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Escola Bíblica Dominical

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Coordenador Geral Pb. Marcos Hipólito

terça-feira, 18 de julho de 2023

Subsídio Lição 04: Quando a Criatura Vale mais que o Criador

 


INTRODUÇÃO


- Na sequência dos embates entre a Igreja de Cristo e o império do mal, analisaremos hoje o secularismo.
- O mundo despreza o Senhor


I – A CEGUEIRA ESPIRITUAL DO MUNDO


- Na sequência do estudo dos embates entre a Igreja de Cristo e o império do mal, analisaremos a desconsideração que há, no mundo, com relação ao Senhor.
- O diabo, príncipe deste mundo, pecou precisamente porque, na sua soberba, quis ficar acima de Deus. Na sua expressão: “Subirei acima das altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is.14:14), vemos que seu objetivo era ter independência de Deus, acima do próprio Senhor, como se pudesse viver sem o seu Criador.
- Pois bem, este mesmo sentimento ele buscou incutir no primeiro casal, ao dizer a Eva que, se ela comesse do fruto da árvore da ciência do bem e do mal “seria como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn.3:5 “in fine”) e a mulher, e posteriormente o homem, creram nesta mentira, tanto que viu naquela árvore uma “árvore desejável para dar entendimento” (Gn.3:6).
- Conseguiu, portanto, o inimigo criar no ser humano este desejo de independência em relação ao Senhor, um verdadeiro desprezo com relação ao Criador. Este mesmo desejo se percebe em Caim, que não quis se submeter a Deus (Gn.4:5,9) nem creu que o Senhor pudesse perdoá-lo (Gn.4:13), fazendo-se, assim, “senhor de seus próprios atos”, o “dono da verdade”, tanto que optou por sair da presença do Senhor (Gn.4:16).
- A civilização caimita, aliás, é um exemplo claro do que é o mundo dominado por Satanás, este sistema que está no maligno (I Jo.5:19), porque nela vemos como todo o desenvolvimento promovido pela criatividade humana só serve para que se aumente o pecado e a maldade, trazendo a corrupção generalizada da humanidade.
- Assim é que, ao mesmo tempo que vemos a edificação de uma cidade, o surgimento das tendas, da criação do gado, da música, da metalurgia, também contemplamos a imoralidade, o desprezo para com a monogamia, o aumento da violência, a desestruturação familiar e toda a situação que levou à destruição daquela geração pelo dilúvio. 

- O apóstolo Paulo bem explica esta situação a nos dizer que o diabo, que ele chama de “deus deste século”, chegou os entendimentos dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Co.4:4).
- O homem, ao ceder à tentação do inimigo e pecar, fica sendo escravo do pecado (Jo.8:34), passa a habitar em “trevas espirituais” (Jo.1:5) e o adversário cega seu entendimento, de modo que ele não mais consegue ver o reino de Deus, não consegue mais contemplar a glória divina, da qual é destituído precisamente por causa da prática do pecado (Rm.3:23).
- Por não crer em Deus, o homem não consegue ver o Seu reino (Cf. Jo.3:3), não consegue compreender que o Senhor fez todas as coisas, que o Verbo é Deus, que em Deus está a vida e a vida é a luz dos homens (Jo.1:1-4).
- O homem não consegue ver nem compreender a realidade espiritual, a eternidade, o que há além dos sentidos físicos e, desta maneira, apenas observa o que há “debaixo do céu”, dedicando-se tão somente a esquadrinhar e a informar-se da vida terrena, da natureza (Ec.1:13), o que traz um maior domínio acerca dos fenômenos naturais, mas nada significa em termos de eternidade e do que está reservado para os seres humanos para além desta peregrinação terrena.
- Este estado é o que podemos denominar de “cegueira espiritual”, pois o homem não vê o reino de Deus, não compreende as coisas relacionadas ao Senhor, o que o apóstolo denomina de “coisas de cima” (Cl.3:2), voltando-se tão somente para “as coisas da terra”.
- Apesar de a natureza e a própria consciência humana revelarem o Criador e Seu eterno poder (Rm.1:20; 2:14,15) e, por isto mesmo, não poderá homem algum alegar que não tinha tido como conhecer a Deus e tributar-Lhe a devida adoração, o fato é que a incredulidade na Palavra de Deus faz com que o homem peque e se torne participante desta cegueira espiritual, de modo que é alvo de discursos vãos, criados pela mente dominada pelo pecado, que faz com que haja o obscurecimento do coração insensato do ser humano, que não consegue contemplar as “coisas de Deus”.

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