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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Ev. Jorge Augusto

terça-feira, 29 de setembro de 2020

SUBSÍDIO LIÇÃO Nº 1 – O LIVRO DE JÓ

 


 

 

O livro de Jó mostra a fragilidade humana e a soberania divina.

INTRODUÇÃO 

- Teremos um trimestre bíblico, em que estudaremos o livro de Jó. - O livro de Jó mostra a fragilidade humana e a soberania divina. 

I – O LIVRO DE JÓ - UM LIVRO PECULIAR

 - Neste quarto trimestre de 2020, estudaremos o livro de Jó, tendo, pois, um “trimestre bíblico”. - O livro de Jó é um livro singular na Bíblia Sagrada, que se diferencia dos demais por suas peculiaridades. 

- Em primeiro lugar, é um livro que, ao contrário dos demais, não apresenta qualquer indicação seja do lugar, seja do período histórico em que ocorreram os fatos nele descritos. 

- O escritor contenta-se, apenas, em indicar que Jó era um homem que habitava na enigmática "terra de Uz", local que só é mencionado nas Escrituras neste livro e cuja localização é incerta e causa polêmica até hoje, tendo apenas sido indicado pelo autor da obra que tal terra localizava-se no Oriente (Jó 1:3), o que, à evidência,  é algo absolutamente insuficiente, já que, até o início da divulgação do Evangelho, todos os fatos bíblicos se desencadeiam no Oriente. 

- Com relação ao tempo em que ocorreram os fatos, então, nem sequer uma menção genérica é dada pelo autor. Entretanto, como não há menção alguma seja ao povo de Israel, seja à lei de Moisés, temos de admitir que os fatos se deram no período patriarcal, muito provavelmente antes mesmo da chamada de Abraão. 

- Em vista disto, temos que o livro de Jó é que apresenta os fatos mais antigos da história da humanidade depois dos onze primeiros capítulos do livro do Gênesis. - Daí ter surgido uma tradição segundo a qual o autor do livro de Jó tenha sido Moisés, precisamente porque foi ele a quem Deus inspirou para registrar os fatos acontecidos nos primórdios da história da humanidade, havendo, mesmo, nesta tradição, a ideia de que o livro de Jó, inclusive, teria sido o primeiro livro escrito por Moisés, antes mesmo do Pentateuco, o que faria do livro de Jó o mais antigo livro da Bíblia Sagrada. 

- Mas não param aí as peculiaridades que distinguem o livro de Jó dos demais livros das Escrituras. - O livro é incluído pelos estudiosos da Bíblia como um livro poético, porquanto, salvo a parte inicial do livro e sua conclusão, é formado de discussões de refinada elaboração artística e linguística, em verso, no qual se apresentam temas filosófico-teológicos da maior profundidade, onde se tentará explicar, mais do que o problema do mal e do sofrimento, a própria soberania divina e o sentido do serviço a Deus, numa perspectiva que parte do mundo interior dos interlocutores, o que caracteriza o que, em teoria geral da literatura, denominase poesia. 

- Temos, portanto, um escrito que não é histórico nem narrativo, mas uma verdadeira análise filosóficoteológica sobre a questão do sofrimento do justo, em que se apresentam interpretações diferentes sobre o caráter de Deus, visões que, revestidas de religiosidade, encontram-se, até hoje, no meio do povo de Deus, trazendo visões distorcidas a respeito de Deus e de Sua soberania. 

- Por isso até, há aqueles que, discordando da tradição já apresentada, entendem que o livro de Jó, embora fosse antigo e oralmente transmitido de geração a geração em Israel, tivesse sido reduzido a escrito apenas bem posteriormente, depois mesmo do cativeiro da Babilônia, já na época da chamada "segunda comunidade", ante o refino de sua elaboração. 

- Não bastasse isso, o livro de Jó contém um sem número de afirmações e de revelações que têm causado espanto aos cientistas de todas as áreas, porquanto neste livro se encontram diversas assertivas que foram só nos últimos anos confirmadas pelos cientistas nas suas descobertas revolucionárias, notadamente no século que se passou. 

- Há quem afirme, por isso, que Jó seja o "cientista de Deus", diante das suas revelações impressionantes, que tornam ainda mais intrigante o livro que iremos estudar neste trimestre. - Assim, por exemplo, nele é dito que a Terra está sobre o nada (Jó 26:7), ou seja, aqui já se tem a revelação de que a Terra está no espaço sideral no vácuo, o que somente se descobriria milênios depois que isto foi escrito. 

- Embora não faça menção de Israel, nem tampouco da lei, sempre foi um livro aceito pelos israelitas, embora conte a história de um “gentio”, o que também é outro fator a ser considerado, e isto em virtude da sua grande profundidade quanto aos dilemas existenciais da humanidade. 

- Tudo isto faz com que seja ele um livro diferenciado em relação aos demais.

 II – A ESTRUTURA DO LIVRO DE JÓ

 

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