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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

terça-feira, 9 de julho de 2019

Subsídio Lição 2 - A mordomia do corpo





A doutrina da mordomia mostra-nos que o homem é um mero administrador do que Deus lhe deu, inclusive de seu próprio ser, que é tricotômico, ou seja, composto de corpo, alma e espírito.

INTRODUÇÃO
- A doutrina da mordomia, como temos visto ao longo deste trimestre, ensina-nos que a posição do homem, diante de Deus, é a de mordomo, ou seja, administrador daquilo que Deus tem criado na Terra.

- Ora, o próprio homem não é, assim, proprietário de si mesmo. As Escrituras são claras em afirmar que "Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que neles habitam"(Sl.24:1) (ou na NVI: "Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem"). Desta forma, o homem deve prestar conta do seu próprio ser, em toda a sua inteireza, ou seja, espírito, alma e corpo.

I - DESCRIÇÃO BÍBLICA DA CRIAÇÃO DO HOMEM
- Nesta lição, estaremos analisando a estrutura tricotômica do homem diante da narrativa bíblica da criação, para, então, falarmos do do exercício da própria mordomia em relação a uma das partes do homem, qual seja o corpo, o homem exterior (II Co.4:16). Nosso objetivo será demonstrar que o homem é tricotômico e que todo o seu ser deve estar submetido à vontade e ao senhorio de Deus, o que se complementará na próxima lição, que tratará do “homem interior”.

- De pronto, devemos considerar que, entre os estudiosos da Bíblia, existem duas correntes de pensamento a respeito do modo de ser do homem. Alguns entendem que o homem é composto de duas partes, uma material, a que chamam de corpo e outra, imaterial, a que chamam de "alma". Esta forma de pensar é a doutrina adotada oficialmente pela Igreja Romana e que encontra ressonância entre alguns segmentos ditos evangélicos ou protestantes. A esta linha de pensamento denomina-se "dicotomia".

OBS: "…O mistério da vida é desconcertante, e mais do que nunca quando uma análise da parte imaterial do homem é empreendida. (…). Quando se refere ao "homem interior", a Bíblia emprega vários termos - alma, espírito, coração, carne, mente - e a questão que surge é se esses elementos são separados e devem existir um separado do outro, ou se eles são funções ou modos de expressão e um ego.(…). A questão que se levanta a essa altura, que tem ocupado e dividido os teólogos de todas as gerações, é a seguinte: é o homem um ser dicotômico - duas partes, material e imaterial, com a suposição de que a alma e espírito são a mesma coisa - ou se ele é um ser tricotômico - corpo, alma e espírito ?…"
(CHAFER, Larry Sperry. Teologia sistemática, t.1, v.2, p.585-6).

- Segundo a dicotomia, o homem seria formado apenas de corpo e alma, sendo que alma e espírito seriam a mesma coisa. Esta postura, entretanto, embora tenha encontrado muitos adeptos, não é a que melhor se apresenta na Bíblia Sagrada. Embora haja trechos das Escrituras em que há uma consideração da alma e do espírito como sendo uma só parte do homem, tais passagens devem ser compreendidas tão somente como trechos que dizem respeito à parte imaterial do homem, parte esta que, muito adequadamente, é denominada por Paulo de "homem interior" (Ef.3:16). Alma e espírito têm algumas semelhanças, mas isto não quer dizer que sejam a mesma coisa, mas, ao revés, é um indicativo de que são partes distintas do homem. 


- Pelo que se percebe da história da Igreja, o pensamento dicotômico ingressou na teologia como resultado da grande influência que a filosofia grega exerceu nos primeiros estudiosos que desenvolveram a doutrina dicotômica. A maior parte dos primeiros teólogos que defenderam esta linha de pensamento eram oriundos da filosofia neoplatônica, ou seja, de uma corrente filosófica que se desenvolveu a partir do século III d.C., exatamente no período em que o Cristianismo alcançava um grande crescimento, inclusive entre as elites sociais e intelectuais do Império Romano.

Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.




  

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