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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Subsídio Lição 13 - O sacerdócio celestial




INTRODUÇÃO

- Terminando o estudo sobre o tabernáculo, analisaremos o sacerdócio celestial de Cristo e, por consequência, de Seu corpo, a Igreja.

- O sacerdócio de Jesus é superior.

I – A FIGURA TÍPICA DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE

- Terminando o estudo sobre o tabernáculo, analisaremos o sacerdócio celestial de Cristo e, por consequência, de Seu corpo, a Igreja.

- Este estudo tem de ter por parâmetro o capítulo 7 da epístola aos hebreus, onde o autor faz a comparação entre os sacerdócios de Cristo e dos descendentes de Arão.

- Depois de o autor da carta aos hebreus ter advertido os crentes judeus do perigo que representa a apostasia da fé, pois este era o tema da carta, já que aqueles crentes estavam querendo retornar ao judaísmo em meio à crise política que atingia a Judeia naquele tempo, prestes que estava a explodir a guerra entre judeus e romanos, guerra que levaria à destruição do templo e de Jerusalém, uma vez que os cristãos estavam sendo perseguidos tanto pelos judeus (At.8:1; I Ts.2:14) como agora, também, pelos romanos, já que estavam a sofrer a primeira grande perseguição romana contra a Igreja, ocorrida nos dias de Nero, o escritor retoma o argumento a respeito da superioridade do sacerdócio de Cristo em relação ao sacerdócio levítico, a fim de explicar porque Jesus é chamado de “sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque”, como se encontra no Sl.110:4.

OBS: “…No capítulo 5, o apóstolo provou que Cristo era sacerdote; No capítulo 6, passou por outros tópicos para preparar os espíritos dos ouvintes; aqui ele volta a tomar o fio do que ele estava dizendo; pois ele tenta provar que o sacerdócio de Cristo, em comparação com o levítico, é muito superior; da seguinte forma: primeiro, a excelência desse sacerdócio, comparando-o com o do Antigo Testamento; segundo, que os fiéis devem se submeter com toda a reverência ao sacerdote Cristo. Quanto ao primeiro, demonstra a prerrogativa do sacerdócio de Cristo sobre o levítico em nome da pessoa do mesmo sacerdote; em segundo lugar, da parte do ministério. Subdivide o primeiro ponto demonstrando a existência do sacerdócio de Cristo pela promessa divina e a necessidade desse sacerdócio. A promessa está contida no Salmo 110: "O Senhor irá e não se arrependerá: você é sacerdote para sempre"; a partir do qual ele argumenta três coisas para provar sua intenção: 1) a frase "de acordo com a ordem de Melquisedeque"; 2) o que diz “juro”; 3) "Você é um sacerdote". Quanto a isso, mostra a semelhança de Cristo com Melquisedeque, e dessa semelhança conclui que o sacerdócio de Cristo é superior ao de Levi; descreve as condições de Melquisedeque e mostra que elas tipificam Cristo. Descreve-o também pelo nome, chamando-o de Melquisedeque, que é o que como a Escritura o chama (Gn.14), de onde vem a história que o apóstolo supõe aqui.…” (AQUINO, Tomás de. Comentário da Epístola aos Hebreus. Trad. J.L.M. n. 24. Cit. Hb.7:1-
28. Disponível em: http://www.clerus.org/bibliaclerusonline/pt/index.htm Acesso em 27 nov. 2017) (tradução Google adaptada por nós de texto em espanhol).

- Cumpre observar, de pronto, que o autor aos hebreus se utiliza de uma expressão do Antigo Testamento, das chamadas Escrituras hebraicas, precisamente para mostrar que não estava a “inovar”, mas, sim, a fazer uma interpretação de um texto, a fim de demonstrar com clareza àqueles crentes hebreus a superioridade do sacerdócio de Cristo em relação ao sacerdócio levítico e a insensatez que seria retornar às práticas do judaísmo.

- Para explicar a respeito da superioridade de Cristo, o autor, então, vai rememorar a história de Melquisedeque, o rei de Salém que sai ao encontro de Abrão, depois que este vence os exércitos dos reis que haviam atacado as cidades da planície, resgatando, assim, o seu sobrinho Ló, episódio narrado no capítulo 14 do livro de Gênesis.

- Melquisedeque é apresentado, em primeiro lugar, como rei. Este fator já é um elemento diferencial dele em relação aos sacerdotes levíticos, pois eles não tinham direito algum à coroa real. A realeza de Melquisedeque já é um fator que o torna superior aos sacerdotes levíticos, visto que ele era rei e sacerdote, o que nunca ocorreu com relação aos da linhagem de Arão.

- Verdade é que, no curto período dos macabeus, Alexandre Janeu (103-76 a.C.) tomou tanto o título de rei como de sumo sacerdote, no que foi seguido por seus filhos Aristóbulo II (66-63 a.C.) e João Hircano II ( 67 a.C.). No entanto, a partir da derrota de Aristóbulo, vencido que foi pelos romanos sob o comando de Pompeu, não mais se permitiu ao sumo sacerdote judeu utilizar-se da coroa, tendo, logo em seguida, Herodes, o Grande, que era um edomita (idumeu), sido feito pelos romanos rei da Judeia.


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