Os rituais da lei mostram a insuficiência da antiga aliança.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da Carta aos Hebreus, analisaremos o capítulo 9.
- Os rituais da lei mostram a insuficiência da antiga aliança.
I – A TIPOLOGIA DOS RITUAIS DA LEI MOSAICA
- Na sequência do estudo da Carta aos Hebreus, analisaremos o capítulo 9 da epístola.
- Depois de trazer o argumento de que o Senhor prometera, por meio do profeta Jeremias, um novo concerto, a indicar, portanto, que o pacto firmado no monte Sinai era transitório e teria de ser substituído por outro, o escritor aos hebreus inicia uma análise a respeito da própria ritualística da lei mosaica para, através dela, também demonstrar aos destinatários da carta que a aliança firmada por Cristo é superior à lei.
- A análise de como se dava o culto segundo a lei e uma comparação com a adoração que se faz agora na nova aliança é mais um fator que o autor escolhe para conscientizar os crentes judeus da loucura que seria abandonar a fé em Cristo Jesus e retornar às práticas judaicas, uma vez mais se utilizando das Escrituras hebraicas para tanto.
- “…Tendo falado em termos gerais sobre a supressão do antigo pacto, o autor agora direciona sua consideração particularmente para as cerimônias. Seu propósito é de monstrar que tudo o que outrora se praticava chegou ao fim com a vinda de Cristo…”(CALVINO, João. Comentário de Hebreus. Trad. de Válter Graciano Martins, pp.201-2).
- O autor começa dizendo que havia ordenanças de culto divino na lei de Moisés, ou seja, a lei determinava como se devia dar o culto a Deus, a indicar, portanto, que as prescrições e os rituais haviam sido ordenados pelo Senhor e, portanto, seu conteúdo e forma resultavam da vontade divina.
- Em sendo assim, tais determinações tinham origem em Deus e seus significados tinham sido, assim, adredemente indicados pelo Senhor, de modo que não se poderia questionar o seu sentido.
- O culto a Deus é um dever de todo homem, pois, afinal de contas, fomos criados para adorar ao Senhor, para ter comunhão com Ele. No culto divino, porém, devemos estar cientes de que Deus é o Senhor e que nós somos os servos, de forma que não somos nós quem dizemos como deve ser o culto, mas, sim, é o próprio Deus quem diz como se dá o culto. Esta verdade bíblica encontra-se presente desde os primórdios da história da humanidade, porquanto, por ter querido adorar a Deus do seu jeito, sem qualquer observância da majestade e senhorio divinos, é que Caim teve o seu sacrifício rejeitado pelo Senhor.
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