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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Subsídio Lição 1 - Daniel ora por um despertamento




INTRODUÇÃO - Neste trimestre, teremos um “estudo de caso’ – estudaremos sobre avivamento espiritual à luz dos episódios que ocorreram com Israel na restauração da nação após o cativeiro da Babilônia.

- Israel teve de ser restaurado espiritualmente depois do cativeiro para que pudesse receber, posteriormente, o Messias.

I – A CONFIANÇA DE DANIEL NAS PROFECIAS

- Estamos dando início a mais um trimestre, e de forma excepcional, já que, em razão da pandemia da COVID-19, a CPAD, depois de ter decidido não lançar uma revista neste trimestre, resolveu sugerir o reestudo de um tema abordado no terceiro trimestre de 1993, quando o saudoso missionário Eurico Bérgesten, a partir dos episódios relacionados com a restauração do povo judeu, na formação do que se costumou denominar de “Comunidade do Segundo Templo”, fez um estudo sobre o avivamento espiritual. 
- Não resta dúvida de que o avivamento espiritual é uma preocupação que deve estar presente na vida de cada servo de Deus, pois precisamos estar sempre em estado de renovação espiritual, pois, como nos ensina o apóstolo Paulo, o homem interior deve se renovar dia-a-dia (II Co.4:16), sendo certo que o profeta Habacuque já afirmara que a obra do Senhor precisava ser avivada continuadamente ao longo dos anos (Hc.3:2).

- O ser humano está sujeito ao tempo, é uma criatura e, como tal, seu relacionamento com Deus sempre enfrenta um desgaste, corre o risco de deterioração, como tudo que se dá debaixo do sol, de sorte que é imperioso, mesmo, que, de tempos em tempos, o Senhor intervenha com uma renovação, um despertamento, a fim de impedir que o torpor tome conta dos Seus servos e do Seu povo, produzindo corrupção e distanciamento. 

- Esta necessidade de contínua e constante renovação vemos na ordem divina dada aos sacerdotes para que, todos os dias, houvesse a devida limpeza no altar de sacrifícios, para que o fogo não se apagasse, fogo este, observe-se, que tinha vindo diretamente do céu da parte de Deus, mas que tinha de ser mantido aceso pelos homens aqui na Terra (Lv.6:8-13; 9:23,24).

- Pois bem, como vamos tratar do avivamento espiritual a partir das experiências do povo de Israel após o término do cativeiro da Babilônia até que se completou a restauração de Israel como nação no que se costumou denominar de “Comunidade do Segundo Templo”, não se pode iniciar este estudo senão nas próprias circunstâncias que deram início ao cativeiro e de como o povo judaíta se comportou diante dele.

- O cativeiro da Babilônia foi a máxima punição dada ao Senhor pela apostasia do povo de Judá. Na lei de Moisés estava previsto que, se o povo de Israel viesse a desobedecer ao Senhor, sofreria uma série de castigos, numa gradação que, iniciando-se com a falta de chuva, terminaria pela retirada do povo da Terra Prometida, como se vê, principalmente, de duas passagens, a saber: Lv.26:14-45 e Dt.28:15-68.

- Vemos claramente que o Senhor condicionou a posse da terra de Canaã para Israel à observância da lei, o que foi solenemente firmado no chamado “pacto palestiniano”, firmado pelas doze tribos de Israel nos montes Ebal e Gerizim, como determinado por Moisés (Dt.27 e Js.8:30-35).

- O povo de Judá não cumpriu a lei do Senhor e, apesar das múltiplas manifestações dos profetas para que o povo se emendasse bem como os castigos mandados por Deus neste sentido, não houve tal arrependimento, de sorte que o Senhor levantou o profeta Jeremias que, durante 40 anos, profetizou que o povo seria levado cativo para a Babilônia e que a terra ficaria deserta por 70 anos (Jr.25:11; 29:10).

- Parte da população de Judá deu ouvidos ao profeta, procurando manter uma vida de obediência a Deus, seja se arrependendo de seus pecados, seja construindo uma vida conforme a vontade do Senhor, seguindo, aliás, a própria conclamação ao arrependimento que foi levada a efeito pelo rei Josias, num verdadeiro avivamento espiritual ocorrido naquele tempo (II Cr.34:29-35:19). Este remanescente do povo foi visto pelo próprio profeta Jeremias, logo após a primeira invasão dos babilônios a Jerusalém como sendo os “figos bons” (Jr.24).

- Entre estes “figos bons”, estava um jovem da linhagem real, chamado Daniel, que, como todos os “figos bons”, foi levado cativo na primeira leva de judeus para a Babilônia, onze anos antes da destruição do templo e da cidade de Jerusalém (Dn.1:1-7).

- Daniel, assim que foi levado para Babilônia, tomou a firme resolução de continuar servindo a Deus e demonstrou ter plena confiança nas profecias que havia ouvido do profeta Jeremias e, tanto é assim que, setenta anos depois, quando já era um homem idoso, já há muitos anos ocupando altos cargos na administração de Babilônia, ao perceber que havia chegado o tempo do cumprimento da profecia, começou a orar a fim de que se realizasse o vaticínio do profeta (Dn.9:1-3). 


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