personalidade e que define uma forma definida de conduta, que não é inata mas constituída pela história de vida de cada sujeito, considerando a condição social, ambiente familiar, educação e todos os aspectos importantes para a construção das características de cada um. O temperamento é definido como um estado orgânico e neuropsíquico constitucional e que define atitudes e atividades espontâneas, sendo inato. As influências do temperamento dos seres humanos são do sistema nervoso, composição bioquímica, hereditariedade e características físicas, enquanto que o caráter é influenciado pelo ambiente. Estas características definem o temperamento como algo imutável, embora possa ser controlado e dominado. O caráter é construído ao decorrer da vida do indivíduo e pode ser modificado.…” (Caráter e temperamento. Enciclopédia Digital. Disponível em: http://www.google.com/search?q=cache:W5TrgY3YUFAJ:paginas.terra.com.br/educacao/vestcult/enciclopedia/caratertemperamento.htm+car%C3%A1ter,+personalidade,+temperamento&hl=pt-BR Acesso em: 28 nov.2004).
- Percebemos, portanto, que o indivíduo nasce com uma constituição (que é única no mundo) que trará o seu temperamento, enquanto que será moldado pelo ambiente em que vive em seu caráter. Este é um dos fatores pelos quais, embora sejamos crentes em Cristo Jesus, não somos iguais uns aos outros. Pelo contrário, cada um, embora tenha em si a mesma essência, ou seja, o espírito vivificado por Cristo, que nos torna conscientes e sensíveis à voz do Senhor, tementes à Sua Palavra e que nos impede de viver pecando, somos diferentes uns dos outros, a ponto, inclusive, de o apóstolo Paulo ter comparado a Igreja a um corpo humano, que é uma unidade, mas cujos membros são bem diferentes uns dos outros. Embora tenhamos a mesma essência, temos uma FORMA diferente, para aqui se utilizar da feliz expressão utilizada pelo pastor Rick Warren.

Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.






Lição 01: A Formação do Caráter Cristão (Adultos)

Tema: O Caráter do Cristão - Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro.
- Capa:

O que vemos?
Processo de fundição do ouro
Ouro derretido

O que isto tem a ver com o tema?
Da mesma forma que o ouro precisa ser provado quanto a sua pureza, assim também o caráter do Cristão para ser puro precisa ser limpo e moldado pela Palavra de Deus.
Sugiro a exibição de parte de um documentário do YouTube para apresentar como é feita a extração e a pureza do ouro. Vale a pena apresentar como ilustração para o tema.
Veja esse: “Congresso Minas de Ouro Puro”, com duração de 7 minutos e 37 segundos. Mas, mostre a partir do seguinte ponto: 4.39. Você encontra no YouTube.
- Comentarista: Pastor Elinaldo Renovato de Lima
Apresentem informações sobre ele, vejam na sessão “Interagindo com o Professor” da lição 01.
Se possível, mostrem uma foto dele.
- Lições do trimestre – apresentem da seguinte forma:
Na lição 01: Estudaremos sobre a formação do caráter cristão.
As demais lições serão estudadas através de12 personagens bíblicos e traços de seu caráter, a saber:
Na lição 02: Abel: sincero, justo, íntegro
Na lição 03: Melquisedeque: generoso, justo, pacífico
Na lição 04: Isaque: pacífico, esforçado, resiliente
Na lição 05: Jacó: agradecido, esforçado, paciente
Na lição 06: Jônatas: lealdade, humilde, corajoso
Na lição 07: Rute: amorosa, decidida, confiante
Na lição 08: Abigail: conciliadora, prudente, diligente
Na lição 09: Hulda: firme, decidida, discreta
Na lição 10: Maria(irmã de Lázaro): humilde, ousada, reverente
Na lição 11: Maria(mãe de Jesus): humilde, submissa, confiante
Na lição 12: José( pai terreno de Jesus): justo, submisso, amoroso
Na lição 13: Jesus Cristo: perfeito

07 – Agora, trabalhem a lição 01:
- Apresentem o título da lição: A Formação do Caráter Cristão.
- Trabalhem o conteúdo da lição, oportunizando a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Nasci de novo”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando".
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram  no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!
Dinâmica: Nasci de novo
Objetivo: Refletir sobre a transformação que ocorre na vida daquele que recebe a salvação.
Material:
01 porção de milho de pipoca
01 porção de pipoca
Alguns piruás(grãos que não estouraram)
01 porção de óleo
01 cópia do texto “Milho de pipoca”(ver no procedimento)

Procedimento:
- Trabalhem sobre o tema da transformação que ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo Nascimento.
- Apresentem para os alunos uma porção de milho de pipoca e outra de pipoca.
- Perguntem: Vocês fazem ideia o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca?
Aguardem as respostas. Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e com ação do fogo os grãos estouram.
- Falem: Este processo de transformação do grão duro em pipoca macia pode ser comparado ao estado de mudança que ocorre na vida de quem goza da salvação, libertando da casca dura do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria na presença de Deus, com ações e pensamentos mudados.
- Distribuam o texto “Milho de Pipoca” para cada aluno e leiam.
Milho de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora: vai morrer.
Dentro da sua casca dura, fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A presunção e o medo são a casa dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Autoria do texto: Rubem Alves.
- Depois, apresentem o piruá, aquele grão que não estourou.
- Falem: Este grão é semelhante as pessoas que não aceitam a salvação e, dessa forma, não passam pelo processo de transformação.
- Agora, falem sobre:
O óleo e o fogo, símbolos do Espírito Santo, podem representar a atuação dEle na vida da pessoa que recebe a salvação.
O barulho pode representar a alegria da transformação.
- Para concluir, leiam o versículo abaixo e falem que ele enfatiza as novas atitudes e pensamentos que devem pautar a vida daquele que passa pelo Novo Nascimento.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).
Por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico
Adequação da Linguagem na EBD
            Adequação da linguagem é a habilidade que o usuário da língua se apropria para adaptar a fala de acordo com o contexto, o local, o assunto e o tipo de ouvinte.
O cuidado com a compreensão daquilo que é transmitido é um ponto importante para que a comunicação na Escola Bíblica Dominical aconteça de forma satisfatória.
Na classe da EBD há uma diversidade enorme entre os alunos quanto à formação escolar, podendo ter um analfabeto, outro que lê com dificuldade e outros que tiveram oportunidade de progredir nos estudos, chegando até ao curso superior ou de pós-graduação. Diante dessa situação, o professor deve utilizar uma linguagem que seja compreensiva a todos os alunos.
Na Bíblia, encontramos exemplos de alguns personagens, que ao serem chamados para uma função, tiveram a preocupação quando a forma de se comunicar. Vejamos:
“Então disse Moisés ao Senhor: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua”(Êxodo 4:10).
“Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino”(Jeremias 1:6).
Moisés e Jeremias ao serem chamados para o ministério, um como líder e o outro como profeta, revelaram cuidado quanto à comunicação. O professor de EBD também deve apresentar esse cuidado ao transmitir o conteúdo da lição para seus alunos.
            É recomendável que o professor ao ensinar utilize vocabulário simples. Ao expressar alguma palavra menos usual, imediatamente fale outra mais comum de mesmo significado para que todos entendam a mensagem que está sendo transmitida.
            Caso o professor não considere importante fazer a adequação da linguagem, a comunicação não vai ocorrer de forma satisfatória, pois haverá elementos não conhecidos ou não entendidos na fala do transmissor(o professor) que vão afetar o entendimento do que está sendo falado. Os alunos não vão ter tempo para consultar o dicionário e buscar o significado das palavras menos conhecidas utilizadas pelo professor, então cabe ao docente adequar sua linguagem para que todos compreendam.
            Nas lições bíblicas e no texto bíblico aparecem algumas palavras pouco conhecidas e por se tratar de um estudo previamente escrito, os significados dessas palavras devem explanados para a classe para que haja melhor entendimento do assunto.
O ideal é utilizar vocabulário que comunique, isto é, adaptar a fala ao tipo de ouvinte e a situação. O apóstolo Paulo nos dá um exemplo de adequação situacional quanto a sua forma de atuação:
“E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns”(1 Coríntios 9:20-22).
O professor da EBD tem como exemplo o apóstolo Paulo que para salvar alguns se adequou a uma situação já descrita acima. E os professores que através do ensino estão formando Cristo na vida de seus alunos, o que podem e devem fazer?
Observem o exemplo do apóstolo Paulo ao apresentar a pregação da mensagem salvífica para os coríntios:
“E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”(1 Coríntios 2:1-5 – grifo nosso).
Adequar a linguagem para a situação comunicativa de sala de aula é uma atitude sábia por parte do professor da Escola Bíblica Dominical.


Por Sulamita Macedo.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Lição 13: Uma Vida de Frutificação

Uma Vida de Frutificação – Francisco Barbosa


TEXTO ÁUREO VERDADE PRÁTICA
Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. (Jo 15.2) O crente só terá uma vida frutífera se estiver ligado à Videira Verdadeira, Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 6.22
Fruto para santificação
Terça –  2Co 9.10
Deus dá a semente
Quarta –   Hb 12.11
O fruto pacífico de justiça
Quinta – Mt 12.33
As árvores e seus frutos
Sexta – Jo 15.16
Nomeados para dar frutos
Sábado –  Tg 5.7
Paciência para esperar o fruto
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 15.1- 16
1 EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
2 Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
3 Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
4 Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
5 Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.

HINOS SUGERIDOS: 145, 254,363 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Explicar que o crente só terá uma vida frutífera se estiver ligado à Videira Verdadeira.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
  1. Compreender a singularidade da videira e seus ramos;
  2. Mostrar o fundamento da frutificação espiritual;
III. Explicar que fomos chamados para frutificar.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Graças a Deus por mais um trimestre concluído. Com certeza você e seus alunos estão experimentando um tempo de frutificação. Fomos chamados pelo Pai para produzirmos bons frutos afim de que o nome dEle seja glorificado. Os dons espirituais são importantes para o crente, mas estes precisam ser acompanhados do fruto, pois o fruto está relacionado ao caráter de Cristo em nós. Ele evidencia a nossa comunhão com o Pai e o quanto temos aprendido com Ele. Ore por seus alunos. Peça ao Senhor que todos possam ter uma vida frutífera até a volta de Jesus Cristo.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Nesta última lição do trimestre, estudaremos a respeito da frutificação na vida do crente. Você tem produzido o fruto do Espírito? Precisamos frutificar! Por isso, necessitamos estar Ligados à Videira Verdadeira. É Cristo em nós que nos permite produzir o fruto do Espírito. Sem Ele nada podemos  (Jo 15.4). O propósito de uma vida frutífera é tão somente glorificar o Pai (Jo 15-8).[Comentário: Vimos na lição 2 que a palavra ‘fruto’ é a tradução do grego ‘karpos’ que se refere literalmente ao fruto de árvores ou vinhedos. Figurativamente, é empregada para denotar aquilo que tem sua origem ou provem de algo como produto, efeito ou resultado. Logo, entendemos que o fruto do Espírito provem do Espírito Santo. Como bem define o Dicionário Vine (CPAD): é ‘uma expressão visível de poder que opera no interior e invisivelmente, o caráter do fruto sendo a evidência do caráter do poder que o produz’. De fato, é a exteriorização do caráter não do crente, mas do Espírito Santo através do crente. Precisamos ter consciência de que o Espírito Santo trabalha em nós, não somente para nos conceder dons e talentos, mas para nos transformar. Em João 15, Jesus conforta seus discípulos dizendo: “Eu Sou a Videira verdadeira […] permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (Jo 15.1,4); Jesus é a videira e cada cristão é um ramo. A vida da videira torna-se a vida do ramo. Assim a alma morta em ofensas e pecados recebe vida, diante da ligação com Jesus. E é pela fé em nosso Salvador pessoal, que é formada esta união. E é maravilhoso estar ligado a Jesus, nosso Salvador pessoal e dEle recebermos forças para viver o dia a dia. Porém, o próprio Jesus disse: “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós: como o ramo de si mesmo, não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim” (Jo 15.4). Longe da Videira não tem vida. O Espírito Santo é o agente responsável em conduzir o crente a fazer a vontade de Deus. A descida do Espírito Santo não foi para que simplesmente falássemos em línguas estranhas. Também foi para auxiliar o cristão a subjugar o próprio eu, para fazer guerra contra a natureza carnal. Por isso, para que o crente ande no Espírito, o apóstolo Paulo recomendou: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). Ele docemente constrange o crente a fazer a vontade de Deus.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
I – A VIDEIRA E SEUS RAMOS
  1. A parábola da vinha. No texto da Leitura Bíblica em Classe, encontramos uma parábola, ou alegoria, a respeito da videira. A videira é o próprio Senhor Jesus Cristo e os ramos são todos os discípulos de Cristo. Como discípulos precisamos estar ligados à videira para termos uma vida frutífera (Jo 15.1). Como lavrador, o Pai tem cuidado de nós com zelo e amor para que possamos produzir frutos em abundância. Fomos alcançados unicamente pela graça divina, e a única coisa que Ele exige de nós é que venhamos a frutificar.[Comentário: Parábola é uma narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia. Nos dias de Jesus era comum o uso de parábolas para ensinar por ser fácil de lembrar e usar linguagem acessível às pessoas. Nesta parábola Jesus se descreve como “a videira verdadeira”, ao permanecermos ligados nEle como a fonte da vida, frutificamos. Deus é o lavrador que cuida dos ramos, para que dêem fruto (vv. 2,8). Deus espera que todo crente dê fruto. A produção de fruto é o resultado de se estar ligado à videira; por isso, devemos entender que o objetivo aqui não é o ‘produzir fruto’, mas ‘estar ligado na videira’ (Jo 15.4), isso por que, quando a vara está na videira, recebe vida e naturalmente produz fruto. A ordem expressa de Jesus não é “produzam frutos” e sim “estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim”. O que Deus exige de nós? Absolutamente tudo! “…e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.8). Entendo que o frutificar não é uma exigência, mas conseqüência, todos os cristãos são escolhidos “do mundo” (v. 19) para “dar fruto” para Deus (vv. 2,4,5,8). Essa frutificação se refere às virtudes espirituais tais como as mencionadas em Gl 5.22,23 – amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (cf. Ef 5.9; Cl 1.10; Hb 12.11; Tg 3.18); e à conversão a Cristo, doutras pessoas (4.36; 12.24).]
  1. Condição para ser produtivo. Segundo os agrónomos, a videira leva três anos para dar os primeiros frutos. As uvas não nascem logo depois da semente germinar no solo. É preciso tempo e muitos cuidados. Na vida espiritual, é preciso discipulado, ensino da Palavra de Deus. Contudo, para ser frutífero é imprescindível estar ligado a Cristo, a Videira Verdadeira. Longe dEle não existe vida, apenas morte. Quando os ramos se afastam da Videira, logo deixam de receber da sua seiva, tornando-se secos e infrutíferos. [Comentário:Tão certo como a união com Cristo produz frutos, é o fato de que fora dele nenhum fruto é produzido: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5b). Quando uma pessoa crê em Cristo e recebe o seu perdão, recebe a vida eterna e o poder de estar ou permanecer nEle. Tendo esse poder, o crente precisa aceitar sua responsabilidade quanto à salvação e permanecer em Cristo. Assim como a vara só tem vida enquanto a vida da videira flui na vara, o crente tem a vida de Cristo somente enquanto esta vida flui nele pela sua permanência em Cristo. A palavra grega aqui é meno, que significa “continuar”, “permanecer”, “ficar”, “habitar”. As condições mediante as quais permanecemos em Cristo são: (1) conservar a Palavra de Deus continuamente em nosso coração e mente, tendo-a como o guia das nossas ações (v. 7); (2) cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com Cristo, a fim de obtermos dEle forças e graça (v. 7); (3) obedecer aos seus mandamentos e permanecer no seu amor (v. 10) e amar uns aos outros (vv. 12,17); (4) conservar nossa vida limpa, mediante a Palavra, resistindo a todo pecado, ao mesmo tempo submetendo-nos à orientação do Espírito Santo (v. 3; 17.17; Rm 8.14; Gl 5.16-18; Ef 5.26; 1 Pe 1.22).http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ofrutodoespirito-umacolheitaabundante.htm]
  1. A poda. Podar é aparar os ramos que estão atrapalhando o desenvolvimento da planta. A poda ajuda a produzir novos ramos, fazendo com que a produção de frutos seja maior. Na vida espiritual, também somos podados e cuidados pelo Senhor. Ele retira de nós tudo que nos impede de frutificar. Contudo, se depois de cuidados não produzirmos frutos, não resta alternativa a não ser o corte e o descarte no fogo (3o 15.2). Na vinha do Senhor, não há ramos para enfeitar, todos precisam ser frutíferos. [Comentário: A alegoria da videira e das varas deixa plenamente claro que Cristo não admitia que “uma vez na videira, sempre na videira“. Pelo contrário, Jesus nessa alegoria faz aos seus discípulos uma advertência séria, porém amorosa, mostrando que é possível um verdadeiro crente abandonar a fé, deixar Jesus, não permanecer mais nEle e por fim ser lançado no fogo eterno do inferno (v. 6). (1) Temos aqui o princípio fundamental que rege o relacionamento salvífico entre Cristo e o crente, a saber: que nunca é um relacionamento estático, baseado exclusivamente numa decisão ou experiência passada. Trata-se, pelo contrário, de um relacionamento progressivo, à medida que Cristo habita no crente e comunica-lhe sua vida divina (ver 17.3; Cl 3.4; 1 Jo 5.11-13). (2) Três verdades importantes são ensinadas nesta passagem. (a) A responsabilidade de permanecer em Cristo recai sobre o discípulo (ver v. 4). É esta a nossa maneira de corresponder ao dom da vida e ao poder divinos concedidos no momento da conversão. (b) Permanecer em Cristo resulta em Jesus continuar a habitar em nós (v. 4a); frutificação do discípulo (v. 5); sucesso na oração (v. 7); plenitude de alegria (v. 11). (c) As conseqüências do crente deixar de permanecer em Cristo são a ausência de fruto (vv. 4,5), a separação de Cristo e a perdição (vv. 2a,6). http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ofrutodoespirito-umacolheitaabundante.htm]
SÍNTESE DO TÓPICO I
Para frutificar, precisamos estar ligados à Videira.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A poda dos ramos (Jo 15.1-10)
Eu sou a videira, e meu Pai é o lavrador. Neste versículo, “eu” e “ verdadeira” em grego são enfáticos. Assim, em contraste com os outros (os líderes religiosos) que reivindicam ser parte do povo de Deus, Jesus e seus seguidores emergem como seu verdadeiro povo. Isto enfatiza sua singularidade como caminho para Deus.
No versículo 2, surge o assunto desta seção: a santificação. A palavra que a expressa é o verbo limpar (cortar, desbastar, podar). Esta palavra pertence ao aspecto religioso de “ tornar santo” ou “ santificar”. O que se resume, então, é uma visão da igreja discutida acima, mas o que fica óbvio é que Deus limpa o crente; e esta alegria da vinha apropriadamente expressa isso. Também deve ser observado que a santificação é um processo normal no discipulado. O propósito da poda é aumentar a frutificação.
Os versículos 3 e 5 falam da união de Jesus e os crentes em termos figurativos dos ramos e dos tronco.
Jesus expressa o fato dessa união de palavras: ‘Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado’ (v. 3). Mas resultado dessa união é o processo de crescimento — em termos figurativos: dar frutos. Considerando que um ramo não pode dar frutos a menos que esteja ligado ao tronco (a pessoa tem que permanecer em Cristo), o fruto tem um significado certo. No contexto dos capítulos 13 a 17, o fruto é o amor, característica fundamental de Deus. Para poder viver como Deus, a pessoa tem de nascer de novo e segui-lo. Este amor tem de ser desenvolvido pelo ‘processo da poda’ (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 586).
CONHEÇA MAIS
Sendo produtivos
“Uma videira que produz muito fruto glorifica a Deus, pois Ele envia diariamente a luz do sol e a chuva para fazer crescer as colheitas, e nutre constantemente cada planta, preparando-a para florescer. Que momento de glória será para o Senhor quando a colheita for trazida aos celeiros, madura e pronta para usar! Ele fez isto acontecer! Esta analogia agrícola mostra como Deus é glorificado quando estamos em um relacionamento correto com Ele e começamos a ‘dar muito fruto’ em nossas vidas.” Para conhecer mais, leia Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, CPAD, p. 578.
II – FUNDAMENTO DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
  1. Firmados no amor de Cristo. O amor é o fruto excelente (Gl 5.22). Fomos alcançados pela graça e o amor de Cristo (Rm 3.24). A graça divina, além de destruir os pecados, enxerta em nós a semente do amor. O amor nos ajuda a vencer os efeitos da arrogância, o egoísmo e a incredulidade. Cristo é o nosso exemplo por excelência de amor altruísta. Ele se sacrificou pelos pecadores (Jo 3.16). O que nos identifica como discípulos de Jesus é o amor. O amor nos leva a servir ao nosso próximo e esse servir é sem interesses ou vantagens materiais. [Comentário: Quando Paulo fala “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo”; ele se refere a tudo aquilo que oprime e é uma carga difícil de se suportar (Nm 11.10-15; I Rs 19.1-10; I Sm 24:5; Sl 42.5). Uma das soluções é a lançarmos sobre O Senhor (Sl 55.22; I Pe 5.7). Por derivarem da fraqueza espiritual e principalmente do pecado, a falta de amor faz com que muitos desprezem aos portadores destas cargas. Porem, o que elas precisam é de alguém que seja prudente em seu relacionamento, que ao invés de dar margem ao preconceito, se disponha a ouvi-las com atenção. É claro que nem sempre teremos a solução, mas para estas pessoas, o simples fato de encontrarem alguém que chorem com elas (Rm 12.15), já lhes é o suficiente para o alivio da carga. Por mais difícil que seja o relacionamento com o nosso próximo, fica-nos o desafio de o amarmos como a nós mesmos. Pois: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo 4.20). Além do mais, se o que nos une (Cristo) é maior que as nossas divergências, façamos dEle o nosso ponto de referência.http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ofrutodoespirito-umacolheitaabundante.htm]
  1. Por que o amor é a base da frutificação? Porque ele é o alicerce de todas as virtudes (1Co 13-13). Não podemos nos esquecer que o amor deve ser revelado em atitudes. Não adianta dizer que ama e tem fé se não tiver as boas obras (Tg 2.14). A fé sem obras e sem amor é morta (Tg 2.17, 26). O amor precisa ser visto mediante as nossas obras. Existem muitas pessoas carentes e necessitadas que precisam do nosso amor e ajuda. [Comentário: O amor é o primeiro aspecto do fruto que encontramos na relação de Gálatas 5.22. O amor é a condição essencial para que os dons espirituais sejam exercidos. Os dons, que devemos buscar cessam, mas o amor permanece. Não somente Paulo, mas também João estabelece prioridade a esta graça de abnegação (1Jo 3.14; 4.8,19). E igualmente Pedro (1Pd 4.8). E assim eles estão seguindo o claro exemplo que lhes deu Cristo (Jo 13.1,34; 17.26). Já foi dito que o fruto do Espírito é a expressão da natureza e do caráter de Cristo através do crente, ou seja, é a reprodução da vida de Cristo no crente; Sua vida foi o exemplo maior de amor. Seu amor está ‘…está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado‘ (Rm 5.5). É um amor de qualidades imensuráveis que levou Deus a dar seu único Filho como sacrifício pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de Jesus por nós: ‘conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa pelos irmãos (Jo 3.16; 15.2 a 13). Note que o fruto do Espírito é um singular, isso porque esse fruto compõe-se de um conjunto de virtudes vinculadas ao amor. Dessas virtudes, o amor é o principal, que domina sobre as demais.]
  1. Cheios do Espírito e de amor. O amor é gerado em nossos corações pela ação do Espírito Santo. Não podemos nos esquecer que somos templo, habitação do Consolador. Esta virtude era uma das características mais marcantes da Igreja Primitiva. Por quê? Porque todos ali eram cheios do Espírito. O amor fazia com que repartissem seus bens: “Não havia, pois, entre eles necessitado algum […]” (At 4.34). Levava também os crentes a amarem, mesmo sofrendo perseguição e morte (At 7.60). [Comentário: Quando o ser humano recebe Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, e mantém uma comunhão intensa com Ele, o Espírito Santo gera nessa pessoa virtudes que refletem o caráter de Deus, que o apóstolo Paulo chama de Fruto do Espírito. O Fruto é gerado na medida em que o Espírito Santo vai transmitindo, ou gravando, no caráter do homem virtudes existentes em Deus, das quais Paulo relacionou nove em Gálatas 5:22, a saber: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. Na verdade essas virtudes constituem o propósito e o alvo de Deus para os crentes quando nos permitimos ao controle irrestrito do Espírito Santo. É o próprio Espírito Santo quem produz em nós essas virtudes. Elas são a maravilhosa descrição do Caráter de Cristo que devemos adquirir dia a dia pelo estudo da Palavra de Deus e comunhão devocional com o Senhor. Somente quando tais virtudes tornam-se perceptíveis em nossas vidas podemos entender o que é ser um cristão cheio do Espírito Santo. Se dermos lugar ao Espírito Santo e santificarmos nossas vidas, as pessoas verão que Deus está em nossas vidas, pois pelos frutos somos conhecidos. Aliás, um dos propósitos do Fruto do Espirito é nos identificar. Assim como uma árvore é conhecida pelos seus frutos, o crente verdadeiro é reconhecido por suas ações. O Fruto também revela a nossa comunhão e o quanto temos aprendido do Senhor. http://ebdweb.com.br/o-proposito-do-fruto-do-espirito-luciano-de-paula-lourenco/. Este amor é a base e o fundamento onde todos os outros atributos são edificados. O apóstolo Paulo diz que em primeiro lugar quando estamos unidos a Cristo, o amor atua ou age através da nossa fé(Gl 5.6). Em segundo lugar, pelo amor que está em nós, podemos servir uns aos outros sem impor nada a ninguém (Gl 5.13). E em terceiro lugar, toda lei se resume em amar o próximo como a nós mesmos (Gl 5.14). Note que ninguém pode dizer que tem um aspecto do fruto e outro não; isso porque é o amor o lastro onde as demais virtudes se desenvolvem.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
O fundamento da f ratificação espiritual está em ser cheio do Espírito Santo e de amor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O princípio da frutificação está revelado no primeiro capítulo de Génesis (Gn 1.1). Note que a lei agrária estabelecida por Deus determina que cada planta e árvore produza fruto segundo a sua espécie.
A frutificação espiritual segue o mesmo princípio. 3oão Batista, o precursor do Messias, exigiu dos seus convertidos: ‘Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento’ (Mt 3.8). Em João 15.1-16, Jesus enfatizou este princípio deixando claro aos seus seguidores que para darem fruto exuberante para Deus, necessário é que antes cresçam em Cristo e nisso perseverem seguindo os ensinos da Palavra de Deus. Boas condições de crescimento e desenvolvimento da planta no reino vegetal, sem esquecer  da  boa saúde da semente e do meio ambiente ideal e da limpeza, são elementos indispensáveis para a boa frutificação. É também o que ocorre no reino espiritual, na vida do crente, na Igreja, para que haja em todos nós fruto abundante para Deus.
De que tipo de fruto Jesus estava falando em João 15.1-16? A resposta nos é dada em Gaiatas 5.22; ‘O fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança’. Em outras palavras, o fruto do Espírito é no crente a existência de um caráter semelhante a Cristo; um caráter que testemunha de Jesus e que o revela em seu viver diário. É a breve vida de Cristo manifesta no cristão. Como é que o povo à nossa volta está vendo Cristo em nós? Em família, no emprego, nas viagens, na escola, na igreja, nos relacionamentos pessoais, nos tratos, no lazer, no porte em geral, na vida cristã?” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1723).
III – CHAMADOS PARA FRUTIFICAR
  1. Revestidos de amor. Em Colossenses 3.12, Paulo orienta os crentes para que se vistam de misericórdia, benignidade, mansidão e longanimidade. Busquemos “as coisa que são de cima” (Cl 3-1,2). Suas atitudes devem refletir tal verdade. Mediante a fé no sacrifício de Cristo, já retiramos a “roupa velha”, nossos trapos de imundícia, que é a natureza pecaminosa. [Comentário: Mesmo após a conversão, continuamos com a natureza pecaminosa, e não somente isso, mas ela tenta reconquistar seu lugar de primazia em nossa vida – “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si…” (Gl 5.17). Assim, há uma guerra sendo travada na psique humana, isto é, a carne, as vontades pessoais, a razão humana lutam incansavelmente contra o Espírito. São duas vontades lutando em uma só mente. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.18-19). Contudo, a nova natureza busca a santidade tão espontaneamente como a velha corre atrás da iniqüidade. Que benção receber a nova natureza! “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17).]
O amor, fruto do Espírito, em nossa vida nos conduz:
a) A frutificar em nosso relacionamento espiritual.
Passamos a experimentar uma maior comunhão como o Pai mediante a oração, o jejum e a leitura a Palavra de Deus.
b) A ter um relacionamento conjugal frutífero.
Se amarmos a Deus amamos também o nosso cônjuge como um amor altruísta. Amar a esposa é um princípio Divino para os maridos: “ Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5.25). [Comentário: A conseqüência mais notável do Espírito Santo agindo em nós para a produção do fruto é a transformação de vida. É a tarefa do Espírito Santo conformar-nos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele.]
  1. Se a Palavra estiver nós. Só é possível frutificar se Cristo e suas palavras estiverem plantados em nós. Essa também é a condição para que as nossas orações sejam ouvidas e respondidas (Jo 15.7). É por intermédio das Palavras de Jesus, ou seja, por meio de seus ensinamentos, que podemos orar corretamente, segundo a vontade do Pai. As palavras de Jesus fazem com que nos tornar semelhantes a Ele. [Comentário: O fruto do Espírito é cultivado por meio de uma atitude, ou “andar em Espírito”, enquanto as obras da carne vêm por meio de uma concessão: dar lugar à carne para que ela se manifeste. É por isso que precisamos beber constantemente da água pura da Palavra de Deus, para que esse fruto do Espírito seja cada vez mais manifesto em nós. Lembre-se de que a fruta artificial precisa de trabalho para ser produzido, mas a verdadeira cresce em função de sua ligação com a fonte da seiva que a alimenta. Quanto maior essa ligação, maior e mais saudável a fruta. Quanto mais essa conexão com o tronco estiver estrangulada por outras coisas, menor e menos evidente é a fruta. http://www.respondi.com.br/2010/02/como-desenvolver-o-fruto-do-espirito.html]
  1. Cumprindo a Lei. Na Epístola aos Romanos, Paulo trata com profundidade a respeito da lei. Ele mostra que somente o que ama tem condições de cumprir a lei:”[…] quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). O apóstolo também exorta os crentes, afirmando que “o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.10). O amor de Cristo, em nós, nos ajuda a observar os mandamentos e princípios divinos para a nossa vida. [Comentário: Quem ama ao próximo, tem cumprido a lei. “Próximo” é literalmente “o outro”, isto é, o próximo de alguém. É muito possível traduzir assim esta sentença: “Aquele que ama, tem cumprido a outra lei” – a “outra lei” sendo, neste caso, o “segundo” mandamento de Mateus 22.39 e Marcos 12.31: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Contudo, é preferível a tradução que consta do texto, e a referência é, em todo caso, ao mandamento que Jesus citou como “o segundo” que é semelhante ao primeiro. Quem paga esse débito cumpre a lei – citação de Levitico 19.18, “Amaras ao teu próximo como a ti mesmo”, como um sumário dos mandamentos, introduz Paulo diretamente na tradição de Jesus, que colocou estas palavras como o segundo grande mandamento ao lado de “Amarás o Senhor teu Deus …” (Dt 6.5), “o grande e primeiro mandamento”, acrescentando: “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22.37-40; ver Mc 12.28-34). O amor que Jesus exige é serviçal, sujeição ao seu senhorio. O amor de Deus está expresso em seus mandamentos e os homens, por sua vez, amam a Deus, obedecendo-O. Quando Deus dá um mandamento, há um objetivo: a obediência de um coração puro. “Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5). Ao escrever a Timóteo, o apóstolo Paulo não falou do fim da lei, antes, do objetivo do mandamento de Deus: a obediência. O termo grego τέλος (telos), traduzido por ‘fim’, na verdade significa ‘finalidade’, ‘objetivo’. O mandamento que o apóstolo Paulo destaca, refere-se à doutrina do evangelho (1Tm 1.3).]
SÍNTESE DO TÓPICO III
Fomos chamados do mundo para frutificar para a glória de Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTIICO
Copie no quadro o esquema abaixo. Depois faça aos alunos a seguinte pergunta: “Qual o propósito da frutificação na vida do crente?” Incentive a participação de todos e ouça as respostas dos alunos. Explique que no Reino de Deus tudo tem um propósito. Em relação ao fruto do Espírito Santo não é diferente. Em seguida, utilize o quadro para mostrar os reais propósitos da frutificação espiritual.
O PROPÓSITO DA PURIFICAÇÃO
  1. A purificação é uma expressão da vida de Cristo.
  2. A purificação é evidência do discipulado.
  3. A purificação abençoa outras pessoas.
  4. A purificação traz glória a Deus.
CONCLUSÃO
O amor de Deus por nós é singular. Quando experimentamos desse amor somos transformados e, então, passamos a produzir o fruto do Espírito. Que venhamos a frutificar em todas as áreas da nossa vida, a fim de que o nome de Jesus, o nosso amado, seja glorificado e exaltado. [Comentário: O amor de Deus por nós é altruísta, abnegado e impar. O mandamento de Deus expressa o Seu cuidado e tem por objetivo a obediência do homem e quando a obediência ocorre, o homem estará ao abrigo do cuidado de Deus. O incentivo de que precisamos para exibir os excelentes traços do caráter foi fornecido por Cristo, pois é devido à gratidão que os crentes sentem para com Cristo que os usam para adornar sua conduta. O exemplo, também, em conexão com todos eles, foi dado por ele. E as próprias virtudes, associadas ao poder para exercê-las, são doadas pelo seu Espírito. Fomos chamados para sermos luz no mundo (Mt 5.14–16), para fazermos a diferença, e com nosso testemunho honramos à Deus e atrairmos mais pessoas para sua graça. Somos tal como um espelho, refletimos a luz de Cristo, para tanto, este espelho precisa estar voltado para a fonte da luz.] “NaquEle que me garante: “Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Março de 2017
PARA REFLETIR
A respeito de uma vida de frutificação, responda:
  • O que é preciso para o crente frutificar?
Ele precisa estar ligado à Videira Verdadeira- É Cristo em nós que nos permite produzir o fruto do Espírito. Sem Ele nada podemos (Jo 15.4).
  • Qual o propósito de uma vida frutífera?
O propósito de uma vida frutífera é tão somente glorificar o Pai (Jo 15.8).
  • No texto de João 15 quem é a videira? Quem são os ramos?
A videira é o próprio Senhor Jesus Cristo e os ramos são todos os discípulos de Cristo.
  • O que significa podar?
Podar é aparar os ramos que estão atrapalhando o desenvolvimento da planta.
  • Quem é o nosso exemplo perfeito de amor?
Jesus Cristo.
Publicado no blog Auxílio ao Mestre

Lição 13: Uma Vida de Frutificação (Adultos)


Dinâmica: Árvore Frutífera

Objetivo: Refletir sobre o cuidado que devemos ter com nossa vida espiritual e moral.

Material:
01 cópia do texto Plantando Boas Sementes para cada aluno.
½ folha de papel ofício para cada aluno

Procedimento:
– Leiam o texto “Plantando Boas Sementes”(postado abaixo).
            Como principiante no jardim, logo aprendi que um terreno não cultivado era impróprio para a plantação de sementes e para o crescimento. Mas quando plantei boas sementes numa terra bem preparada, o sol e a chuva fizeram a sua parte, até que veio a colheita.
            Um terreno bem preparado, as sementes certas e a bênção de Deus são essenciais para a produção de frutos, não somente num jardim, mas também na vida cristã.
            O profeta de Deus, Oseias, pregou este princípio ao povo de Israel. Eles haviam semeado sementes de maldade e confiavam nos seus próprios caminhos, em vez de confiar em Deus. Então eles comeram os frutos amargos de mentiras, especialmente a mentira de que a sua própria de que sua segurança e sucesso vinham da sua própria força militar(Oseias 10.13).
            Oseias rogou a Israel para seguirem a Deus – deixaram o terreno endurecido dos seus corações e “buscar ao Senhor”. Se eles semeassem justiça, iriam colher a misericórdia do Senhor e Ele faria chover bênçãos sobre eles.
             Está o solo do seu coração resistindo a Deus e à Sua Palavra, em vez de ser receptivo(a)? Está você confiando na sua própria maneira de viver em vez de confiar em Deus? Então é tempo de buscar o Senhor em sincero arrependimento, semear atos e atitudes certas na sua vida e crescer espiritualmente. Acima de tudo, dependa do poder de Deus e não do seu próprio para que sua vida seja frutífera. JonieYoder
Fonte do texto: Nosso Pão Diário.
– Em seguida, distribuam a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
– Orientem para que eles desenhem uma semente (do lado esquerdo) e uma árvore com raízes a mostra( do lado direito).
– Agora, solicitem que eles façam o seguinte:
Ao lado das raízes, o aluno deverá escrever em que ou quem está alicerçado. Está firmado em Deus ou sua fé está cambaleante com poucas raízes? Continua firme ou qualquer vento mais forte quer derrubá-la?
No solo, deverá escrever qual o tipo de solo em que a semente e a árvore estão plantadas. Também como este solo tem sido tratado para que sua vida espiritual frutifique.
Na copa da árvore, deverá desenhar frutos. Que tipo de frutos tem o aluno colhido na sua árvore espiritual. Como tem se apresentado em todas as estações de sua vida?
– Depois, falem: Temos plantando boas sementes em solos bem preparados, receptivos a Palavra de Deus? Não façamos como o povo de Israel, com o solo do coração endurecido, rejeitou Deus.
– Para finalizar, leiam:
João 15. 5 “Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque  sem mim nada podeis fazer”.
Mateus 12.33b “… pelo fruto se conhece uma árvore”.
Salmo 1. 1 a 3 “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá seu fruto na estação própria e cujas folhas não caem,  e tudo quanto fizer prosperará”.
Por Sulamita. Macedo.
Sugestão para a conclusão do trimestre:
Apresento como sugestão 02 dinâmicas, escolha 01 delas para fazer a conclusão do trimestre.

1 - Dinâmica: A Bagagem
Objetivo:
Refletir sobre a importância da frutificação espiritual na vida cristã.
Material:
Texto “A Bagagem”(postado abaixo)
01 mala pequena
01 mala grande
01 malinha bem pequena de plástico, que você encontra nas lojas de aniversário, tipo essa do lado.
Palavras digitadas: Amizade, Amor, Raiva, Incompreensão, Medo, Pessimismo, Desânimo, Sorriso, Outro Sorriso, Mais Outro Sorriso, Felicidade, Tristeza, Paciência, Esperança, coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância, Bom humor, Preocupação.
Também digitem as 09 partes do Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22) e as 16 obras da Carne(Gl 5.19 a 21).
Procedimento:
1 - Antes da aula: Coloquem todas estas palavras dentro da mala grande, pregadas com fita adesiva para facilitar a procura das palavras. Com um clips junte as 09 partes do Fruto do Espírito e com outro as 16 obras da carne e coloquem dentro da mala.
2 - Durante a aula: Escolham uma pessoa para ler o texto “A Bagagem” e outra para realizar as ações apontadas no texto. As orientações em itálico são minhas, não fazem parte do texto original.
Texto de Reflexão “A Bagagem”
            Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina na mão. (neste momento mostre a mala pequena).
À medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, achando que é importante. (Peguem a mala grande).
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais (andar como se mala realmente estivesse pesada). Então você pode escolher:
Ficar sentado à beira do caminho (se possível se sentar), esperando que alguém o ajude, o que é difícil. Pois, todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem.
Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas, o que tirar? Você começa tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro… Amizade… Amor… Nossa! Tem bastante! É curioso, não pesa nada!. (comecem a tirar as palavras à medida que forem mencionadas).
Mas tem algo pesado. Você faz força para tirar. É a raiva, como ela pesa.
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem à incompreensão, o medo, o pessimismo.
Nesse momento, o desânimo quase te leva para dentro da mala. Mas, você puxa-o para fora com toda a força e aparece um sorriso, que estava sufocada no fundo de sua bagagem.
Pula para fora outro sorriso e mais outro sorriso e ai sai a felicidade.
Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza.
Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois você vai precisar bastante…
Então procurem o resto, esperança coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância, bom humor. (As 09 partes do Fruto do Espírito, ao retirar leia cada uma).
Tira a preocupação também, e deixe de lado. Depois você pensa o que fazer com ela… ( as 16 obras da carne,  ao retirar leia cada uma).
             Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pense bem o que você vai colocar lá dentro!
Agora é com você… E não se esqueça de fazer isso mais vezes… Pois, o caminho é muito, muito longo.
Autoria do texto desconhecida.
3 – Agora, sugiram aos alunos para que “arrumem a mala”, colocando as palavras que merecem estar no nosso caminhar na vida cristã, enfatizem a importância das 09 partes do Fruto do Espírito.
4 – Para concluir, entreguem para cada aluno, 01 malinha bem pequena de plástico com o versículo de Mateus 11. 28 a 30.
Por Sulamita Macedo.
2 - Dinâmica: Que tipo de vaso és?
Objetivo: Refletir sobre vasos de honra e desonra.
Material:
02 vasos de barro do mesmo tamanho e forma
02 tipos de sementes
Versículos digitados sobre as obras da carne e o fruto do Espírito.
Procedimento:
- Apresentem para os alunos os 02 vasos.
- Falem: Eles são iguais, no tamanho, na forma e no material.
- Perguntem: Mas, o que pode diferenciar estes dois vasos?
- Passem os dois vasos para os alunos observarem qual o conteúdo deles.
Os alunos vão encontrar sementes.
- Falem: O apóstolo Paulo menciona vasos de honra e desonra, numa analogia ao tipo de atitude dos crentes e dos mestres.
- Depois, leiam II Tm 2.20 e 21:
“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra”.
- Falem: Se o vaso representa a vida de uma pessoa, qual o resultado da germinação destas sementes?
- Pequem um vaso, afastem as sementes e aparecerá um pequeno papel contento os versículos de Gl 5. 19 a 21. Leiam os versículos:
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”.
- Pequem o outro vaso, afastem as sementes e aparecerá um pequeno papel contento os versículos de Gl 5. 22. Leia o versículo:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”.
- Observaram a diferença entre um vaso de honra e de desonra. O vaso de sua vida está cheio de qual tipo de sementes?
- Para finalizar, leiam: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra”(I Ts 4.4).

Por Sulamita Macedo.