INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da Bibliologia, analisaremos hoje a inspiração divina das Escrituras.
- A Bíblia é a Palavra de Deus
I – DEUS SE REVELA AO HOMEM
- Deus criou o homem para que fosse um ser que tivesse com Ele comunhão. Foi feito como “imagem e
semelhança de Deus” (Gn.1:26) e, como tal, constituir-se no elo entre o Criador e a criação terrena (Gn.1:28).
- Ora, para que este objetivo fosse alcançado, era fundamental que Deus estabelecesse uma comunicação com o homem, pois não se pode ter comunhão se, antes, não houver comunicação. Por isso mesmo, já no início da existência, Deus entrou em diálogo com o homem que criara (Gn.2:16,17).
- Este diálogo não era esporádico, mas contínuo, tanto que, em toda viração do dia, o Senhor tinha um
momento especial com o primeiro casal (Gn.3:8).
- Com o pecado, esta comunhão se quebrou, mas Deus continuou a Se comunicar com o homem, tanto que o primeiro casal ensinou seus filhos a adorá-l’O (Gn.4:3,4), manifestando-se Deus na consciência do homem (Gn.4:6,7), tendo, desde cedo, os homens iniciado a invocação ao Senhor (Gn.4:26) e o Senhor iniciado, inclusive, a Sua manifestação através de profetas, como Enoque (Jd.14) e Noé (II Pe.2:5).
- Quando a comunidade pós-diluviana se rebela contra o Senhor, à unanimidade, no episódio da torre de Babel (Gn.11:1-6), Deus inicia a formação de um povo que fosse Sua propriedade peculiar dentre os povos (Ex.19:5,6) e, ao formar esta grande nação, a partir de Abrão, para fazer benditas todas as famílias da Terra (Gn.12:1-3), também tratou de fazer com que a Sua revelação fosse reduzida a escrito, a fim de que tivesse confiabilidade e superasse o limite humano da transitoriedade da vida (Sl.78:2-7; Hc.2:2,3; Jr.36:1-3,32; Ap.1:1-3).
- A escrita tem este papel de superar duas das limitações humanas: a fidelidade da mensagem e a
transitoriedade da vida física.
- Como bem se sabe naquela famosa brincadeira denominada “telefone sem fio”, há uma tendência para que a mensagem oral traga distorção ao se passada boca a boca, o que, para quem é espiritual, não é de admirar, dada a natureza pecaminosa do homem e a própria circunstância de estar o homem sob o império da morte (Hb.2:14), num mundo cujo príncipe é o próprio pai da mentira (Jo.8:44).
- Em virtude do pecado, foi o homem privado de comer do fruto da árvore da vida, estando destinado, pó como é, a tornar a ele (Gn.3:19), de modo que não poderá a ficar transmitindo o que sabe às gerações futuras, tendo
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