Dinâmica:
Novo Nascimento
Objetivos:
Estudar sobre o Novo Nascimento,
tema para ser abordado com pessoas de outras religiões, a marca de
transformação na vida daquele que aceita a Jesus como salvador.
Material:
01 porção de milho de pipoca
01 porção de pipoca
Alguns piruás(grãos que não
estouraram)
01 porção de óleo
01 cópia do texto “Milho de
pipoca”(postado abaixo)
Procedimento:
- Falem da transformação que
ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo Nascimento.
- Apresentem para os alunos
uma porção de milho de pipoca e outra de pipoca.
- Perguntem: Vocês fazem
ideia o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca?
Aguardem as respostas.
Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e
com ação do fogo os grãos estouram.
- Falem: Este processo de
transformação do grão duro em pipoca macia pode ser comparado ao estado de
mudança que ocorre na vida de quem goza da salvação, libertando da casca dura
do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria na presença de Deus, com
ações e pensamentos mudados.
- Distribuam o texto “Milho
de Pipoca”(postado abaixo) para cada aluno e leiam.
- Depois, apresentem o
piruá, aquele grão que não estourou.
- Falem: Este grão é
semelhante as pessoas que não aceitam a salvação e, dessa forma, não passam
pelo processo de transformação.
- Agora, falem sobre:
O óleo e o fogo, símbolos do
Espírito Santo, podem representar a atuação dEle na vida da pessoa que recebe a
salvação.
O barulho pode representar a
alegria da transformação.
- Leiam o versículo abaixo e
falem que ele enfatiza as novas atitudes e pensamentos que devem pautar a vida
do cristão.
“Quanto ao mais, irmãos,
tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é
puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se
há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).
- Falem: O Novo Nascimento
deve ser o assunto para ser abordado com pessoas de outras religiões, como
sendo a marca, a transformação na vida daquele que aceita a Jesus, como
salvador.
- Para concluir, distribuam
01 saco de pipoca para os alunos.
Por Sulamita Macedo.
Texto:
Milho de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo fogo
continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes
transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo,
fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza
assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança
numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um
amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de
dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio:
apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da
grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela
fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora: vai morrer.
Dentro da sua casca dura, fechada
em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar
a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo
do que é capaz.
Aí,
sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E
ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia
sonhado.
Bom,
mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São
como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A
presunção e o medo são a casa dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que
ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e
nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Autor do texto: Rubem
Alves.
Texto
Pedagógico
Como
utilizar bem o tempo de aula da EBD
Não
perca tempo!
Vamos
pensar um pouco sobre o tempo de aula da Escola Bíblica Dominical. Nas escolas
seculares, a hora/aula dos turnos matutino e vespertino tem 50 minutos de
duração, enquanto no noturno 40m, com 5 aulas diárias. Na EBD, temos 01 aula
semanal, geralmente, de 50 a 60 minutos. Considero que é este tempo é pouco, o
ideal seria 1h30m. Mas, qualquer que seja o tempo destinado para a aula, deve
ser bem utilizado.
Você já parou para pensar nesse
tempo de aula da EBD, relacionando a totalidade de tempo semanal que seu aluno
está exposto a muitas formas de informação e influência? Com certeza é um
espaço temporal mínimo, então não desperdice os minutos precisos destinados
para o estudo da lição. Mas, O que você tem feito com o tempo de aula da EBD?
Uma
das formas de utilizar bem o tempo da aula da EBD é realizar o planejamento de
ensino, para que o momento da aula seja ocupado com o estudo e com atividades
importantes e consistentes para o tema a ser abordado. A outra forma é
executá-lo com sucesso.
Ao
iniciar a aula, mantenha um contato com os alunos, de forma breve. Na parte
inicial das lições que são publicadas neste blog, coloco repetidamente algumas
sugestões de como realizá-la, que deve acontecer antes de começar o estudo da
lição. Com certeza, você já deve conhecer!
Em
seguida, faça a introdução do tema, também de forma rápida, situando o aluno no
contexto da lição, associando o tema com aulas anteriores, estimulando o aluno
para o que vai ser estudado neste dia. Lembre-se de que a aula não começa aqui,
pois já teve seu início naquele momento inicial, já citado no parágrafo
anterior.
Depois,
utilize o tempo com o desenvolvimento da lição, mantendo o foco da aula, com a
explanação do tema a ser estudado e execução de atividades relevantes. Utilize
métodos variados e técnicas adequados ao assunto e para os alunos. Veja, no marcador “Textos Pedagógicos” deste
blog, textos sobre diferentes formas de dinamizar as aulas da EBD.
Para
conclusão da aula, reserve um tempo para fazer o fechamento da lição,
enfatizando os pontos mais importantes, levando o aluno a refletir sobre estes
ensinamentos para sua vida prática. Daí, a necessidade de contextualizar o tema
da aula com o tipo de aluno que você tem, desde a o desenvolvimento da lição,
para que neste momento de finalizar a aula, o aluno possa também fazer suas
próprias conclusões.
Não
há necessidade de uma rigidez temporal cronometrada pelo relógio de forma
exagerada, para a execução das 03 partes da aula – a introdução, o desenvolvido
e a conclusão. É necessário apenas um olhar atento e cuidadoso para que não
haja perda de tempo. Veja esta sugestão, para uma aula de 60 minutos: reserve
10 minutos para a introdução, 40 minutos para o desenvolvimento, 10 minutos
para a conclusão, aproximadamente.
Há
professores que não planejam a lição, nem têm cuidado com o tempo de aula e
pode achar que 50 a 60 minutos é um grande intervalo temporal para a aula.
Então, começa a contar histórias pessoais ou de outrem, divaga pelo assunto sem
objetivo, quando percebe o tempo já passou e resta pouco tempo para coisas
importantes. Dessa forma, o professor manteve o tempo de aula ocupado, mas foi
mal utilizado. Daí, a importância de ler a lição, destacando os pontos mais
importantes para trabalhar primeiro, depois os outros pontos serão abordados.
Planeje a aula, não improvise.
O
professor, tendo conhecimento de como dividir o tempo de aula, não desperdiçará
este momento precioso de ensino da Palavra de Deus, saberá o que vai realizar
dentro da organização previamente feita e o tempo será ocupado e bem utilizado.
“Tudo
tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do
céu”(Ec 3:1), inclusive ministrar uma boa aula, utilizando bem o tempo!
Por Sulamita Macedo.
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