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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Subsídio Lição 7 - Tentação - a batalha por nossas escolhas e atitudes



INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo sobre a batalha espiritual, estudaremos o comportamento que se deve ter nas tentações, uma realidade de que o cristão, enquanto estiver neste mundo, não pode fugir.
- O teólogo americano Lewis Sperry Chafer afirma que todos os cristãos lutam numa batalha simultânea em três frentes - o mundo, a carne e o diabo (Teologia sistemática, t.1, v.2, p.722), numa luta que é diária e sem tréguas. Destarte, ao falarmos em tentação, estamos falando do que é próprio do cotidiano, do dia-adia da vida do crente e, como neste trimestre, estamos a falar de batalha espiritual, não se poderia deixar de analisar o que é a tentação e como podemos vencê-la em nome do Senhor.

I – O QUE É TENTAÇÃO

- A palavra "tentação" tem, em português, a mesma origem da palavra "tentativa", ou seja, vem do verbo "tentar", que envolve a ideia de se sugerir algo, de se projetar e planejar alguma coisa que não se realizou ainda. É o emprego de meios para se conseguir algo. Desta maneira, a tentação é apenas uma disposição de ânimo, não é uma alteração da realidade. Por isso, o tentado não é pecador, como nos indica, claramente, o texto de Hb.4:15.

OBS: "…A tentação ainda não é pecado, pois Cristo foi tentado, tal como nós o somos, mas permaneceu impecável (Hb.4:15; cf. Mt.4:1 e segs., Lc.22:28). A tentação só se torna pecado quando e conforme a sugestão ao mal é aceita e se acede à mesma." (PACKER, J.I. Tentação. In: J.D. DOUGLAS (org.). O novo dicionário da Bíblia, v.II, p.1581).

- A "tentação" é uma sugestão, um projeto, uma proposta para a prática de algum pecado, para uma atitude de desobediência aos preceitos estabelecidos pelo Senhor. É por isso que Deus não pode tentar pessoa alguma nem pode ser tentado por quem quer que seja, porquanto ninguém pode fazer Deus pecar nem tampouco Deus, diante de Seu caráter moral, pode fazer com que alguém peque (Tg.1:13).

- Não podemos confundir, portanto, a noção de tentação com a de provação, esta, sim, com origem em Deus. Deus, no Seu propósito de promover a contínua edificação espiritual do homem, ser que tanto ama, estabelece, dentro de Seus desígnios que o homem não consegue discernir (Is.55:8; I Co.3:11). Tudo o que Deus estabelece na vida do homem fiel é para seu bem (Rm.8:28). Por isso, a passagem narrada nem Gn.22:1 (aliás, a expressão "tentou" da versão Almeida Revista e Corrigida, foi substituída por "pôs à prova"
na versão Almeida Revista e Atualizada, expressão repetida na NVI). A tentação nunca tem objetivos de edificação, mas, simplesmente, destrutivos, motivo pelo qual é distinta da provação.

- Não podendo a tentação ter origem em Deus, como se vê, percebemos que sua origem se encontra ou no próprio homem, ou no adversário de nossas almas e suas hostes espirituais ou, ainda, na combinação de ambas as forças. A tentação, embora seja uma realidade presente e que pode nos impedir de alcançar a vida eterna, se bem sucedida em seus intentos malévolos de afastamento da presença de Deus nas nossas vidas, é algo que não é vindo da parte de Deus e, portanto, não é algo impossível de ser vencido.

Esta já é uma esperança que temos: a de que podemos vencer a tentação!


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