INTRODUÇÃO
- A parábola das dez virgens foi proferida por Jesus em meio ao Seu sermão escatológico, o seu mais longo
sermão, em que Jesus revela aos discípulos as últimas coisas.
- Nesta parábola, Jesus mostra porque o salvo deve viver em constante vigilância e que é na perseverança
que alcançaremos o fim da nossa fé: a salvação das nossas almas, que só se completará com a glorificação,
que se dará no arrebatamento da Igreja.
I – AS CIRCUNSTÂNCIAS DA PARÁBOLA E A PARÁBOLA PROPRIAMENTE DITA
- A parábola das dez virgens só é mencionada por Mateus, em meio ao sermão escatológico ou sermão
profético de Jesus, como é conhecido o sermão em que Jesus responde aos discípulos a sua indagação a
respeito da destruição do templo de Jerusalém e do fim do mundo (Mt.24:3), sermão que é registrado por
Mateus de 24:4 a 25:46.
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Entendemos, portanto, que se trata de uma parábola que tem por finalidade a ilustração dos ensinos
de Jesus a respeito das últimas coisas, ou seja, é uma parábola escatológica e, portanto, assim devemos
sempre compreendê-la. A circunstância de só ser registrada por Mateus, embora os outros evangelistas
também mencionem este sermão escatológico (Mc.13 e Lc.21:5-36) não deve trazer maiores dificuldades.
Em primeiro lugar, a parábola está umbilicalmente ligada a costumes próprios dos judeus, o que tornaria a
sua compreensão difícil para os destinatários gentios dos outros dois evangelhos sinóticos; em segundo
lugar, o próprio recurso a parábolas, em meio ao sermão escatológico, é um recurso, como já tivemos
oportunidade de ver durante este trimestre, típico dos povos orientais, que também não eram o alvo dos
evangelistas Marcos e Lucas.
- Na parábola das dez virgens, mais uma vez, Jesus vem nos falar do reino dos céus, ainda que sob o
aspecto escatológico. É também um tema muito caro a Mateus e a seus destinatários judeus. Na parábola,
Jesus diz que o reino dos céus é semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao
encontro do esposo, sendo que cinco eram prudentes e cinco, loucas. As loucas não levaram azeite consigo.
Tardando o esposo, todas tosquenejaram. Perto da meia-noite, ouviu-se o clamor: aí vem o esposo e as
loucas, percebendo que suas lâmpadas se apagavam, pediram azeite às virgens prudentes, que, entretanto,
não deram azeite para as loucas, que foram comprá-lo. Todavia, o esposo chegou, as virgens prudentes o
acompanharam e a porta se fechou. As virgens loucas quiseram entrar, mas o noivo disse que não as
conhecia.
- A interpretação da parábola não está registrada nas Escrituras, de forma que devemos recorrer aos métodos
já anunciados durante todo este trimestre para fazê-lo
Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.
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